Desempenho Térmico
Construções Sustentáveis

Desempenho Térmico: Como dados climáticos ajudam na avaliação?

O desempenho térmico envolve uma série de fatores para ser alcançado, como as variáveis pessoais, as variáveis psicológicas e, principalmente, as variáveis físicas ou ambientais. Nesta última é que estão englobados os dados climáticos, que são fundamentais para garantir o conforto térmico.

Como o desempenho térmico é uma exigência disposta na NBR 15575, é uma questão obrigatória para todas as edificações residenciais. Portanto, o não cumprimento dos parâmetros relacionados a este tópico decorre em penalidades e sanções judiciais. Isso porque esta norma de desempenho está em vigor desde 2013, sendo que seu cumprimento já era recomendado muito antes disso.

Desempenho térmico na arquitetura

Oferecer edificações que cumpram o desempenho térmico é um princípio básico da boa arquitetura. Afinal, as moradias devem fornecer o conforto térmico necessário para que os usuários realizem confortavelmente suas rotinas diárias. Porém, com a chegada de recursos como ar-condicionado, aquecedores e demais equipamentos, esta preocupação foi deixada de lado.

A climatização artificial, contudo, não deve ser considerada o principal recurso para garantir ambientes agradáveis termicamente. Principalmente porque estes equipamentos nem sempre são capazes, por si só, de assegurar o conforto térmico em ambientes fechados. Por isso, o desempenho térmico na NBR 15575 dispõe exclusivamente das condições naturais de insolação, ventilação, entre outras.

Importância dos dados climáticos

Como vimos, o desempenho depende de diversos fatores para ser cumprido, sendo que um deles são os dados climáticos. Estes são determinantes para que uma edificação residencial ofereça o conforto térmico adequado à região onde será instalada.

O Brasil é um país de grande extensão territorial, onde cada região apresenta suas próprias particularidades climáticas. Assim, o conforto térmico é percebido de formas diferentes em uma edificação construída no nordeste e outra construída no sul. Neste sentido, os dados climáticos são determinantes para estabelecer o desempenho adequado a cada região.

Por isso, os critérios são estabelecidos tomando como base as zonas bioclimáticas brasileiras, conforme imagem abaixo:

Zoneamento conforme a NBR 15220 – parte 3

Os dados climáticos que devem ser considerados para compor o desempenho térmico são, entre outros:

  • Topografia
  • Temperatura e velocidade do ar
  • Umidade do ar
  • Direção e velocidade do vento
  • Temperatura média radiante.

Partindo dos dados climáticos, pode-se realizar um projeto que ofereça um desempenho térmico adequado à região onde a edificação será construída. Cumprido este tópico, ainda precisarão ser seguidos os demais elementos para assegurar o conforto térmico, como já foi elucidado anteriormente.

Com um apoio especializado, cada um dos tópicos que devem ser observados para que as edificações cumpram o desempenho térmico são seguidos de forma satisfatória. A UGreen fornece toda consultoria e suporte necessários para auxiliar neste processo.

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Norma de Desempenho

A importância da acessibilidade nas edificações

A acessibilidade é um tema que está em alta, assim como a sustentabilidade, sendo uma questão fundamental no cenário atual. E como não poderia deixar de ser, uma das maiores preocupações da arquitetura é dar a devida importância à acessibilidade nas edificações.

Estamos em um momento em que a sociedade está mais esclarecida sobre os direitos das pessoas com deficiência ou com dificuldade de mobilidade. Realmente, no mundo moderno já não cabe mais a negligência com o direito de mover-se livremente.

Nas edificações isso é ainda mais importante. Afinal, as pessoas não podem sentir-se presas ou ter dificuldades de transitar em suas próprias residências. Os lares devem ser os lugares onde os moradores devem poder ter toda a liberdade para manter suas atividades rotineiras. Sem impedimentos, sem obstáculos, sem dificuldades.

Mesmo tendo esta preocupação de oferecer edificações que atendam às questões de acessibilidade, como isso pode ser aplicado? É por isso que existem normas de desempenho que abrangem este assunto e podem orientar os profissionais neste sentido. 

Norma de Desempenho e acessibilidade

A NBR 15575 foi criada pensando em orientar os arquitetos e demais profissionais envolvidos na obra a oferecer segurança e conforto aos moradores em seus lares. Envolve, portanto, diversos conceitos neste sentido, e a acessibilidade é um deles.

As diretrizes que fazem parte desta norma de desempenho, determinam alguns parâmetros que devem ser seguidos desde o projeto. Estes critérios garantem que pessoas com mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência possam desfrutar plenamente de seus lares. Isso com o máximo de segurança e conforto.

Já falamos sobre este tema recentemente aqui no blog. Você pode conferir os requisitos de acessibilidade que estão presentes na NBR 15575 neste post

Aliás, é importante deixar claro que atender a estes requisitos já não é um diferencial. Desde 2013, a norma de desempenho 15575 é uma obrigação para arquitetos e incorporadoras. Ou seja, não seguir suas diretrizes gera penalidades como multas e pagamento de indenizações.

Acessibilidade na arquitetura: contribuindo para a inclusão social

A acessibilidade e a inclusão social caminham juntas, e na arquitetura não é diferente. A primeira é a forma de oferecer edificações com acesso facilitado a pessoas com mobilidade reduzida ou portadores de deficiência. Já a inclusão social trata-se de oferecer a oportunidade de todos desfrutarem dos espaços com o mesmo conforto e segurança. 

Podemos dizer, então, que priorizar a acessibilidade em edificações contribui para uma sociedade mais inclusiva e evoluída. Seus efeitos são abrangentes e refletem em várias esferas, como a física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica. 

Se você tem a preocupação de oferecer acessibilidade às suas edificações, existem, além da norma 15575, diversas ferramentas disponíveis. Todos os anos, novas tecnologias e equipamentos são desenvolvidos para promover construções mais acessíveis. Você pode acompanhar essas inovações assinando nossa newsletter.

Para aderir sua obra aos requisitos da NBR 15575 e demais normas relacionadas à acessibilidade, conte com nossa consultoria especializada. 

Caso queira refinar seus conhecimentos neste assunto, também pode participar de nossos treinamentos, disponíveis em nosso catálogo de cursos.

Oferecemos tudo isso porque entendemos nosso papel nesta questão tão importante. A comunidade UGreen, assim como você, está engajada a incentivar e difundir a arquitetura acessível e sustentável!

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Norma de Desempenho

Projeto de Iluminação: transforme atmosferas com eles

Você conhece as estratégias para trabalhar com um projeto de iluminação de acordo com a norma de Desempenho?

Este é um tema de máxima importância. Afinal, ao ser negligenciada nos ambientes internos, pode trazer sérias consequências à saúde.

Gostaria de saber um pouco mais sobre um projeto de iluminação e a sua importância nos ambientes? Continue lendo este artigo!  

Projeto de iluminação e a qualidade nas edificações

Como sabemos, é dever do arquiteto oferecer ambientes que promovam boa qualidade de vida e a melhor experiência aos usuários de cada ambiente. Dizemos que é uma obrigação porque, no âmbito legal, existem normas que devem ser seguidas neste sentido. 

Como é o caso da NBR 15575, que inclui diversas exigências dos usuários em relação às edificações. Seu principal objetivo é que as residências atendam a uma série de requisitos,  garantindo conforto, segurança e bem-estar aos moradores. Entre as disposições desta norma estão, justamente, os critérios de iluminação, que podem ser conferidos neste outro post.

Um projeto de iluminação que ofereça harmonia e aproveite ao máximo a luz natural é uma atitude sustentável e formidável. Isso porque ela reduz o uso de energia elétrica que as lâmpadas produzem e não geram calor, reduzindo a necessidade de climatização artificial. 

No quadro atual do país, onde a energia é um recurso sobrecarregado, esta técnica é fundamental. Sua aplicação atua também na redução de carbono e gases do efeito estufa.

Desafios nos projetos de iluminação

Atualmente, o grande desafio em um projeto de iluminação natural é aproveitar todo o seu potencial, mantendo estado e superfície equilibrados, além de explorar os benefícios práticos de desempenho e as dimensões estéticas, experienciais e ecológicas.

Os projetos de iluminação são capazes de produzir verdadeiras obras-primas, utilizando-se da inovação e também dos recursos já disponíveis. Pensando nisso, desenvolvemos uma série de vídeos e conteúdos tratando especificamente da luz natural e como ela pode ser trabalhada. Você pode conferir a primeira parte neste link.

Atmosferas transformadas pela iluminação natural

Para comprovar como a luz natural é capaz de transformar atmosferas, deixamos abaixo alguns exemplos para você se inspirar:

Que a arte da iluminação seja cada vez mais incorporada aos ambientes, trazendo a todos os benefícios de que é capaz, sobretudo no contexto da arquitetura contemporânea.

Gostou desse texto? Então, assine nossa newsletter para ficar por dentro das novidades e aproveite para conhecer nosso catálogo de cursos.

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desempenho lumínico NBR 15575
Norma de Desempenho

Iluminação natural e NBR 15.575: entenda este conceito!

O desempenho lumínico estabelecido pela NBR 15.575 é mais do que um critério que deve ser seguido sob pena de processos e demais penalidades judiciais. É a personificação da preocupação com o conforto dos habitantes e com a qualidade das edificações residenciais.

Diversos estudos demonstram que viver em ambientes onde não há incidência de luz natural é prejudicial à saúde das pessoas. Esta deficiência da iluminação natural pode ser tão grave que chega a ter uma terminologia própria. Trata-se da depressão SAD, que é uma sigla para Seasonal Affective Disorder, mal provocado pela falta de luz natural. Por outro lado, desfrutar da luz natural nos ambientes residenciais oferece inúmeros benefícios à saúde. Sem falar que pode ser extremamente oportuno para a arquitetura, como você pode conferir neste post.

Neste sentido, a NBR 15.575 elenca algumas exigências específicas para o desempenho lumínico. O objetivo é garantir maior conforto aos usuários e elevar o nível de qualidade nas edificações residenciais.

Iluminação natural de acordo com a NBR 15.575

Segundo os requisitos da NBR 15.575 em relação ao desempenho lumínico (contando somente com a iluminação natural) os níveis gerais de iluminância nas diferentes dependências das construções habitacionais precisa seguir as disposições da Tabela 43:

Nível de Iluminamento geral para os  níveis de   desempenho  lux
desempenho M* I S
Sala de estar

Dormitório

Copa/cozinha

Área de serviço

≥ 60 ≥ 90 ≥ 120
Banheiro

Corredor ou escada interna à unidade

Corredor de uso comum (prédios)

Escadaria de uso comum (prédios)

Garagens/estacionamentos

Não requerido ≥ 30 ≥  45

* Valores mínimos obrigatórios de acordo com o Critério 13.2.1 da NBR 15.575-1.

Existe uma exceção à tabela nos casos de edificações com mais de um piso. Nestas, é permitido que os graus de iluminância sejam ligeiramente inferiores aos estabelecidos. Porém, a diferença máxima não deve ultrapassar 20% em qualquer das dependências. Além disso, esta exceção aplica-se apenas às dependências situadas no térreo ou aos pavimentos  abaixo do nível da rua.

Os critérios estabelecidos na tabela também não são aplicáveis em áreas confinadas ou àquelas em que não haja iluminação natural.

Vale lembrar que deve-se observar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local.

Para a realização das simulações, é preciso empregar o algoritmo apresentado na NBR 15215-3. Sendo que é necessário observar diversas condições relacionadas aos critérios mencionados acima.

Recursos para obtenção ou melhora do desempenho lumínico

A obtenção ou melhora do desempenho lumínico nas edificações, pode ser alcançada com a utilização de vários recursos. Como, por exemplo, utilizar cores claras no teto ou nas paredes internas. Há também a possibilidade de se optar pelos caixilhos com grandes áreas envidraçadas. Porém, neste caso, a utilização de envidraçamento comum é contra indicada, pois permite a entrada de uma grande quantidade de radiação solar. Este efeito, por sua vez, pode comprometer o desempenho térmico.

Outro item que interfere no desempenho lumínico é o posicionamento das janelas nas paredes. Inclusive, este fator também recai na comunicação com o exterior. Neste âmbito,  a NBR 15.575-1 possui algumas determinações. Portanto, segundo a norma, as cotas dos peitoris devem estar posicionados, no máximo, a 100 cm do piso interno. Já a cota das testeiras dos vãos precisam estar a, no máximo, 220 cm a partir do piso interno.

Igualmente importante é manter o distanciamento adequado entre as edificações, bem como o espaçamento entre elas e obstáculos como muros, taludes, entre outros. Isto é fundamental para assegurar as condições mínimas de ventilação e iluminação natural.

Medição in loco: Níveis requeridos de fator de luz diurna (FLD)

FLD é a sigla para fator de luz diurna. Este elemento refere-se à parcela de luz difusa oriunda do exterior que atinge o ponto interno de medida.

Seu cálculo consiste na razão percentual entre a iluminância no ponto de referência e a iluminância externa disponível, sem a incidência da radiação direta do sol. Sendo que o ponto de referência compreende o centro do cômodo, a 0,75m de altura.

O FLD nas diferentes dependências das construções residenciais, contando unicamente com a iluminação natural, deve seguir as disposições da NBR 15.575. Mais especificamente, o que está descrito na Tabela 44.

O FLD precisa ser determinado observando a ISO 5034-1: “Daylight In Interiors – General Requirements”.

                FLD (%) para            os    níveis    de desempenho
Dependência M* I S
Sala de estar

Dormitório

Copa/cozinha

Área de serviço

≥ 0,50 % ≥ 0,65 % ≥ 0,75 %
Banheiro

Corredor ou escada interna à unidade

Corredor de uso comum (prédios)

Escadaria de uso comum (prédios)

Garagens/estacionamentos

Não requerido ≥ 0,25 % ≥  0,35%

* Valores mínimos obrigatórios, conforme critério 13.2.3 da NBR 15.575-1

Aqui valem as mesmas ressalvas que foram mencionadas na tabela anterior.

Os critérios relacionados ao desempenho lumínico nas edificações residenciais são bastante complexos. Seja para aplicar os princípios deste tópico ou para observar a aderência da obra aos requisitos, é necessário o domínio total de todas as exigências. Para tanto, pode ser útil contar com um apoio especializado.

A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575.

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Entenda sobre a previsão de construções próximas
Dicas

Entenda sobre a previsão de construções próximas

Já reparou no impacto que a NBR 15575 apresentou na arquitetura e no segmento da construção civil? A tendência, aliás, é que os padrões se tornem ainda mais elevados na previsão de construções próximas. 

Continue esta leitura para entender mais sobre esse cenário e os desafios que podem ser encontrados!

Norma de desempenho

Podemos dizer, sem sombra de dúvidas que, desde a vigoração desta norma de desempenho, houve uma considerável elevação na qualidade das obras. E no que se refere à previsão de construções próximas, espera-se que este fator se torne cada vez mais marcante.

A contribuição da norma neste sentido, é justamente oferecer orientações que visam o desempenho das edificações. O foco, com isso, deixou de ser simplesmente a qualidade dos materiais, passando a incluir comportamento dos sistemas como um todo durante sua vida útil. 

Cenário favorável à previsão de construções próximas

Desde a obrigatoriedade da norma, pode-se perceber a mobilização e empenho do setor na compreensão e atendimento aos requisitos exigidos. De lá para cá, o segmento está atento e busca trabalhar com os preceitos do desempenho. 

Nota-se que, tanto os projetistas como as construtoras procuram, progressivamente, cumprir as exigências da norma no âmbito habitacional. Este comportamento é o responsável por viabilizar o cenário favorável à previsão de construções próximas.

Desafios do segmento

Ainda que tenha muito a oferecer às previsões de construções próximas, o caminho a ser percorrido ainda apresenta alguns obstáculos. Para que a qualidade das construções residenciais sejam garantidas, é necessário que haja um maior envolvimento do setor. Por exemplo, os fabricantes precisam assumir uma postura mais comprometida em relação aos ensaios. 

Os projetistas também devem buscar uma compreensão mais plena das diretrizes da norma. As construtoras precisam desempenhar um papel mais engajado, exigindo mais rigorosamente os laudos dos ensaios realizados em produtos e sistemas. É necessário, ainda, atuar mais intensamente o pós-vendas.

Mais um desafio, é o pleno entendimento da norma e de todas as suas determinações, que ainda é módico. 

A formação de especialistas que estejam aptos a interpretar o resultado dos ensaios realizados nas obras representa outra deficiência. Ou seja, ainda existem muitos profissionais que, mesmo tendo boa vontade, estão apresentando dificuldades em apreender alguns aspectos da norma. Por fim, é notável a necessidade de treinamentos ou aperfeiçoamentos para formar profissionais capazes de analisar dados obtidos nos testes.

O caminho é o aperfeiçoamento

Podemos dizer, com isso, que a garantia da evolução da previsão de construções próximas, depende que os envolvidos no segmento busquem capacitação. As constantes revisões da norma também exigem um acompanhamento constante. 

Aqui na UGreen, oferecemos inúmeros cursos, treinamentos e toda a orientação necessária no que se refere à NBR 15575. Além disso, ao assinar nossa newsletter, você fica por dentro de todas as novidades do setor construtivo. Faça parte da comunidade UGreen e garanta seu lugar no futuro da arquitetura residencial.

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nbr 15.575
Norma de Desempenho

Conforto Tátil e NBR 15575 – a garantia de qualidade das edificações

O conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575 demonstra uma preocupação maior em tentar assegurar ao usuário que a edificação possui a qualidade adequada de conforto. Ao buscar adequar as obras à estes parâmetros, os profissionais e empresas envolvidos garantem a satisfação dos usuários.

Claro que, por se tratar de um recurso com força de lei, a NBR 15575 é obrigatória para todas as edificações residenciais desde de 2013. Assim, atendê-la também é uma forma de resguardar-se de processos judiciais e demais complicações com a justiça, o que já está acontecendo em nosso mercado

Conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575

Dentro da NBR 15575, os requisitos relacionados ao conforto tátil e antropodinâmico envolvem as normas estabelecidas nas normas prescritivas dos componentes, como janelas, torneiras, entre outros.

Os aspectos observados nesta disposição da norma de desempenho são referentes à deformabilidade de pisos, que podem causar vibrações desagradáveis ao caminhar. Assim como a declividade da rampa, que pode ser difícil de subir ou descer. A velocidade dos elevadores também entra nesta questão, já que pode causar desconforto.

Para estar em adequação com o conforto tátil e antropodinâmico, algumas outras normas, além da NBR 15575 devem ser seguidas. Como por exemplo:

  • NBR 10821- Esquadrias externas para edificações
  • NBR 11778 – Aparelhos sanitários de material plástico
  • NBR 13713 – Instalações hidráulicas prediais
  • NBR 14390 – Misturador para lavatório
  • NBR 14877 – Duchas higiênicas
  • NBR 15627 – Condensadores a ar remotos para refrigeração
  • NBR 15491 – Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias
  • NBR 15705 – Instalações hidráulicas prediais – Registro de gaveta.

Abaixo, cada um dos requisitos contemplados pelo conforto tátil e antropodinâmico de acordo com a NBR 155575:

Planicidade dos pisos

Este tópico determina que a planicidade da camada de acabamento ou superfícies regularizadas para fixação de camadas de acabamento das áreas comuns deve apresentar valores correspondentes ou inferiores a 3mm com régua de 2m, em qualquer direção.

Este requisito não é aplicável às camadas de acabamento em relevo ou nas que – por razões arquitetônicas – foram projetadas assim.

Adequação antropodinâmica dos elementos de manobra

Este parâmetro estabelece que a edificação não pode comprometer as atividades naturais dos usuários. Como caminhar, apoiar, limpar, brincar e demais atividades relacionadas.

No que tange as instalações hidrossanitárias, deve-se seguir o que está disposto na NBR 15575-6.

Já elementos e componentes que possuem normalização específica, como portas, janelas, torneiras devem atender aos requisitos de suas respectivas normas.

Ainda segundo este parâmetro, os elementos e componentes da habitação, tais como trincos, puxadores, cremonas, guilhotinas, devem ser projetados, construídos e montados de modo a não causar ferimentos aos usuários.

Além disso, nenhum dos elementos componentes, equipamentos ou quaisquer partes da edificação podem apresentar rugosidades, contundências, depressões ou qualquer tipo de irregularidade.

Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra

Este critério estabelece a força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra. Segundo ele, os componentes, equipamentos e dispositivos de manobras devem ser projetados, construídos e montados de forma a exigir:

  • O emprego de força para acionamento inferior a 10 N
  • Torque para acionamento inferior a 20 N.m.

Adaptação ergonômica de acionadores de louças e metais sanitários

Este tópico estabelece que as peças de utilização, incluindo os registros de manobra, precisam apresentar volantes ou dispositivos com formatos e dimensões que permitam torque ou força de acionamento em conformidade com o estipulado pelas normas de especificação de cada produto.

Também determina que estes não podem apresentar rebarbas, rugosidades ou ressaltos que possam provocar ferimentos.

Garantia de qualidade nas edificações

Adequar as edificações aos critérios de conforto tátil e antropodinâmico oferecem melhor qualidade de vida aos moradores, contribuindo para o bem-estar. E, com a regulamentação da NBR 15575, podemos esperar que, cada vez mais, as edificações residenciais proporcionem maior comodidade aos moradores.

Consequentemente, o padrão de exigência dos usuários vai subir. Portanto, adotar as designações da NBR 15575 será uma forma de garantir que suas edificações terão saída no mercado.

Para atender adequadamente a todos estes requisitos, um apoio especializado pode ser necessário. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575 e demais normas.

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Norma de Desempenho

Como evitar a emissão dos poluentes através das normas de desempenho?

Especialmente no setor construtivo, a emissão de poluentes é um tema muito importante e que deve ser levado em conta. Principalmente quando lembramos que o segmento tem grande impacto neste aspecto. 

Mas então, como evitar a emissão de poluentes através das normas de desempenho? É o que você vai descobrir no texto de hoje!

Quadro atual da poluição

Um estudo publicado em 2018 pelo Health Effects Institute apontou que mais de 95% da população mundial respira ar poluído. Sobretudo as comunidades com menor economia, que são as mais prejudicadas.

O relatório anual intitulado State Global Air Report 2018, demonstrou que abrigar-se em casa já não adianta. Segundo o estudo, pelo menos uma em cada três pessoas está vulnerável à poluição, seja em ambientes internos ou externos.

Se por um lado as metrópoles estão expostas ao ar tóxico, por outro as áreas rurais também acabam sendo atingidas. Isso por causa da emissão de poluentes através da queima de combustíveis sólidos. 

Quando o assunto é poluição da água, o quadro nacional é alarmante. Um relatório da Agência Nacional das Águas aponta que o Brasil detém 12% da oferta de água no planeta. Porém, deste montante, apenas 4% é de qualidade considerada ótima. 

Entre nossos rios, 100 encontram-se em situação considerada ruim ou péssima. Principalmente nas regiões metropolitanas de grandes cidades como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.

Setor construtivo x Emissão de poluentes

O setor construtivo é um dos que mais consome recursos naturais, entre 40% e 75%. Sendo responsável por 25% da emissão de resíduos poluentes. 

As edificações também representam 40% do consumo global de energia. Sem falar que emitem até 30% dos gases responsáveis pelo efeito estufa, no que se refere ao consumo energético.

Este impacto do setor construtivo na emissão de poluentes faz com que a busca por soluções sustentáveis seja uma prioridade. E, na verdade, isto tem acontecido muito entre arquitetos, engenheiros civis e demais envolvidos no segmento. Prova disso é que o Brasil ocupa a 4ª colocação em número de empreendimentos sustentáveis a nível global.

Uma das grandes responsáveis por esta postura sustentável é a norma de desempenho 15575. Criada para garantir segurança e conforto ao usuário, apresenta uma parte dedicada à redução da emissão de poluentes nas edificações.

Como evitar a emissão de poluentes através de normas de desempenho

Com força de lei desde 2013, a norma 15575 determina critérios específicos quando se trata de emissão de poluentes: 

  • Poluentes na atmosfera interna à habitação – Empregar materiais, equipamentos e sistemas que não liberem agentes que poluam o ar em ambientes confinados (aerodispersóides, gás carbônico, etc).
  • Poluentes no ambiente de garagem – Implementar sistemas de exaustão/ventilação em garagens internas para permitir a saída dos gases poluentes emitidos pelos veículos.
  • Contaminação da água a partir dos componentes das instalações – Manter o sistema de água potável separado de qualquer outra instalação que conduza água não potável.

Garantir que os componentes das instalação do sistema de água fria não transmitam substâncias tóxicas ou contaminem a água por meio de metais pesados.

  • Contaminação biológica da água no sistema de água potável – Adotar materiais laváveis na superfície interna de todos os componentes em contato com a água potável. Assim evita-se a aderência de biofilme. 

Componentes da instalação não podem permitir o empoçamento ou estagnação da água por insuficiência de renovação.

  • Contaminação da água potável do sistema predial – Garantir que componentes enterrados sejam protegidos contra a entrada de animais ou corpos estranhos. Bem como líquidos que possam contaminar a água potável.
  • Contaminação do ar ambiente pelos equipamentos – Assegurar-se que os ambientes não apresentem teor de CO2  superior a 0,5% e de CO superior a 30 bpm.

Dentro dos critérios desta norma, estão relacionadas diversas outras NBRs que precisam ser atendidas. E, para cumprir cada uma delas, é preciso conhecê-las a fundo. 

Para isso, uma consultoria sempre é bem-vinda, não é mesmo? Aqui na UGreen podemos tirar todas as suas dúvidas sobre a NBR 15575 e demais, e orientar sobre todos os seus requisitos. 

Além disso, ao assinar nossa newsletter, você fica por dentro de todas as novidades do segmento. Entre para a comunidade UGreen e assuma uma postura comprometida com a arquitetura sustentável.

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Educação

3 Passos Fundamentais Para Você Se Diferenciar Verdadeiramente na Construção Civil

3 Passos Fundamentais Para Você Se Diferenciar Verdadeiramente na Construção Civil

Caro leitor,

Este talvez seja o meu artigo mais transparente sobre tudo o que aprendi estudando os negócios da construção civil nos últimos 3 anos.

Talvez você estranhe a honestidade brutal do que vou te contar. Porém, tenho certeza de que se você ler todo o meu estudo, compreenderá um padrão. Um padrão que diferencia profissionais sem sucesso de outros que parecem obter resultados com muito mais facilidade.

Caso você queira ter mais controle sobre o seu destino profissional, aprenderá também sobre um processo. Um processo de 3 partes que, quando rigorosamente sistematizado, pode te ajudar a obter grande diferenciação no seu mercado.

É claro que muitos iniciam a vida profissional com mais “sorte”, como uma família abastada ou a convivência com bons contatos. No entanto, esta ciência mostrou-me que a nossa sorte também pode ser fabricada, independente da nossa condição. E você verá como isso pode ser feito na sua condição profissional também.

Neste artigo, vamos abordar:

  • Por que alguns profissionais, por mais dedicados que sejam, não obtém sucesso (incluindo alguns dos nossos alunos).
  • O processo de 3 partes que gera resultados consistentes para quem o aprende e — importante — o aplica.
  • No que falhamos miseravelmente no nosso processo educacional dentro da UGREEN.
  • Como consertamos estas falhas e estamos gerando muito mais resultado para os nossos alunos.
  • Como você pode usar esta estrutura, tanto por conta própria quanto utilizando o nosso processo.

O padrão Que Descobri Estudando os Melhores

Sempre considerei que o sucesso nos negócios era destinado para pessoas que tinham um talento especial. Um grupo distinto de profissionais comunicativos, extrovertidos e inteligentes. Um padrão bem distante da minha pessoa — tímida, pouco comunicativa e sem grandes destaques durante a vida.

Porém, a grande verdade é que estas técnicas podem ser estudadas e implementadas, obviamente com resultados variáveis dependendo do seu estágio na carreira e habilidade de implementação destes novos aprendizados.

No entanto, a minha maior descoberta está longe de ser essa…

A minha maior descoberta é que, muito mais importante do que aprender uma técnica e tornar-se excelente nela, é implementar um conjunto de estratégias e interliga-las, em uma ordem que gera o que chamo de “empilhamento de valor.”

É algo que você faz bem, que leva para outra coisa que você é bom e que resulta em outra, como um processo industrial.

É aqui que a sorte pode ser fabricada e melhorada, dia após dia.

Quando observamos as nossas ações profissionais dentro de um processo, podemos medi-las, ajustar os pontos fracos e melhorar. A sua capacidade de análise e consistência nas ações é que vai determinar o seu sucesso ou fracasso.

Este é o motivo que encontramos profissionais extremamente talentosos, mas que não conseguem crescer profissionalmente. Eles são muito bons numa parte, mas extremamente negligentes em outra.

É como belíssimos vasos de porcelana numa fábrica que são fabricados cuidadosamente, mas se despedaçam no setor de embalagem por falta de controle nas esteiras.

Ser bom em apenas uma etapa do processo pode ser ótimo quando você é um funcionário — como fui por muitos anos — mas é extremamente prejudicial quando você é um empresário.

As boas notícias é que este processo pode ser aprendido por qualquer um. No meu caso, tornei-me empresário apenas com 34 anos. Antes disso sempre fui funcionário e tentava ser o melhor dentro desta função. Portanto, não foi um aprendizado fácil e natural.

Tive um grande investimento de tempo e financeiro (que prefiro não revelar) para estudar grandes nomes do mercado como Frank Kern, Neil Patel, Aaron Fletcher, Russell Brunson, Dennis Yu, Mike Dillard, entre outros.

Precisei também ter bom discernimento para ficar longe de tantos outros empresários que possuem uma visão completamente errônea e contrária sobre o que deveria ser empreendedorismo, que é sobre trazer um grande valor para o maior número de pessoas.

Separei tudo o que realmente funcionava para fornecedores de serviços da construção civil e sistematizei num processo com 3 passos, que você pode ver no desenho abaixo.

O Que Significa Esta Escada?

Esta escada representa os passos que precisamos vencer para obter sucesso como prestadores de serviços para construção civil.

Estes estágios foram separados em:

  1. Propósito
  2. Disciplinas em Negócios
  3. Competência profissional (aqui voltado para o conhecimento em sustentabilidade para a construção civil, que é o foco da UGREEN).

Cada passo consiste em diversos blocos, como um LEGO. A junção destes blocos é que dará consistência para este “Empilhamento de Valor”. Um empresário que possui esta consistência terá um propósito muito claro, saberá como alimentar a sua empresa sem medo de não possuir mais clientes, entregará um ótimo serviço e manterá uma curva de crescimento por muitos e muitos anos.

Já o contrário, como um empresário que possui um grande propósito, entrega um ótimo serviço, mas que não sabe estabelecer processos para trazer clientes com consistência na sua empresa…

Este sempre terá problemas de crescimento, não importa o seu conhecimento e talento dentro da sua função.

Quer saber como cada etapa deste “lego” funciona?

Você vai entender cada uma dessas partes e a sua importância em 1 minuto. Mas antes…

O Mundo Comum

Vamos começar pela base. O mundo comum está no pavimento térreo, e representa onde a maioria das pessoas está hoje. Alguns buscando motivação, um diferencial de carreira ou um emprego novo. Estão a procura do seu propósito e geralmente trabalham com o único objetivo de pagar as contas.

Lembrando que isto não é problema algum. Pode ser que estas pessoas não tenham grandes ambições na carreira, tenham problemas maiores para resolver ou apenas outras prioridades. Mas a verdade é que pessoas assim terão dificuldade em crescer, porque não compreendem exatamente para onde estão indo.

Após termos ciência da nossa realidade e de um objetivo, chegamos no primeiro passo que qualquer profissional de sucesso precisa realizar, que é…

1. Propósito

São as pessoas que já possuem um objetivo bem definido. Com um propósito, podem discernir melhor o mercado em que atuam e trabalhar com mais assertividade na sua identidade profissional, criando processos internos e estabelecendo uma disciplina que permite a resolução mais rápida dos problemas dos seus clientes.

São pessoas que, por acreditarem verdadeiramente em algo, conseguem transmitir com mais clareza sua mensagem e tornam todos a sua volta mais consciente dos seus objetivos.

Portanto, o propósito é o inicializador de tudo. Definirá a sua identidade, autoimagem, crenças, consciência das suas ações, pensamentos e comportamento.

Porém, não só é de propósito que vivemos. Quando fundei a UGREEN em 2016, estava cheio de propósito, mas nem de longe isso era suficiente para estabelecer uma empresa séria e que sobrevivesse no hostil mercado da construção civil.

Precisava buscar mais… caso contrário não sobreviveria e teria que voltar para um emprego, provavelmente reclamando que o mundo é muito injusto e “o Brasil não está preparado para aprender sustentabilidade”.

É aqui que entra a segunda etapa do processo.

2. Disciplinas de Negócios

Profissionais que aprendem disciplinas de negócios possui maior probabilidade de realizar estratégias mais bem sucedidas e desenvolver serviços que atendam a demanda dos seus clientes.

Também poderão estabelecer processos assertivos em marketing e vendas, driblar a concorrência, criar ferramentas para o seu negócio e analisar as métricas que realmente importam para continuar crescendo.

As disciplinas de negócios são o elo entre o seu propósito e a sua prática. Elas é que realmente vão tornar possível você trabalhar em mais projetos, consultorias e ganhar bem com elas, e não apenas sobreviver.

É importante ressaltar que um negócio pode até se tornar grande, mas nunca irá gerar um impacto significativo no mundo sem a etapa 1: Propósito.

No máximo, será um celeiro de empresários vazios como as centenas que conhecemos, pensando só em vendas, métricas e retorno sobre o investimento.

No entanto, o contrário é completamente verdadeiro. Um grande propósito sem conexão direta com uma boa visão de negócios, voltada para resolução de problemas reais dos seus clientes, também não leva empresas para lugar algum. É por este motivo que tantas empresas com propósitos sustentáveis falham, porque não conseguem apresentar ofertas que solucionem os grandes problemas do seu mercado.

Um exemplo de empresa com propósito, mas sem análise completa do seu negócio:

Vamos dizer que adoro surfar e por este motivo irei ensinar outras pessoas, para que elas tenham um passatempo saudável e maior qualidade de vida. O propósito é claro, e alinhado com a minha vontade. Ótimo! Porém, será que este é um grande problema que as pessoas querem ver a solução? Não podemos ser egoístas pensando apenas no nosso propósito e não observarmos o que os nossos clientes realmente querem ver resolvido.

Uma boa visão de negócios é voltada para a entrega de grandes serviços, validações constantes com o seu público e escalabilidade. É focado em valor real, métricas e resultados concretos, não em números ilusórios como popularidade social, algo que está levando pessoas para a total confusão.

Como uma observação, na UGREEN nunca encontramos correlação entre crescimento das redes sociais com número de vendas. Diversos profissionais que também convivi e estudei — alguns multimilionários — também não encontraram.

3. Competência Profissional

É a etapa final, e que mais aprendemos na faculdade. Estudamos ANOS para sermos bons naquilo que queremos exercer: arquitetura, engenharia, design…

… e saímos da faculdade com preparação para enfrentarmos o mercado de trabalho. Alguns saem melhores que outros.

É extremamente triste ver profissionais que obtêm muitos clientes e demonstram completo despreparo para exercer a sua função. Soluções ruins, atraso nas entregas, má compatibilização, encontramos de tudo. E você sabe mais do que eu que profissionais assim existem aos montes por aí.

No entanto, muitos profissionais que não obtêm resultado nas suas carreiras consideram que o problema principal é a falta de estudo APENAS nesta etapa do processo. É claro que estudar nunca é ruim, deve ser um processo constante. Para exercer a sua função com maestria é obrigatório que você continue evoluindo.

No entanto, será que não precisamos olhar também outras etapas?

É importante clareza, para que o seu vaso de porcelana elaborado com extremo cuidado seja descoberto pelas pessoas e não fique estocado nos fundos de uma loja, contando com a sorte.

Abaixo você encontra um mapa mental com o resumo dos 3 passos e as habilidades internas que precisamos desenvolver para nos diferenciarmos na construção civil:

Nosso Erro Fatal

Na UGREEN, percebemos um problema sério na questão do ensino em construções sustentáveis. Um grande problema, um público buscando a solução por todo o Brasil e um deficit imenso de entrega.

Muitos queriam descobrir estes temas para fazer melhor nos seus projetos ou consultorias, mas não tinham acesso. Hoje, centenas de profissionais estudaram conosco através de diversas mídias, como ebooks gratuitos, ou de forma bastante aprofundada através dos nossos cursos. Gente desde o Acre até o Rio Grande do Sul, passando por países como Portugal, El Salvador e Angola.

Ensinamos desde 2016 conhecimentos para uma melhor competência profissional (Etapa 3) dos nossos alunos. Processos, softwares, leis, normas e certificações sustentáveis, para que eles pudessem fazer grande diferença lá fora.

Os nossos alunos puderam aprender como projetar de forma eficiente, realizar interiores sustentáveis ou trabalhar em certificações. Beneficiaram com mais conforto e economia os seus clientes, o planeta, diferenciando-se dos concorrentes e também colocando mais dinheiro nos seus bolsos.

Porém, o nosso maior erro foi não ter ensinado cursos voltados para a Etapa 2 (Estratégias de Negócios) e estabelecer mais reforço na Etapa 1 (Propósito). Acreditávamos que o nosso foco deveria estar apenas na formação técnica de qualidade, que era nosso principal conhecimento, e as outras disciplinas eles precisariam procurar em outro lugar.

Como resultado, formamos profissionais com extrema competência na área de construções sustentáveis, mas que muitas vezes não conseguiam obter os projetos que gostariam de realizar. Que não conseguiam comunicar o valor dos seus serviços, encontrar novos clientes ou se diferenciar dos concorrentes com aquilo que hoje fazem tão bem.

Por este motivo, compreendemos que ensinar estratégias voltadas para a Etapa 1 e 2 (Propósito e Competência Profissional) seria extremamente importante para estes profissionais.

No entanto, para ensinar um processo, você no mínimo precisa passar por ele também e ter atingido sucesso consistentemente. Descobrir como criar bons serviços, encontrar clientes do zero, vender e obter sucesso sucessivamente, até estabelecer padrões que funcionaram e que podem ser ensinados para outros, para que eles realmente tenham realização nos seus negócios.

Em 2016 nós definitivamente não estávamos aptos a fazer isso. Tínhamos que passar por um processo. Hoje, não apenas criamos uma empresa nova, mas crescemos muito em pouco tempo, e continuamos crescendo consistentemente.

Alguns irão dizer que é sorte.

Já eu, vou dizer que é um processo.

Afinal, não apenas desvendamos como ensinar construções sustentáveis com competência. Mas aprendemos como levar uma mensagem forte para milhares de pessoas e estabelecer um negócio que cresce mesmo num mercado hostil para novos empresários.

Isso foi obtido após dezenas de testes, alinhamentos de propósito, ajustes de público alvo, descobertas de clientes em potencial, centenas de e-mails escritos e testados, automações, anúncios que falharam e que depois funcionaram muito bem…

… para finalmente, a obtenção de clientes expressivos (Grupo Boticário, Incepa e TEICH são alguns) e entregas que excederam expectativas.

O Seu Sucesso e Escala

90% dos profissionais falham por não conseguir exercer bem as suas funções dentro das 3 etapas.

Acreditamos que somos os profissionais mais bem preparados para apresentar processos em todas as 3 Etapas, para a realização de projetos e consultorias de sucesso na construção civil. Que geram impacto, lucratividade e escala.

E você também pode ter este processo. De forma comprovada, validada e com acompanhamento da nossa equipe.

Clique no botão abaixo para saber mais.

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Empreendedorismo

Projeções Sobre os Clientes do Amanhã

Projeções Sobre os Clientes do Amanhã

O começo do ano é conhecido pelas inúmeras projeções sobre o que estará em alta nos múltiplos setores do mercado.

Particularmente, gosto de ler essas matérias, especialmente em relação à Arquitetura. Boa parte delas dão enfase às cores, tendências, materiais de acabamento e um determinado espaço em destaque.

O que sinto falta nessas reportagens e que pretendo abordar neste artigo é mais foco no público – é para ele que projetamos. Portanto, resolvi fazer a minha versão sobre as projeções para o nosso amanhã.

Assim como os materiais evoluem, evoluem também as gerações e suas necessidades. É extremamente importante nos mantermos atentos às mudanças que definem a forma com que as pessoas vivem e como consomem.

Você sabe para quem você estará projetando em 2019?

Tente visualizar toda a sua carteira de clientes, as características dessas pessoas e, de preferência, se analise até o seu cliente/usuário final.

Vizualizou?

Caso não tenha feito o exercício, vou fazer uma colocação para lhe auxiliar: num futuro tão próximo quanto amanhã, boa parte de sua clientela será constituída por Millennials.
A geração Millennial chegou à maturidade, não só em idade, mas também para o mercado de consumo de bens.

Hoje, janeiro de 2019, eles já compõem a maior fatia de consumidores do mercado e atingirão o seu auge no ano que vem (2020)!

Portanto, pergunto: Estamos preparados para atendê-los?

Millennials já causaram grande impacto anos atrás quando adentraram o mercado de trabalho. Esta geração surpreendeu a maioria das empresas – muitas ainda não estão adaptadas para recebê-los. Este impacto provou-se custoso, primeiro porque muitos sofreram para conseguir preencher vagas importantes  e depois, principalmente pela dificuldades em reter os talentos encontrados. Por conta deste desencontro com o mercado, a geração Millennial ganhou o apelido de geração mimimi.

Porque geração mimimi?

Existem muitas explicações psicológicas para esta denominação. No entanto, tentando manter um pensamento imparcial, talvez estejamos sendo um pouco injustos quando os apelidamos desta forma.

Muitas das mudanças trazidas por eles provaram-se importantes para o mercado e nosso estilo de vida como sociedade.

Do ponto de vista arquitetônico e sustentável, que é o que nos compete aqui na UGREEN, existem alguns pontos que consideramos benefícios valiosos para construção civil e também para o sucesso dos arquitetos e seus projetos.

Uma das coisas que se nota é que esta geração parece estar verdadeiramente focada em saúde. Millennials não são uma geração saúde daquelas “hipocondríacas”, eles são a geração saúde do tipo “cuidados preventivos”.

Clamam por uma qualidade de vida que o mundo não estava preparado para proporcionar, mas, que através da insistência estão conquistando.

(Alguns dos adjetivos que definem esta geração são extremamente bem-vindos e vou além — são necessários para obtermos bons projetos.)

Prepare-se Para o Impacto

Como mencionamos anteriormente, os primeiros impactos que sentimos dessa geração foi quando adentraram o mercado de trabalho e encontraram empresas vazias.

Como assim, “Empresas Vazias”?

Me refiro a empresas vazias de propósito, sem um ambiente adequado para se exercer um trabalho de qualidade sem que isso consuma a saúde dos contribuintes.

Isto foi surpreendente e ultrajante para donos de empresas, observando o estagiário pedindo janelas com vistas de qualidade. Para gerações passadas, um escritório com uma boa vista pertencia ao chefe, correto?

Houveram também as exigências por maior flexibilidade de horário e local de trabalho. Gerações passadas tinham como certo que esta liberdade era oferecida apenas para cargos de confiança e carreiras longas dentro da empresa.

Parecia que aterrizaram mandando. Que audácia!

Será mesmo que é uma audácia querer ser fisica e mentalmente mais saudável que seus pais? Qual é o verdadeiro problema em preferir ganhar menos por uma maior qualidade de vida?

Estas demandas audaciosas estão refletindo em todos os setores da sociedade, inclusive o nosso. Serão essas demandas as responsáveis pela nossa longevidade e pela melhor qualidade de vida dentro de ambientes construídos.

Então sem demora, vamos resumir aqui as projeções para nossos futuros clientes Millennials.

Flexibilidade

Espaços flexíveis para trabalhar e viver. A flexibilidade dos espaços é uma tendência inadiável. Não apenas pela urgência desta geração de consumidores, mas pela urgência de nosso planeta que está super populoso e metros quadrados hoje devem ser vistos com maior propósito.

Como flexibilizar os espaços?

Este tema já caberia em um artigo próprio — mas basicamente temos que deixar de pensar em paredes de concreto, abandonar os móveis pesados e adotar o estilo multifuncional onde for possível. Com isso, nada deveria ter apenas uma etiqueta funcional.

A flexibilidade de espaços na arquitetura traz pontos positivos no orçamento e também auxilia a manter edificações atualizadas. Facilita a adaptação a novas tecnologias e uso – seja de uma sala comercial, um apartamento, ou até mesmo uma casa. Evita atividades de demolição e o desperdício de materiais e recursos naturais.

Desta forma valorizamos também a energia e o trabalho gasto, estendendo o ciclo de vida das coisas e dando a elas um propósito mais nobre.

Propósito

O propósito da arquitetura poderia ser simplesmente definido pela criação de um ambiente físico aonde pessoas habitam.

Soa rudimentar quando descrevemos assim, mas se expandirmos este pensamento, entendemos por que esta ciência/arte é tão maravilhosa.

Podemos filosofar sobre cada centelha, mas a verdade é que para nós que, trabalhamos com projetos, o propósito deveria ser criar espaços de qualidade para servir a sociedade em que vivemos.

Os avanços da arquitetura refletem o desenvolvimento da sociedade e suas demandas.

No passado, já fomos contentes com uma caverna que aos poucos ficou desconfortável demais e passamos a exigir ar-condicionado e  um cafezinho. O ar condicionado então ficou doente e o café sem propósito.

Como ser relevante novamente?

Para atendermos as novas demandas, devemos nos preocupar com ambientes que promovam a saúde mental e física. Que acomodem a tecnologia e equipamentos da vida moderna, além de permitir que sejam atualizados. Ambientes que auxiliem a execução de tarefas de trabalho e as cotidianas domésticas.

Saúde e Bem Estar

Ao longo da história da arquitetura acumulamos dados concretos de que o ambiente em que habitamos nos molda. Neste relativamente curto período já pudemos constatar o quão mal podemos causar para toda uma geração se confinarmos todos em espaços escuros, mal iluminados por lâmpadas de mercúrio, que respiram por ar-condicionado e são abastecidos por cafezinho 24 horas. O famoso edificio doente.

Matamos muitas coisas assim…

Um ambiente mal planejado mata o orçamento, mata o espaço construído, mata a energia e o pior, e mais grave de todos, mata pessoas.

Dentre os malefícios causados por projetos ruins encontramos:

  • Depressão,
  • Doenças Respiratórias,
  • Atrofias Musculares,
  • Intoxicações Químicas
  • Câncer, dentre outros.

Existem várias formas de se inserir qualidade de vida no ambiente construído. Itens que sabemos que podem contribuir para este feito são:

Conectividade

Este talvez não seja um mérito exclusivo desta geração, mas do momento em que nos encontramos no tempo.

Um fato que se tornou óbvio com o desenvolvimento desta geração é que a conectividade que procuram não é apenas virtual. Millennials preferem viver e trabalhar perto, desta forma poupam mais tempo para o lazer. Este item já vem sendo sentido e está remodelando os grandes centros urbanos.

Um edifício que oferece amenidades a uma caminhada de distância irá prosperar e valorizar muito aos olhos desses clientes. Ambientes que ofereçam conectividade virtual e praticidade para que o trabalho seja executado onde quer que se esteja, não se prendendo apenas a escritórios.

Esta evolução natural da arquitetura pode iniciar com Millennials, mas beneficiará inclusive a qualidade de vida de quem sofreu com erros do passado.

É certo que nem todos os adjetivos atribuidos aos Millennials são positivos – esta se tornou uma geração ansiosa. Se é difícil esperar um bolo assar sem ter uma crise, imagine então esperar a conclusão de uma obra! E o que podemos trazer de positivo para atender a esse quesito?

Algumas estratégias que podemos implementar são:

  • Implementação do Processo Integrativo na fase de projetos.
  • Eficiência Construtiva – métodos mais rápidos de montagem.
  • Materiais Sustentáveis – Procedência declarada, nobreza no descarte e regionalidade (que torna a entrega muito mais ágil).

Atendendo as exigências deste novo público teremos uma arquitetura atraente para o mercado de consumo e muito mais nobre, sustentável e saudável para o meio ambiente. Parece que apesar do mimimi, todos podem sair no lucro.


E você? Está pronto para projetar para a nova geração de consumidores?

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Poluição Sonora e Norma de Desempenho
Dicas

Poluição Sonora e Norma de Desempenho: como elas se relacionam?

Você sabia que a poluição sonora é um problema enfrentado, em sua maioria, por pessoas que vivem em grandes cidades?  Isso porque, quanto maior a metrópole, mais elevado é o grau de ruídos que podem ser percebidos. 

Neste contexto, surgiu a premência de garantir que as pessoas não sofressem os efeitos colaterais deste incômodo. 

Pensando em oferecer uma solução para esta questão, foram estabelecidas algumas diretrizes relacionadas ao tema, que podem ser encontradas na norma de desempenho 15575 e são de cumprimento obrigatório por parte das incorporadoras, arquitetos e engenheiros.

Gostaria de saber mais sobre o assunto? Continue esta leitura e entenda a relação da poluição sonora e a norma de desempenho.

Poluição sonora e o contexto urbano 

A poluição sonora é uma realidade dos tempos atuais, um fenômeno que deu-se, sobretudo, devido ao rápido crescimento das cidades.  

Na história, com o surgimento das indústrias, as pessoas começaram a migrar para perto das fábricas. O objetivo era estar próximo ao local de trabalho, evitando assim o deslocamento de grandes distâncias. Porém, com essa atitude, vieram algumas consequências. Entre elas, a poluição sonora.

Este acontecimento forma uma cadeia, onde uma coisa leva à outra e todas levam ao mesmo destino: o excesso de barulho. Para abarcar o crescente deslocamento de pessoas para trabalhar nas indústrias, foi preciso criar terminais rodoviários ou rodoferroviários. Estas estações são grandes fontes de elevados ruídos. 

As pessoas que optaram por viver mais perto do trabalho, criaram assentamentos ou vilas. Estes locais, não sendo planejados adequadamente, fazem com que as casas não possuam distância suficiente entre uma moradia e outra. 

Além disso, as edificações, muitas vezes construídas sem nenhum conhecimento técnico, acabam por não oferecer isolamento acústico. Ou seja, o barulho provocado pela rotina de uma família acaba invadindo a residência de outra família, causando incômodo. 

Ao somar a acústica criada pela convergência de todos estes sons, tem-se a poluição sonora.

A construção de novas edificações para suprir as demandas de moradia, devido justamente ao alto volume de pessoas, também compõe o quadro de poluição sonora. Britadeiras, betoneiras e demais equipamentos empregados nas obras acabam com a tranquilidade em seus entornos.

Refletindo mais detidamente sobre este contexto, percebemos que a poluição sonora já era presente, mesmo sem os adventos da tecnologia. Mas a criação de alguns itens modernos piorou ainda mais o quadro. Por exemplo: os rádios mais potentes, a utilização de aparelhos de ar-condicionado e lavadoras de alta pressão.

Poluição sonora X Norma de desempenho 15575

Para acelerar o desenvolvimento no segmento imobiliário, muitas casas populares foram construídas. Porém, o preço acessível é fruto de uma economia nem um pouco proveitosa: materiais mais baratos, além de paredes e lajes de espessuras muito finas. Sem falar na negligência de outros aspectos que também influem no conforto acústico.

Observando estas falhas, notou-se a urgência de ter uma norma que obrigasse o setor da construção residencial a oferecer qualidade nas edificações. A NBR 15575, criada especialmente para garantir que os usuários das edificações tenham conforto e segurança preservados, foi a escolhida. 

Nela, estão contidas diversas diretrizes relacionadas aos mais variados temas, que se relacionam ao bem estar dos moradores. 

Entre as questões abrangidas pela norma está justamente o desempenho acústico, que visa reduzir os impactos da poluição sonora na rotina dos moradores. 

Os parâmetros da NBR 15575 abrangem questões relacionadas a:

  • Atendimento ao critério de vedações e coberturas
  • Isolamento das vedações externas
  • Isolamento entre ambientes
  • Ruídos de impacto.

A norma determina que devem ser alcançados os níveis mínimos para cada um destes tópicos para que a edificação possa atender aos critérios de desempenho acústico.

Fator crítico nas construções

No contexto atual, é preciso admitir que a poluição sonora é um fator crítico que deve ser considerado na hora de construir as moradias. Afinal, é preciso conviver com esta realidade,   buscando formas de atenuar seus impactos negativos na rotina das pessoas. 

É preciso lembrar, também, o quanto o excesso de barulho é prejudicial à saúde física e mental. E nosso objetivo, como arquitetos, é oferecer residências que garantam o bem-estar e saúde dos moradores. Para isso, observar e seguir as orientações da NBR 15575 é fundamental.

Quer entender melhor sobre o desempenho acústico e como tratar este tema na arquitetura? Confira nossos cursos e assine a newsletter para ficar por dentro das novidades sobre este assunto. 

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