Como Realizar um Projeto que Proporcione Qualidade de Vida

projeto de arquitetura


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Qual o maior ativo que possuímos?

Se você pensa como nós, vai concordar que é o tempo.

O tempo é o que nos permite realizar todas as nossas ações, como fazer amigos, aprender, ter bons momentos em família e o que mais desejarmos.

Só que para desfrutarmos deste tempo da melhor forma possível, precisamos de qualidade de vida.

Sem ela o tempo não significa nada: é como se fossemos computadores velhos processando pouca informação.

O que muitos não sabem é que a arquitetura possui um papel crucial na qualidade de vida, tanto quanto a prática de exercícios ou uma boa alimentação.

De acordo com a United Technologies, um projeto de arquitetura que visa uma maior qualidade de vida pode gerar resultados expressivos, como:

  • 172% de melhor desempenho no uso da informação
  • 183% na performance em raciocínios de estratégia
  • 97% de respostas mais assertivas sobre problemas
  • 51% de melhoria nas atividades que necessitam de foco

 

Agora que você conhece esses benefícios, imagine uma situação completamente diferente.

Existem pessoas que por falta de espaços adequados vivem em condições precárias. Pessoas que possuem seu sono prejudicado diariamente, ou que até mesmo contraem doenças graves.

Não querermos ser responsáveis por prejudicar a vida de pessoas realizando projetos com baixo nível de qualidade de vida, certo?

Buscamos justamente o contrário: espaços onde as pessoas possam prolongar o seu tempo de vida e exercer suas funções com o máximo de qualidade.

Mas como podemos realizar um projeto de arquitetura que forneça mais qualidade de vida para nossos clientes — escapando do lugar comum da arquitetura e obtendo mais lucro para nossas empresas?

Fique tranquilo. Neste artigo, você vai aprender de uma maneira simples e didática quais são os 3 ingredientes fundamentais para que seu projeto de arquitetura proporcione mais qualidade de vida e torne-se uma referência em sua região.

Passo 1: Encontre os Benefícios Máximos

“Pessoas não compram coisas, compram benefícios”.

Esta é uma afirmação muito comum no mundo do marketing.

Imagine você comprando um controle remoto: você não quer saber quantos botões ele possui, só o quanto ele pode facilitar sua vida, certo?

Com nossos espaços é a mesma coisa. Você precisa entender que a arquitetura não é o estágio final, e sim um meio para atingirmos um objetivo — que aqui chamamos de Benefício Máximo.

Os Benefícios Máximos são variáveis, mas é possível encontrar padrões para cada tipo de cliente:

  • Escritórios: uma empresa mais lucrativa e reconhecida.
  • Residenciais: conforto e qualidade de vida.
  • Lojas: visibilidade da marca e mais vendas.
  • Hospitais: recuperar pacientes mais rapidamente.
  • Escolas: mais aprendizado e reconhecimento.

 

Apenas conhecendo os benefícios máximos para cada cliente é que podemos ir atrás das estratégias corretas para conquistá-lo.

Para você entender bem, deixe eu mostrar um exemplo.

Como dito antes, o benefício máximo para um cliente de escritório é possuir uma empresa mais lucrativa e reconhecida.

Mas como um cliente pode obter isto realizando um projeto com você?

Uma das estratégias principais será buscar a maior produtividade do cliente e de seus funcionários.

Mas quais os fatores melhoram a produtividade? Alguns deles são:

  • Iluminação: permite a obtenção de informações de forma mais rápida e com menos cansaço. Eleva a produtividade em no mínimo 12% (Fonte: CBRE).
  • Conforto Térmico: um ambiente adequado eleva a performance em até 35% (Fonte: REHVA).
  • Vistas de Qualidade: permite uma maior adaptação do ritmo biológico, melhorando a saúde e reduzindo as faltas no trabalho.
  • Conforto Acústico: facilita a concentração e a troca de informações.
  • Entre outros…

Já imaginou você vendendo seu projeto de arquitetura incluindo todos esses benefícios para seus clientes? Aumentando o reconhecimento do seu escritório e a rentabilidade do seu projeto? É o que muitos de nossos alunos estão fazendo hoje.

Mas é claro que apenas focar nos benefícios não levará sua empresa para o próximo nível. Nossos alunos também sabem disso.

O próximo passo que você precisa é…

Passo 2: Crie micro-processos com foco nos Benefícios

Para que seus projetos atinjam os benefícios ditos acima, você precisará de micro-processos bem definidos para cada projeto.

Um exemplo: se você sabe que para atingir uma grande Economia de Água Externa em uma edificação você precisa:

  1. Obter dados de precipitação e evapotranspiração para determinar os requisitos de irrigação.
  2. Determinar das áreas com vegetação.
  3. Selecionar os tipos de plantas adequadas.
  4. E por aí vai…

 

…tudo fica mais fácil para você e sua equipe.

Agora imagine isso para todos os elementos do seu projeto. Iluminação, conforto térmico, acústico, qualidade do ar…

Uma das maiores vantagens de estabelecer micro-processos é que você pode relembrar, retomar ou transferir atividades para outra pessoa de sua equipe de forma muito rápida, obtendo bastante produtividade.

Outra grande vantagem é que você será capaz de identificar quais atividades você está atingindo bons resultados e quais precisa melhorar.

Infelizmente, a grande maioria dos arquitetos não consegue criar micro-processos, e entram no que chamamos de Ciclo da Estagnação:

Por estarem dentro do Ciclo de Estagnação, não conseguem dar passos para fora da zona de conforto. Cada tentativa pode gerar um grande estresse.

Como resultado, comprometem o futuro de suas empresas, ou são obrigados até mesmo a fechar as portas por tamanha competitividade.

É claro que gerar mini-processos não é uma tarefa fácil. Toma tempo e energia.

Na UGREEN, nossa plataforma de ensino em arquitetura, criamos dezenas de micro-processos. Foi necessário muito tempo e vivência para filtrar as normas nacionais e internacionais realmente importantes.

Mas, a partir do momento que o arquiteto aprende micro-processos e consegue repassá-los de forma rápida para sua equipe, sua empresa tende a crescer não apenas em número de projetos ou funcionários, mas em inteligência coletiva para atingir um próximo nível.

Por isso é importante você ter processos sistematizados para repassar aos seus colegas de trabalho ou funcionários. Uma das ideias é criar apresentações internas ou gravar vídeos repassando esses conteúdos.

Não é o objetivo aqui mostrar como você pode fazer isso, afinal, esse tema por si só já merecia um livro.

Mas se o leitor possui o desejo de se aprofundar em Projetos de Arquitetura que proporcionem mais qualidade de vida e ao mesmo tempo ter o poder de repassar estes conhecimentos para seus funcionários com um clique de botão, minha sugestão é que você conheça a nosso Arquitetura Sustentável na Prática, onde abordamos todas essas estratégias de forma prática e eficiente.

Passo 3: Siga uma Metodologia para obter os micro-processos eficientes

Neste momento você compreende que fornecer benefícios máximos para seus clientes por meio de micro-processos é um ótimo caminho para uma empresa mais produtiva e lucrativa.

No entanto, existem arquitetos que, por medo de estarem perdendo “uma nova tendência”, começam a obter uma misturada de cursos, métodos e programas. Isso simplesmente não funciona.

Se você procura realizar um projeto de arquitetura que proporcione benefícios máximos para seus clientes, ou você escolhe um modelo completo e que atinja esses objetivos, ou você jamais terá micro-processos funcionando de verdade em sua empresa.

É lamentável ver a quantidade de profissionais que adquirem diversos livros de arquitetura ou compram treinamentos que possuem conceitos poucos ligados aos benefícios que seus clientes procuram.

A velha desculpa é sempre essa: “Eu pego uma coisa boa de cada curso”. Particularmente não conheço pessoas que tenham acertado fazendo isso em seu processo.

Há 16 anos eu sou um estudioso de arquitetura e pesquisador viciado, porém, aprendi a ser seletivo naquilo que eu estou estudando para que consiga implementar em meus projetos.

Faço isso simplesmente analisando se aquele novo material está alinhado com os benefícios máximos de meus clientes.

Atualmente tenho um grande números de arquitetos que confiam vários micro-processos de suas empresas com base em nossos conselhos ou nos próprios processos que já realizamos.

Isso é muito sério. Antes de apresentar técnicas para que tragam grandes benefícios para meus clientes, preciso ter a certeza que aquilo funciona.

É um processo científico de experimentação, validação e compartilhamento.

Pelo bem da sua empresa: nunca mais comece a aprender coisas desconexas.

Escolha um método “fechado” com foco claro nos benefícios dos seus clientes e veja o resultado.

Parece um bom plano para você?