Entenda sobre a previsão de construções próximas
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Entenda sobre a previsão de construções próximas

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Já reparou no impacto que a NBR 15575 apresentou na arquitetura e no segmento da construção civil? A tendência, aliás, é que os padrões se tornem ainda mais elevados na previsão de construções próximas. 

Continue esta leitura para entender mais sobre esse cenário e os desafios que podem ser encontrados!

Norma de desempenho

Podemos dizer, sem sombra de dúvidas que, desde a vigoração desta norma de desempenho, houve uma considerável elevação na qualidade das obras. E no que se refere à previsão de construções próximas, espera-se que este fator se torne cada vez mais marcante.

A contribuição da norma neste sentido, é justamente oferecer orientações que visam o desempenho das edificações. O foco, com isso, deixou de ser simplesmente a qualidade dos materiais, passando a incluir comportamento dos sistemas como um todo durante sua vida útil. 

Cenário favorável à previsão de construções próximas

Desde a obrigatoriedade da norma, pode-se perceber a mobilização e empenho do setor na compreensão e atendimento aos requisitos exigidos. De lá para cá, o segmento está atento e busca trabalhar com os preceitos do desempenho. 

Nota-se que, tanto os projetistas como as construtoras procuram, progressivamente, cumprir as exigências da norma no âmbito habitacional. Este comportamento é o responsável por viabilizar o cenário favorável à previsão de construções próximas.

Desafios do segmento

Ainda que tenha muito a oferecer às previsões de construções próximas, o caminho a ser percorrido ainda apresenta alguns obstáculos. Para que a qualidade das construções residenciais sejam garantidas, é necessário que haja um maior envolvimento do setor. Por exemplo, os fabricantes precisam assumir uma postura mais comprometida em relação aos ensaios. 

Os projetistas também devem buscar uma compreensão mais plena das diretrizes da norma. As construtoras precisam desempenhar um papel mais engajado, exigindo mais rigorosamente os laudos dos ensaios realizados em produtos e sistemas. É necessário, ainda, atuar mais intensamente o pós-vendas.

Mais um desafio, é o pleno entendimento da norma e de todas as suas determinações, que ainda é módico. 

A formação de especialistas que estejam aptos a interpretar o resultado dos ensaios realizados nas obras representa outra deficiência. Ou seja, ainda existem muitos profissionais que, mesmo tendo boa vontade, estão apresentando dificuldades em apreender alguns aspectos da norma. Por fim, é notável a necessidade de treinamentos ou aperfeiçoamentos para formar profissionais capazes de analisar dados obtidos nos testes.

O caminho é o aperfeiçoamento

Podemos dizer, com isso, que a garantia da evolução da previsão de construções próximas, depende que os envolvidos no segmento busquem capacitação. As constantes revisões da norma também exigem um acompanhamento constante. 

Aqui na UGreen, oferecemos inúmeros cursos, treinamentos e toda a orientação necessária no que se refere à NBR 15575. Além disso, ao assinar nossa newsletter, você fica por dentro de todas as novidades do setor construtivo. Faça parte da comunidade UGreen e garanta seu lugar no futuro da arquitetura residencial.

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Poluição Sonora e Norma de Desempenho
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Poluição Sonora e Norma de Desempenho: como elas se relacionam?

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Você sabia que a poluição sonora é um problema enfrentado, em sua maioria, por pessoas que vivem em grandes cidades?  Isso porque, quanto maior a metrópole, mais elevado é o grau de ruídos que podem ser percebidos. 

Neste contexto, surgiu a premência de garantir que as pessoas não sofressem os efeitos colaterais deste incômodo. 

Pensando em oferecer uma solução para esta questão, foram estabelecidas algumas diretrizes relacionadas ao tema, que podem ser encontradas na norma de desempenho 15575 e são de cumprimento obrigatório por parte das incorporadoras, arquitetos e engenheiros.

Gostaria de saber mais sobre o assunto? Continue esta leitura e entenda a relação da poluição sonora e a norma de desempenho.

Poluição sonora e o contexto urbano 

A poluição sonora é uma realidade dos tempos atuais, um fenômeno que deu-se, sobretudo, devido ao rápido crescimento das cidades.  

Na história, com o surgimento das indústrias, as pessoas começaram a migrar para perto das fábricas. O objetivo era estar próximo ao local de trabalho, evitando assim o deslocamento de grandes distâncias. Porém, com essa atitude, vieram algumas consequências. Entre elas, a poluição sonora.

Este acontecimento forma uma cadeia, onde uma coisa leva à outra e todas levam ao mesmo destino: o excesso de barulho. Para abarcar o crescente deslocamento de pessoas para trabalhar nas indústrias, foi preciso criar terminais rodoviários ou rodoferroviários. Estas estações são grandes fontes de elevados ruídos. 

As pessoas que optaram por viver mais perto do trabalho, criaram assentamentos ou vilas. Estes locais, não sendo planejados adequadamente, fazem com que as casas não possuam distância suficiente entre uma moradia e outra. 

Além disso, as edificações, muitas vezes construídas sem nenhum conhecimento técnico, acabam por não oferecer isolamento acústico. Ou seja, o barulho provocado pela rotina de uma família acaba invadindo a residência de outra família, causando incômodo. 

Ao somar a acústica criada pela convergência de todos estes sons, tem-se a poluição sonora.

A construção de novas edificações para suprir as demandas de moradia, devido justamente ao alto volume de pessoas, também compõe o quadro de poluição sonora. Britadeiras, betoneiras e demais equipamentos empregados nas obras acabam com a tranquilidade em seus entornos.

Refletindo mais detidamente sobre este contexto, percebemos que a poluição sonora já era presente, mesmo sem os adventos da tecnologia. Mas a criação de alguns itens modernos piorou ainda mais o quadro. Por exemplo: os rádios mais potentes, a utilização de aparelhos de ar-condicionado e lavadoras de alta pressão.

Poluição sonora X Norma de desempenho 15575

Para acelerar o desenvolvimento no segmento imobiliário, muitas casas populares foram construídas. Porém, o preço acessível é fruto de uma economia nem um pouco proveitosa: materiais mais baratos, além de paredes e lajes de espessuras muito finas. Sem falar na negligência de outros aspectos que também influem no conforto acústico.

Observando estas falhas, notou-se a urgência de ter uma norma que obrigasse o setor da construção residencial a oferecer qualidade nas edificações. A NBR 15575, criada especialmente para garantir que os usuários das edificações tenham conforto e segurança preservados, foi a escolhida. 

Nela, estão contidas diversas diretrizes relacionadas aos mais variados temas, que se relacionam ao bem estar dos moradores. 

Entre as questões abrangidas pela norma está justamente o desempenho acústico, que visa reduzir os impactos da poluição sonora na rotina dos moradores. 

Os parâmetros da NBR 15575 abrangem questões relacionadas a:

  • Atendimento ao critério de vedações e coberturas
  • Isolamento das vedações externas
  • Isolamento entre ambientes
  • Ruídos de impacto.

A norma determina que devem ser alcançados os níveis mínimos para cada um destes tópicos para que a edificação possa atender aos critérios de desempenho acústico.

Fator crítico nas construções

No contexto atual, é preciso admitir que a poluição sonora é um fator crítico que deve ser considerado na hora de construir as moradias. Afinal, é preciso conviver com esta realidade,   buscando formas de atenuar seus impactos negativos na rotina das pessoas. 

É preciso lembrar, também, o quanto o excesso de barulho é prejudicial à saúde física e mental. E nosso objetivo, como arquitetos, é oferecer residências que garantam o bem-estar e saúde dos moradores. Para isso, observar e seguir as orientações da NBR 15575 é fundamental.

Quer entender melhor sobre o desempenho acústico e como tratar este tema na arquitetura? Confira nossos cursos e assine a newsletter para ficar por dentro das novidades sobre este assunto. 

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verificação de riscos
Dicas, Educação

Verificação de Riscos e Gerenciamento na Construção Civil

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A verificação de riscos na construção civil é responsável por controlar os fatores que podem apresentar perigo durante a obra. Consiste na análise de uma série de cuidados que devem ser tomados, desde o projeto, para oferecer segurança aos trabalhadores. O gerenciamento dos riscos também visa oferecer uma edificação segura aos futuros moradores.

Verificação de riscos

A verificação dos riscos na construção civil é feita através da análise da observância das diretrizes relacionadas, como os requisitos da NBR 15575 – dispostos na parte 6 da norma. 

Inclusive, seguir as determinações da norma de desempenho 15575 é obrigatório na construção de edificações residenciais de até 5 pavimentos. Isso porque, desde 2013, suas disposições possuem força de lei. Ou seja, o não cumprimento de seus parâmetros implica em vultosas multas, pagamento de indenizações e demais penalidades judiciais.

A NBR 15575 garante a segurança e qualidade das unidades habitacionais, visando o bem estar, segurança e conforto do usuário. Além disso, serve para determinar as responsabilidades de arquitetos e incorporadoras, deixando bem destacado o papel de cada um. Garante, dessa forma, que a cobrança das consequências causadas por falhas sejam atribuídas a quem se deve.

A verificação de riscos é realizada por um auditor, que faz os testes para comprovar a aderência aos critérios fixados pelas normas e legislação vigente. No processo de execução do projeto, a verificação é realizada por meio dos ensaios detalhados na NBR 15575.

Responsabilidades do arquiteto 

A segurança dos trabalhadores durante a obra é de responsabilidade do Ministério do Trabalho. Porém, algumas atitudes que garantem a segurança aos trabalhadores da edificação são atribuídas aos arquitetos da obra.

A seguir, vamos tratar especificamente das responsabilidades do arquiteto em relação ao gerenciamento de riscos na construção.

Segundo a NBR 15575, existem alguns tópicos que envolvem a segurança na operação das edificações que competem aos arquitetos. Entre eles:

Platibandas

Os sistemas ou platibandas previstos para sustentar andaimes suspensos ou balancins leves devem suportar a ação dos esforços. Tanto no topo como ao longo de qualquer trecho, pela força F (do cabo), associados ao braço de alavanca e distância entre pontos de apoio.  

No que se refere às platibandas, é de responsabilidade do arquiteto indicar no projeto as ancoragens onde for necessário.

Segurança do trabalho em sistemas de coberturas inclinadas

O arquiteto deve prever, para sistemas de cobertura inclinados com declividade >30%, dispositivos de segurança suportadas pela estrutura principal.

Cabe ao profissional, ainda, especificar dispositivos de fixação que suportem tração por meio de força horizontal ≥ 3 kN, aplicada a posição mais desfavorável.

O projeto também precisa estabelecer:

  • O uso de dispositivos ancorados na estrutura principal. Este cuidado visa possibilitar o engate de cordas, cintos de segurança e demais EPIs para declividades superiores à 30%.
  • Os meios de acesso para realização da manutenção.

Possibilidade de caminhamento sobre o sistema de cobertura

O arquiteto é encarregado de prever, para telhados e lajes de cobertura, condições que propiciem o caminhamento dos trabalhadores, seja para fins de operação de montagens, manutenção ou instalação. A carga vertical concentrada que deve ser suportada é de ≥ 1,2 kN nas posições indicadas em projeto. Isto sem apresentar ruptura, deslizamentos ou demais falhas. Também deve estar de acordo com o que foi detalhado no manual do proprietário.

É encargo do arquiteto orientar que a execução é liberada somente depois de obtidos os resultados de ensaio de montagem experimental. Ensaio este que deve ser realizado de acordo com o Anexo G da NBR 15575.

Segurança nas edificações

É fundamental que seu projeto esteja alinhado aos requisitos para passar sem problemas pela verificação de riscos. Para tanto, você pode precisar de uma ajuda especializada para atender a todas as diretrizes envolvidas neste âmbito. A UGreen oferece toda a orientação e consultoria para adequar o projeto às disposições necessárias.

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O que é um projeto luminotécnico?
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O que é um projeto luminotécnico?

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Já falamos anteriormente o quanto o projeto luminotécnico é fundamental em qualquer tipo de edificação. 

Tão importante que Oscar Niemeyer, renomado arquiteto e urbanista, o considerava crítico para a construção. Segundo ele: “Uma boa iluminação levanta uma arquitetura medíocre, porém uma má iluminação acaba com o melhor projeto”. 

Por aí já dá para se ter uma ideia da importância deste aspecto, não é mesmo? 

Então, continue lendo esse texto e entenda mais sobre o que é e sua importância para cada ambiente.

O que é um projeto luminotécnico?

Um projeto luminotécnico é desenvolvido com base no resultado de análises da função dos ambientes. Além disso, considera a quantidade de luz requerida para cada cômodo e, também, o cálculo de iluminação. 

Tudo isso é pensado para oferecer conforto visual aos usuários, afinal sua elaboração busca utilizar de forma harmônica tanto a iluminação natural como a artificial.

Os principais objetivos do projeto luminotécnico é contribuir para a funcionalidade, conforto do usuário e estética dos ambientes. 

E quais são os conceitos relacionados ao projeto luminotécnico?

Fluxo luminoso: conceito relativo à potência emitida por uma fonte de luz e que é perceptível ao olho humano.

Eficiência luminosa: trata-se da relação que existe entre o fluxo luminoso e a potência elétrica das lâmpadas.

Iluminância/iluminamento: refere-se à associação do fluxo luminoso com incidência da luz na superfície.

Intensidade luminosa: é, basicamente, a radiação ou luz emitida em determinada direção.

Temperatura de cor: este aspecto concerne à coloração visível das lâmpadas.

Projeto luminotécnico ao longo do tempo

A luminotécnica surgiu em fins do século XIX, em plena revolução industrial. Seu objetivo, naquele momento, era iluminar as linhas de produção. Buscava, ainda fornecer as condições lumínicas ideais para que os trabalhadores desempenhassem suas funções com a máxima eficiência.

Porém, ao longo do tempo, o papel do projeto luminotécnico adquiriu funções mais amplas. E  finalmente, chegamos ao conceito atual da luminotécnica. Ou seja, oferecer ambientes iluminados de forma a garantir que os usuários deste espaço desfrutem do máximo de conforto visual.

Importância de um bom projeto luminotécnico

Aqui no blog já foi dito e repetido o quanto a iluminação é fundamental para a saúde dos usuários. Mas, mais do que isso, ela também influencia em diversos aspectos de nossa rotina. 

Por exemplo, em ambientes comerciais, um espaço iluminado adequadamente, pode ser capaz de incentivar as vendas. No contexto industrial, como já sabemos, pode aumentar a eficiência profissional. 

Já em ambientes residenciais, é preciso que cada cômodo seja iluminado pensando em seu contexto, nas atividades desempenhadas ali. Por isso, a iluminação da cozinha e a do quarto não são as mesmas, já que suas finalidades são diferentes.

NBR 15575 X Projetos luminotécnicos

A importância do projeto luminotécnico é evidente e inquestionável. Ainda assim ele é negligenciado, especialmente quando se pensa em utilizar exclusivamente a iluminação artificial, deixando a natural em segundo plano. 

Assim, pensando em como essa harmonia entre os dois tipos de iluminação é essencial para a saúde e bem-estar dos usuários, a NBR 15575 estipulou alguns critérios neste sentido.

Com força de lei desde de 2013, esta norma de desempenho é obrigatória para qualquer edificação de até cinco pavimentos. Com isso, espera-se que, cada vez mais, os ambientes ofereçam o máximo de qualidade em conforto lumínico aos usuários. Também podemos dizer que seu cumprimento se tornará um requisito determinante para os compradores na aquisição dos imóveis. 

Aqui na UGreen, oferecemos toda a consultoria e orientação necessária para estar de acordo com a lei e proporcionar um desempenho lumínico eficiente. Além disso, temos cursos e treinamentos para aprimorar seus conhecimentos em diversas áreas da Arquitetura. Não deixe de conferir!

 

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Atingindo o conforto térmico
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Atingindo o conforto térmico nas edificações

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O conforto térmico é um aspecto cada vez mais relevante nas edificações residenciais. Não apenas para prezar pelo bem-estar do morador, mas também é uma forma de contribuir no consumo energético, reduzindo a necessidade do uso da climatização artificial.

Conforto térmico na história da humanidade

O conceito de residência iniciou-se a partir da ideia de desfrutar de temperaturas amenas. Conforme o homem foi alcançando as regiões mais ao norte do planeta, precisou desenvolver diferentes tipos de abrigo para obter conforto térmico durante as estações. Com isso, o “envelope” do edifício, como filtro entre o interior e o exterior, tornou-se gradualmente mais sofisticado.

Entretanto, durante o século 20, ganhamos um controle sem precedentes sobre nosso ambiente térmico. Sobretudo devido ao desenvolvimento de equipamentos de climatização artificial. Com isso, no cenário nacional atual, existe uma demanda crescente de energia para suprir estes aparelhos. Então, esforçar-se para reduzir a dependência energética em edifícios, satisfazendo as exigências de conforto, é mais importante do que nunca. Dessa forma, projetar envelopes de edifícios eficientes é um dos primeiros passos a se considerar.

Atualmente, passamos cada vez mais tempo em ambientes fechados, onde esperamos níveis de conforto térmico que garantam bem-estar e eficiência. Além disso, à medida que avançamos século 21 adentro, população mundial, áreas urbanizadas e expectativas de conforto continuam a crescer.

Conforto térmico

Os princípios básicos por trás do conforto térmico são amplamente universais. Porém, a sensibilidade térmica varia de uma pessoa para outra. 

Sem falar que muitos fatores podem influenciar nossa percepção individual de conforto térmico, por exemplo:

  • Humor
  • Fatores ambientais
  • Aspectos da cultura regional
  • Fatores individuais.

O corpo humano é um mecanismo térmico que está em constante troca com o ambiente em que está inserido. Portanto, o conforto térmico também é sentido através de uma série de interações conscientes e inconscientes entre três áreas:

 

  • Fisiológico

 

Corpos humanos, como o de todos os mamíferos, são motores térmicos que geram e dissipam energia. Inclusive, o objetivo do nosso metabolismo é regular a temperatura corporal com o mínimo de esforço, quando possível. 

Para tanto, temos diferentes maneiras de equilibrar nossa troca de calor constante com o meio ambiente. Por exemplo: através de tremores, da transpiração ou modificando nosso fluxo sanguíneo para regular a distribuição de calor. Daí a necessidade de poder controlar o ambiente físico que nos rodeia.

 

  • Físico 

 

Os aspectos físicos do conforto térmico envolvem a transferência de energia térmica. Esta  pode ocorrer de três formas que, juntamente com as mudanças de umidade, influenciam nossa percepção sobre o meio ambiente:

  1. Condução: energia transferida de maneira sólida
  2. Irradiação: energia emitida a partir de uma superfície
  3. Convecção: energia transferida de um sólido para um gás ou líquido adjacente.

Um ambiente globalmente equilibrado é a chave para o conforto térmico, mas nossos corpos são muito sensíveis. Enquanto extremos de temperatura podem ser fatais, mesmo flutuações suaves marcam todos nós com prazer ou desconforto. Por isso, variações locais podem ser motivadoras de sensações desagradáveis. Como:

  • Correntes de ar desagradáveis
  • Diferença de temperatura do ar vertical
  • Calor radiante assimétrico
  • Temperatura do piso.

 

  • Psicológico

 

Muitos fatores psicológicos também influenciam nossa percepção do ambiente térmico em que vivemos:

  • Estado emocional atual, humor ou nível de fadiga
  • Fatores ambientais variáveis, como aglomerações 
  • Histórico térmico pessoais e antecedentes sociais
  • Níveis variáveis de tolerância.

Por isso, quanto mais controle tivermos sobre o ambiente térmico, melhor nos sentimos e mais produtivos nos tornamos. Aliás, é inerente ao ser humano escolher exercer esse controle.

Contudo, um fator-chave em nossa evolução no futuro será uma reflexão crítica aumentada sobre nossas reações ao ambiente. Qual nível de conforto térmico será considerado aceitável se decidirmos simplesmente colocarmos um casaco em vez de aumentar o calor?

Garantindo o conforto térmico nas edificações

O conforto térmico é o resultado de uma combinação bem equilibrada de sistemas construtivos adaptados ao clima local e ao tipo de atividade realizada. Sendo que, neste contexto, o envelope da edificação desempenha um papel fundamental. Afinal, ele age como um filtro entre os climas exterior e interior. E, para projetá-lo eficientemente, é preciso considerar 4 fatores principais (lembrando que as soluções vão depender do clima local):

  1. Isolamento térmico: a edificação deve reduzir a perda de calor durante as estações frias. Por outro lado, deve oferecer ganho de calor durante as estações quentes
  2. Ganho solar: é influenciado pelos níveis de isolamento do edifício, sua forma e orientação. Assim como a relação entre a superfície da janela e a parede opaca, o tipo de envidraçamento, sombra ou sombreamento
  3. Inércia térmica: varia de acordo com a massa e os materiais de um edifício. Envelopes de alta inércia permanecem relativamente estáveis diante das mudanças de temperatura
  4. Estanqueidade e ventilação: permitem controlar as trocas de ar com o exterior, oferecendo uma climatização natural equilibrada.

O envelope do edifício influencia diretamente o conforto térmico interior através do gerenciamento desses parâmetros. Quando bem projetado, ele pode, também, reduzir drasticamente a necessidade de sistemas mecanizados para garantir o conforto térmico. Com isso, contribui ativamente até na redução  dos níveis de carbono na atmosfera.

Conforto térmico: um parâmetro de premência latente para o futuro

Embora nossos requisitos básicos de conforto térmico provavelmente permaneçam os mesmos no futuro, nosso ambiente externo provavelmente mudará. 

O clima sofrerá mudanças e terá um papel cada vez mais importante no design do ambiente construído. Novos sistemas e materiais também continuarão a ser desenvolvidos e aperfeiçoados nesse sentido.

Já passamos por uma conscientização sobre nossas atitudes em relação ao consumo de energia. Também estamos sempre passando por alterações em nossos hábitos de vida. Tudo isso exige que os edifícios sejam capazes de evoluir ao longo do tempo. Mais do que nunca, as edificações deverão ser confortáveis e eficientes em termos energéticos.

Para oferecer edificações de qualidade, que prezam pelo conforto térmico dos moradores, é  preciso estar de acordo com o que rege as normas de desempenho. Por exemplo, NBR 15575, NBR 15220-3:2005, NBR 7213, NBR 9909:2016, NBR 11358:2013, NBR 11360, entre outras. 

Como vimos, são muitas as normas e aspectos que envolvem o tema, sendo extremamente proveitoso contar com uma orientação especializada. A UGreen oferece toda a orientação e consultoria necessárias para a adequação a todas estas diretrizes.

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Dicas, Segurança

Guia para encontrar princípios de incêndio

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Encontrar princípios de incêndio e combatê-los é uma atitude que pode evitar maiores catástrofes. Porém, para tanto, deve-se conhecer bem os tipos de combustíveis motivadores, para escolher a forma correta de fazer o combate. Além disso, é importante entender quando a melhor solução é chamar os bombeiros e deixar o local. Por isso a Ugreen preparou esse guia para te ajudar.

Atenção

Antes de procurar encontrar princípios de incêndio, você precisa observar se a altura do fogo não está muito elevada. Também é importante atentar para a fumaça: ela não deve impedir a visualização do foco ou dificultar sua respiração. Outro fator essencial é a temperatura ambiente, que deve estar suportável, permitindo sua permanência. Em caso contrário, o mais indicado é chamar o Corpo de Bombeiros e abandonar o local. Sua segurança deve estar em primeiro lugar.

Classes de incêndio

Ao encontrar princípios de incêndio, é fundamental saber a melhor forma de extingui-lo. Neste sentido, conhecer as classes de incêndio é extremamente importante. 

Incêndios Classe A

Ocorrem em materiais com características fibrosas ou em combustíveis sólidos. Eles entram em combustão em razão do seu volume, ou seja, em superfície e profundidade. 

Os incêndios de Classe A deixam resíduos, como cinzas ou brasas. Como exemplos deste tipo, podemos citar a madeira, o papel, a borracha, os cereais, os tecidos, entre outros. 

Incêndios Classe B

Nesta classe estão os incêndios ocorridos em combustíveis líquidos ou gases combustíveis. Neles, a queima é feita através da superfície, não deixando nenhum resíduo. 

Aqui estão classificados o GLP, os diversos tipos de óleos, a gasolina, o éter, o butano, entre outros.

Incêndios Classe C

Envolve os incêndios ocorridos em materiais energizados, como transformadores, motores, interruptores e similares.

Os elementos componentes deste grupo oferecem perigo altíssimo à vida quando se procura combater as chamas, isso porque envolve a presença de eletricidade. Contudo, se o equipamento motivador das chamas for desconectado de sua alimentação energética, passa a ser enquadrado na Classe A ou B. Porém, para isso, é preciso que não haja nenhuma bateria interna ou dispositivo que mantenha a energia.

Incêndio Classe D

Os incêndios dessa ordem são aqueles que ocorrem em metais pirofóricos, como rodas de magnésio, potássio, alumínio em pó, titânio, sódio, entre outros. Eles possuem como característica principal o grau elevado de dificuldade de combate.

Incêndios Classe K

Comuns em cozinhas, os incêndios dessa ordem configuram chamas originadas por banha ou óleos próprios à preparação de alimentos.

Existem, ainda, os incêndios de Classe E, que abrangem os materiais químicos e radioativos. Porém, como ainda não possui reconhecimento internacional, não há relevância em citá-la mais profundamente.

Tipos de extintores

Agora já sabemos as classes de incêndio. Podemos, então, passar para  os tipos de extintores ideais para cada uma delas ao se encontrar princípios de incêndio.

Tabela Tipo de extintores

Na classe K – incêndios ocorridos em óleos ou banha – o método de extinção mais adequado é o abafamento. É essencial lembrar que, ao encontrar princípios de incêndio deste tipo, jamais deve-se tentar combater as chamas com água. Isso porque essa classe reage de forma extremamente perigosa a este elemento, podendo causar explosões.

Formas alternativas de agentes extintores

Em alguns casos, é possível que não existam os extintores adequados para combater as chamas. É importante, então, conhecer os métodos de extinção do fogo. 

Extinção por resfriamento

Neste tipo de combate às chamas, deve-se reduzir a temperatura de forma a diminuir o calor. Esta ação visa impedir que o combustível gere gases e vapores, consequentemente se extinguindo. Como principal agente resfriador, podemos citar a água.

Extinção por abafamento

Nesta modalidade, busca-se inibir o contato do comburente (oxigênio, na maioria dos casos) com o combustível. 

Ao encontrar princípios de incêndio alimentados por oxigênio, pode-se utilizar inúmeros materiais. Entretanto, para isso, eles devem impedir o contato do fogo com o ar. O material utilizado também não deve, de forma alguma, servir como combustível para as chamas.

Extinção por isolamento

Este tipo de extinção procura retirar o combustível da reação que está causando o incêndio. Para tanto, oferece duas técnicas:

  • A retirada do material que está queimando
  • A retirada do material que está perto do fogo e que deverá entrar em combustão através dos métodos de propagação.

Extinção química

O incêndio químico é causado por uma mistura de vapores liberados do combustível e comburente. Portanto, neste tipo de extinção, o objetivo é combinar um agente químico específico com a mistura inflamável, a fim de torná-la não inflamável. 

Com isso, podemos dizer que este método não age diretamente em algum elemento do fogo. Seu efeito se dá na reação em cadeia como um todo.

Importância de se conhecer os agentes extintores

Conhecendo os agentes extintores, pode-se improvisar formas de combater as chamas ao se encontrar princípios de incêndio. 

Como por exemplo, ao deparar-se com uma ocorrência classe D. Ao conhecer os agentes extintores, sabe-se que o combustível pode ser coberto com terra, bloqueando o comburente (oxigênio). Ou que, para combater um incidente classe K (uma panela em chamas), sabemos que é possível utilizar um pano molhado para cobrir a superfície. Assim, as chamas são extintas devido ao bloqueio da reação com o oxigênio.

Instruções em casos de emergência

Existem algumas condições que indicam que o melhor é parar de tentar encontrar princípios de incêndio e abandonar o local. Agora, vamos indicar algumas atitudes de segurança para estes casos.

Primeiramente, deve-se ligar para o Corpo de Bombeiros e acionar o botão de alarme mais próximo. Em seguida, busque isolar os materiais combustíveis, proteger os equipamentos e desligar o quadro de luz.

Na presença de fumaça, proteja o nariz e a boca com um lenço ou máscara molhados. Também procure molhar as roupas e calçados que estiver usando.

Em casos de confinamento pelo fogo, mantenha-se agachado, rente ao chão. Isso porque a fumaça começa a se acumular perto do teto.

Se precisar atravessar uma barreira de fogo, procure uma cortina, manta ou lençol e enxarque com água. Feito isso, tente atravessar o mais rápido possível.

Mantenha a calma e lembre-se que você deve deixar o local, sempre descendo – e não subindo – as escadas. Para evitar o risco de quedas, retire calçados de saltos altos e meias escorregadias. Lembre-se de deixá-los em um canto, para evitar acidentes.

Não tire as roupas, exceto as confeccionadas em nylon, e, caso elas se incendeiem, jogue-se no chão e role lentamente. Isso causa abafamento e extinguirá as chamas.

Enfim, é indispensável conhecer todas as saídas de emergência existentes no local, inclusive as rotas de fuga. Igualmente importante é participar das simulações de incêndio, para saber o que fazer no caso da ocorrência deste incidente. 

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Isolamento Acústico na NBR 15.575: conheça os requisitos!

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O isolamento acústico na NBR 15.575 é extremamente importante para assegurar o bem-estar dos moradores. Sua relevância é crescente no cenário urbano atual, onde há uma presença marcante de unidades habitacionais em condomínios. 

Estes empreendimentos residenciais, podem ser foco de ruídos, sobretudo nos de baixa renda. Isso porque as casas costumam ser próximas e não contam com a barreira dos muros para atenuar os efeitos sonoros. Estes locais também oferecem, em sua maioria, espaços comuns que também promovem a propagação de som, como: quadras poliesportivas, home theaters, playgrounds e salões de festa.

Observar os critérios para que as edificações ofereçam isolamento acústico, garante maior qualidade de vida aos moradores. Pois, assim, podem desfrutar de seus períodos de descanso sem ser incomodados por sons desagradáveis.

Sem falar que, ao oferecer o isolamento acústico, os usuários não precisam se preocupar com a passagem dos sons característicos à sua rotina para o meio externo.

Além disso, atender aos critérios de isolamento acústico é uma obrigação legal. Afinal, a NBR 15.575 possui força de lei. Ou seja, é uma forma de resguardo contra ações judiciais, pagamento de indenizações e demais penalidades.

Isolamento acústico na NBR 15.575

Na NBR 15575 não há critérios específicos de conforto acústico. Por exemplo, não existe uma determinação própria para o nível máximo de ruído admitido para o repouso noturno. Esta particularidade é tratada na NBR 10152. Esta refere-se à “Acústica – Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes internos às edificações.”

Da mesma forma, também não abrange o modo de medir os níveis de ruídos externos às edificações. Este quesito deve seguir o que está disposto na NBR 10151. Nela, trata-se sobre a “Acústica – Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes externos às edificações.

Entretanto, levando em consideração ruídos externos com intensidade da ordem de 55 dB(A) a 60 dB(A), comuns em áreas residenciais ou pequenos centros comerciais, os valores definidos para a isolação acústica foram desenvolvidos para repercutir em condições aceitáveis de desempenho.

Em  regiões onde há grandes fontes de ruídos, como estádios, ferrovias, rodovias e aeroportos, a norma possui uma especificação. Nestes casos, a NBR 15.575 determina que sejam feitos levantamentos no local, bem como estudos específicos de tratamento acústico.

 Parâmetros acústicos de verificação

Isolamento - Vedação vertical externa

Para vedação externa de salas, cozinhas, lavanderias e banheiros, não há requisitos específicos segundo a NBR 15.575.

Vale observar que geralmente os valores de desempenho de isolamento acústico obtidos em  campo (DnT, w e D2m, nT, w) são inferiores aos colhidos em laboratório (Rw). O contraste entre os resultados ocorre devido às condições de contorno e execução dos sistemas (vide ISO 15712, EN 12354).

Isolação sonora de paredes entre ambientes - Ensaio de campo

Ruído de Impacto em Sistemas de Pisos

Observe que são diversos critérios que precisam ser atendidos para que o isolamento acústico nas edificações seja garantido. Neste sentido, contar com orientação profissional é fundamental para assegurar que todos os parâmetros sejam seguidos. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação de sua obra às diretrizes relacionadas ao tema.

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VUP - Vida Útil do Projeto
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VUP – Vida Útil do Projeto

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A VUP – Vida Útil do Projeto foi estabelecida para que o usuário tenha pleno conhecimento da durabilidade de sua residência. Também serve para indicar quando haverá necessidade de realizar manutenções em determinadas partes, sistemas e elementos construtivos.

Ao oferecer a VUP em seus projetos construtivos habitacionais, você garante maior segurança aos usuários. E mais do que isso: comprova estar em conformidade com a lei, evitando transtornos como indenizações, multas e demais penalidades.  

VUP – Vida Útil do Projeto

A vida útil do projeto consiste no período estimado para o qual uma edificação e seus sistemas, elementos e componentes são projetados para atender às atividades para as quais foram desenvolvidos e construídos. 

Para  a VUP ter validade, é preciso que o projeto observe os níveis de desempenho dispostos na NBR 15575. Além disso, deve seguir a periodicidade e execução corretas dos processos de manutenção do Manual de Uso, Operação e Manutenção.

A obrigatoriedade de se fornecer um manual de instruções, instalação e uso de produtos é um direito do consumidor, consolidado pela CDC, sendo que o código determina que a linguagem adotada deve ser didática e conter ilustrações. O objetivo é deixar claro para o usuário quais ações devem ser realizadas durante a vida útil das edificações.

Quem define a Vida Útil do Projeto é o incorporador e seus prepostos. Eles serão encarregados de orientar todo o trabalho de projeto a ser desenvolvido. Para elaborar o manual, deve-se observar as orientações especificadas nas seguintes NBRs:

  • NBR 14037 – Diretrizes para a elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos
  • NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

O projeto deve conter a especificação do valor teórico da VUP para cada um dos sistemas que abrange. Nenhum dos valores definidos pode estar abaixo do que foi estabelecido pela Norma.

O que diz a NBR 15575

De acordo com a norma, para a adequada definição da Vida Útil do Projeto, é preciso considerar três pontos fundamentais:

  1. As consequências que a falha causa no desempenho do sistema ou elemento
  2. O nível de dificuldade de manutenção e reparação, caso ocorram falhas no desempenho
  3. O custo que a correção da falha implicará, inclusive considerando o valor da correção de outros subsistemas ou elementos comprometidos.

Tabela 1 - Vida Útil do Projeto mínima a ser estabelecida pelo projetista

Tabela 5 - Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício

 

Segundo a NBR 15575, as VUPs da estrutura entre 5% e 15% podem ser aplicáveis apenas a componentes. Já as demais podem ser aplicáveis a todas as partes da edificação, como sistemas, elementos e componentes.

No cenário internacional, há diversas proporções variadas para determinar a VUP da edificação. Mas, tratando-se de edifícios residenciais, nota-se que elas possuem convergências, determinando a VUP entre 50 e 60 anos. 

Comprovação de níveis de desempenho

Para a comprovação dos níveis de desempenho, a NBR 15575 recomenda a metodologia indicada na ISO 15.686. As orientações desta diretriz determinam que as avaliações de desempenho dos elementos e sistemas podem ser realizados por meio de:

  • verificação de atendimento aos requisitos estabelecidos pelas normas brasileiras
  • comprovação de durabilidade dos elementos ou sistemas, bem como sua correta utilização, conforme as normas a elas associadas. Estas tratam da especificação dos elementos e componentes, sua aplicação e métodos de ensaio específicos.

Na falta de normas brasileiras, utilizar os parâmetros de normas estrangeiras:

  • por meio de análise de campo pela inspeção em protótipos e edificações
  • por análise dos resultados obtidos em estações de ensaio.

A NBR 15575 permite que a avaliação da VUP seja substituída pela garantia de uma terceira parte. No caso, uma companhia de seguros. 

Após metade do prazo estabelecido ter passado sem históricos de grandes intervenções, a VUP passa a ser considerada atendida.

Existem, ainda, diversos elementos que influenciam na VUP e, para que o projeto esteja de acordo, é preciso que cada um deles seja seguido. Por ser uma tarefa extremamente detalhista, uma orientação especializada pode ser proveitosa. Conte com o suporte e a consultoria da UGreen para te auxiliar neste processo.

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Conforto lumínico ambiental
Dicas

Conforto luminoso ambiental

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O conforto lumínico nas residências está relacionado aos estímulos ambientais à visão que são incitados pela quantidade de luz, seja esta natural ou artificial. Refere-se, ainda, à sua variação e distribuição dentro dos ambientes. 

Existem diversos aspectos que influenciam o conforto lumínico ambiental, entre eles:

  • A fonte de iluminação;
  • A intensidade da incidência de luz;
  • A distribuição da iluminação;
  • A tonalidade e a cor dos focos de luz.

Os contrastes excessivos e as grandes variações nos níveis da iluminação também podem prejudicar o conforto lumínico. Isso porque provocam estresse e fadiga, uma vez que o olho humano está sempre se adaptando aos níveis de luz.

Importância do conforto lumínico

A luz afeta profundamente a forma como experimentamos o tempo e espaço, seja de maneira consciente ou inconsciente. Nosso histórico pessoal e cultural também interfere no modo como reagimos em ambientes conforme sua iluminação. 

Isso significa que existem variações no que se entende como conforto lumínico, de pessoa para pessoa. Uma forma de avaliá-lo é através dos níveis de iluminância, ou seja, da potência luminosa que atinge um determinado ponto.

Porém, independente da cultura, idade ou classe social, a iluminação é inegavelmente um fator que influencia diretamente o humor e a saúde de todos nós. 

Como passamos grande parte do nosso tempo em casa, o conforto lumínico desempenha um importante papel neste sentido. Ainda que as descobertas neste âmbito sejam recentes e continuem sendo objeto de pesquisas científicas, sua importância é cada vez mais evidente.

Conforto lumínico na arquitetura

Um símbolo da premência do conforto lumínico na arquitetura, são as normas de desempenho voltadas especialmente para este tema, como a NBR 15575, que está em vigor desde 2013. 

Esta norma consiste em um conjunto de diretrizes que prezam pela segurança, saúde e conforto do usuário em suas residências. Portanto, não poderia deixar de abordar requisitos que visam garantir iluminação agradável nas edificações residenciais.

De acordo com a NBR 15575, algumas providências podem ser tomadas para garantir o conforto lumínico aos usuários. Por exemplo:

  • Garantir que a luminosidade natural seja aproveitada ao máximo nas edificações
  • Oferecer distribuição uniforme da iluminação dentro dos ambientes
  • Fornecer uma combinação equilibrada entre iluminação natural e artificial
  • Permitir o controle de brilhos e contrastes
  • Adequar o tamanho e a posição das aberturas e orientação das fachadas, adotando, para tanto, os devidos dispositivos de proteção solar e refletividade das superfícies.

Mudanças constantes

Estamos sempre mudando nossos hábitos e, conforme estas mudanças acontecem, nossas necessidades de iluminação também se transformam. Assim, é preciso que os arquitetos e designers estejam sempre atentos para acompanhar estas transformações. Neste contexto, uma orientação profissional é consideravelmente proveitosa. 

A UGreen oferece todo o suporte e consultoria que você precisa para atender à todas as especificações da NBR 15575, incluindo o conforto lumínico.

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A importância de considerar as características topográficas de um terreno
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A importância de considerar as características topográficas de um terreno

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Na área da construção é imprescindível considerar as características topográficas de um terreno antes de construir. Aliás, primordialmente, conhecer as dimensões e condições do solo é uma das primeiras providências no desenvolvimento de qualquer projeto de edificação.

A partir dos dados obtidos com a análise topográfica, pode-se determinar quais serviços serão necessários antes do início das obras, como: terraplanagens, transplantes de árvores, entre outros. Além disso, é também uma das formas de garantir a segurança nas edificações.

Importância de considerar as características topográficas de um terreno

Por ser a base que conduzirá o projeto, a topografia, quando não considerada, pode resultar em erros fatais. Ainda assim, é importante falar que pode trazer custos extras na edificação. 

As consequências podem ser ainda mais graves, já que, quando negligenciadas, podem causar graves acidentes.

Em fevereiro e abril de 2019, presenciamos as consequências trágicas de não se considerar as características topográficas de um terreno. No Rio de Janeiro, deslizamentos causaram a destruição total de várias casas e fizeram vítimas fatais.

Existem diversos órgãos governamentais que exigem que os projetos de desenvolvimento e construção contenham dados relacionados à topografia. Isso por si só já demonstra a importância deste tema. 

Esta questão também está disposta na NBR 15575, que possui força de lei desde 2013. Ou seja, mais do que um cuidado, esta é uma obrigação legal para todas as edificações residenciais.

NBR 15575 e a topografia

A parte da NBR que relaciona à topografia estabelece alguns pontos:

Implantação

Para edifícios ou conjuntos habitacionais que possuem local de implantação definido, os seguintes projetos devem ser desenvolvidos baseando-se na topografia do local da obra:

  • Projetos de arquitetura;
  • Projetos de estrutura;
  • Projetos de fundação;
  • Projetos de contenção.

É preciso que os riscos de deslizamentos, enchentes, erosões, vibrações transmitidas por vias férreas ou demais fontes sejam avaliados cuidadosamente, assim como as vibrações transmitidas por trabalhos de terraplanagem e compactação de solo. A presença de crateras em camadas profundas, solos expansíveis ou colapsíveis e de camadas profundas deformáveis, também precisam ser verificadas.

Outro fator importante a ser considerado neste sentido são os riscos de explosões provenientes de:

  • Confinamento de gases resultante de aterros sanitários;
  • Solos contaminados;
  • Proximidade de pedreiras.

Sendo fundamental que sejam tomadas as medidas cabíveis para evitar o comprometimento da segurança e da funcionalidade da obra.

Entorno

Os projetos devem, ainda, prever as interações entre construções próximas. Para tanto, é preciso considerar seriamente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão. Bem como efeitos de grupo de estacas, rebaixamento do lençol freático e desconfinamento do solo devido ao corte do terreno.

Vale ressaltar que estes fenômenos também não podem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra ou das edificações vizinhas.

Segurança e estabilidade

No que se refere à segurança e estabilidade no decorrer da vida útil da estrutura, é preciso considerar algumas características topográficas de um terreno. Como por exemplo, a agressividade do solo, do ar e da água na época do projeto. 

Ademais, deve-se prever, quando necessário, as proteções pertinentes à estrutura e suas partes.

São várias as NBRs envolvidas na topografia, além da NBR 15575, como:

  • NBR 8044 – Projeto geotécnico
  • NBR 5629:2018 – Execução de tirantes ancorados no terreno
  • NBR 11682 – Estabilidade de taludes
  • NBR 6122 – Projeto e execução de fundações

Para atender a todas estas exigências, uma orientação específica pode ser extremamente oportuna. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação do projeto à todas estas determinações. 

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