Projeções Sobre os Clientes do Amanhã

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Projeções Sobre os Clientes do Amanhã

O começo do ano é conhecido pelas inúmeras projeções sobre o que estará em alta nos múltiplos setores do mercado.

Particularmente, gosto de ler essas matérias, especialmente em relação à Arquitetura. Boa parte delas dão enfase às cores, tendências, materiais de acabamento e um determinado espaço em destaque.

O que sinto falta nessas reportagens e que pretendo abordar neste artigo é mais foco no público – é para ele que projetamos. Portanto, resolvi fazer a minha versão sobre as projeções para o nosso amanhã.

Assim como os materiais evoluem, evoluem também as gerações e suas necessidades. É extremamente importante nos mantermos atentos às mudanças que definem a forma com que as pessoas vivem e como consomem.

Você sabe para quem você estará projetando em 2019?

Tente visualizar toda a sua carteira de clientes, as características dessas pessoas e, de preferência, se analise até o seu cliente/usuário final.

Vizualizou?

Caso não tenha feito o exercício, vou fazer uma colocação para lhe auxiliar: num futuro tão próximo quanto amanhã, boa parte de sua clientela será constituída por Millennials.
A geração Millennial chegou à maturidade, não só em idade, mas também para o mercado de consumo de bens.

Hoje, janeiro de 2019, eles já compõem a maior fatia de consumidores do mercado e atingirão o seu auge no ano que vem (2020)!

Portanto, pergunto: Estamos preparados para atendê-los?

Millennials já causaram grande impacto anos atrás quando adentraram o mercado de trabalho. Esta geração surpreendeu a maioria das empresas – muitas ainda não estão adaptadas para recebê-los. Este impacto provou-se custoso, primeiro porque muitos sofreram para conseguir preencher vagas importantes  e depois, principalmente pela dificuldades em reter os talentos encontrados. Por conta deste desencontro com o mercado, a geração Millennial ganhou o apelido de geração mimimi.

Porque geração mimimi?

Existem muitas explicações psicológicas para esta denominação. No entanto, tentando manter um pensamento imparcial, talvez estejamos sendo um pouco injustos quando os apelidamos desta forma.

Muitas das mudanças trazidas por eles provaram-se importantes para o mercado e nosso estilo de vida como sociedade.

Do ponto de vista arquitetônico e sustentável, que é o que nos compete aqui na UGREEN, existem alguns pontos que consideramos benefícios valiosos para construção civil e também para o sucesso dos arquitetos e seus projetos.

Uma das coisas que se nota é que esta geração parece estar verdadeiramente focada em saúde. Millennials não são uma geração saúde daquelas “hipocondríacas”, eles são a geração saúde do tipo “cuidados preventivos”.

Clamam por uma qualidade de vida que o mundo não estava preparado para proporcionar, mas, que através da insistência estão conquistando.

(Alguns dos adjetivos que definem esta geração são extremamente bem-vindos e vou além — são necessários para obtermos bons projetos.)

Prepare-se Para o Impacto

Como mencionamos anteriormente, os primeiros impactos que sentimos dessa geração foi quando adentraram o mercado de trabalho e encontraram empresas vazias.

Como assim, “Empresas Vazias”?

Me refiro a empresas vazias de propósito, sem um ambiente adequado para se exercer um trabalho de qualidade sem que isso consuma a saúde dos contribuintes.

Isto foi surpreendente e ultrajante para donos de empresas, observando o estagiário pedindo janelas com vistas de qualidade. Para gerações passadas, um escritório com uma boa vista pertencia ao chefe, correto?

Houveram também as exigências por maior flexibilidade de horário e local de trabalho. Gerações passadas tinham como certo que esta liberdade era oferecida apenas para cargos de confiança e carreiras longas dentro da empresa.

Parecia que aterrizaram mandando. Que audácia!

Será mesmo que é uma audácia querer ser fisica e mentalmente mais saudável que seus pais? Qual é o verdadeiro problema em preferir ganhar menos por uma maior qualidade de vida?

Estas demandas audaciosas estão refletindo em todos os setores da sociedade, inclusive o nosso. Serão essas demandas as responsáveis pela nossa longevidade e pela melhor qualidade de vida dentro de ambientes construídos.

Então sem demora, vamos resumir aqui as projeções para nossos futuros clientes Millennials.

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Flexibilidade

Espaços flexíveis para trabalhar e viver. A flexibilidade dos espaços é uma tendência inadiável. Não apenas pela urgência desta geração de consumidores, mas pela urgência de nosso planeta que está super populoso e metros quadrados hoje devem ser vistos com maior propósito.

Como flexibilizar os espaços?

Este tema já caberia em um artigo próprio — mas basicamente temos que deixar de pensar em paredes de concreto, abandonar os móveis pesados e adotar o estilo multifuncional onde for possível. Com isso, nada deveria ter apenas uma etiqueta funcional.

A flexibilidade de espaços na arquitetura traz pontos positivos no orçamento e também auxilia a manter edificações atualizadas. Facilita a adaptação a novas tecnologias e uso – seja de uma sala comercial, um apartamento, ou até mesmo uma casa. Evita atividades de demolição e o desperdício de materiais e recursos naturais.

Desta forma valorizamos também a energia e o trabalho gasto, estendendo o ciclo de vida das coisas e dando a elas um propósito mais nobre.

Propósito

O propósito da arquitetura poderia ser simplesmente definido pela criação de um ambiente físico aonde pessoas habitam.

Soa rudimentar quando descrevemos assim, mas se expandirmos este pensamento, entendemos por que esta ciência/arte é tão maravilhosa.

Podemos filosofar sobre cada centelha, mas a verdade é que para nós que, trabalhamos com projetos, o propósito deveria ser criar espaços de qualidade para servir a sociedade em que vivemos.

Os avanços da arquitetura refletem o desenvolvimento da sociedade e suas demandas.

No passado, já fomos contentes com uma caverna que aos poucos ficou desconfortável demais e passamos a exigir ar-condicionado e  um cafezinho. O ar condicionado então ficou doente e o café sem propósito.

Como ser relevante novamente?

Para atendermos as novas demandas, devemos nos preocupar com ambientes que promovam a saúde mental e física. Que acomodem a tecnologia e equipamentos da vida moderna, além de permitir que sejam atualizados. Ambientes que auxiliem a execução de tarefas de trabalho e as cotidianas domésticas.

Saúde e Bem Estar

Ao longo da história da arquitetura acumulamos dados concretos de que o ambiente em que habitamos nos molda. Neste relativamente curto período já pudemos constatar o quão mal podemos causar para toda uma geração se confinarmos todos em espaços escuros, mal iluminados por lâmpadas de mercúrio, que respiram por ar-condicionado e são abastecidos por cafezinho 24 horas. O famoso edificio doente.

Matamos muitas coisas assim…

Um ambiente mal planejado mata o orçamento, mata o espaço construído, mata a energia e o pior, e mais grave de todos, mata pessoas.

Dentre os malefícios causados por projetos ruins encontramos:

  • Depressão,
  • Doenças Respiratórias,
  • Atrofias Musculares,
  • Intoxicações Químicas
  • Câncer, dentre outros.

Existem várias formas de se inserir qualidade de vida no ambiente construído. Itens que sabemos que podem contribuir para este feito são:

Conectividade

Este talvez não seja um mérito exclusivo desta geração, mas do momento em que nos encontramos no tempo.

Um fato que se tornou óbvio com o desenvolvimento desta geração é que a conectividade que procuram não é apenas virtual. Millennials preferem viver e trabalhar perto, desta forma poupam mais tempo para o lazer. Este item já vem sendo sentido e está remodelando os grandes centros urbanos.

Um edifício que oferece amenidades a uma caminhada de distância irá prosperar e valorizar muito aos olhos desses clientes. Ambientes que ofereçam conectividade virtual e praticidade para que o trabalho seja executado onde quer que se esteja, não se prendendo apenas a escritórios.

Esta evolução natural da arquitetura pode iniciar com Millennials, mas beneficiará inclusive a qualidade de vida de quem sofreu com erros do passado.

É certo que nem todos os adjetivos atribuidos aos Millennials são positivos – esta se tornou uma geração ansiosa. Se é difícil esperar um bolo assar sem ter uma crise, imagine então esperar a conclusão de uma obra! E o que podemos trazer de positivo para atender a esse quesito?

Algumas estratégias que podemos implementar são:

  • Implementação do Processo Integrativo na fase de projetos.
  • Eficiência Construtiva – métodos mais rápidos de montagem.
  • Materiais Sustentáveis – Procedência declarada, nobreza no descarte e regionalidade (que torna a entrega muito mais ágil).

Atendendo as exigências deste novo público teremos uma arquitetura atraente para o mercado de consumo e muito mais nobre, sustentável e saudável para o meio ambiente. Parece que apesar do mimimi, todos podem sair no lucro.


E você? Está pronto para projetar para a nova geração de consumidores?

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