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Arquitetura de Alta Performance

Como Realizar um Projeto que Proporcione Qualidade de Vida


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Qual o maior ativo que possuímos?

Se você pensa como nós, vai concordar que é o tempo.

O tempo é o que nos permite realizar todas as nossas ações, como fazer amigos, aprender, ter bons momentos em família e o que mais desejarmos.

Só que para desfrutarmos deste tempo da melhor forma possível, precisamos de qualidade de vida.

Sem ela o tempo não significa nada: é como se fossemos computadores velhos processando pouca informação.

O que muitos não sabem é que a arquitetura possui um papel crucial na qualidade de vida, tanto quanto a prática de exercícios ou uma boa alimentação.

De acordo com a United Technologies, um projeto de arquitetura que visa uma maior qualidade de vida pode gerar resultados expressivos, como:

  • 172% de melhor desempenho no uso da informação
  • 183% na performance em raciocínios de estratégia
  • 97% de respostas mais assertivas sobre problemas
  • 51% de melhoria nas atividades que necessitam de foco

 

Agora que você conhece esses benefícios, imagine uma situação completamente diferente.

Existem pessoas que por falta de espaços adequados vivem em condições precárias. Pessoas que possuem seu sono prejudicado diariamente, ou que até mesmo contraem doenças graves.

Não querermos ser responsáveis por prejudicar a vida de pessoas realizando projetos com baixo nível de qualidade de vida, certo?

Buscamos justamente o contrário: espaços onde as pessoas possam prolongar o seu tempo de vida e exercer suas funções com o máximo de qualidade.

Mas como podemos realizar um projeto de arquitetura que forneça mais qualidade de vida para nossos clientes — escapando do lugar comum da arquitetura e obtendo mais lucro para nossas empresas?

Fique tranquilo. Neste artigo, você vai aprender de uma maneira simples e didática quais são os 3 ingredientes fundamentais para que seu projeto de arquitetura proporcione mais qualidade de vida e torne-se uma referência em sua região.

Passo 1: Encontre os Benefícios Máximos

“Pessoas não compram coisas, compram benefícios”.

Esta é uma afirmação muito comum no mundo do marketing.

Imagine você comprando um controle remoto: você não quer saber quantos botões ele possui, só o quanto ele pode facilitar sua vida, certo?

Com nossos espaços é a mesma coisa. Você precisa entender que a arquitetura não é o estágio final, e sim um meio para atingirmos um objetivo — que aqui chamamos de Benefício Máximo.

Os Benefícios Máximos são variáveis, mas é possível encontrar padrões para cada tipo de cliente:

  • Escritórios: uma empresa mais lucrativa e reconhecida.
  • Residenciais: conforto e qualidade de vida.
  • Lojas: visibilidade da marca e mais vendas.
  • Hospitais: recuperar pacientes mais rapidamente.
  • Escolas: mais aprendizado e reconhecimento.

 

Apenas conhecendo os benefícios máximos para cada cliente é que podemos ir atrás das estratégias corretas para conquistá-lo.

Para você entender bem, deixe eu mostrar um exemplo.

Como dito antes, o benefício máximo para um cliente de escritório é possuir uma empresa mais lucrativa e reconhecida.

Mas como um cliente pode obter isto realizando um projeto com você?

Uma das estratégias principais será buscar a maior produtividade do cliente e de seus funcionários.

Mas quais os fatores melhoram a produtividade? Alguns deles são:

  • Iluminação: permite a obtenção de informações de forma mais rápida e com menos cansaço. Eleva a produtividade em no mínimo 12% (Fonte: CBRE).
  • Conforto Térmico: um ambiente adequado eleva a performance em até 35% (Fonte: REHVA).
  • Vistas de Qualidade: permite uma maior adaptação do ritmo biológico, melhorando a saúde e reduzindo as faltas no trabalho.
  • Conforto Acústico: facilita a concentração e a troca de informações.
  • Entre outros…

Já imaginou você vendendo seu projeto de arquitetura incluindo todos esses benefícios para seus clientes? Aumentando o reconhecimento do seu escritório e a rentabilidade do seu projeto? É o que muitos de nossos alunos estão fazendo hoje.

Mas é claro que apenas focar nos benefícios não levará sua empresa para o próximo nível. Nossos alunos também sabem disso.

O próximo passo que você precisa é…

Passo 2: Crie micro-processos com foco nos Benefícios

Para que seus projetos atinjam os benefícios ditos acima, você precisará de micro-processos bem definidos para cada projeto.

Um exemplo: se você sabe que para atingir uma grande Economia de Água Externa em uma edificação você precisa:

  1. Obter dados de precipitação e evapotranspiração para determinar os requisitos de irrigação.
  2. Determinar das áreas com vegetação.
  3. Selecionar os tipos de plantas adequadas.
  4. E por aí vai…

 

…tudo fica mais fácil para você e sua equipe.

Agora imagine isso para todos os elementos do seu projeto. Iluminação, conforto térmico, acústico, qualidade do ar…

Uma das maiores vantagens de estabelecer micro-processos é que você pode relembrar, retomar ou transferir atividades para outra pessoa de sua equipe de forma muito rápida, obtendo bastante produtividade.

Outra grande vantagem é que você será capaz de identificar quais atividades você está atingindo bons resultados e quais precisa melhorar.

Infelizmente, a grande maioria dos arquitetos não consegue criar micro-processos, e entram no que chamamos de Ciclo da Estagnação:

Por estarem dentro do Ciclo de Estagnação, não conseguem dar passos para fora da zona de conforto. Cada tentativa pode gerar um grande estresse.

Como resultado, comprometem o futuro de suas empresas, ou são obrigados até mesmo a fechar as portas por tamanha competitividade.

É claro que gerar mini-processos não é uma tarefa fácil. Toma tempo e energia.

Na UGREEN, nossa plataforma de ensino em arquitetura, criamos dezenas de micro-processos. Foi necessário muito tempo e vivência para filtrar as normas nacionais e internacionais realmente importantes.

Mas, a partir do momento que o arquiteto aprende micro-processos e consegue repassá-los de forma rápida para sua equipe, sua empresa tende a crescer não apenas em número de projetos ou funcionários, mas em inteligência coletiva para atingir um próximo nível.

Por isso é importante você ter processos sistematizados para repassar aos seus colegas de trabalho ou funcionários. Uma das ideias é criar apresentações internas ou gravar vídeos repassando esses conteúdos.

Não é o objetivo aqui mostrar como você pode fazer isso, afinal, esse tema por si só já merecia um livro.

Mas se o leitor possui o desejo de se aprofundar em Projetos de Arquitetura que proporcionem mais qualidade de vida e ao mesmo tempo ter o poder de repassar estes conhecimentos para seus funcionários com um clique de botão, minha sugestão é que você conheça a nosso Arquitetura Sustentável na Prática, onde abordamos todas essas estratégias de forma prática e eficiente.

Passo 3: Siga uma Metodologia para obter os micro-processos eficientes

Neste momento você compreende que fornecer benefícios máximos para seus clientes por meio de micro-processos é um ótimo caminho para uma empresa mais produtiva e lucrativa.

No entanto, existem arquitetos que, por medo de estarem perdendo “uma nova tendência”, começam a obter uma misturada de cursos, métodos e programas. Isso simplesmente não funciona.

Se você procura realizar um projeto de arquitetura que proporcione benefícios máximos para seus clientes, ou você escolhe um modelo completo e que atinja esses objetivos, ou você jamais terá micro-processos funcionando de verdade em sua empresa.

É lamentável ver a quantidade de profissionais que adquirem diversos livros de arquitetura ou compram treinamentos que possuem conceitos poucos ligados aos benefícios que seus clientes procuram.

A velha desculpa é sempre essa: “Eu pego uma coisa boa de cada curso”. Particularmente não conheço pessoas que tenham acertado fazendo isso em seu processo.

Há 16 anos eu sou um estudioso de arquitetura e pesquisador viciado, porém, aprendi a ser seletivo naquilo que eu estou estudando para que consiga implementar em meus projetos.

Faço isso simplesmente analisando se aquele novo material está alinhado com os benefícios máximos de meus clientes.

Atualmente tenho um grande números de arquitetos que confiam vários micro-processos de suas empresas com base em nossos conselhos ou nos próprios processos que já realizamos.

Isso é muito sério. Antes de apresentar técnicas para que tragam grandes benefícios para meus clientes, preciso ter a certeza que aquilo funciona.

É um processo científico de experimentação, validação e compartilhamento.

Pelo bem da sua empresa: nunca mais comece a aprender coisas desconexas.

Escolha um método “fechado” com foco claro nos benefícios dos seus clientes e veja o resultado.

Parece um bom plano para você?

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arquitetura sustentável
Arquitetura de Alta Performance

Arquitetura Sustentável: Por que a Maioria Falha Implementando?

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A Arquitetura Sustentável gera diversos benefícios para o ser humano, a sociedade e o planeta…

Isso você já sabe.

São termos diversos na cabeça de profissionais do mundo todo: materiais reciclados, redução do consumo de água, telhado verde, energia solar, jardim vertical…

Porém, a aplicação de estratégias sustentáveis é realizada de forma lenta por muitos profissionais.

Os motivos para a falha são diversos:

  1. A falta de conhecimento técnico dos profissionais.
  2. Os que aprendem algumas estratégias, mas não conseguem apresentá-las para seus clientes.
  3. A percepção de que isso não traz valor para o seu negócio.

O resultado é que diariamente projetos são finalizados com baixo desempenho. Quem perde é o cliente, a sociedade e também o meio ambiente.

Porém, quem perde realmente…

São estes profissionais.

Sim. Inclusive aqueles que reclamam de que “o mercado está difícil”.

O curioso é que muitos são aqueles que optam trabalhar de forma convencional. Logo, deixam de desenvolver um projeto de maior valor ou até mesmo deixam de desenvolver serviços adicionais.

Portanto, geram um valor, reconhecimento e impacto aquém dos seu verdadeiro potencial.

…A verdade, é que:

Para obter diferenciação de carreira, a sustentabilidade pode ser uma grande aliada…

Contanto que você utilize a sustentabilidade ao seu favor.

Ou você continua vivendo um dia após o outro esperando que “amanhã” a crise passe…

(e neste momento você já deve saber que esta crise não passará tão cedo)

…ou você começa a tratar de criar diferenciais como uma forma de investimento.

Mas como saber se o seu nicho possui potencial para estratégias sustentáveis?

Basta Você Responder 3 Grandes Perguntas:

01 – Quais estratégias em arquitetura sustentável seria um bom diferencial para seus clientes?

Vamos dizer que você trabalhe, por exemplo, com projetos de interiores de escritórios. Desenvolver simulações de conforto lumínico ajudaria a lhe diferenciar?

Alguns de nossos alunos obtiveram ótimos resultados realizando simulações lumínicas para seus clientes. Afinal, esta á uma estratégia que melhora a produtividade da empresa em no mínimo 12% (Fonte: CBRE).

Portanto, é uma estratégia sustentável que gera valor. E se gera valor, pode ser comercializada.

Cada nicho possui estratégias sustentáveis de grande valor para seus clientes. Você precisa saber quais são para vender mais e obter mais competitividade.

02- Quais estratégias em arquitetura sustentável você poderia desenvolver hoje?

Aqui é sobre a capacidade de atingir os resultados que você já sabe que são bons diferenciais.

03 – Qual o Lucro Adicional que você poderia obter por cada projeto?

A cada novo projeto, qual a porcentagem de lucro que você poderia obter por estratégias adicionais? 30, 50, 100%?

Essas são perguntas básicas que todo profissional precisa estar apto para responder.

Ou, como nós gostamos de dizer… isso é o que todo BOM Empresário vai apresentar aos seus clientes. Serviços básicos com estratégias adicionais que geram diferenciais competitivos.

Todo profissional precisa se diferenciar, para evitar “sair do jogo” por falta de espaço.

Portanto, se você quer trabalhar em diferencação, precisa pensar nestas perguntas.

Felizmente, é exatamente isso que você irá aprender nesse artigo.

Por Que Gerar Diferenciação Com Arquitetura Sustentável?

A matemática é simples e não nos deixa enganar:

Lucro = Faturamento – Investimento

Qualquer empresa que procura faturar precisa vender produtos para quem procura comprá-los. Raciocínio até bobo, certo?

Para aumentar seu faturamento, você pode:

1. Vender projetos para mais clientes: é o que todos tentam fazer, projetos para o máximo de clientes possíveis. Se você tiver uma número bem grande de clientes é uma estratégia até viável.

2. Vender seus projetos por um valor maior: aqui estão os arquitetos que buscam aumentar a percepção de valor do seu negócio. Se diferenciam entregando melhores serviços e obtém mais resiliência em períodos de escassez.

Hoje eu, Filipe, participo de grupos de profissionais. Nesses grupos, tenho a oportunidade de acompanhar os bastidores de centenas deles.

A variedade é bem grande, mas existe uma maioria que enxergava seu negócio como a venda de um único produto.

Você sabe qual é este produto: Um projeto Básico de Arquitetura. Projeto Estrutural. Acompanhamento de Obra.

E este é um erro brutal. Principalmente porque poucos possuem clientes chovendo em suas portas todos os dias.

O ponto é que você precisa enxergar seu escritório como uma empresa que…

Possui uma “linha de produtos” em arquitetura sustentável.

Essa linha de produtos pode ser utilizada, total ou parcialmente, dependendo do projeto. Desta forma, você obtém uma diferenciação estratégica em cada novo caso.

Logo, as disciplinas existentes dentro da sustentabilidade podem gerar vários “produtos adicionais”. Não apenas produtos que aumentam o valor do seu projeto, mas que trazem um valor real para a vida do seu cliente.

Em resumo, estamos falando sobre maximizar a satisfação dos seus clientes maximizando também o seu lucro.

E aqui você começa enxergar a sustentabilidade como um grande diferencial de carreira.

Porém, mesmo você já sendo um expert na área, precisa de uma boa estratégia para fazer seu negócio dar certo….

Um Erro Muito Comum Na Estratégia De Diferenciação…

Imagine que você já conhece sobre projetos sustentáveis e está em reunião com um novo cliente.

Você não chegará para este cliente dizendo que faz projeto de arquitetura + iluminação, conforto térmico, acústico, eficiência energética, eficiência da água, otimização de recursos naturais, materiais…

O cliente provavelmente saberá muito pouco sobre o que você está falando.

As chances são grandes que ele se sinta sufocado pelo excesso de informações. Dirá que volta a conversar com você “um outro dia” (e que pode ser provavelmente nunca).

Existe uma sequência de tarefas que devem ser realizadas para que um cliente entenda seus diferenciais.

Vamos entender onde que o erro acontece. Deixe-me ilustrar as duas formas principais que muitas empresas vendem seus projetos:

 

Não sei se você se encaixa em um dos dois perfis. Porém, espero que você não faça parte de nenhum desses (principalmente do 2). Caso contrário o seu negócio está correndo sérios riscos…

Existe um grande problema para quem está utilizando a estratégia 2. A margem de conversão (% de vendas fechadas por proposta enviada) geralmente é baixa.

O valor de projeto também, pois você ainda não teve tempo de demonstrar o diferencial dos seus serviços.

Lembra que eu falei que você precisa trabalhar em estratégias sustentáveis COM o cliente ao invés de CONTRA ele?

Não adianta você ter o domínio de estratégias de construção sustentável e tentar vender seus diferenciais…

…para pessoas que não tiveram o menor tempo de absorver esses serviços e entender as suas vantagens.

O “ciclo educacional” de quem vende arquitetura sustentável é ao menos 30% mais longo de quem vende o tradicional.

Principalmente porque é um território completamente desconhecido para a grande maioria das pessoas.

Portanto, muitos acabam “se diferenciando para o mal” quando vendem arquitetura sustentável.

Peço desculpas se estou sendo muito duro, mas acredite. Eu já vi esse ciclo acontecer dezenas de vezes:

arquitetura sustentavel

Talvez você esteja se perguntando: Ok, mas então o que eu devo fazer para ter lucro com arquitetura sustentável?

O que você precisa construir para o seu negócio é o que nós chamamos de “Estratégia de Aquisição Educacional”.

O Modelo Sustentável para Vender Arquitetura Sustentável

A Estratégia de Aquisição Educacional consiste em você atrair novos clientes com consistência para o seu negócio. Não apenas isso, mas criar um processo educacional sobre os benefícios da arquitetura sustentável.

Pela educação o aumento da notoriedade da sua empresa se intensifica. Sua probabilidade de venda e sua margem de lucro também.

Como isso funciona?

A estrutura consiste em:

  1. Atrair os clientes certos aos seus serviços
  2. Obter seu contato e agendar uma conversa
  3. Apresentação de recurso educacional
  4. Realizar a primeira conversa e Diagnóstico inicial
  5. Elaboração do Diagnóstico Intensivo (Pago)
  6. Apresentação do Prognóstico
  7. Apresentação da Proposta
  8. Apresentação das Estratégias Adicionais
  9. Desenvolvimento do Projeto (caso FECHADO) ou Acompanhamento (caso NÃO FECHADO)
  10. Conclusão e obtenção de recomendações.

 

arquitetura sustentável

Possuindo esta sequência, você possui um sistema para vender arquitetura sustentável.

Possui um sistema consistente de diferenciação profissional. Por consequência, projetos mais reconhecidos e lucrativos.

Esse é exatamente o modelo que utilizamos em nosso negócio. É o modelo que nossos alunos que participam das nossas formações também utilizam com sucesso.

Existem grandes vantagens em se ter uma Estratégia de Aquisição Educacional…

  • Ao invés de você simplesmente tentar vender arquitetura do zero, você terá educado este cliente antes.
  • Um cliente educado compreende seus diferenciais.
  • Por consequência, o processo de vendas se torna mais leve e rápido.
  • Educar lhe diferencia dos vendedores comuns. Portanto, seu escritório atrai mais projetos e lucro.

Outro “efeito colateral” do processo educacional são as recomendações. É algo que recebemos toda a semana.

Um cliente pode não comprar seu serviço… mas quando ele compreende o seu trabalho, pode recomendar para outros.

Se tudo isso for uma novidade para você…

Calma. Com as ferramentas certas, você pode obter os mesmos resultados.

Alguns podem dizer: “Ah, mas isso dá muito trabalho. Prefiro continuar trabalhando como eu sempre trabalhei.”

Outros já podem falar: “Essa estratégia é só para quem possui uma empresa consolidada…”

É uma escolha, mas nós preferimos utilizar a Estratégia de Aquisição Educacional por 2 motivos:

1. Preferimos ter controle sobre nosso trabalho.

Com a Estratégia de Aquisição Educacional, tenho certeza de que estou apresentando nossos diferenciais. As chances de fechamentos se intensificam.

2. Nós gostamos de ter uma empresa lucrativa e saudável, simples assim.

Não tem como negar, a Estratégia de Aquisição Educacional é mais lucrativa. Podemos nos diferenciar a ponto de vender não apenas um, mas outros serviços. Alguns nos inseriram em grandes empresas do Brasil, com estas:

Estas são as vantagens de utilizar a Estratégia de Aquisição Educacional:

  • Você obtém mais vendas, uma maior margem de lucro e mais “permeabilidade” em mercados até mesmo hostis.
  • Gera uma renda mais consistente e evita a imprevisibilidade.
  • Obtém novos clientes por processos automatizados.
  • Evita a falta de clientes recorrentes, que é o que mais mata escritórios hoje.

Como Criar Uma Estratégia de Aquisição Educacional?

O primeiro passo é seguir a estrutura que eu ensinei no tópico anterior.

Costumamos dizer que a Estratégia de Aquisição Educacional é o oxigênio do nosso negócio. Isso significa que você precisa constantemente alimentar o seu sistema com novos prospectos. Desta forma, você pode executar boas vendas todos os meses.

Lembre-se da estrutura:

  1. Atrair os clientes certos aos seus serviços
  2. Obter seu contato e agendar uma conversa
  3. Apresentação de recurso educacional
  4. Realizar a primeira conversa e Diagnóstico inicial
  5. Elaboração do Diagnóstico Intensivo (Pago)
  6. Apresentação do Prognóstico
  7. Apresentação da Proposta
  8. Apresentação das Estratégias Adicionais
  9. Desenvolvimento do Projeto (caso FECHADO) ou Acompanhamento (caso NÃO FECHADO)
  10. Conclusão e estratégias de recomendações.

Não adianta você querer fazer arquitetura sustentável no mundo real e não acompanhar cada uma dessas etapas. Logo, é muito importante seguir o checklist acima.

A Estratégia de Aquisição Educacional possui etapas bastante específicas. Porém, você normalmente consegue criar toda essa estrutura em cerca de 40 dias, não mais do que isso.

Você Quer Nossa Ajuda Para Sua Diferenciação Na Arquitetura Sustentável?

Aqui está uma lista do que eu preparei para te ajudar a montar a sua Estratégia de Aquisição Educacional:

  1. Definição do Posicionamento de sua empresa em diversas mídias.
  2. Definição de campos de atuação e estratégias adicionais.
  3. Checklist de descoberta do que você pode realizar HOJE.
  4. Aprendizado das estratégias essenciais que você não tenha conhecimento.
  5. Definição dos recursos educacionais.
  6. Definição do modelo de diagnóstico essencial.
  7. Definição do modelo de diagnóstico Intensivo (pago).
  8. Definição de apresentação de Prognóstico e proposta.
  9. Definição do modelo de proposta para vender Arquitetura Sustentável com MAIS LUCRO.
  10. Sistema de relacionamento e recomendações para a sua empresa.
  11. E mais…

A Estratégia de Aquisição Educacional é o núcleo do nosso treinamento, o Green Circle.

Um grande abraço e até breve!

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Arquitetura de Alta Performance, Eficiência Energética, Qualidade Interna

Batalha Energética: Parede x Pele de Vidro

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Conhecer as possibilidades para a eficiência energética de uma edificação com pele de vidro é muito importante para qualquer profissional da construção civil, não necessitando ser algo restrito apenas para consultores.

É importante que arquitetos tenham a consciência dos parâmetros que elevam o desempenho de edificações para que eles possam contribuir com o máximo de eficiência e não descubram grandes oportunidades tarde demais.

Se você acompanhou nosso último artigo, já sabe da importância dos vidros na arquitetura e seus principais índices de performance. Sabe também que edifícios aparentemente idênticos em sua forma podem possuir níveis de consumo energético extremamente diferentes.

Agora nós vamos mais a fundo, mais precisamente compreendendo o PAF (Percentual de Abertura de Fachada) em uma edificação e a sua relação com os vidros. Vamos descobrir:

  • Qual é a importância do PAF?
  • De quais fachadas geralmente podemos extrair os maiores benefícios?
  • Qual a reação dos fechamentos de acordo com a eficiência dos vidros utilizados?

O que é PAF?

PAF é conhecido também como o Percentual de Abertura de Fachada, ou WWR (Window to Wall Ratio) em outros países. É obtido pela divisão da área de vidro pela área total de uma fachada. Se possuímos 2,00m² em uma fachada de 10,00m², possuímos um PAF de 20%. Se a área fosse 4,00m², seria 40%, e assim por diante.

O conceito do PAF é importante porque as janelas são geralmente o elo mais fraco quando falamos em eficiência energética em edificações no mundo todo.

Uma avaliação dessas proporções geralmente servem como um bom parâmetro inicial de projeto e podem ser extremamente benéficas para a eficiência energética de uma edificação.

modelo de simulacao energetica

O Modelo Utilizado para Simulação

O modelo que iremos utilizar será exatamente o mesmo utilizado no artigo passado: uma edificação de escritórios genérica em Curitiba, toda em vidro, de 30×30 metros, com 15 pavimentos de 3,60m de altura, posicionada 90° em relação ao norte.

Lembrando que os valores obtidos pelo Energyplus são apenas uma noção de grandeza, pois não foram considerados tratamentos de sombreamento, ajustes no uso da edificação, taxas de infiltração, nem transmitâncias precisas em elementos da edificação como paredes internas, pisos e cobertura.

A análise será realizada considerando 3 passos:

  • A melhor orientação da edificação.
  • A avaliação de quais fachadas serão as mais impactadas em uma edificação com vidros com SHGC de 0,8 e Valor U de 5,6.
  • A mesma avaliação anterior, apenas alterando o SHGC dos vidros para 0,25;

Round 1: A Melhor Orientação

orientacao edificacao

Como estamos avaliando uma caixa simples, sem considerações sobre condicionantes como edifícios vizinhos, sombreamentos, e possuímos o mesmo tratamento nos vidros em todas as fachadas, a edificação não apresentou grandes diferenças na economia energética com a mudança de orientação.

No entanto, esta relação será extremamente importante em qualquer caso real, então fica o alerta.

Mas aqui, considerando o melhor caso, em que rotacionamos a edificação 100° no sentido anti-horário, significa que podemos obter uma redução de 0,5% no consumo anual da edificação com pele de vidro.

Por este motivo mantivemos a orientação 90° em relação ao norte para facilitar o critério de análise.

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Round 2: Análise de PAF em cada fachada – SHGC 0,8 e Fator U de 5,6

shgc

Avaliar as proporções em cada fachada com pele de vidro é uma análise criteriosa que deve ser realizada com cuidado, pois os impactos energéticos podem ser imensos.

Nesta análise, consideramos sempre 3 fachadas totalmente em vidro e para a última fachada realizamos diversas simulações no Energyplus para obter curvas de análise.

Avaliando as 4 fachadas com vidros incolores, é notável que as fachadas leste e oeste são as que mais oferecem benefícios energéticos quando diminuídas as proporções — exatamente conforme estudamos nas aulas de conforto na faculdade — obtendo benefícios de até 10-12%, se comparados com a diminuição de proporções apenas na fachada norte ou sul.

Ainda, percebemos que a diminuição de proporção de vidro nessas fachadas leste e oeste representam economias energéticas de 17%-20% em relação ao vidro incolor.

No entanto, devemos nos atentar para a intensidade luminosa dentro dos ambientes e principalmente avaliar a qualidade a nível térmico, afinal vidros incolores não são indicados para edifícios.

Round 3: Análise de PAF em cada fachada – SHGC 0,25 e Fator U de 5,6

shgc e fator u

Para esta análise mudamos “apenas” o SHGC dos vidros, o que representa uma mudança significativa de performance geral.

Considerar que 3 fachadas já estão com um SHGC de 0,25 e a última com uma redução na porcentagem de vidros já estabelece um nível de performance energética pelo menos 10% superior ao caso anterior.

Adicionalmente, é importante notar que os benefícios pela mudança de proporção não dão tão drásticos quanto o primeiro caso. Se anteriormente os ajustes representavam de 17-20% de economia, agora representam no máximo 5% de eficiência energética.

Comparando os 2 Casos de PAF x Pele de Vidro

pele de vidro

Avaliando na prática em uma simulação, percebemos que o PAF em pele de vidro é extremamente importante em edificações, mas que ele também é atenuado quando utilizamos vidros de controle solar.

No gráfico acima essa diferença apresenta-se de forma clara, pois trabalhamos em um nível energético mais otimizado quando estamos trabalhando com variações do PAF em fachadas que já consideram controle solar.

No entanto, ainda não consideramos aqui a aplicação cuidadosa do PAF em cada fachada individualmente, considerando visuais, um nível de iluminação aceitável em grande parte das superfícies e até mesmo dispositivos de sombreamento, que podem ajudar na economia por evitar o uso de vidros de alta performance em todas as fachadas.

Ignorar análises mais criteriosas poderia, por exemplo, sugerir que utilizássemos um PAF de 0% (parede cega) em uma das paredes da edificação para obtermos a maior economia energética conforme apresentadas nos gráficos, mas esquecermos da distribuição luminosa, o que geraria pontos de baixa luminosidade na edificação e um consequente custo adicional pela iluminação artificial, conforme podemos observar abaixo.

simulacao iluminacao natural

Conforme a conclusão do artigo passado, precisamos avaliar edificações com pele de vidro de forma completa para que possamos obter perfis energéticos aceitáveis. Regras, tecnologias e gráficos ajudam, mas não são tudo. O critério humano continua sendo essencial para obtermos a mais alta performance.

Esperamos que o conteúdo tenha sido útil para lhe ajudar a pensar mais sobre edificações de alta performance.

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vidros para a eficiencia energetica
Arquitetura de Alta Performance, Eficiência Energética, Qualidade Interna

Como utilizar vidros para a eficiência energética

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Uma boa arquitetura possui uma relação de equilíbrio com o design, conforto e eficiência energética.

Se você chegou até aqui, sabe que os vidros são muito importantes para a eficiência energética, e gostaria de aplicá-los de forma mais assertiva em sua arquitetura, certo?

Afinal, desde que Mies Van der Rohe criou um dos primeiros conceitos da torre de cristal em 1921, a Freidrichstrasse Skyscraper, muita coisa mudou.

Hoje possuímos tecnologias muito mais avançadas de construção, como softwares em 3D, BIM e estratégias de simulação, só para citar algumas mudanças.

Mas…eu espero que você não esteja projetando como 1921, certo?

Então leia este artigo para entender sobre um dos principais aspectos primordiais do conforto e eficiência energética em edificações: as características principais dos vidros.

Os principais fatores em vidros para a eficiência energética

Quais são os principais fatores relacionados em vidros para a eficiência energética?

Na verdade existem diversos itens importantes que iremos abordar em outros artigos, tais como:

  • As transmitâncias em paredes, pisos e tetos
  • Edifícios vizinhos
  • Elementos de sombreamento
  • O uso da edificação
  • A ventilação natural
  • A caracterização das zonas térmicas
  • A aplicação de placas fotovoltaicas no final do processo.

Outro índice muito importante – talvez primordial – é o WWR (Window to Wall Ratio) também chamado de PAF, que é a proporção entre as janelas em relação a cada fachada da edificação.

No entanto, o objetivo deste artigo é demonstrar como apenas 3 índices nos vidros de uma edificação podem mudar drasticamente os fatores de eficiência energética, por mais que visualmente uma edificação seja praticamente igual a outra.

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Portanto, possuímos 3 índices primordiais em vidros para a eficiência energética:

  • O SHGC (Solar Heat Gain Coefficient)
  • Fator U (U Value)
  • O VLT (Visible Light Transmittance).

Cada um deles terá um papel diferenciado na eficiência energética da sua edificação, e nenhum pode ser ignorado.

A compreensão por uma simulação

Para que você entenda da forma mais didática possível, realizamos a simulação de vidros para a eficiência energética em uma edificação de escritórios genérica, toda em vidro, de 30×30 metros, com 15 pavimentos de 3,60m de altura, posicionada 90° em relação ao norte.

Serão realizadas 2 análises por índice:

  • A primeira será realizada comparando os índices em 5 cidades brasileiras.
  • A segunda será realizada comparando mais profundamente 2 cidades brasileiras com as condições mais diferenciadas — Curitiba e Manaus.

Lembrando que os valores obtidos são apenas uma noção de grandeza, pois não foram considerados tratamentos de sombreamento, ajustes no uso da edificação, taxas de infiltração, nem transmitâncias precisas em elementos da edificação como paredes internas, pisos e cobertura. Sempre considere avaliar todos elementos de uma edificação para obter melhores índices de eficiência energética.

O SHGC – Solar Heat Gain Coefficient

É sobre o ganho solar na edificação. Quando menor o seu índice – que vai de forma genérica de 0 até 1 – menor será o ganho solar dentro de um ambiente, pois ele se torna mais capaz de resistir à radiação.

Este fator é importante em todas as regiões brasileiras, principalmente as mais quentes, que irão geralmente sugerir índices baixos de SHGC nos vidros para que possamos manter um índice de conforto aceitável.

É importante mencionar que na maioria dos folhetos de fabricantes de vidros índice mais comum utilizado é o FS (Fator Solar). No entanto, o SHGC é mais completo, pois considera ganhos solares diretos em indiretos dentro da edificação e é mais amigável para softwares de simulação.

Como é o SHGC na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Podemos perceber no gráfico abaixo resultante da simulação de todas as fachadas em vidro simultaneamente que o consumo de energia anual aumenta de forma drástica dependendo do SHGC utilizado.

Esse aumento acontece de padrão similar nas 5 cidades analisadas, com aumentos no consumo energético quanto mais quente o clima da região.

Utilizando vidros de controle solar com SHGC`s próximos ao Baseline da ASHRAE 90.1.2013 – o principal padrão internacional para Otimização do Desempenho Energético em edificações — possuímos uma redução energética média de 20-25% em relação ao vidro incolor em todos os 5 estados brasileiros analisados.

Uma Lupa em Curitiba: Simulação da Edificação por Fachadas Individuais

Avaliando uma cidade de clima mais frio, podemos reconhecer claramente as diferenças os aumentos no consumo de energia pela utilização do SHGC em cada fachada.

Se utilizamos, por exemplo, 3 fachadas com o SHGC dentro do baseline da ASHRAE 90.1 e apenas a fachada oeste com vidro incolor, o aumento do consumo é mais drástico do que realizar o mesmo com 3 fachadas e considerar um vidro sem controle solar na fachada sul.

Se utilizarmos vidros de controle solar próximos a 0,33 de SHGC, podemos manter um bom nível energético não necessitando de diferenciações em cada fachada.

Uma Lupa em Manaus: Simulação da Edificação por Fachada

O mesmo padrão de resultado apresentado em Curitiba acontece também em Manaus, com a diferença de que o consumo energético é maior em condições idênticas de análise.

As fachadas leste/oeste também se destacam no consumo energético, e utilizar vidros com SHGC perto de 0,30 possibilitaria o uso do mesmo tipo de vidro em todas as fachadas mantendo um bom nível de performance.

Fator U (U Value)

Este é o fator de condutividade térmica do vidro. Quanto menor o fator U – que vai de forma genérica de 0.1 até 6.9 – menos calor ou frio será transferido para os ambientes.

Este fator será imprescindível principalmente em regiões onde a diferença da temperatura externa é muito diferente da interna, afinal, quanto mais o vidro deixar passar a temperatura externa/interna, mais energia será necessária para manter a edificação dentro de níveis aceitáveis de conforto.

Como é o Fator U na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Analisando as 4 fachadas de uma edificação simultaneamente em 5 estados brasileiros, podemos perceber o mesmo padrão de comportamento na edificação, com o natural aumento do consumo energético em regiões mais quentes utilizando o mesmo padrão nos outros índices — transmitâncias, perfis de uso, etc — da simulação.

É importante perceber também que em regiões mais quentes conseguiríamos uma eficiência de 3-5% caso utilizássemos um vidro com um Fator U próximo ao baseline da ASHRAE 90.1.2013.

No entanto, é imprescindível uma análise mais detalhada desses índices para cada fachada, que é o que faremos logo para Curitiba e Manaus.

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Uma Lupa em Curitiba: Simulação da Edificação por Fachada

Analisando Curitiba, podemos perceber claramente que poderíamos obter ótimos benefícios utilizando índices próximos a 3,51 no Fator U, em todas as fachadas — com destaque novamente pra a fachada oeste — contrariando inclusive o baseline da ASHRAE 90.1.2013 que exige índices mais criteriosos.

As fachadas oeste e leste, mantendo o padrão do SHGC, são novamente as fachadas onde podemos extrair os maiores benefícios.

É importante ressaltar que a ordem de grandeza do Fator U é muito menor que a do SHGC, portanto é muito importante avaliar o custo dessa solução x a economia energética obtida, que tende a ser menor do que os resultados obtidos pelo SHGC logo acima.

 

Uma Lupa em Manaus: Simulação da Edificação por Fachada

Já um outro extremo, como Manaus, exigiria um Fator U próximo a 2,27 para obtermos uma otimização energética máxima considerando a fachada toda em vidro.

Outro fator importante é que, acima do Baseline da ASHRAE, ocorre um salto no consumo, novamente nas fachadas leste oeste. É importante mais uma vez notar que este avanço não representa tanto quando comparado ao SHGC na edificação.

VLT – Visible Light Transmittance

É sobre a Transmitância de Luz Visível. Quanto maior – que vai de forma genérica de 0 a 1 – mais luz visível este vidro permitirá passar.

É lógico que o valor do VLT vai se relacionar diretamente com o SHGC em vidros para a eficiência energética, pois quanto mais luz uma janela passar, a tendência é que o valor também passe.

Como é o VLT na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Para entender como este índice se comporta em vidros para a eficiência energética, utilizamos os critérios de iluminação natural da IES (LM) 83-12, que é o método mais recomendado pelo LEED e consiste em 2 fatores de análise:

  • O Sda (Spatial Daylight Autonomy), que se refere a Automomia da Luz. São as áreas na altura do plano de trabalho em que conseguimos obter pelo menos 300 lux nos ambientes regularmente ocupados da edificação em um período entre as 8:00 até as 18:00 por 50% das horas do ano, ou 1825 horas.
  • Já o Ase (Annual Sunlight Exposure), é sobre a exposição da luz do sol nos ambientes para 250 horas do ano. Obter mais que 1000 lux pontuais significa que a edificação possui áreas com ofuscamento excessivo pela luz do sol. Uma exposição maior do que 10% da área da edificação pode ser considerada excessiva para os ambientes e é punido em certificações como o LEED.

Avaliando por este critério, podemos observar que, utilizando um VLT médio de 0,42 em 4 cidades brasileiras em vidros para a eficiência energética, obtemos diferenças importantes por fachada, como por exemplo a inexistência de ASE nas fachadas sul de Curitiba e São Paulo.

Outro fator que é importante observar é que não possuímos áreas regularmente ocupadas com um baixo índice de iluminação natural (sDA), o que acontece por não consideramos partições internas na edificação.

É perceptível também que, embora os principais impactos estejam ao oeste da edificação, cidades como Curitiba e Rio de Janeiro apresentam índices de ASE são superiores à São Paulo e Manaus, o que exigiria mais performance dos sistemas de sombreamento na edificação, como persianas horizontais, verticais, ou mesmo venezianas internas ou externas.

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Uma Lupa em Curitiba

Avaliando Curitiba individualmente com vidros utilizando índices de VLT de 0,16, 0,42 e 0,69 respectivamente, podemos notar que o índice de 0,16 geram áreas com baixa iluminação natural. Este índice seria ainda pior caso utilizássemos partições internas na edificação.

Para solucionar a baixa iluminação mantendo o baixo VLT, algumas soluções seriam possíveis, como diminuir a profundidade da planta, ou a utilização de sistemas de sombreamento tipo light shelf, que permitiria uma penetração maior da luz.

Mas o mais recomendado para esta edificação seria o aumento nos índices de VLT entre 40-50%.

Uma Lupa em Manaus

Manaus de comporta de forma parecida com Curitiba, no entanto a intensidade da iluminação no oeste se intensifica drasticamente com o VLT de 0,69, tornando praticamente obrigatório o uso de sistemas de sombreamento caso esse índice seja mantido.

Conclusão

conclusao eficiencia energetica

A conclusão básica que podemos tirar desse estudo é que não existem verdades absolutas quando falamos sobre vidros para a eficiência energética.

Edificações aparentemente idênticas podem apresentar padrões de consumo energético completamente diferentes dependendo da consideração dos vidros.

No entanto, os vidros são apenas um fator importante entre diversos outros, como as transmitâncias em paredes, pisos e tetos, elementos de sombreamento, o uso da edificação, a ventilação natural e a proporção de janela por fachada.

Considerar apenas a possibilidade de uma edificação vizinha existente ou futura poderia alterar drasticamente os índices apresentados neste estudo.

Outra conclusão simples é que precisamos entender que a análise energética não pode mais ser realizada como um diagnóstico tardio sobre “onde estamos”, e sim sobre “onde estamos e podemos ir”.

E para sabermos onde podemos ir, as simulações precisam ser realizadas logo no início do projeto, para que possamos realmente obter edificações de alta performance.

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