arquitetura bioclimática
Construções Sustentáveis

Os Benefícios da Integração da Arquitetura Bioclimática em Seus Projetos de Construção

A arquitetura bioclimática é uma abordagem de design sustentável que utiliza recursos naturais, como luz solar, vento e chuva, para criar edifícios confortáveis ​​e energeticamente eficientes. Ele responde à crescente demanda por edifícios ecologicamente corretos e energeticamente eficientes na indústria da construção.

O uso de princípios de design bioclimático pode revolucionar a forma como projetamos e construímos estruturas, tornando-as ambientalmente sustentáveis ​​e econômicas.

O que é Arquitetura Bioclimática?

A arquitetura bioclimática é uma abordagem de design que considera o clima local e o ambiente circundante para criar estruturas sustentáveis, energeticamente eficientes e confortáveis ​​para os ocupantes.

Ele utiliza recursos naturais como luz solar, vento e chuva para fornecer aquecimento, resfriamento e iluminação para edifícios. O objetivo é reduzir a dependência de sistemas artificiais e criar estruturas que estejam em harmonia com o meio ambiente.

Por que a arquitetura bioclimática é importante?

O mundo enfrenta uma crise energética e a indústria da construção contribui significativamente para esse problema. Os edifícios consomem energia significativa e as práticas tradicionais de construção contribuíram para a degradação ambiental. A arquitetura bioclimática oferece uma solução para esses problemas, criando estruturas energeticamente eficientes e ambientalmente sustentáveis.

A arquitetura bioclimática pode ajudar a reduzir a pegada de carbono dos edifícios e reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis. Também pode ajudar a reduzir os custos associados ao aquecimento e resfriamento de edifícios, pois os recursos naturais podem ser utilizados para fornecer esses serviços.

Além disso, o projeto bioclimático pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes dos edifícios, criando ambientes internos confortáveis ​​e saudáveis.

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Quais são os princípios-chave da arquitetura bioclimática?

  1. Análise do site:Antes de projetar um edifício bioclimático, é essencial realizar uma análise do local para determinar o clima local e o ambiente circundante. Esta análise pode determinar a melhor orientação para o edifício, os materiais mais adequados para a construção e a localização de janelas e outras aberturas para maximizar a entrada de luz e ventilação naturais.
  2. Orientação:A orientação do edifício é crítica no projeto bioclimático. O edifício deve ser orientado para utilizar recursos naturais, como luz solar, vento e chuva. Por exemplo, no hemisfério norte, os edifícios devem ser orientados para o sul para maximizar a exposição solar durante o inverno.
  3. Projeto Solar Passivo:O projeto solar passivo envolve o uso de luz natural e calor do sol para fornecer aquecimento para o edifício. Isso pode ser alcançado usando grandes janelas e clarabóias que permitem a entrada de luz solar no edifício. O projeto também deve considerar o sombreamento das janelas e o uso de isolamento para evitar o superaquecimento.
  4. Ventilação natural: A ventilação natural é um componente essencial do projeto bioclimático. O edifício deve ser projetado para utilizar a ventilação natural, como ventilação cruzada ou ventilação chaminé. O projeto também deve considerar o uso de dispositivos de sombreamento, como persianas ou painéis, para controlar a quantidade de luz solar que entra no edifício.
  5. Materiais: Os materiais usados ​​para construir edifícios bioclimáticos devem ser escolhidos por suas propriedades de sustentabilidade e eficiência energética. Por exemplo, terra batida, fardos de palha e adobe podem fornecer bom isolamento e baixa energia incorporada. Além disso, o uso de materiais reciclados e a incorporação de telhados e paredes verdes podem ajudar a melhorar a sustentabilidade ambiental do edifício.

Quais são os benefícios da arquitetura bioclimática?

  1. Eficiência energética:A arquitetura bioclimática pode ajudar a reduzir o consumo de energia, utilizando recursos naturais para fornecer aquecimento, resfriamento e iluminação. Isso pode resultar em economia significativa de custos para os proprietários de edifícios, pois eles não terão que depender de sistemas artificiais para fornecer esses serviços.
  2. Ambiente interior melhorado:O design bioclimático pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes dos edifícios, criando ambientes internos confortáveis ​​e saudáveis. A luz natural e a ventilação podem ajudar a melhorar a qualidade do ar, e o uso de materiais sustentáveis ​​pode ajudar a reduzir os níveis de poluentes internos.
  3. EUAumento do valor da propriedade:Edifícios projetados usando princípios bioclimáticos podem ser mais valiosos do que edifícios tradicionais devido à sua eficiência energética e sustentabilidade. Isso está se tornando cada vez mais importante para compradores e inquilinos que procuram edifícios ecologicamente corretos e econômicos.
  4. Impacto Positivo no Meio Ambiente:A arquitetura bioclimática impacta positivamente o meio ambiente, reduzindo a pegada de carbono dos edifícios e reduzindo a dependência de fontes de energia não renováveis. Também ajuda a conservar os recursos naturais, como a água, e promove materiais sustentáveis.

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Alguns exemplos de arquitetura bioclimática pelo mundo

  1. Casa da Água, México:Este edifício na Cidade do México é um excelente exemplo de projeto bioclimático. Ele utiliza ventilação natural e sombreamento para proporcionar um ambiente interno confortável, incorporando sistemas de coleta de água da chuva e reciclagem de águas cinzas.
  2. The T House, Japão:Esta casa, localizada no Japão, foi projetada para aproveitar o clima local. O edifício é orientado para maximizar a exposição à luz solar e o projeto incorpora dispositivos de sombreamento para controlar a quantidade de luz solar que entra no edifício.
  3. Projeto Éden, Inglaterra:O Eden Project é um projeto bioclimático de grande escala na Inglaterra. Inclui várias estufas, cada uma projetada para proporcionar um ambiente interno confortável para seus ocupantes. As estufas utilizam ventilação natural e sombreamento para regular a temperatura e proporcionar um ambiente interno saudável.
  4. A Escola Verde, Bali: A Green School, localizada em Bali, é um exemplo único de design bioclimático. A escola é construída inteiramente de bambu e foi projetada para explorar o clima local. O projeto incorpora ventilação natural e sombreamento, e o edifício também está equipado com um sistema de captação de água da chuva.
  5. The Solar Decathlon House, Estados Unidos: A Solar Decathlon House é uma competição realizada nos Estados Unidos que desafia equipes a projetar e construir casas sustentáveis. As casas são projetadas para serem energeticamente eficientes e ambientalmente sustentáveis, e muitas incorporam princípios de design bioclimático.

Estes são apenas alguns exemplos dos muitos projetos de arquitetura bioclimática ao redor do mundo. Cada projeto mostra o potencial do design bioclimático para criar edifícios sustentáveis, energeticamente eficientes e confortáveis.

Qual é a relação custo-benefício da arquitetura bioclimática?

Um dos equívocos comuns sobre a arquitetura bioclimática é que ela é mais cara do que as práticas de construção tradicionais. Embora seja verdade que o investimento inicial pode ser maior, a economia de longo prazo pode mais do que compensar os custos iniciais.

O uso de recursos naturais, como luz solar e vento, para fornecer aquecimento, resfriamento e iluminação pode reduzir significativamente o consumo de energia dos edifícios. Essa redução no consumo de energia pode resultar em economia significativa de custos para os proprietários de edifícios, pois eles não precisarão depender de sistemas artificiais para fornecer esses serviços.

O uso de materiais sustentáveis ​​também pode ajudar a reduzir o custo geral do projeto. Por exemplo, usar materiais reciclados e incorporar telhados e paredes verdes pode ajudar a melhorar a sustentabilidade ambiental do edifício e reduzir os custos associados ao descarte de resíduos e paisagismo.

Além disso, a arquitetura bioclimática pode aumentar o valor dos edifícios, tornando-os mais atraentes para compradores e inquilinos. Esse aumento na demanda por edifícios ecologicamente corretos e energeticamente eficientes pode resultar em maior receita de aluguel e valor de revenda para os proprietários de edifícios.

Em conclusão, a relação custo-benefício da arquitetura bioclimática é resultado da economia de longo prazo alcançada por meio da redução do consumo de energia e do uso de materiais sustentáveis. Embora o investimento inicial possa ser maior, os benefícios do projeto bioclimático o tornam uma solução econômica para proprietários e desenvolvedores de edifícios.

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Quais são os maiores erros que as pessoas cometem ao criar arquitetura bioclimática?

  1. Ignorando a Análise do Site:Um dos maiores erros na arquitetura bioclimática é negligenciar a realização de uma análise minuciosa do local. Esta análise é fundamental para determinar a melhor orientação para o edifício, os materiais mais adequados para a construção e a localização das janelas e outras aberturas.
  2. Subestimar a importância da orientação:Outro erro comum é subestimar a importância da orientação. A orientação do edifício tem um impacto significativo na sua eficiência energética e sustentabilidade, sendo essencial orientar o edifício para tirar partido dos recursos naturais como a luz solar e o vento.
  3. Negligenciando a importância do sombreamento:No projeto bioclimático, controlar a quantidade de luz solar que entra no edifício é essencial. Isso pode ser alcançado através do uso de dispositivos de sombreamento, como persianas ou painéis de sombreamento. No entanto, muitas pessoas ignoram a importância do sombreamento e não o incorporam em seus projetos.
  4. Deixar de Considerar a Ventilação Natural:A ventilação natural é essencial para o projeto bioclimático, mas muitas pessoas não a consideram. O edifício deve ser projetado para utilizar a ventilação natural, como ventilação cruzada ou ventilação chaminé.
  5. Usando Materiais Inapropriados:Os materiais utilizados na construção de edifícios bioclimáticos devem ser escolhidos por suas propriedades de sustentabilidade e eficiência energética. No entanto, muitas pessoas cometem o erro de usar materiais inadequados que não possuem essas propriedades.

Evitar esses erros comuns é essencial para criar uma arquitetura bioclimática bem-sucedida. É importante adotar uma abordagem holística para o projeto, considerando todos os aspectos do projeto, incluindo a análise do local, orientação, sombreamento, ventilação natural e materiais.

Ao fazer isso, você pode garantir que seu projeto de arquitetura bioclimática seja um sucesso.

Qual é o papel do governo e da política na promoção da arquitetura bioclimática?

Os governos são cruciais na promoção da arquitetura bioclimática, estabelecendo regulamentos e padrões para o projeto e construção de edifícios. Esses regulamentos e padrões ajudam a garantir que os edifícios sejam projetados e construídos de forma sustentável e com eficiência energética.

Por exemplo, os governos podem incentivar construtores e desenvolvedores que incorporam princípios de design bioclimático em seus projetos. Esses incentivos podem incluir créditos fiscais, doações e empréstimos a juros baixos. Esse suporte pode ajudar a reduzir os custos iniciais associados ao projeto bioclimático e torná-lo uma opção mais atraente para proprietários e desenvolvedores de edifícios.

Além disso, os códigos e regulamentos de construção também podem desempenhar um papel na promoção da arquitetura bioclimática. Os códigos e regulamentos de construção ajudam a garantir que os edifícios sejam projetados e construídos para atender a certos padrões de eficiência energética, sustentabilidade e qualidade do ambiente interno.

Os governos também podem fornecer financiamento para projetos de construção sustentáveis, incluindo arquitetura bioclimática. Este financiamento pode apoiar pesquisa e desenvolvimento e a construção de projetos-piloto. Esse suporte pode ajudar a avançar ainda mais no campo da arquitetura bioclimática e torná-lo mais acessível aos proprietários e desenvolvedores de edifícios.

Em conclusão, o papel do governo e da política na promoção da arquitetura bioclimática é crucial para garantir que os edifícios sejam projetados e construídos de forma sustentável e com eficiência energética. Ao fornecer incentivos, regulamentos e financiamento, os governos podem ajudar a tornar o projeto bioclimático mais atraente para proprietários e desenvolvedores de edifícios.

Arquitetura Bioclimática: Uma Conclusão

A arquitetura bioclimática é uma abordagem de design sustentável que resolve a crescente demanda por edifícios ecologicamente corretos e energeticamente eficientes. Ele utiliza recursos naturais como luz solar, vento e chuva para criar estruturas confortáveis ​​e energeticamente eficientes.

O uso de princípios de design bioclimático pode revolucionar a forma como projetamos e construímos estruturas, tornando-as ambientalmente sustentáveis ​​e econômicas.

Se você é arquiteto, designer de interiores ou construtora, incorporar princípios de design bioclimático em seu trabalho o colocará à frente do mercado.

Na UGREEN, oferecemos serviços de consultoria em sustentabilidade para ajudar profissionais e empresas a integrar práticas sustentáveis ​​em seu trabalho. Além disso, oferecemos o UGREEN Skills, nossa plataforma educacional de sustentabilidade, para ajudar profissionais e empresas a se aprimorarem e se manterem à frente em design sustentável.

Descubra os benefícios da arquitetura bioclimática e leve seu trabalho para o próximo nível com UGREEN.

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Construções Sustentáveis, Educação

Construindo um Futuro Verde: 10 Tendências de Edifícios Sustentáveis Para Ficar de Olho

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A importância dos green buildings não pode ser exagerada no mundo de hoje, pois enfrentamos desafios como a mudança climática e o esgotamento de recursos.

O edifício verde é uma abordagem de projeto e construção que visa minimizar o impacto ambiental dos edifícios e melhorar sua eficiência energética, eficiência hídrica e qualidade ambiental interna. Ao adotar práticas de construção ecológica, podemos criar ambientes mais sustentáveis ​​e habitáveis ​​que apoiem a transição para um futuro de baixo carbono.

Neste artigo, exploraremos algumas das tendências críticas de construção verde para os próximos anos, incluindo um maior foco em sustentabilidade e resiliência, uso de fontes de energia renováveis, design energeticamente eficiente, conservação de água, uso de telhados e paredes verdes , o uso de materiais sustentáveis, edifícios com energia líquida zero, edifícios com desperdício zero, edifícios inteligentes e reformas e reformas de estruturas existentes.

Se você estiver interessado em aprender mais sobre essas tendências e como incorporá-las em seus projetos de construção, nós o convidamos a continuar lendo.

Tendência de Green Buildings #1: Maior foco em sustentabilidade e resiliência

Um maior foco em sustentabilidade e resiliência no projeto de edifícios significa que os edifícios serão projetados e construídos de maneira mais ecológica e mais capazes de suportar e se adaptar aos desafios ambientais , como as alterações climáticas e as catástrofes naturais.

Isso pode envolver uma variedade de medidas, como:

  • Uso de um projeto energeticamente eficiente: Edifícios projetados para serem mais eficientes energeticamente usam menos energia para operar, reduzindo sua pegada de carbono e economizando custos de energia. O projeto energeticamente eficiente pode envolver isolamento, sistemas eficientes de aquecimento e resfriamento e outras medidas para reduzir o consumo de energia.
  • Uso de fontes de energia renováveis: Edifícios que usam fontes de energia renováveis, como energia solar ou eólica, podem reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e reduzir suas emissões de carbono. Isso pode envolver o uso de painéis fotovoltaicos ou turbinas eólicas de pequena escala.
  • Projetando para a conservação da água: Edifícios que usam a água de forma eficiente e minimizam o desperdício podem ajudar a reduzir a pressão sobre os recursos hídricos, principalmente em áreas onde a escassez de água é uma preocupação. Isso pode envolver o uso de encanamentos de baixo fluxo e sistemas de águas cinzas.
  • Uso de materiais sustentáveis: Edifícios que utilizam materiais sustentáveis, como materiais reciclados ou rapidamente renováveis, podem reduzir seu impacto ambiental e apoiar o uso de produtos mais ecológicos.
  • Projetando para resiliência: edifícios projetados para serem mais resistentes a desastres naturais e outros desafios ambientais, como inundações, furacões e terremotos, podem ajudar a reduzir os danos e interrupções causados ​​por esses eventos. Isso pode envolver o uso de materiais de construção mais robustos e duráveis ​​e recursos de design, como telhados e paredes verdes, que podem absorver as águas pluviais e proteger contra o vento e a chuva.

No geral, o objetivo de aumentar a sustentabilidade e a resiliência no projeto de edifícios é criar estruturas mais duráveis, eficientes e adaptáveis ​​que possam ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Tendência de Green Buildings #2: Uso de fontes de energia renováveis

O uso de fontes de energia renováveis ​​no projeto de edifícios refere-se à incorporação de tecnologias que geram eletricidade ou calor a partir de fontes naturais e renováveis, como o sol, o vento ou a água. O objetivo do uso de fontes de energia renováveis ​​é reduzir a dependência de um edifício de combustíveis fósseis, que contribuem para a mudança climática e a poluição do ar, e reduzir a pegada de carbono do edifício.

Alguns exemplos comuns de fontes de energia renováveis ​​que podem ser usadas no projeto de edifícios incluem:

  • Energia solar: Painéis fotovoltaicos (PV) podem ser instalados no telhado ou nas paredes de um edifício para gerar eletricidade a partir da energia solar. Além disso, os sistemas solares térmicos podem ser usados ​​para aquecer água ou fornecer aquecimento ambiente.
  • Energia eólica: Turbinas eólicas de pequena escala podem ser instaladas no telhado ou em uma estrutura separada para gerar eletricidade a partir do vento.
  • Energia hidrelétrica: Edifícios localizados perto de uma fonte de água, como um rio ou córrego, podem gerar eletricidade usando um pequeno sistema hidrelétrico.
  • Energia geotérmica: Os sistemas geotérmicos usam o calor da terra para fornecer aquecimento e resfriar um edifício. Eles podem ser mais eficientes em termos de energia e ter uma pegada de carbono menor do que os sistemas HVAC tradicionais.

O uso de fontes de energia renováveis ​​pode ajudar a reduzir os custos de energia de um edifício e a dependência de combustíveis fósseis e contribuir para um ambiente construído mais sustentável e ecológico.

Tendência de Green Buildings #3: Projeto energeticamente eficiente

O projeto energeticamente eficiente usa estratégias e tecnologias para projetar e construir um edifício para reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono.

Isso pode envolver uma variedade de medidas, como:

  • Isolamento: O isolamento adequado pode ajudar a manter um edifício aquecido no inverno e fresco no verão, reduzindo a necessidade de sistemas de aquecimento e resfriamento.
  • Sistemas eficientes de aquecimento e resfriamento: O uso de sistemas de aquecimento e resfriamento de alta eficiência, como bombas de calor de fonte de ar ou sistemas geotérmicos, pode reduzir a energia necessária para manter temperaturas confortáveis ​​em um edifício.
  • Iluminação energeticamente eficiente: O uso de iluminação energeticamente eficiente, como lâmpadas LED, pode reduzir significativamente o consumo de energia de um edifício.
  • Aparelhos e equipamentos com eficiência energética: O uso de aparelhos e equipamentos com certificação Energy Star, projetados para serem mais eficientes em termos de energia do que os modelos padrão, também pode ajudar a reduzir o uso de energia de um edifício.
  • projeto passivo: As estratégias de projeto passivo, como orientação adequada, colocação de janelas e uso de massa térmica, podem ajudar a reduzir as necessidades de energia de um edifício aproveitando os processos naturais de aquecimento e resfriamento.

No geral, o projeto de eficiência energética visa criar edifícios que usam menos energia para operar, reduzindo suas emissões de carbono e economizando dinheiro em custos de energia.

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Tendência de Green Buildings #4: Conservação da Água

A conservação de água no projeto de edifícios refere-se ao uso de estratégias e tecnologias para minimizar o uso de água e reduzir o desperdício em um edifício. Isso está se tornando cada vez mais importante à medida que a escassez de água se torna uma preocupação crescente em muitas partes do mundo.

Alguns exemplos de medidas de conservação de água que podem ser usadas no projeto de edifícios incluem:

  • Encanamento de baixo fluxo: Encanamento de baixo fluxo, como vasos sanitários, torneiras e chuveiros, pode reduzir significativamente a quantidade de água usada em um edifício.
  • Sistemas de Água Cinza: os sistemas de águas cinzas reciclam a água de pias, chuveiros e máquinas de lavar roupas para usos não potáveis, como irrigação ou descarga de vasos sanitários. Isso pode ajudar a reduzir a quantidade de água doce necessária em um edifício.
  • Captação de Água da Chuva: Os sistemas de captação de água da chuva capturam e armazenam a água da chuva para reutilização, como irrigação ou descarga de vasos sanitários. Isso pode ajudar a reduzir a demanda por água tratada e reduzir o escoamento de águas pluviais.
  • Paisagismo com eficiência hídrica: o uso de plantas resistentes à seca e a implementação de sistemas de irrigação eficientes podem ajudar a reduzir a quantidade de água necessária para o paisagismo.

No geral, o objetivo da conservação da água no projeto de edifícios é usar a água de forma eficiente e minimizar o desperdício para reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e apoiar o uso mais sustentável desse recurso vital.

Tendência de Green Buildings #5: Telhados e Paredes Verdes

Telhados e paredes verdes são elementos cobertos com plantas e vegetação.

Eles podem oferecer vários benefícios ambientais, sociais e econômicos, como:

  • Regulação da temperatura dos edifícios: Telhados e paredes verdes podem ajudar a isolar um edifício, mantendo-o mais relaxado no verão e mais quente no inverno. Isso pode reduzir a energia necessária para aquecimento e resfriamento e melhorar o conforto interno.
  • Reduzindo o escoamento de águas pluviais: telhados e paredes verdes podem absorver a água da chuva e reduzir a quantidade de águas pluviais que flui para os sistemas municipais. Isso pode ajudar a prevenir inundações e reduzir a pressão sobre a infraestrutura de águas pluviais.
  • Melhorar a qualidade do ar: telhados verdes e plantas de parede podem absorver poluentes e produzir oxigênio, melhorando a qualidade do ar na área circundante.
  • Fornecer habitat para a vida selvagem: telhados e paredes verdes podem fornecer habitat para pássaros, insetos e outros animais selvagens, o que pode ajudar a manter a biodiversidade em áreas urbanas.
  • Adicionando beleza ao ambiente construído: Telhados e paredes verdes podem adicionar interesse visual e beleza a um edifício e fornecer espaço ao ar livre para as pessoas desfrutarem.

No geral, telhados e paredes verdes podem contribuir para um ambiente construído mais sustentável e habitável e fornecer vários benefícios ambientais, sociais e econômicos.

Tendência de Green Buildings #6: Uso de materiais sustentáveis

O uso de materiais sustentáveis ​​no projeto de construção refere-se à incorporação de materiais ecologicamente corretos e de origem sustentável. O objetivo do uso de materiais sustentáveis ​​é reduzir o impacto ambiental da construção civil e apoiar o uso de produtos mais ecológicos.

Alguns exemplos de materiais sustentáveis ​​que podem ser usados ​​no projeto de construção incluem:

  • Materiais reciclados: O uso de materiais reciclados, como aço reciclado, alumínio ou concreto, pode ajudar a reduzir a demanda por novos materiais e diminuir os impactos ambientais da extração e processamento.
  • renováveis: materiais rapidamente renováveis, como bambu ou palha, podem ser usados ​​como alternativa aos materiais de construção tradicionais. Esses materiais podem ser cultivados e colhidos mais rapidamente do que os materiais convencionais, como a madeira, e têm uma pegada ambiental menor.
  • Materiais de baixo impacto: Alguns materiais, como tintas e acabamentos de baixo VOC (composto orgânico volátil), podem ter um impacto ambiental menor do que os materiais tradicionais.
  • Materiais reutilizáveis ​​e reparáveis: o uso de materiais que podem ser facilmente reutilizados ou reparados pode ajudar a prolongar sua vida útil e reduzir o desperdício.

No geral, o uso de materiais sustentáveis ​​no projeto de construção pode contribuir para um ambiente construído mais ecológico e sustentável.

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Green Buildings

Tendência de Green Buildings #7: Edifícios net-Zero Energia

Os edifícios de energia líquida zero são projetados para produzir tanta energia quanto consomem ao longo de um ano. Isso pode ser alcançado usando fontes de energia renováveis ​​no local, como painéis solares ou turbinas eólicas, ou comprando créditos de energia renovável.

Edifícios de energia zero visam reduzir ou eliminar a dependência de um edifício de combustíveis fósseis e diminuir suas emissões de carbono.

Para atingir o status de energia líquida zero, um edifício deve ser projetado e construído para ser altamente eficiente em termos de energia, com recursos como isolamento, aquecimento eficiente e sistemas de resfriamento e aparelhos e iluminação com eficiência energética.

Além disso, o edifício deve ter capacidade de geração de energia renovável suficiente para atender às suas necessidades energéticas. Isso pode envolver o uso de sistemas de energia renovável no local, como painéis fotovoltaicos ou turbinas eólicas de pequena escala, ou a compra de créditos de energia renovável para compensar o uso de energia do edifício.

Os edifícios de energia líquida zero podem fornecer vários benefícios ambientais e econômicos, incluindo custos de energia reduzidos e uma pegada de carbono menor. Eles também podem servir como modelo para um projeto de construção mais sustentável e contribuir para um futuro de baixo carbono.

Tendência de Green Buildings #8: Edifícios Net-Zero Resíduos

Edifícios com desperdício zero são projetados para minimizar a quantidade de resíduos gerados e maximizar o uso de materiais reciclados. As instalações de desperdício zero visam reduzir o impacto ambiental dos resíduos e apoiar o uso de recursos mais sustentável.

Alguns exemplos de estratégias que podem ser usadas para atingir o desperdício zero em edifícios incluem:

  • Reduzir a quantidade de resíduos gerados pode envolver o uso de produtos reutilizáveis ​​em vez de descartáveis ​​e projetar sistemas e processos para minimizar o desperdício. Por exemplo, um edifício pode usar garrafas de água recarregáveis ​​em vez de garrafas plásticas descartáveis ​​ou sistemas de compostagem para reduzir a quantidade de desperdício de alimentos gerado.
  • Maximizando o uso de materiais reciclados: materiais de construção feitos de materiais reciclados, como aço reciclado ou concreto reciclado, podem ajudar a reduzir a demanda por novos materiais e diminuir os impactos ambientais da extração e processamento.
  • Implementação de sistemas de reciclagem: Construir sistemas de reciclagem, como lixeiras para papel, plástico e outros recicláveis, pode ajudar a aumentar a taxa de reciclagem em um edifício.
  • Doação ou reaproveitamento de materiais: Em vez de enviar materiais para o aterro, as edificações podem doar ou reaproveitar itens que não são mais necessários, como móveis de escritório ou materiais de construção.

No geral, o objetivo dos edifícios de desperdício zero é minimizar o desperdício e maximizar o uso de materiais reciclados para apoiar o uso de recursos mais sustentável e reduzir o impacto ambiental dos resíduos.

Tendência de Green Buildings #9: Edifícios Inteligentes

Edifícios inteligentes são projetados para otimizar o desempenho do edifício e reduzir o uso de energia por meio de tecnologia inteligente, como sistemas de gerenciamento de edifícios (BMS). Um BMS é um sistema baseado em computador que monitora e controla os sistemas mecânicos e elétricos de um edifício, como aquecimento, ventilação, ar condicionado (HVAC), iluminação e segurança.

Um BMS pode ajudar a otimizar o desempenho do edifício ao:

  • Monitorar e controlar o uso de energia: Um BMS pode monitorar o uso de energia em tempo real e ajustar os sistemas de acordo para reduzir o desperdício de energia. Por exemplo, pode desligar as luzes em salas desocupadas ou ajustar a temperatura em um edifício para minimizar a demanda de aquecimento ou resfriamento.
  • Fornecimento de dados em tempo real: um BMS pode fornecer dados em tempo real sobre o uso de energia de um edifício, permitindo que os gerentes prediais identifiquem áreas para melhoria e otimizem o desempenho.
  • Automatização de tarefas: um BMS pode automatizar tarefas como desligar as luzes ou ajustar a temperatura, o que pode ajudar a reduzir o uso de energia e melhorar a eficiência do edifício.
  • Fornecer alertas e notificações: um BMS pode fornecer alertas e notificações para problemas como falhas de equipamentos ou anomalias no uso de energia, o que pode ajudar a identificar e resolver problemas rapidamente.

No geral, o objetivo dos edifícios inteligentes é otimizar o desempenho do edifício e reduzir o uso de energia por meio de tecnologia inteligente. Isso pode ajudar a reduzir os custos de energia, melhorar a eficiência do edifício e reduzir o impacto ambiental dos edifícios.

Green Buildings

Tendência de Green Buildings #10: Retrofits e renovações

Retrofits e renovações são atualizações ou modificações em edifícios existentes para melhorar seu desempenho e torná-los mais sustentáveis.

Retrofits e reformas podem envolver uma variedade de medidas, como:

  • Upgrades com eficiência energética: Retrofits e renovações podem envolver a instalação de sistemas energeticamente eficientes, como sistemas de aquecimento e resfriamento, iluminação e eletrodomésticos, que podem ajudar a reduzir o uso de energia e custos de energia mais baixos.
  • Materiais sustentáveis: Retrofits e reformas podem envolver o uso de materiais sustentáveis, como materiais reciclados ou rapidamente renováveis, que podem reduzir o impacto ambiental da construção civil.
  • Medidas de conservação de água: Retrofits e reformas podem incluir a instalação de encanamentos de baixo fluxo e sistemas de águas cinzas, que podem ajudar a reduzir o uso de água e minimizar o desperdício.
  • Características verdes: Retrofits e renovações podem envolver a adição de características verdes, como telhados e paredes verdes, sistemas de captação de água da chuva e painéis solares, que podem melhorar a sustentabilidade de um edifício.

No geral, retrofits e reformas visam melhorar o desempenho e a sustentabilidade dos edifícios existentes e reduzir seu impacto ambiental. À medida que mais pessoas se conscientizam dos benefícios da construção ecológica, pode haver um aumento no número de edifícios adaptados ou reformados para serem mais sustentáveis.

Conclusão

À medida que cresce a conscientização sobre os impactos ambientais dos edifícios, é provável que haja um foco maior em projetar e construir estruturas mais sustentáveis ​​e resilientes.

Algumas das tendências críticas de construção verde para os próximos anos incluem um maior foco em sustentabilidade e resiliência, uso de fontes de energia renováveis, design energeticamente eficiente, conservação de água, uso de telhados e paredes verdes, uso de materiais sustentáveis, rede -edifícios de energia zero, edifícios de desperdício zero, edifícios inteligentes e reformas e reformas de estruturas existentes.

Essas tendências podem ajudar a reduzir o impacto ambiental dos edifícios, melhorar a eficiência energética e apoiar o uso de recursos mais sustentável.

Suponha que você esteja interessado em iniciar sua jornada de construção ecológica. Nesse caso, muitos recursos estão disponíveis para ajudá-lo a aprender mais sobre essas tendências e como incorporá-las em seus projetos de construção.

Trabalhando com consultores de sustentabilidade para obter Green Buildings

Se você estiver interessado em trabalhar com uma consultoria de sustentabilidade para alcançar as tendências de construção verde descritas neste artigo, existem algumas etapas que você pode seguir para começar:

  1. Pesquise consultores em potencial: Procure consultores especializados em sustentabilidade e construção ecológica, e considere fatores como conhecimento, experiência e histórico da empresa. Você pode coletar informações de várias fontes, como avaliações on-line, publicações do setor e recomendações pessoais.
  2. Determine seus objetivos: Identifique o que você espera alcançar com seu projeto de construção verde, reduzindo o uso de energia, melhorando a qualidade do ar interno ou qualquer outra coisa. Isso ajudará você a restringir suas opções e escolher um consultor adequado para suas necessidades.
  3. Considere seu orçamento: determine quanto você está disposto a gastar em seu projeto de construção ecológica e procure consultores que ofereçam serviços dentro do seu orçamento.
  4. Entre em contato com consultores em potencial: entre em contato com consultores em potencial e pergunte sobre seus serviços, preços e disponibilidade. Você pode querer agendar consultas ou reuniões para discutir seu projeto com mais detalhes.
  5. Escolha um consultor: Depois de considerar todas as opções disponíveis, escolha um consultor que você sinta que poderá ajudá-lo a atingir suas metas de construção ecológica.

No geral, trabalhar com uma consultoria de sustentabilidade pode ser uma maneira útil de alcançar as tendências de construção ecológica descritas neste artigo, pois essas empresas têm o conhecimento e a experiência necessários para orientá-lo no projeto e na construção de edifícios sustentáveis.

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Construções Sustentáveis, Educação

Guia LEED Para Projetos Sustentáveis – Relatório com 76 Estratégias (Guia Incluso)

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Você gostaria de conhecer mais sobre construções sustentáveis? Claro que gostaria!

Porém, é provável que você não dedique o tempo necessário para avaliar as melhores alternativas para seu projeto.

Queremos ajudá-lo a mudar isso. Esse artigo servirá como um super guia para você conhecer sobre construções sustentáveis. Utilizaremos como base o guia os créditos da certificação LEED v4 (versão mais recente).

Inclusive, você poderá pegar para você estes créditos e criar sua própria metodologia. Voltarei a esse assunto em um minuto, mas antes…

Você precisa entender como a maneira em que você aplica as estratégias pode matar ou alavancar seu projeto. Nosso guia trará uma metodologia que facilitará uma visão global sobre construções sustentáveis.

Assim você dedica mais energia no que realmente traz resultado e de forma que seus clientes percebam…

Então continue lendo para entender cada um dos 76 créditos do LEED. Acima disso, como utilizá-los para melhorar a forma de projetar ou gerenciar construções. Você aprenderá sobre:

  • Projeto Integrativo: Como uma equipe coesa desde o início faz toda a diferença
  • Localização do Projeto: Seu grande impacto na sustentabilidade
  • Lotes Sustentáveis: Como realizar boas decisões diminuindo impactos significativos
  • Economia de água: parece simples, mas não deixe isso te enganar
  • Eficiência Energética: a categoria com mais pontuações, por que?
  • Materiais: por que a categoria se tornou mais difícil e como isso irá impulsionar o mercado para melhor
  • Qualidade interna: O foco não é no projeto e nem na obra. É na ocupação pelas pessoas
  • Inovação: é só sobre o projeto e sua comunicação com a sociedade

Pronto para criar construções sustentáveis com base nos créditos do LEED? Como mencionamos, este é um resumo, mas você poderá se aprofundar ainda mais em cada crédito posteriormente.

Importante! Antes de proceder com o processo para construções sustentáveis…

O objetivo é demonstrar como os créditos do LEED podem te ajudar a aplicar sustentabilidade de forma coerente em seu projeto e não é focado na certificação.

O processo de certificação é minucioso, de longo prazo, com pré-requisitos e créditos aplicáveis para apenas algumas tipologias de projeto, tornando altamente recomendada a contratação de uma equipe de profissionais específica. Procure estes profissionais para que o processo ocorra da melhor maneira possível.

ANTES DE INICIAR O PROJETO…

A versão 4 do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) colocou um grande foco no Projeto Integrado. Ele entende que as melhores oportunidades de projeto estão justamente nesta primeira fase. Por isso foram criados dois créditos para incentivar equipes de projeto a serem formadas logo no início e buscar mais alternativas de construir de maneira sustentável.

Processo Integrativo

É um crédito para a grande maioria das tipologias construtivas. Busca-se aqui dar suporte ao projeto com alta performance e boa relação de custo-benefício através da análise antecipada e inter relações entre sistemas.

Você precisa mesmo antes de iniciar o projeto identificar oportunidades para a sinergia entre disciplinas e sistemas da edificação. Entre estas oportunidades estão os Sistemas Relacionados à Energia (condições do lote, orientação, envoltória, iluminação, conforto térmico, equipamentos, parâmetros operacionais) e Água (demandas de água interna, externa, de processos e suprimento).

Design e Planejamento de Projeto Integrativo para Construções Sustentáveis

Este crédito é aplicado apenas para hospitais. Como é um pré-requisito, se você não atingi-lo, você não poderá obter a certificação. O objetivo é encontrar as melhores oportunidades de projeto com ênfase na saúde por meio de uma equipe multidisciplinar.

Para atender ao LEED você deve criar uma equipe de projeto integrado (mínimo de 4 pessoas) no início do projeto e discutir as melhores estratégias pela expertise multidisciplinar em uma “charrete”.

Você deve criar um documento com os Requisitos de Projeto delineando objetivos e estratégias para garantir a saúde de todos os ocupantes da construção, a comunidade local e o meio ambiente por um ambiente de alta performance.

Deve ainda estabelecer os Objetivos Preliminares, como o nível de certificação que será perseguido e cada responsável para esta obtenção.

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CATEGORIA DE LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTE

Esta primeira categoria do LEED se refere a decisões sobre a localização do lote, com créditos que encorajam o desenvolvimento compacto, transportes alternativos e conexão com serviços.

Construções sustentáveis bem localizados tiram vantagem de infraestrutura existente, como o transporte público, vias, calçadas, ciclovias, serviços e lazer, assim como eletricidade, água, gás e esgoto.

Manter edifícios perto de uma boa infraestrutura diminui drasticamente os custos materiais e ecológicos que acompanham a sua criação, como vias e estrutura de acesso. Gera um maior aproveitamento da estrutura urbana, facilitando a vida de usuários, empregados e visitantes. Promove ainda uma grande economia de dinheiro e recursos ambientais pela diminuição da distância de tráfego.

LEED para a Localização de Desenvolvimento de Bairros

A intenção é evitar o desenvolvimento em lotes inapropriados, reduzir a distância de viagens por veículos e melhorar a qualidade de vida encorajando atividades físicas diárias.

Se você possuir o projeto dentro de um condomínio ou masterplan já certificado, você não necessita correr atrás das pontuações de LT (Localização e Transporte) do LEED, já que elas estão automaticamente computadas. Você pode iniciar seu projeto com o máximo de 16 pontos.

Proteção de Terra Sensível para Construções Sustentáveis

O intuito é evitar o desenvolvimento em áreas ambientais sensitivas, reduzindo o impacto ambiental da construção no lote.

Para isto você pode focar o desenvolvimento em áreas anteriormente desenvolvidas ou mesmo localizar o projeto em áreas que não atendam aos critérios de terra sensível. Entre estes exemplos indicados pelo LEED estão regiões agrícolas definidas pelo governo local, várzeas, habitats de espécies ameaçadas, corpos d’agua ou pântanos.

Lote de Alta Prioridade

O objetivo é encorajar a localização do projeto em áreas com restrições de desenvolvimento e promover a saúde do espaço circundante. Entre estes ambientes estão bairros históricos, lotes prioritários ou mesmo contaminados.

Densidade Circundante e Usos Diversos

O objetivo é proteger terras e o habitat encorajando o desenvolvimento em áreas com infraestrutura existente. Promove-se assim o caminhar, a eficiência de transporte e a redução da distância de transporte por veículos. Melhora-se ainda a saúde pública encorajando atividades físicas diárias.

Para atingir o objetivo, resumidamente é necessário construir em lotes onde a densidade existente dentro dos 400 metros dos limites do projeto seja considerável.

Ainda, é necessário construir ou reformar espaços em que a entrada principal esteja a 800 metros de distância a pé da entrada principal de no mínimo 4 usos diversos publicamente disponíveis.

Acesso ao Trânsito de Qualidade

A intenção é encorajar o desenvolvimento em localizações em que exista a escolha de transportes intermodais ou reduzir o uso de veículos, tanto para reduzir emissões de gases, poluição do ar e outros problemas ambientais e de saúde associados aos usos de veículos.

Para atender ao LEED localize o projeto dentro de 400 metros da distância a pé de paradas de ônibus, bondes ou caronas compartilhadas. Você pode ter seu projeto também a 800 metros de distância a pé de estações ferroviárias, terminais de ônibus ou ferry, existentes ou planejadas. O serviço de trânsito nessas paradas e estações devem atender aos requisitos mínimos das tabelas específicas.

Instalações de Bicicleta em Construções Sustentáveis

O objetivo é promover a eficiência do uso e transporte por bicicleta e reduzir o trafego de veículos, além de melhorar a saúde pública encorajando atividades físicas utilitárias e de recreação.

Para isso, a entrada funcional ou estocagem de bicicletas do projeto deve estar à 180 metros de distância a pé de uma rede de bicicletas. Deve se conectar em até 4800 metros com no mínimo 10 usos diversos, ou pontos de ônibus, terminais, estações de ferry ou ciclovias.

O LEED solicita que o projeto também deve prever armazenamento de curto prazo e chuveiros com vestiário dependendo do seu uso e número de ocupantes.

Pegada de Estacionamento Reduzida

A intenção deste crédito do LEED é minimizar os danos ambientais associados com estruturas de estacionamento, diminuindo a dependência de automóveis, o uso do solo e o escoamento de águas pluviais.

Para isso é importante não exceder o código local para a capacidade de estacionamento. Existem incentivos para veículos de frota ou estacionamentos para veículos com caronas.

Veículos Verdes

A ideia é reduzir a poluição promovendo alternativas para automóveis verdes. Para isso projete 5% de todos os espaços de estacionamento para vagas preferenciais para veículos verdes.

Instale equipamentos de abastecimento para veículos elétricos (EVSE) em 2% de todos os espaços de estacionamento.

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CATEGORIA DE LOTES SUSTENTÁVEIS

Esta categoria é sobre as decisões relacionadas ao edifício no lote, enfatizando relações vitais entre edifícios e ecossistemas. Foca em restaurar elementos do lote, integrá-lo com os ecossistemas locais e preservar a biodiversidade em que esses sistemas naturais necessitam.

O projeto que cumpre estas solicitações protege ecossistemas pela avaliação correta do local e o planejamento da localização do edifício e do paisagismo. Não prejudica o habitat, os espaços abertos e corpos d’água.

Utiliza métodos de desenvolvimento de baixo impacto minimizando a poluição da construção, os efeitos da ilha de calor, a poluição luminosa e o escoamento da água da chuva. Podem até mesmo remediar lotes decadentes, promovendo uma maior qualidade de vida para todos ao redor.

Prevenção da Poluição nas Atividades de Construção

O objetivo deste pré-requisito do LEED é reduzir a poluição das atividades da construção por controle da erosão do solo, sedimentação fluvial e poeira do ar.

Para que isso aconteça crie e implemente um plano de controle da erosão e sedimentação para todas as atividades construtivas relacionadas ao projeto.

Avaliação Ambiental do Lote

O intuito deste pré-requisito é proteger a saúde dos usuários assegurando que o lote é verificado de contaminações ambientais e que qualquer eventual contaminação será remediada. É valido apenas para escolas e edifícios relacionados à saúde.

Para atingir o objetivo do LEED conduza uma Avaliação Ambiental do lote para determinar a existência de contaminações. Se existir a suspeita, conduza uma Avaliação Ambiental do Lote de Fase II. Se o lote estiver contaminado, reabilite-o para atender aos níveis previstos em legislação.

Avaliação do Lote

O objetivo é avaliar as condições do lote antes do início do projeto para avaliar as opções sustentáveis e criar base para as decisões de desenvolvimento.

Você precisa documentar uma avaliação do lote que inclua as seguintes informações: topografia, hidrologia, clima, vegetação, solo, usos humanos e efeitos humanos à saúde. Demonstre como essas características influenciam o projeto.

Desenvolvimento do Lote – Proteger ou Restaurar o Habitat

O objetivo é conservar áreas existentes naturais e restaurar áreas prejudicadas, promovendo um habitat sustentável e a biodiversidade.

Preserve e proteja de todas as atividades de desenvolvimento e construção 40% das áreas verdes do lote, se elas existirem. Utilize plantas nativas ou adaptadas, restaurando 30% de todas as porções do lote identificadas como anteriormente desenvolvidas. Caso isso não seja possível, forneça suporte financeiro de pelo menos US$4,00/m2 para a área total do lote.

Espaços Abertos

O intuito é criar espaços externos abertos em construções sustentáveis que encorajem a interação social, com o meio ambiente, a recreação e atividades físicas.

Forneça espaços abertos de no mínimo 30% da área total do terreno. Um mínimo de 25% dos espaços abertos devem possuir vegetação ou plantas altas que forneçam sombra.

Gerenciamento de Água de Chuva em Construções Sustentáveis

O objetivo é reduzir o volume de escoamento e melhorar a qualidade da água do lote, replicando a hidrologia natural baseado na história dos ecossistemas da região.

Você possui três caminhos pelo LEED: O primeiro, mais básico, é a captação a água no lote e gerenciar o escoamento a partir do 95º percentil de eventos regionais ou locais de precipitação usando o desenvolvimento de baixo impacto e/ou infraestrutura verde.

O segundo caminho é idêntico ao primeiro, mas para o 98º percentil de eventos regionais ou locais de precipitação. Para projetos com taxa de ocupação de 100% em áreas urbanas e densidades mínimas de 1,5 existe uma terceira opção, que é pelo 85º percentil.

Redução da Ilha de Calor

O objetivo do crédito é minimizar os efeitos no microclima e habitats humanos e selvagens minimizando as ilhas de calor.

Para que isto aconteça você pode escolher opções para a cobertura, como telhados verdes ou coberturas com alto índice de refletância. Para outros pavimentos você pode utilizar plantas existentes ou plantas que forneçam sombras sobre áreas pavimentadas. Estacionamentos cobertos também são permitidos.

Redução da Poluição da Luz

O objetivo é melhorar o contato com a noite, melhorando a visibilidade noturna e reduzindo as consequências prejudiciais para as pessoas e a vida selvagem.

Para atingir os requisitos do LEED é necessário efetuar cálculos da iluminação e sua transgressão. Existem dois métodos: o primeiro é o backlight uplight glare ou o método de cálculo. Isso vale para todas as luminárias externas localizadas dentro dos limites do projeto, com base nas características fotométricas de cada luminária e a zona de iluminação do limite da propriedade.

Master Plan do Lote para Construções Sustentáveis

Neste crédito restrito para escolas, assegure que os benefícios alcançados pelo projeto continuem independentes de mudanças futuras na região.

O LEED solicita que projeto deve atingir pelo menos 4 dos créditos abaixo. Eles devem ser recalculados usando dados do masterplan. Entre eles estão: LT- Lote de Alta Prioridade, SS- Desenvolvimento do Lote- Proteger ou Restaurar o Habitat, SS- Espaços Abertos, SS- Gerenciamento de Águas de Chuva, SS- Redução das Ilhas de Calor e SS- Redução da Poluição da Luz.

Diretrizes do Projeto e Construção para Inquilinos

O objetivo neste crédito de LEED para Core and Shell é educar os inquilinos para implementar o design sustentável e características da construção no layout dos escritórios.

Para atingir o objetivo publique para os inquilinos um documento com a descrição das características do design sustentável. Faça recomendações, incluindo exemplos de estratégias sustentáveis e produtos, materiais, serviços ou Informações que permitam o inquilino a coordenar da melhor forma o design do espaço.

Acesso Externo Direto

Neste crédito apenas aplicado para espaços de saúde o objetivo é fornecer aos pacientes e ao staff os benefícios associados com o acesso direto ao meio ambiente natural.

O LEED pede para que você projete um acesso direto para um pátio externo, terraço, jardim ou sacada. O espaço deve ser de pelo menos 0,5m² por paciente para 75% de todos os pacientes internados e 75% para pacientes externos cujo tempo de permanência exceda 4 horas.

Locais de Descanso

O intuito deste outro crédito referente à hospitais é fornecer aos pacientes, funcionários e visitantes os benefícios para a saúde pelo contato com a natureza por espaços abertos de descanso.

Forneça locais de descanso que sejam acessíveis aos pacientes e visitantes, iguais a 5% da área do programa da edificação. Forneça também espaços adicionais dedicados para descanso de funcionários, para 2% da área do programa da edificação.

Utilização Conjunta de Instalações

O objetivo deste crédito exclusivo para escolas é integrar a escola com a comunidade pelo compartilhamento da construção e seus campos de esportes para eventos ou funções que não sejam da escola.

Para atingir o crédito você deve criar contratos com entidades para utilizar seus espaços ou mesmo liberar espaços específicos para o uso comunitário, como auditórios, ginásios, cafeteria, uma ou mais salas de aula, estacionamentos ou mesmo estádios ou campos de esportes.

É possível ainda criar espaços específicos para a contribuição comunitária, como escritórios comerciais, clinicas de saúde, centros de serviços comunitários, escritório de polícia, biblioteca ou estacionamento.

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construções sustentáveis

CATEGORIA DE EFICIÊNCIA DA ÁGUA

A categoria aborda a água de maneira holística, olhando para o uso interno, externo, usos especializados e sua medição. Os créditos se baseiam na abordagem da maior eficiência na conservação.

Como resultado, cada pré-requisito busca a eficiência da água e as reduções do uso de água potável. Em seguida, são verificados os usos de água não potável ou fontes alternativas de abastecimento.

Além dos problemas da própria água que são bem conhecidos no mundo todo, devemos pensar que a energia necessária para o seu tratamento, o transporte para um edifício, a utilização e descarte representa uma quantidade significativa de energia.

Arquitetos e construtores podem construir edifícios que utilizem significativamente menos água do que a construção convencional através da incorporação de paisagens nativas que eliminem a necessidade de irrigação, a instalação de equipamentos eficientes e a reutilização de águas residuais para as necessidades de água não potável.

Os créditos incentivam as equipes de projeto para aproveitar todas as oportunidades para reduzir significativamente o consumo total de água.

Redução do Uso de Água Externo em Construções Sustentáveis

O objetivo deste pré-requisito do LEED é bem simples: reduzir o consumo de água externo.

Reduza através das opções seguintes: A primeira é utilizar um paisagismo que não necessite de um sistema de irrigação permanente ou um paisagismo com irrigação reduzida. Atinja pelo menos 30% de redução referente a um patamar base.

Redução do Uso de Água Interno

O objetivo deste pré-requisito é reduzir o consumo de água interno.

Reduza o consumo de água para pelo menos 20% da tabela base disponibilizada pelo USGBC (órgão responsável pelo LEED) para todos os equipamentos. Todos os vasos, mictórios, torneiras privativas e chuveiros devem possuir padrão WaterSense ou equivalente. Ainda, devem-se estabelecer equipamentos e processos complementares que atendam aos requisitos.

Medição do Uso de Água

O objetivo é dar suporte ao gerenciamento de água e identificar oportunidades para economias adicionais pelo rastreamento do consumo.

Para isso é necessário instalar equipamentos de medição permanentes para o uso total da água na construção e áreas associadas. Os medidores devem ser compilados em resumos mensais e anuais. É necessário compartilhar com o Green Building Council dos Estados Unidos os resultados por um período de 5 anos começando na data em que o projeto receber certificação ou ocupação típica, o que vier primeiro.

Redução do Uso de Água Externo

O Objetivo é reduzir ainda mais o consumo de água externo utilizando exatamente o que foi estabelecido no pré-requisito. Quanto mais for reduzir o uso e comprovar para o USGBC, mais pontuações você recebe em construções sustentáveis.

Redução do Uso de Água Interno

O objetivo também é reduzir o consumo de água interno em construções sustentáveis conforme estabelecido no pré-requisito.

Reduza o uso da água nos equipamentos além dos 20% do pré-requisito. Economias adicionais de água potável podem ser ganhas utilizando de fontes alternativas de água.

Utilização de Água da Torre de Resfriamento

A intenção é aproveitar ao máximo a água utilizada na torre de resfriamento enquanto controla micróbios, corrosões e escamas no sistema de condensação.

Para torres de resfriamento e condensadoras de evaporação, conduza uma análise de água potável, medindo parâmetros como Cálcio, Alcalinidade, Dióxido de Silício, Cloro e Condutividade.

Calcule o número de ciclos da torre de resfriamento dividindo o nível máximo de concentração de cada parâmetro pelo nível de concentração atual encontrado na água potável de reposição. Limite os ciclos da torre de resfriamento evitando exceder valores máximos para cada um desses parâmetros. Você ganha créditos dependendo do número de ciclos alcançados para até um máximo de 10.

Medição de Água em Construções Sustentáveis

A intenção é dar suporte ao gerenciamento de água em construções sustentáveis e identificar oportunidades para economias adicionais pelo rastreamento do uso da água.

Para isso o LEED pede que você instale medidores de água permanentes para 2 ou mais subsistemas de água como por exemplo: irrigação, encanamentos de interior e acessórios, água quente, água recuperada, boilers – com uso anual de no mínimo 378.500 litros ou 150kW – ou outras águas de processo.

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CATEGORIA DE ENERGIA E ATMOSFERA

A categoria de Energia e Atmosfera aborda a energia a partir de uma perspectiva holística, abordando a redução do uso de energia em construções sustentáveis, estratégias do projeto de eficiência energética e fontes de energia renováveis.

A eficiência energética em um edifício verde começa com foco em um projeto que reduz as necessidades de energia, como a orientação e a posição dos vidros, além da escolha de materiais de construção adequados ao clima.

Estratégias como o aquecimento e refrigeração passivos, ventilação natural, e sistemas de HVAC de alta eficiência em conjunto com controles inteligentes reduzem ainda mais o consumo energético. A geração de energia renovável no lote ou a compra de energia verde permite que parte do consumo de energia remanescente seja atendida com a energia de combustíveis não fósseis, reduzindo a demanda por fontes tradicionais.

O processo de comissionamento em construções sustentáveis é fundamental para garantir edifícios de alto desempenho. O envolvimento precoce de uma autoridade de comissionamento ajuda a evitar problemas de manutenção e desperdício de energia, verificando que o projeto satisfaz os requisitos.

Em um prédio operacionalmente eficiente, a equipe entende quais sistemas estão instalados e como eles funcionam. Os usuários devem possuir formação e serem receptivos para aprender novos métodos para otimizar o desempenho do sistema para que o projeto tenha o desempenho mais eficiente.

A categoria do LEED reconhece que a redução do uso de combustíveis fósseis se estende muito para além das paredes do edifício. A resposta à demanda permite as concessionárias a recorrer a edifícios para reduzir seu uso de energia elétrica nos horários de pico, reduzindo a pressão sobre o grid e a necessidade de operar mais usinas de energia. Da mesma forma, no local de energia renovável não só se fomenta um mercado independente de combustíveis fósseis, mas também uma fonte de eletricidade confiável para a região.

Comissionamento e Verificação Fundamental

O objetivo do pré-requisito é dar suporte ao projeto, sua construção e operação adequando-o aos requisitos do proprietário para energia, água, qualidade interna do ambiente e durabilidade.

Para isso complete as atividades do processo de comissionamento para sistemas de mecânica, elétrica, hidráulica e energia renovável conforme diretrizes da ASHRAE1.1.2007 para sistemas HVAC.

Performance Mínima de Energia

O objetivo deste pré-requisito do LEED para construções sustentáveis é reduzir os danos ambientais e econômicos do uso excessivo de energia pela conquista de uma eficiência de energia mínima da edificação e seus sistemas. Você possui três opções:

Opção 1. Simulação da Energia da Construção Completa: Demonstre uma melhoria de 5% para novas construções, 3% para Reformas e 2% para Core and Shell no edifício proposto utilizando o parâmetro base, calculado de acordo com a ASHRAE 90.1.2010, Apêndice G, utilizando um modelo de simulação.

Opção 2. Conformidade Normativa: ASHRAE 50% Advanced Energy Design Guide: Obedeça as disposições da ASHRAE 90.1.2010. Obedeça os requisitos de HVAC e aquecimento de água, incluindo eficiência dos equipamentos, economizadores, ventilações, dutos e dampers para a zona apropriada do ASHRAE 50% Advanced Energy Design Guide.

Opção 3. Conformidade Normativa: Advanced Buildings Core Performance Guide: Obedeça as disposições da ASHRAE 90.1-2010. Siga a Seção 1: Design Process Strategies, Seção 2: Core Performance Requirements e as 3 estratégias abaixo na Seção 3: Enhanced Performance Strategies, se aplicável. Onde os padrões conflitam, siga o que for mais restritivo. Consulte os apêndices da ASHRAE para determinar a zona climática correta.

Medição de Nível de Energia da Edificação

O objetivo do crédito do LEED para construções sustentáveis é dar suporte ao gerenciamento de energia e identificar oportunidades para a economia adicional pelo rastreamento do uso de energia na edificação.

Para que isso aconteça é necessário instalar medidores e prover informações da edificação para o USGBC com o consumo total de energia (elétrico, gás natural, água refrigerada, vapor, óleo combustível, propano, biomassa, etc).

Gerenciamento Fundamental de Refrigeração

O objetivo do pré-requisito é reduzir a destruição da camada de ozônio. É necessário impedir o uso de refrigerantes com base em CFC (Clorofluorocarboneto) em novas construções nos sistemas de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração (HVAC&R). Quando reutilizar equipamento HVAC&R, planeje uma redução por fases antes da conclusão do projeto.

Comissionamento Avançado

Objetivo de dar mais suporte ao projeto, a construção e a operação do edifício que já está adequado aos requisitos do proprietário para energia, água, qualidade interna do ambiente e durabilidade. Implemente um processo de comissionamento com o escopo além do solicitado no pré-requisito.

Otimizar a Performance de Energia

É o crédito com o maior número de pontos no LEED para construções sustentáveis. O objetivo é conquistar níveis de performance energética além do pré-requisito para reduzir danos ambientais e econômicos associados com o uso excessivo de energia.

Para atingir o objetivo estabeleça uma meta de desempenho energético não pior que o da fase de desenho esquemático. Você possui duas opções:

Opção 1. Simulação da Energia da Construção Completa: Analise medidas de eficiência durante o processo de projeto e leve em conta os resultados na decisão do edifício. Utilize a simulação energética para oportunidades de eficiência, analises do passado de edificações similares, ou dados publicados para análises de construções similares. Analise medidas de eficiência, focando em redução de carga e estratégias relacionadas a HVAC apropriadas para instalação. Projete economias de energias potenciais e implicações de custos de projeto para todos os sistemas afetados.

Opção 2. Conformidade Normativa: ASHRAE 50% Advanced Energy Design Guide: Para ser possível esta opção, o projeto deve ter utilizado a Opção 2 do pré-requisito Minimum Energy Performance. Implemente e documente concordância com as recomendações aplicáveis do Capítulo 4, Design Strategies and Recommendations by Climate Zone para o guia apropriado da ASHRAE.

Medição Avançada de Energia da Edificação

O objetivo é dar suporte ao gerenciamento de energia e identificar oportunidades para economizar energia adicional por rastreamento do nível de uso e dos sistemas de energia da edificação. Instale medidores avançados de energia para todas as fontes de energia utilizadas pela construção e todos usos finais de energia que representem 10% ou mais do consumo anual da edificação.

Resposta à Demanda

O intuito é de aumentar a participação em tecnologias de Resposta à Demanda e tornar a geração de energia e sistemas de distribuição mais eficientes, aumentando a confiabilidade da rede e reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Projete para que a construção e os equipamentos participem em programas de Resposta à Demanda através de corte de carga ou deslocamento.

Produção de Energia Renovável

Intuito de reduzir os danos ambientais e econômicos associados com a energia de combustíveis fósseis aumentando o suprimento de energia renovável.

Para atingir o objetivo utilize sistemas de energia renovável para diminuir os custos de energia, como por exemplo a utilização de painéis fotovoltaicos para obtenção de energia solar. Créditos são obtidos conforme a porcentagem do custo produzido referente ao consumo do edifício.

Gerenciamento Avançado de Refrigeração

O objetivo principal deste crédito do LEED é reduzir a destruição da camada de ozônio e apoiar o cumprimento antecipado com o Protocolo de Montreal, minimizando as contribuições diretas para a mudança climática.

Você possui duas opções em construções sustentáveis:

Opção 1. Sem uso de Refrigerantes ou de Baixíssimo Impacto: Não utilizar refrigerantes, ou apenas utilizar refrigerantes que possuam um potencial de destruição da camada de ozônio igual a zero e um potencial de aquecimento global menor que 50.

Opção 2. Cálculo do Impacto: Selecionar refrigerantes que são utilizados em equipamentos de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração (HVAC&R) para minimizar ou eliminar compostos que contribuem para a destruição da camada de ozônio e mudança climática. Realize cálculo específico para atender ao requisito.

Energia Verde e Créditos de Carbono

O objetivo é encorajar a redução de gases de efeito estufa através de uma fonte na rede, tecnologias de energia renovável ou projetos de atenuação de carbono.

Para que isso aconteça esteja engajado em um contrato para recursos qualificados que estejam online desde 1o de janeiro de 2005, para um mínimo de 5 anos, para ser distribuído pelo menos anualmente. O contrato deve especificar o fornecimento de pelo menos 50% por Energia Verde, Créditos de Carbono ou Certificados de Energia Renovável (RECs) em construções sustentáveis.

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construções sustentáveis

CATEGORIA DE RECURSOS E MATERIAIS

A categoria de Materiais e Recursos é a que mais foi modificada no LEED v4. O principal motivo foi a necessidade da melhor comprovação dos materiais aplicados em projeto e beneficiar aqueles que possuem uma análise completa de sua cadeia de produção e buscam melhorias em seus processos para garantir maiores benefícios para o planeta.

A categoria se concentra em minimizar a energia incorporada e outros impactos associados com a extração, processamento, transporte, manutenção e descarte de materiais de construção.

Os requisitos possuem o foco em uma abordagem de ciclo de vida que melhore o desempenho e promova a eficiência dos recursos naturais. Cada requisito identifica uma ação específica que se encaixa no contexto mais amplo de uma abordagem de ciclo de vida para a redução dos impactos.

A redução na fonte é o objetivo mais importante porque evita danos ambientais ao longo do ciclo de vida de um material, desde da cadeia de abastecimento, seu uso, até a reciclagem e eliminação de resíduos. A redução na fonte incentiva o uso de estratégias de construção inovadoras, tais como pré-fabricação e concepção de materiais de construção com dimensões, minimizando cortes de materiais e ineficiências.

A construção e a reutilização de materiais é a próxima estratégia mais eficaz, porque a reutilização evita o impacto ambiental do processo de fabricação. A substituição de materiais existentes por novos implicaria na produção e transporte de novos materiais, o que levaria muitos anos para compensar os gases de efeito estufa.

O LEED tem consistentemente recompensado ​​a reutilização de materiais, e a versão 4 oferece ainda mais flexibilidade, premiando todos os materiais reutilizados em um projeto: tanto no lote, como parte de uma estratégia de reutilização do edifício, como fora, como parte de uma estratégia de reutilização.

A reciclagem é a maneira mais comum para desviar os resíduos dos aterros. Na prática convencional, a maioria dos resíduos são depositados nestes espaços, uma solução cada vez mais insustentável. Nas áreas urbanas, o espaço dos aterros muitas vezes já atingiram sua capacidade, necessitando de mais terras em outros lugar e aumentando os custos de transporte. Inovações em tecnologia de reciclagem melhoram a triagem e processamento para fornecer matérias-primas para mercados secundários, mantendo esses materiais em um fluxo de produção mais longo.

A próxima utilização mais benéfica de resíduos é a conversão de energia. Muitos países estão diminuindo a carga sobre aterros através desta solução. Quando as medidas de controle rigoroso de qualidade do ar são aplicadas, a transformação em energia pode ser uma alternativa viável para extração de combustíveis fósseis.

Sobre a Análise do Ciclo de Vida, o LEED visa acelerar o uso de ferramentas para tomada de decisão baseada nessa análise, estimulando, assim, a transformação do mercado e melhorar a qualidade das bases de dados. Reconhecendo as limitações da abordagem de ciclo de vida para abordar a saúde humana e as consequências do ecossistema da extração de matéria-prima, o LEED utiliza abordagens alternativas, complementares a Análise do Ciclo de Vida nos créditos que abordam esses temas.

Armazenagem e Coleta de Recicláveis em Construções Sustentáveis

O pré-requisito possui o Intuito de reduzir o desperdício gerado por ocupantes da edificação que são transportados e descartados em aterros sanitários.

Forneça áreas dedicadas acessíveis para transportadores de lixo e ocupantes da edificação para a armazenagem e coleta correta de materiais recicláveis. Realize medidas apropriadas para a coleta segura, a armazenagem e o descarte de pelo menos dois dos elementos entre estes: baterias, lâmpadas contendo mercúrio e lixo eletrônico.

Gestão de Resíduos de Construção e Demolição

A intenção do pré-requisito é reduzir o desperdício de construção e demolição enviado para aterros sanitários e fabricas de incineração recuperando, reutilizando e reciclando materiais.

Desenvolva e implemente um plano de gerenciamento de resíduos de construção e demolição estabelecendo metas de desvio de resíduos para o projeto identificando pelo menos 5 materiais e sua estratégia de gestão.

Redução de Fontes de PBT- Mercurio em Construções Sustentáveis

Neste pré-requisito exclusivo para consruções sustentáveis de saúde o objetivo é eliminar produtos contendo mercúrio através da sua substituição, captura e reciclagem.

Como parte do programa de reciclagem, identifique os produtos contendo mercúrio e os equipamentos a serem coletados. Relate como eles serão manuseados pelo programa de reciclagem e o método de descarte.

Redução de Impacto do Ciclo-de-vida da Construção

O intuito é encorajar o reuso adaptativo e otimizar a performance ambiental de produtos e materiais em construções sustentáveis.

Para atingir o objetivo do LEED é necessário demonstrar efeitos ambientais reduzidos nas decisões de projeto reutilizando recursos existentes da construção ou demonstrando uma redução de uso de materiais durante a Analise do Ciclo de Vida. Atinja uma das opções mais apropriadas para seu projeto, como: o Reuso de Construção Histórica, a Reforma de Construção Arruinada ou Abandonada, o Reuso de Materiais e Construção ou mesmo uma Avaliação do Ciclo de Vida Completo da Construção.

Otimização e Divulgação de Produtos da Construção- Declaração de Produtos Ambientais em Construções Sustentáveis

O intuito é encorajar o uso de produtos e materiais cujas informações do ciclo de vida estejam disponíveis e possuam um bom impacto econômico, social e ambiental. O LEED recompensa times de projeto que selecionam produtos cujos fabricantes possuem prova de melhores ciclos de vida ambientais em construções sustentáveis.

Para atingir o objetivo deste crédito do LEED atinja uma ou mais das opções abaixo:

Opção 1. Declaração de Produtos Ambientais (EPD): Utilize pelo menos 20 produtos instalados permanentemente de pelo menos 5 diferentes fabricantes que estejam de acordo com um critério de declaração ambiental em construções sustentáveis. Entre eles estão produtos com avaliação do ciclo de vida publicamente disponível, a certificação de terceiros (indústrias ou específicos), ou outros aprovados pelo USGBC.

Opção 2. Otimização de Múltiplos Atributos: Utilize produtos que estejam de acordo com um dos critérios abaixo para 50% do custo do valor total de produtos permanentemente instalados no projeto. Produtos serão avaliados como: Produtos com impacto ambiental inferior da média da indústria ou programas aprovados pelo USGBC.

Para cálculo do crédito, produtos provenientes (extraídos, fabricados, comprados) de no máximo 160km do terreno de projeto são contados como 200% do seu custo base de contribuição.

E o que são EPDs para Construções Sustentáveis?

Um EPD é um caminho padronizado de comunicar os impactos ambientais de produtos e facilitar a utilização de materiais ecologicamente corretos. Menciona o potencial de aquecimento global e esgotamento de recursos energéticos de um produto ou sistema.

Otimização e Divulgação de Produtos da Construção- Origem de Matérias-Primas

O objetivo é encorajar o uso de produtos e materiais em construções sustentáveis cujas informações do ciclo de vida estejam disponíveis e possuam um bom impacto econômico, social e ambiental. O LEED recompensa profissionais que selecionam produtos verificados por serem extraídos e armazenados de maneira responsável.

Opção 1. Relatório de Origem e Extração de Matérias-primas: Utilize pelo menos 20 diferentes produtos de pelo menos 5 diferentes fabricantes que tenham lançado um relatório público de seus fornecedores de matérias-primas que incluam a localização da extração desses materiais, o compromisso tanto para uso do solo ecologicamente responsável, como reduzir impactos ambientais da extração e do processo de fabricação e serem voluntários em programas que demonstrem um critério de origem responsável.

Opção 2. Liderança em Práticas de Extração: Utilize produtos que atendam pelo menos um dos critérios responsáveis de extração abaixo para pelo menos 25%, do custo, do valor total dos produtos instalados permanentemente no projeto. Entre eles estão a Responsabilidade estendida do produtor, Materiais bio formados, Produtos em madeira, Reuso de materiais e Conteúdo reciclável.

Produtos originários (extraídos, manufaturados e comprados) em até 160km do local do projeto contam como 200% do seu custo base.

Otimização e Divulgação de Produtos da Construção- Ingredientes de Materiais

A intenção do LEED é encorajar o uso de produtos e materiais cujas informações do ciclo de vida estejam disponíveis e possuam um bom impacto econômico, social e ambiental.

O LEED recompensa times de projeto que selecionam produtos em que os ingredientes químicos são inventariados utilizando uma metodologia aceitável e por selecionar produtos verificados em minimizar o uso e geração de substâncias prejudiciais. Recompensa ainda fabricantes de matérias-primas cujos produtos são comprovados em possuir um ciclo-de-vida avançado.

Opção 1. Relatório de Ingredientes Materiais: Utilize pelo menos 20 diferentes produtos de pelo menos 5 diferentes fabricantes que utilizem qualquer um dos programas abaixo que demonstrem um inventário químico de produto de pelo menos 0,1%, como: Inventário de fabricação, Declaração de Saúde de Produto (HPD), Cradle to Cradle ou Programas aprovados pelo USGBC.

e/ou Opção 2. Otimização de Ingredientes de Materiais: Utilize produtos que documentem a otimização de ingredientes utilizando os caminhos abaixo para pelo menos 25%, do custo, do valor total de produtos permanentemente instalados no projeto. Entre eles estão: Greenscreen v1.2 benchmark, Certificação Cradle to Cradle, REACH Optimization e Programas aprovados pelo USGBC.

e/ou Opção 3. Otimização de Cadeia de Produto do Fabricante: Utilize produtos com pelo menos 25% do custo do valor total dos produtos permanentemente instalados no projeto que se originem de fabricantes que participem em programas válidos de segurança.

Deve ser avaliada a saúde, dano ou risco com uma documentação mínima de pelo menos 99% dos ingredientes utilizados para criar o produto ou material. Como alternativa, é possível utilizar produtos de fabricantes com verificação independente de terceiros da cadeia de matérias-primas que verifiquem itens mínimos que podem ser consultados no LEED Reference Guide.

Para atendimento de crédito das opções 2 e 3 em construções sustentáveis, produtos originados (extraídos, fabricados, comprados) em 160km do endereço do projeto constam como 200% do custo base.

Redução de Fontes de PBT- Mercurio

O objetivo neste crédito para edifícios de saúde é reduzir o lançamento de PBTs (persistentes, biocumulativos e tóxicos) associados com o ciclo de vida dos materiais de construção.

Para atender o LEED especifique e instale lâmpadas fusflorescentes com pouco conteúdo de mercúrio e longo tempo de vida, além do pré-requisito dito no começo desta categoria. Consulte o reference guide para este guia de materiais.

Redução de Fontes de PBT- Chumbo, Cádmio e Cobre

O objetivo neste crédito para edifícios de saúde é também reduzir o lançamento de PBTs (persistentes, biocumulativos e tóxicos) químicos associados com o ciclo de vida dos materiais de construção.

O requisito é especificar materiais que substituam chumbo, cádmio e cobre.

Chumbo: Para a água de consumo humano, especifique e use soldas para conectar o encanamento de acordo com padrões específicos. Isso vale para canos, acessórios para tubos, acessórios sanitários e torneiras. Especifique também pinturas e telhados livres de chumbo. Especifique e use fios e cabos elétricos com o uso reduzido.

Cádmio: Não especifique pinturas internas ou externas contendo cádmio.

Bronze: Para canos de bronze, reduza ou elimine fontes de corrosão relacionadas à juntas.

Móveis e Decorações Médicas

O objetivo deste crédito do LEED para construções sustentáveis de saúde é melhorar os atributos da saúde humana e ambiental associados com móveis e mobiliário médico.

O requisito é utilizar pelo menos 30%, do custo, de todos os móveis e decorações médicas que atendam aos critérios. Você possui a opção de utilizar materiais com conteúdo químico mínimo, realizar testes de modelagem ou mesmo produtos com EPD`s conforme mencionado no crédito específico desta categoria.

Produtos que atendam os critérios acima contam de acordo com sua localização (extração, fabricação e compra). Para calculo de crédito, produtos vindos de 160km do terreno de projeto valem como 200% do custo base.

Design para Flexibilidade em Construções Sustentáveis

Neste crédito apenas para construções sustentáveis relacionada à saúde, conserve recursos associados com a construção e gerenciamento de edifícios projetando com o intuito de proporcionar flexibilidade, a futura adaptação e o tempo de vida de componentes e conexões.

Para que isso aconteça aumente a flexibilidade da construção e o uso adaptativo no tempo de vida da estrutura empregando pelo menos 3 das seguintes estratégias:

  1. Utilização de espaços intersticiais;
  2. Espaços leves programados, como administração e depósitos;
  3. Shell spaces (espaços não finalizados);
  4. Identifique capacidade de expansão horizontal para espaços clínicos como diagnóstico e tratamento igual a pelo menos 30% da área existente de piso sem a demolição de espaços ocupados.
  5. Projetar para uma futura expansão vertical de pelo menos 75% do teto, se assegurando que operações e serviços existentes possam continuar por total ou capacidade similar durante a expansão;
  6. Projetar espaços para futuras estruturas de estacionamento igual a 50% da capacidade existente, com acesso direto ao lobby ou circulação principal do hospital;
  7. Partições desmontáveis para 50% das áreas aplicáveis;
  8. Móveis modulares para pelo menos 50% dos móveis ou mobílias customizadas.

Gerenciamento de Resíduos da Construção e Demolição

O intuito é reduzir a quantidade de resíduos de construção e demolição descartados em aterros sanitários e fábricas de incineração pela recuperação, reuso e materiais de reciclagem.

Para atender ao crédito do LEED recicle e /ou restaure materiais de construção ou demolição não perigosos. Cálculos podem ser feitos por peso ou volume mas devem ser consistentes.

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construções sustentáveis

CATEGORIA DE QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA

A categoria do LEED de Qualidade Ambiental Interna premia decisões tomadas por equipes de projeto sobre a qualidade do ar interior, visual, conforto térmico e acústico em construções sustentáveis. Edifícios verdes com boa qualidade ambiental interna protegem a saúde e conforto dos ocupantes do edifício.

Ambientes internos de alta qualidade também aumenta a produtividade, diminuem o absentismo e melhoram o valor do edifício. Esta categoria ainda aborda as estratégias de design ​​e a qualidade nos fatores do ar, a qualidade de iluminação, o design acústico e o controle sobre o própria ambiente. Influencia-se positivamente a forma como as pessoas aprendem, trabalham e vivem.

Performance de Qualidade Mínima do Ar Interno em Construções Sustentáveis

Neste pré-requisito do LEED para construções sustentáveis, contribua para o conforto e bem-estar dos ocupantes por estabelecer padrões mínimos para qualidade interna do ar.

Estabeleça requisitos tanto para ventilação e monitoramento. Para a ventilação você possui medidas para espaços mecanicamente e naturalmente ventilados.

Ventilação. Espaços Mecanicamente Ventilados: A primeira opção é utilizar a normativa da ASHRAE 62.1-2010. A segunda é utilizar a CEN STANDARDS EN 15251-2007 e EN 13779-2007

Ventilação. Espaços Naturalmente Ventilados: determine as aberturas mínimas de ar externo e requisitos de configuração do espaço usando os procedimentos de ventilação natural da ASHRAE 62.1-2010 ou equivalentes locais, qual for mais restringente.

Monitoramento. Espaços Mecanicamente Ventilados: Para sistemas de volumes de ar variáveis, forneça um dispositivo medidor de vazão direta de ar externo capaz de medir a vazão mínima.

Este aparelho deve medir esta vazão mínima com uma precisão de +/- 10%, definida pelos requisitos de ventilação citados acima. Um alarme precisa indicar quando o valor de vazão externa variar em 15% ou mais do fluxo de ar externo.

Para sistemas de volume constantes, equilibre a vazão externa com a taxa mínima de vazão de ar externo definidos pela ASHRAE 62.1-2010, ou maior.

Monitoramento. Espaços Naturalmente Ventilados: Forneça um dispositivo medidor de vazão direta de ar externo capaz de medir a vazão mínima em construções sustentáveis.

Este aparelho deve medir esta vazão mínima com uma precisão de +/- 10%, definida pelos requisitos de ventilação citados acima. Um alarme precisa indicar quando o valor de vazão externa variar em 15% ou mais do fluxo de ar externo. Forneça dispositivos automáticos de indicação em todas as aberturas naturalmente ventiladas que se pretende atender os requisitos mínimos de aberturas.

Um alarme deve indicar quando qualquer uma das aberturas forem fechadas durante as horas de ocupação. Monitore as concentrações de dióxido de carbono (CO2) em cada zona térmica. Monitores devem estar entre 3 e 6 pés (0,9 e 1,8m) acima do piso e dentro de cada zona térmica.

Monitores de CO2 devem ter um indicador audível ou visual ou alertar o sistema de automação da edificação se a concentração de CO2 exceder os limites em mais de 10%. Calcule os limites apropriados do CO2 usando métodos da ASHRAE 62.1-2010, Apêndice C.

Controle de Fumaça de Tabaco no Ambiente

A intenção deste crédito do LEED é prevenir e minimizar a exposição dos ocupantes da construção, as superfícies internas, os sistemas de ventilação e a distribuição da fumaça de tabaco.

Para tanto proíba o fumo dentro da construção, exceto em áreas designadas localizadas a pelo menos 7,5 metros de todas as entradas, tomadas de ar e janelas operáveis. Também proíba o fumo dentro da linha da propriedade em espaços utilizados para intuitos de negócio.

Se o requisito de proibir fumo dentro de 7,5 metros não pode ser implementado por causa de legislação, forneça a documentação para esses regulamentos.

Sinalizações devem ser colocadas a pelo menos 3 metros de todas as entradas das construções indicando a política anti-fumo.

Para Edifícios Residenciais, ou atende-se aos requisitos acima ou compartimenta-se as áreas de fumo dentro da construção. Para cumprir da segunda forma, deve-se:

Proibir o fumo dentro de todas as áreas comuns do edifício. A proibição deve ser comunicada na construção de contratos de arrendamento ou de locação ou de convênios e restrições do condomínio ou de associações cooperativas.

Cada unidade precisa ser compartimentada para prevenir vazamento excessivo entre unidades:

  • Sele todas as portas externas e janelas operáveis nas unidades residenciais para minimizar o vazamento para áreas externas;
  • Sele todas as portas que levam as unidades residenciais entre circulações comuns;
  • Minimize caminhos não controlados para transferência de fumaça e outros poluentes entre unidades residenciais selando pontos nas portas, tetos e pisos selando dutos verticais (incluindo lixo, correio e elevadores) adjacentes às unidades;
  • Demonstre um vazamento máximo de 1,17 litros por segundo por metro quadrado) em 50 Pa de fechamentos (todas as superfícies fechando o apartamento, incluindo paredes externas, pisos e forros).

Performance Acústica Mínima em Construções Sustentáveis

Para atender a este pré-requisito apenas para escolas forneça para as salas de aula uma comunicação facilitada entre professores-estudantes e estudantes-estudantes através do design acústico.

Para isso atenda aos requisitos como:

Ruído de fundo de Ar-condicionado: Atinja um nível máximo de barulho de 40dBA dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) em salas de aula e outros espaços de aprendizado.

Ruidos Externos: Para localizações com muito ruído (pico acima de 60dBA durante horários escolares) implemente tratamento acústico e outras medidas para minimizar ruídos de fontes externas e controle a transmissão de som entre salas de aula e outros espaços de aprendizado.

Níveis de Reverberação: Para Salas de Aula e outros Espaços de Aprendizado menores que 556m³, projete salas de aula que incluam acabamentos suficientes absorventes de som para se adequar aos tempos de reverberação especificados nos padrões ANSI 60-2010, parte 1, critérios de performance acústica, requisitos de projeto e diretrizes para escolas, ou equivalente para projetos fora dos EUA.

Primeira opção: para cada sala, confirme que a superfície total dos painéis de parede, acabamentos de teto, e outros acabamentos absorventes de som são iguais ou excedem a área total do teto da sala (excluindo luzes, difusores e grades).

Materiais devem possuir um NRC de 0,70 ou mais para serem incluídos no cálculo. Segunda opção: Confirme através de cálculos descritos no padrão ANSI S12.60-2010 que salas são projetadas para atender aos requisitos especificados nas diretrizes.

Já para Salas de Aula e outros Espaços de Aprendizado maiores que 556m³, atinja os requisitos de reverberação descritos no NRC-CNRC Construction Technology Update No 51, Acoustical Design of Rooms for Speech (2002), ou equivalentes locais.

Estratégias de Qualidade Interna Melhorada do Ar

O objetivo deste crédito da certificação LEED para construções sustentáveis é promover o conforto dos ocupantes, bem estar, e produtividade pela melhora da qualidade interna do ar.

Opção 1. Estratégias de Melhor Qualidade Interna do Ar: Para espaços mecanicamente ventilados, utilize um “capacho” de 3 metros nas entradas, a prevenção interior de contaminação cruzada e sistema de filtragem. Já para espaços naturalmente ventilados, utilize também o capacho e cálculos de ventilação natural. Para sistemas mistos, utilize todos os sistemas além do cálculo de modo misto.

Opção 2. Estratégias Adicionais: Para espaços mecanicamente ventilados, realize uma prevenção da contaminação externa, ventilação aumentada, o monitoramento de dióxido de carbono ou fontes adicionais de controle e monitoramento. Já em espaços Naturalmente Ventilados, realize uma prevenção de contaminação externa, fontes adicionais de controle e monitoramento ou cálculos ambiente por ambiente de ventilação natural.

Materiais de Pouca Emissão em Construções Sustentáveis

O objetivo é reduzir as concentrações de contaminantes químicos que possam danificar a qualidade do ar, a saúde humana, produtividade e o meio ambiente.

Para isso é necessário diminuir ao máximo as emissões de Compostos Voláteis Orgânicos (VOC) no ar interno e o conteúdo de VOC dos materiais, como também os métodos de teste para qual as emissões internas de VOC são determinadas.

Opção 1. Cálculos de Categoria do Produto: Atinja os níveis limites de atendimento com as emissões e padrões de conteúdo para o número das categorias de produtos listados em uma tabela específica.

Opção 2. Método de Cálculo Orçamental: Se alguns produtos em uma categoria não atenderam ao critério, times de projeto podem usar o método um cálculo orçamental. O método de cálculo organiza o interior da construção em seis partes: pisos, tetos, paredes, mobiliário e isolamento térmico e acústico.

Plano de Gerenciamento da Qualidade Interna do Ar da Construção

Objetivo de promover o bem-estar dos trabalhadores da construção e ocupantes minimizando os problemas de qualidade interna do ar associados com a construção e reforma.

Desenvolva e implemente um plano de gerenciamento da qualidade interna do ar para as fases de construção e pré-ocupação da construção. Deve atender as medidas do guia Sheet Metal and Air Conditioning National Contractors Association (SMACNA). Proteja materiais absorventes armazenados no local da prevenção da umidade.

Não opere equipamentos permanentemente instalados de tratamento de ar durante a construção a menos que a eficiência mínima dos filtros MERV de 8, como determinados na ASHRAE 52.2.2007 sejam instalados em cada grade do ar de retorno e devolvam ou transfiram a entrada do duto abertura de tal forma que não exista nenhum desvio em torno dos meios de filtração.

Imediatamente antes da ocupação, substitua todos os meios de filtração com a mídia de filtragem do projeto final, instalados de acordo com as recomendações do fabricante. Proíba o uso de produtos de tabaco dentro da construção dentro de 7,5 metros da entrada durante a construção.

Avaliação da Qualidade Interna do Ar para Construções Sustentáveis

O intuito deste crédito do LEED é estabelecer uma melhor qualidade do ar interna em construções sustentáveis depois da obra e durante a ocupação.

Para isso selecione uma das 2 opções seguintes, para serem implementadas depois que a construção termina e tenha sido completamente limpa. Todos os acabamentos internos, como marcenarias, portas, pinturas, carpet, azulejos acústicos e mobiliário móvel devem ser instalados, e os principais itens da lista de VOCs devem ser concluídos.

Opção 1.1. Flush-out: Instale todos os filtros e realize um flush-out da construção fornecendo um volume de ar total de 4.267.140 litros/s/m2 da área bruta, enquanto mantém a temperatura interna de pelo menos 15ºC e não mais que 27ºC, além da umidade relativa não maior que 60%.

Opção 1.2. Durante a Ocupação: Se a ocupação é desejada antes que o flush-out esteja concluído, o espaço pode ser ocupado apenas após uma entrega mínima de 1.066.260 litros/s/m2 da área bruta enquanto mantém a temperatura interna de pelo menos 15ºC e não mais que 27ºC, além da umidade relativa não maior que 60%.

Uma vez que o espaços esteja ocupado, ele deve ser ventilado em uma taxa mínima de 1,5 litros de ar externo/s/m2 ou a taxa mínima de ar externo determinada pelo pré-requisito EQ Minumum Indoor Air Quality Performance, o que for maior. Durante cada dia do período de flush-out a ventilação deve começar pelo menos 3 horas antes da ocupação e continuar durante a ocupação.

Essas condições devem ser mantidas até que um total de 4.267.140 litros/s/m2 tenha sido entregue ao espaço.

Opção 2. Teste do Ar: Após o término da construção e antes da ocupação, mas dentro das condições típicas de ventilação para ocupação, conduza testes usando protocolos consistentes para todos os espaços ocupados.

Laboratórios que conduzirem testes para as análises químicas de formaldeídos e VOCs devem ser acreditados dentro da ISO/IEC 17025 para os métodos utilizados. Demonstre que contaminantes como Formaldeídos, Partículas, Ozônio, VOC`s, Monóxido de Carbono e Químicos listados no CDPH não excedam as concentrações listadas na tabela do guia de referência do USGBC.

Conduza todas as medidas antes da ocupação e durante horas normais ocupadas, com o sistema de ventilação iniciado na hora normal diária e operada na taxa de fluxo de ar externo mínima. Para cada ponto de amostra onde as concentrações excederem o limite, faça as ações corretivas para os contaminantes não atendidos nos mesmos pontos de amostra. Repita até que todos os requisitos sejam atendidos.

Conforto Térmico em Construções Sustentáveis

O objetivo é promover a produtividade dos ocupantes, conforto e bem-estar pela qualidade no conforto térmico em construções sustentáveis.

Para atender ao requisito do LEED e verifique questões tanto de design quanto de controle do conforto térmico.

Projeto do Conforto Térmico. Opção 1. ASHRAE 55-2010: Projete o aquecimento, ventilação e sistemas de ar condicionado (HVAC) e o fechamento da construção para atender aos requisitos do padrão a ASHRAE 55-2010, Thermal Confort Conditions for Human Occupancy, ou equivalentes locais.

Projeto do Conforto Térmico. Opção 2. Padrões ISO e CEN: Projete sistemas de HVAC e fechamento da edificação para atender aos requisitos dos padrões aplicáveis, como a ISO 7730:2005, Ergonomics of the Thermal Environment ou o Padrão CEN EN 15251:2007, Indoor Environmental Input parameters for Design and Assessment of Energy Performance of Buildings.

Controle do Conforto Térmico: Forneça controles individuais para pelo menos 50% dos espaços individuais ocupados. Forneça controles de conforto térmico de grupo para todos os espaços multi-ocupantes. Controles de conforto térmico permitem aos ocupantes, seja em espaços individuais ou espaços multi-occupantes compartilhados, a ajustar em pelo menos uma das seguintes opções no ambiente local: temperatura do ar, temperatura radiante, velocidade do ar e umidade.

Iluminação Interna em Construções Sustentáveis

A intenção deste crédito do LEED é promover a produtividade dos ocupantes, conforto e bem-estar na arquitetura por fornecer iluminação de alta qualidade dentro das construções sustentáveis.

Para que isso aconteça utilize o controle e/ou qualidade de iluminação:

Controle de Iluminação: Para pelo menos 90% dos espaços individuais ocupados, forneça controles individuais de iluminação que permitam aos ocupantes a ajustar a iluminação de forma sustentável pode ndo se adequar as tarefas e preferencias individuais, com pelo menos 3 níveis de iluminação ou cenas (on, off, meio nível).

Para todos os espaços multi-ocupados, atenda todos os requisitos seguintes: Tenha um sistema de controle multizona colocado que permita aos ocupantes a ajustar a iluminação para atender as necessidades do grupo e preferências, também com pelo menos 3 níveis ou cenas de iluminação.

Qualidade de Iluminação: Escolha 4 das seguintes estratégias:

  1. Para todos os espaços regularmente ocupados, utilize luminárias com iluminação de menos que 2.500cd/m2 entre 45º e 90º;
  2. Para o projeto como um todo, utilize luminárias com um CRI de 80 ou mais;
  3. Para pelo menos 75% dos carregamentos de iluminação conectados totais, utilize luminárias que tenham uma vida útil para pelo menos 24.000 horas;
  4. Utilize iluminação alta diretas apenas para 25% ou menos que o carregamento de iluminação total conectado para todos os espaços regularmente ocupados;
  5. Para pelo menos 90% dos espaços regularmente ocupados, atenda ou exceda os seguintes limites para a média refletância de superfície ponderada por área: 85% para os tetos, 60% para as paredes, e 25% para pisos.
  6. Se o mobiliário estiver incluído no escopo de trabalho, selecione acabamentos de mobiliário para atender ou exceder os seguintes limites para a média refletância de superfície ponderada por área: 45% para áreas de trabalho e 50% para partições móveis.
  7. Para pelo menos 75% da área de piso regularmente ocupada, atenda as taxas médias para iluminação de superfície (excluindo fenestração) para a média da iluminação do plano de trabalho que não exceda 1:10. Deve também atender a estratégia E, F, ou demonstrar uma média refletância de superfície ponderada por área de pelo menos 60% para paredes.
  8. Para pelo menos 75% da área de piso regularmente ocupada, atenda as taxas médias para iluminação de superfície (excluindo fenestração) para iluminação do plano de trabalho que não exceda 1:10. Deve atender também a opção E, F, ou demonstrar uma média refletância de superfície ponderada de pelo menos 85% para tetos.

Luz do dia em Construções Sustentáveis

O objetivo é conectar os ocupantes da edificação com o lado de fora, reforçando ritmos circadianos e reduzir o uso de luz elétrica introduzindo iluminação natural ao espaço.

Para atingir este objetivo do LEED forneça dispositivos manuais ou automáticos (com cancelamento manual) para todos os espaços regularmente ocupados. Selecione uma das seguintes 3 opções:

Opção 1, Simulação: Autonomia Espacial da Luz do Dia e Exposição Anual da Luz do Sol: Demostre através de simulações por computador que a autonomia espacial da luz do dia (sDA) de pelo menos 55%, 75% ou 90% sejam atendidas para áreas regularmente ocupadas.

Opção 2, Simulação: Cálculos de Iluminação: Demonstre através da modelagem por computador que os níveis de iluminação serão entre 300 lux e 3.000 luz tanto as 9 da manhã e 3 da tarde, com dia de céu limpo no equinócio. Utilize Áreas regularmente ocupadas.

OPÇÃO 3. Medidas: Atinjam níveis de iluminação entre 300 lux e 3.000 lux para as áreas de piso conforme tabela específica.

Veja como aplicar a Opção 1 (Simulação por Autonomia Espacial da Luz do Dia e Exposição Anual da Luz do Sol) neste link.

Vistas de Qualidade em Construções Sustentáveis

O objetivo deste crédito do LEED é dar aos ocupantes da construção sustentável uma conexão com o ambiente externo natural por fornecer vistas de qualidade.

Para que isso aconteça, é necessário obter uma linha direta de visão para a área externa através de vidros para 75% dos espaços regularmente ocupados de piso. Vistas que contribuem devem fornecer uma imagem clara do exterior, não obstruídas por divisórias fibras, vidros modelados ou com tintas adicionadas que distorçam o balanço de cores.

Ainda, 75% dos espaços regularmente ocupados devem ter pelo menos 2 dos 4 tipos de vistas: Linhas múltiplas para a visão em diferentes direções para pelo menos 90 graus separados;

  • Vistas que incluem pelo menos 2 dos seguintes: (1) flora, fauna ou céu (2) movimento; e (3) objetos pelo menos 25 pés (7,5 metros) do exterior do vidro;
  • Vistas não obstruídas localizadas na distância de 3 vezes a altura da cabeça na visão para o vidro;
  • Vistas com fator de visão de 3, ou mais, como definidos em “Windows and Offices: A Study of Office Worker Performance and the Indoor Environment.

Performance Acústica em Construções Sustentáveis

O objetivo deste crédito LEED é fornecer aos espaços de trabalho e salas de aula bem estar dos ocupantes, produtividade e comunicação através de um efetivo design acústico.

Para todos os espaços ocupados, é necessário atender aos seguintes requisitos, se aplicáveis, para ruídos em sistemas de HVAC, isolamento acústico, tempo de reverberação, sonorização e mascaramento.

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CATEGORIA DE INOVAÇÃO

Inovação

Encorajar projetos a atingir performance excepcional ou inovadora em construções sustentáveis. Times de projeto podem usar qualquer combinação de estratégias para inovação, créditos piloto ou performance exemplar.

Para a inovação, você deve alcançar um desempenho ambiental significativo e mensurável usando uma estratégia não abordada no sistema de classificação LEED.

Vocé pode também atingir créditos piloto do USGBC`s LEED Pilot Credit Library ou mesmo atingir performance exemplar em um pré-requisito ou crédito permitido do LEED V4, como especificado no guia de referência.

LEED Accredited Professional

O objetivo é encorajar a integração do time de projeto LEED e simplificar o processo de certificação de construções sustentáveis. Para tanto tenha pelo menos um participante principal do time de projeto deve ser um LEED AP com especialidade apropriada para o projeto.

Prioridade Regional

O objetivo é Incentivar a conquista de créditos em construções sustentáveis que abordem a geografia ambiental, igualdade social e prioridades de saúde pública. Procure as prioridades para a sua região no site do USGBC (www.usgbc.org).

Conclusão Sobre As Estratégias em Construções Sustentáveis

É perceptível que para realizar construções sustentáveis são necessárias uma série de estratégias. Porém, utilizando os processos certos é possível aprender e aplicar as estratégias em qualquer projeto.

Pronto para aprender construções sustentáveis de forma concreta e objetiva? Conheça nossos cursos.

Fonte do conteúdo relacionado ao LEED: www.usgbc.org.

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Muitos pensam em projetar ou construir uma casa sustentável.

Porém, poucos conhecem a variedade de elementos e dificuldades para a realizar com eficácia.

Alguns conhecem um pouco sobre materiais que podem ser aplicados, como lâmpadas de LED e painéis solares. Outros compreendem sobre elementos que geram economia de água, ou sobre materiais sustentáveis.

A verdade é que uma casa sustentável está ligada a diversos elementos, como:

  • Implantação
  • Conectividade
  • Materiais
  • Conforto
  • Energia
  • Água

Com a finalidade de mudar sua forma de pensar sobre uma casa sustentável…

Vamos apresentar todos estes elementos em um único artigo. Após a leitura, tenho certeza que você terá uma base sólida para continuar seus estudos.

Portanto, se você procura saber tudo sobre uma casa sustentável, continue lendo este artigo.

O Filipe Boni da UGREEN também gravou um vídeo sobre o tema. Assista para ampliar ainda mais seu conhecimento:

O Que é Uma Casa Sustentável?

Uma casa sustentável é conceituada como parte de um ecossistema. Portanto, é considerada parte de um habitat vivo.

Pode contrastar com o trabalho de muitos arquitetos que consideram uma casa “arte”. Ou, como muitos dizem, “uma escultura habitável”.

Acredito fortemente que uma casa deve procurar uma conexão profunda com o entorno. O clima, a região, o terreno e o ser humano.

Por quê? Porque projetos que ignoram seu entorno simplesmente não são mais aceitáveis em uma era de mudanças climáticas.

O famoso arquiteto Le Corbusier disse no início do século passado que “casas são máquinas de morar”. Portanto, é mais que hora desta máquina evoluir da mesma forma que a sociedade evoluiu. A consciência social e ambiental faz parte desta evolução.

Exemplo de implantação bioclimática, por UGREEN:

casa sustentável

Logo, esta é a minha visão de uma casa sustentável. Continue lendo para compreender todos os elementos que a compõe.

Qual a Importânica de Uma Casa Sustentável?

O uso de energia elétrica no Brasil é dividido pelos seguintes setores:

Portanto, o setor residencial é o segundo maior consumidor de energia no país.

A utilização de energia muitas vezes leva ao consumo de combustíveis fósseis. Consequentemente ao aquecimento global.

Logo, devemos ser mais sábios na utilização da energia em nossas residências. Isso vale tanto para a fabricação quanto para o uso, que ocorre por dezenas de anos.

Uma casa sustentável consiste em diversos elementos que estão intimamente interligados.

São estes elementos que você aprenderá logo a seguir…

Quais são os benefícios de uma casa sustentável?

Uma casa sustentável é projetada e construída para minimizar seu impacto ambiental e maximizar a eficiência energética.

Há muitos benefícios em morar em uma casa sustentável, incluindo os seguintes:

  1. Contas de energia mais baixas: uma casa sustentável é projetada para usar menos energia, o que pode resultar em contas de energia mais baixas para os proprietários. Aparelhos energeticamente eficientes, isolamento e iluminação natural podem ajudar a reduzir seu consumo de energia e diminuir seus custos mensais.
  2. Melhor qualidade do ar interno: as casas sustentáveis ​​geralmente usam materiais e técnicas de construção que melhoram a qualidade do ar interno, como o uso de tintas e acabamentos não tóxicos e a incorporação de sistemas de ventilação. Isso pode levar a um ambiente de vida mais saudável e potencialmente menos problemas respiratórios para os residentes.
  3. Maior conforto: as casas sustentáveis ​​geralmente são projetadas para maximizar o conforto, com recursos como design solar passivo e ventilação natural para ajudar a regular a temperatura e o fluxo de ar. Isso pode criar um ambiente de vida mais confortável para os proprietários.
  4. Maior valor de revenda: À medida que a vida sustentável se torna mais popular, as casas projetadas e construídas com sustentabilidade podem ter um valor mais alto. Isso ocorre porque os compradores geralmente estão dispostos a pagar mais por uma casa energeticamente eficiente com menor impacto ambiental.
  5. Impacto ambiental reduzido: talvez o benefício mais significativo de uma casa sustentável seja o menor impacto ambiental. Uma casa sustentável pode ajudar a reduzir sua pegada de carbono e contribuir usando menos recursos e gerando menos resíduos.

Quais são os diferentes tipos de casas sustentáveis?

Existem muitas casas sustentáveis, desde simples reformas até redesenhos mais significativos.

Alguns dos diferentes tipos de casas sustentáveis ​​incluem: Casas

  1. Energeticamente eficientes: as casas energeticamente eficientes são projetadas para usar menos energia e reduzir as contas de energia. Essas casas geralmente usam aparelhos, isolamento e janelas com eficiência energética e podem incorporar fontes de energia renováveis, como painéis solares.
  2. Casas solares passivas: As casas solares passivas são projetadas para usar a energia do sol para aquecer e iluminar a casa. Essas casas costumam ter grandes janelas voltadas para o sul e materiais de massa térmica para ajudar a regular a temperatura e reduzir a necessidade de sistemas mecânicos de aquecimento e resfriamento.
  3. Residências Net-zero: Residências Net-zero produzem tanta energia quanto consomem, geralmente por meio de fontes de energia renováveis, como painéis solares. Essas casas são projetadas para serem energeticamente eficientes e também podem incorporar aparelhos energeticamente eficientes e outros recursos sustentáveis.
  4. da rede: as casas fora da rede não estão conectadas à rede elétrica e dependem de fontes de energia renováveis, como painéis solares ou turbinas eólicas para gerar eletricidade. Essas casas geralmente estão localizadas em áreas remotas onde o acesso à rede elétrica não está disponível.
  5. Casas minúsculas: Casas minúsculas são casas pequenas e portáteis projetadas para serem eficientes em termos de energia e minimizar o impacto ambiental da vida. Essas casas costumam usar aparelhos compactos e materiais sustentáveis ​​e podem ser alimentadas por fontes de energia renováveis.

No geral, os proprietários podem considerar muitos tipos diferentes de casas sustentáveis, dependendo de suas necessidades e objetivos.

Quais São os Elementos Principais de Uma Casa Sustentável?

Elemento #1 de Uma Casa Sustentável: Implantação

Uma casa sustentável procura impactar ao mínimo o entorno no qual está inserido. As seguintes estratégias podem ser utilizadas para uma implantação de baixo impacto:

Captação da Água da Chuva

Uma casa sustentável não deixará a chuva não absorvida no próprio lote para a cidade cuidar. Portanto, levará em conta os índices pluviométricos para a captação da água da chuva e uma maior permeabilidade. Logo, podemos reutilizar a água e ao mesmo tempo ajudar a prevenir inundações em sua cidade.

Outra estratégia é o uso de telhados verdes. Além de promover a biodiversidade e a redução da carga térmica, promove também maior captação da água da chuva.

Espaços abertos

Uma casa sustentável deixa ela mesma e seu entorno respirar. Ao mesmo tempo, permite afastamentos suficientes entre edificações vizinhas. Promoverá o andar por meio de um paisagismo consciente que use menos água na irrigação.

Prevenção de Ilhas de Calor

Podemos prevenir o aquecimento das superfícies com cores mais claras e lisas. Esta relação se chama absortância e o quanto mais baixa, melhor.

A Norma de Desempenho privilegia absortâncias baixas. A referência são absortâncias abaixo de 60% em algumas regiões brasileiras e 40% em outras. As edificações obterão cargas térmicas inferiores e menor uso do ar condicionado. Simultaneamente, o meio urbano agradece pela contribuição com o microclima local.

Elemento #2 de Uma Casa Sustentável: Conectividade

Uma casa sustentável promove o ir de vir de seus usuários. Portanto, uma casa dissociada do meio urbano não pode ser considerada uma casa sustentável.

Como assim?

A verdade é que uma casa sustentável deve possuir uma relação próxima com a cidade. Tornar os hábitos corriqueiros, como comprar um pão na padaria ou ir a uma loja, mais acessíveis.

É comum alguns pensarem que casas sustentáveis podem existir no campo. Porém, estas casas utilizam mais veículos nas atividades corriqueiras, poluindo mais. Consomem mais da infraestrutura urbana, necessitando de mais vias até estas residências. Consome até mais do meio ambiente, impactando uma flora e fauna de regiões que antes eram intocadas.

Portanto, cidades na densidade certa promovem sim a sustentabilidade.

Uma casa no meio urbano é mais independente do carro, poluindo menos. Promove atividades físicas como caminhar, ou o uso de bicicleta por ciclovias. Possui conexão com um bom sistema de transporte coletivo, facilitando o ir e vir.

Sabemos que desfrutar de uma boa estrutura urbana é privilégio de poucos brasileiros. Inegavelmente uma casa sustentável vai de encontro a um urbanismo sustentável. É uma evolução conjunta que necessita ocorrer.

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Elemento #3 de Uma Casa Sustentável: Conforto

Podemos separar o conforto de uma casa sustentável em:

  • Conforto Térmico
  • Conforto Lumínico Natural
  • Conforto Lumínico Artificial
  • Conforto Acústico
  • Qualidade do Ar
  • Vistas de Qualidade

Conforto Térmico

Imagine dez pessoas em um único ambiente. Mesmo que elas estejam nesta mesma situação, algumas podem estar sentindo mais frio ou mais calor.

A relação de bem estar é diferente para cada pessoa, devido ao seu metabolismo. Somando a este fator existe a vestimenta, que gera novas combinações de conforto….

Ainda existe a umidade, a velocidade do vento, a temperatura das superfícies e a temperatura do ambiente…

Todos estes fatores somados tornam as estratégias de conforto térmico mais difíceis de atingir. Para a maior eficácia, exige um profissional para simular o projeto e otimizar os custos.

Uma pessoa que projeta com foco em conforto térmico irá buscar uma relação intensa com a sua região bioclimática. Desta forma o conforto será garantido em grande parte de forma passiva. Dependerá menos do aquecimento ou ar condicionado e reduz o consumo de energia elétrica.

Regra rásica de envoltória para região norte e sul em uma casa sustentável

No sul do país será geralmente privilegiada uma envoltória com transmitância mais baixa. Ou em um bom português, uma parede que deixe passar menos o calor ou o frio.

Já a capacidade térmica da envoltória deve ser mais alta. Desta forma ela terá maior inércia térmica, absorvendo o calor externo no verão e a utilizando a noite, quando está mais frio.

Já no norte do Brasil será privilegiada uma ventilação mais acentuada. Portanto, utilizar pisos elevados é uma estratégia válida. Simultaneamente, aberturas abaixo da cobertura permitirá o controle térmico mais eficiente.

Contudo, o ideal é sempre avaliar cada projeto isoladamente em conjunto com o bioclima. Diversas ferramentas estão disponíveis para quem busca realizar arquitetura bioclimática.

Uma das ferramentas mais simples e eficientes é o Projeteee. Ela foi desenvolvida pelo Governo Federal em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente.

Existem outras ferramentas voltadas para especialistas, que incluem simulação computacional. A mais famosa é o Energyplus, mas existem outras como Designbuilder, Sefaira e IES. Conheça nossos cursos para aprender a utilizá-las.

Conforto Lumínico Natural

O Conforto lumínico em uma casa sustentável deve privilegiar a distribuição máxima da luz, evitando o uso da luz elétrica.

No entanto, apenas distribuir a iluminação sem critério pode gerar grandes problemas. Um efeito comum é um grande índice de ofuscamento e uma maior carga térmica. Como resultado é necessário o maior uso do ar condicionado e energia.

Uma recomendação eficaz é obter a iluminação próxima a 300 lux durante o ano todo em áreas regularmente ocupadas. Estas áreas são geralmente salas, cozinhas e quartos. Por outro lado, não permitir áreas acima de 1250 lux durante o ano todo previne o ofuscamento.

Abaixo está um exemplo realizado por nosso escritório:

Parece difícil, certo? E realmente é, se o projeto foi conceituado com poucos recursos. Porém, com simulações computacionais e um bom conceito arquitetônico você terá ótimos resultados.

Recomendações para a otimização da iluminação em uma casa sustentável

  • A orientação é o elemento rei para uma edificação sustentável. Determinar a melhor posição para os ambientes otimizará a eficiência de uma residência.
  • Uma menor profundidade dos ambientes em relação a fachada gera ambientes mais claros e econômicos.
  • A avaliação criteriosa das proporções vidro/fachada para cada orientação da edificação é crucial. Edifícios com muito vidro necessitarão de vidros de alta performance para obter um bom nível de conforto.
  • Brises são ótimos elementos para o controle passivo do calor externo. No norte são indicados brises horizontais e no leste/oeste brises verticais.

Regra comum das aberturas e brises em uma casa sustentável

  • Norte: aberturas médias com brises horizontais.
  • Leste: aberturas médias com brises verticais
  • Sul: aberturas sem brises.
  • Oeste: menos aberturas e mais inércia térmica, bloqueando e retardando a intensidade do sol.

Para saber mais, assista este vídeo onde ensinamos como aprimorar a luz natural do zero.

A simulação computacional é a melhor forma de gerar informações para as melhores decisões de projeto. Caso necessite de uma dessas análises, fale conosco.

Conforto Lumínico Artificial em uma casa sustentável

Apesar das tão faladas lâmpadas de LED fornecerem economia, cuidados devem ser tomados.

A principal delas é a compreensão do uso de cada espaço. A Norma de Desempenho determina como parâmetro superior pelo menos 200 lux em salas. Porém, a CIBSE (Chartered Institution of Building Services Engineers) determina 300 lux.

Já para cozinhas a iluminância confortme NBR15575 deve ser maior, 400 lux. Neste caso a CIBSE indica 500 lux.

Portanto, verifique os níveis que você possui nos ambientes projetados. A simulação é a melhor forma de avaliação em projeto, assim garante-se maior economia na solução.

Para ambientes já construídos, é possível medir no próprio local com um luxímetro ou, com menor precisão, aplicativos. Atenha-se aos centros do ambiente e a uma altura de 80cm do solo para otimizar a precisão.

Conforto Acústico em uma casa sustentável

A acústica trata de fenômenos importantes como a reverberação e o mascaramento.

No entanto, o mais importante para residências é a redução do ruído externo. Isso vale para a fachada e também entre ambientes, no caso de apartamentos distintos.

A Norma de Desempenho (NBR15575) apresenta regras claras neste quesito. São determinados limites que pisos, paredes e esquadrias devem suportar. Sua variação depende da classe de ruído da edificação e dos ambientes a serem avaliados.

Um exemplo são paredes externas em apartamentos em localização tranquila. Em um ensaio, as vedações externas devem suportar pelo menos 20 db de fontes de ruído localizadas a 2 metros de distância. Já em ambientes com maior ruído o requisito é maior, devendo suportar 25db.

Esta é apenas uma amostra dos critérios que uma casa deve fornecer para garantir a qualidade de vida dos usuários.

Qualidade do Ar em uma casa sustentável

Uma casa sustentável estabelece um padrão mínimo para qualidade interna do ar. Realiza a troca do ar em condições determinadas pela sua região bioclimática.

A seriedade desta questão deve-se a síndrome dos edifícios doentes. Ela prejudica a saúde das pessoas que vivem em espaços inadequados na qualidade do ar.

As causas dos edifícios doentes estão na falha no sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado. Também são relacionados aos COV’s (Compostos Orgânicos Voláteis) usados na construção, altamente poluentes.

Este é um problema que não tem distinção de raça, gênero e mata tanto gente pobre quanto gente em melhores condições. Um exemplo é o ex-ministro Sérgio Mota, que foi vítima da bactéria Legionella sp, que causa pneumonia.

Portanto, utilizar produtos com uma quantidade reduzida de COV’s é uma solução simples e eficaz. Verifique principalmente a composição das pinturas utilizadas.

Outra ótima forma de privilegiar a qualidade do ar em uma casa é promover a ventilação adequada. A NBR15575 determina uma área de ventilação de pelo menos 7% da área do piso em grande parte das regiões brasileiras. Pode variar de 8 até 12% em regiões mais quentes.

Vistas de Qualidade em uma casa sustentável

Olhar para fora traz saúde. Portanto, privilegie janelas que tenham vistas para elementos da cidade. A flora, fauna e até pessoas ajudam drasticamente na regulagem dos ritmos circadianos.

Sim, uma casa sustentável procura estabelecer a relação com o ritmo biológico humano. Afinal, é um ritmo estabelecido após dezenas de milhares de anos em contato com a natureza. Mas ainda sim, muitos insistem em ignorá-lo com edificações ineficientes.

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Elemento #4 de Uma Casa Sustentável: Materiais

Uma casa não pode ser considerada sustentável sem pensarmos na procedência dos seus materiais. Elas se distribuem nas seguintes estratégias:

  • Redução do uso de materiais na construção ou reforma.
  • Reutilização de materiais, tanto no próprio lote quanto fora dele.
  • Utilização de materiais orgânicos (madeira, pedra natural).
  • Utilização de materiais rapidamente renováveis (bambu, linóleo, cortiça, que se regeneram em um período máximo de 10 anos).
  • Utilização de materiais com conteúdo reciclável.
  • Utilização de materiais regionais.

Exemplo de aplicação de materiais sustentáveis em projeto, por UGREEN:

casa sustentavel

Porém, não é apenas especificar o que fornecedores dizem ser bom que irá gerar uma casa sustentável. A investigação deve ser parte da vida de quem possui compromisso com a sustentabilidade.

Para sua sorte, temos alguns materiais sustentáveis disponíveis para download aqui.

Qual a importância da investigação para uma casa sustentável?

Muitos materiais podem ser sustentáveis na sua composição. Porém, podem ser extraídos ou processados por pessoas em condições desumanas de trabalho.

Materiais podem ser sustentáveis, mas a matéria prima vir de longas distâncias. Utilizam muito combustível e podem, no final, ser menos sustentável que um produto comum fabricado em região próxima.

Um material sustentável pode originar um produto insustentável também. No processo de fabricação podem surgir componentes ou químicos que alteram sua característica. Pode inclusive prejudicar a saúde dos seres humanos durante o processo ou uso a longo prazo.

Uma ótima forma de obter materiais sustentáveis para uma casa é por certificações. Para produtos em madeira o FSC é uma sigla comum.

Porém, existem outras, como o Cradle to Cradle. Esta certificação considera um processo produtivo menos agressivo, promovendo a economia circular.

Existem ainda outras de relevância. Os EPD`s, Greenscreen e Declare da Living Future Institute são exemplos expressivos. Elas incentivam os fabricantes a comunicarem com mais clareza seus processos industriais. Estabelecem ainda parâmetros para a melhoria da sustentabilidade em seus processos.

Para saber mais sobre o tema, assista a palestra que realizamos na Expo Revestir em março de 2019:

Elemento #5 de Uma Casa Sustentável: Energia

A energia é a categoria que mais impacta o meio ambiente quando negligenciada. Em certificações, buscar a performance energética equivale a quase 1/3 de todo o processo.

Portanto, buscar a eficiência energética deve ser foco em um projeto que vise a sustentabilidade.

Porém, é um erro pensar que um projeto eficiente deve focar em energias renováveis. Entre leigos é aceitável, porém, não entre empresas e certificadoras.

Uma casa verdadeiramente sustentável deve economizar energia diretamente na fonte. Resumindo, o foco deve ser na concepção arquitetônica. Abaixo está um exemplo realizado pela UGREEN:

casa sustentável
Otimizações energéticas em uma casa sustentável, por UGREEN.

Uma das formas mais eficazes de obter economia de energia em projeto é simulando. Os resultados são otimizados se trabalhados em conjunto com o conforto térmico e lumínico.

É bastante importante nunca dissociar estes elementos em uma simulação. Afinal, mais conforto térmico e lumínico em uma edificação significa redução no consumo de energia.

Dentro do gráfico de uso residencial podemos verificar que os consumos possuem variações entre o verão e inverno. Os maiores usos são, em ordem, os refrigeradores, chuveiros, iluminação e ar condicionado.

Portanto, focar na economia destes elementos tornará sua casa mais econômica e sustentável. Como podemos trabalhar?

  • Economia no ar condicionado. Pode ser obtido com a melhoria dos índices de conforto térmico, como detalhado logo antes neste artigo.
  • Chuveiros. Equipamentos mais eficientes, que consomem menos água podem ser uma ótima solução.
  • Refrigerador e outros Equipamentos. Equipamentos mais eficientes, como os com selo PROCEL, são uma boa alternativa.
  • Iluminação. Podemos otimizá-la por um projeto bioclimático eficiente e o uso de lâmpadas adequadas, como já mencionado.

Elemento #6 de Uma Casa Sustentável: Água

Uma casa sustentável utiliza a água mais sabiamente que casas comuns. Afinal, a população mundial continua crescendo junto com a poluição de rios e as mudanças climáticas.

Gosto de pensar na economia de acordo com o próprio fluxo da água.

“Reuso > Eficiência do Uso Externo > Eficiência do Uso Interno > Mudanças de Hábito.”

Reuso (e reciclagem) de uma casa sustentável

O reuso é uma opção de baixo custo, já que a água é reutilizada com pouco tratamento adicional. Alguns exemplos são:

  • A coleta de chuva.
  • Pontas de água.
  • Irrigação com água cinza.
  • Água de banho compartilhada.

Já a reciclagem exige mais energia ou até mesmo produtos químicos para o tratamento. Alguns exemplos são a reciclagem de água cinza ou até mesmo a água negra.

Eficiência no Uso Externo

  • Plantas mais eficientes no paisagismo.
  • Irrigação eficiente. Um exemplo são os sistemas por gotejamento, que podem utilizar até 90% menos água que os convencionais.

Eficiência no Uso Interno

Para obtermos uma boa economia no uso interno da água, o ideal é conhecermos os maiores vilões do consumo. Abaixo podemos observar o perfil de consumo de água interno médio de uma residência brasileira.

Observando o gráfico, notamos que os 3 maiores usos são o vaso sanitário, o chuveiro e a pia de cozinha. Portanto, estes devem ser os principais itens a serem mitigados. Aqui estão alguns elementos que podem ajudar nesta economia:

  • Aeradores.
  • Banheiras com menor volume de água.
  • Louças mais eficientes, como vasos dual-flush ou mictórios sem uso d’agua.
  • Equipamentos mais eficientes, como chuveiros, máquinas de lavar roupa, entre outros.
  • Vasos sanitários por compostagem.
  • Conserto de vazamentos.

É importante notar no gráfico que o chuveiro encontra-se em 2 º lugar. Porém, o chuveiro é considerado também o 2 º maior consumidor de energia de uma edificação…

Portanto, obter reduções no consumo de água no chuveiro também irá impactar na redução do consumo de energia. Obtemos aqui um duplo benefício.

Mudanças de habito para uma casa sustentável

Após obtermos todas as reduções possíveis, é interessante promover ainda uma mudança de hábito. Desta forma obtemos ainda maiores economias.

Algumas estratégias são:

  • Não lavar o carro tão frequentemente.
  • Não irrigar a grama.
  • Tomar banhos mais curtos.

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Como fazer uma casa sustentável?

Tornar sua casa mais sustentável pode trazer vários benefícios, incluindo a redução do impacto ambiental, redução das contas de energia e melhoria da qualidade de vida.

Há muitas maneiras de tornar sua casa mais sustentável, desde mudanças simples até reformas mais significativas.

Aqui estão algumas ideias para você começar com sua casa sustentável:

  1. Use eletrodomésticos energeticamente eficientes: Substituir seus eletrodomésticos antigos por modelos mais novos e energeticamente eficientes pode ajudá-lo a economizar energia e dinheiro. Procure aparelhos com etiquetas Energy Star indicando que atendem aos padrões de eficiência energética estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
  2. Instale acessórios de água de baixo fluxo: Chuveiros e torneiras de baixo fluxo podem ajudar a reduzir o consumo de água e diminuir as contas de água.
  3. Isole a sua casa: Adicionar isolamento às suas paredes, sótão e outras áreas da sua casa pode ajudar a manter a sua casa quente no inverno e fresca no verão, o que pode reduzir o consumo de energia e poupar dinheiro em custos de aquecimento e arrefecimento.
  4. Use lâmpadas energeticamente eficientes: Mudar para lâmpadas LED pode ajudá-lo a economizar energia e reduzir as contas de energia. As lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes tradicionais e duram muito mais.
  5. Plante árvores ou instale dispositivos de sombreamento: plantar árvores ou instalar dispositivos de sombreamento, como toldos ou películas nas janelas, pode ajudar a manter sua casa fresca no verão e reduzir sua dependência de ar-condicionado.
  6. Use luz natural: Usar luz natural pode ajudar você a economizar energia e reduzir sua dependência de iluminação artificial. Considere adicionar janelas ou clarabóias à sua casa ou manter cortinas e persianas abertas durante o dia para deixar entrar a luz natural.

No geral, existem muitas maneiras simples e eficazes de tornar sua casa mais sustentável. Você pode criar uma casa mais confortável e energeticamente eficiente tomando algumas medidas para reduzir o consumo de energia e diminuir o impacto ambiental.

Como posso reduzir o meu consumo de energia na minha casa sustentável?

Existem muitas maneiras simples e eficazes de reduzir o consumo de energia em casa.

Aqui estão algumas ideias para você começar a reduzir o consumo de energia:

  1. Desligue as luzes e os aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso: Uma das maneiras mais fáceis de reduzir o consumo de energia é desligar as luzes e os aparelhos eletrônicos quando não os estiver usando. Isso inclui coisas como televisores, computadores e eletrodomésticos.
  2. Use lâmpadas energeticamente eficientes: Mudar para lâmpadas LED pode ajudá-lo a economizar energia e reduzir as contas de energia. As lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes tradicionais e duram muito mais.
  3. Instale um termostato programável: um termostato programável permite que você ajuste a temperatura da sua casa automaticamente quando não estiver em casa ou dormindo. Isso pode ajudar a reduzir seu consumo de energia e reduzir suas contas de energia.
  4. Desconecte os carregadores quando não estiverem em uso: muitos carregadores, como os de telefones e laptops, continuam consumindo energia mesmo quando não estão carregando nada. Desconectar os carregadores quando não estiverem em uso pode ajudar a reduzir o consumo de energia.
  5. Use luz natural: Usar luz natural pode ajudar você a economizar energia e reduzir sua dependência de iluminação artificial. Considere adicionar janelas ou clarabóias à sua casa ou manter cortinas e persianas abertas durante o dia para deixar entrar a luz natural.
  6. Use um varal ou estendal: use um varal ou estendal para secar suas roupas.

Como posso viver em uma casa sustentável?

Viver um estilo de vida mais sustentável em casa envolve fazer escolhas que minimizem seu impacto ambiental e reduzam sua dependência de recursos não renováveis.

Aqui estão algumas maneiras de viver em uma casa sustentável:

  1. Reduzir o consumo de energia: Há muitas maneiras de reduzir o consumo de energia em casa, como usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia, desligar luzes e eletrônicos quando não estiverem em uso , e instalando um termostato programável.
  2. Economize água: você pode economizar água em casa consertando vazamentos, usando chuveiros e torneiras de baixo fluxo e coletando água da chuva para uso em aplicações não potáveis.
  3. Reduza o desperdício: você pode reduzir o desperdício em casa reciclando, fazendo compostagem e escolhendo produtos com embalagens mínimas.
  4. Compre produtos cultivados e produzidos localmente: Escolher produtos cultivados e produzidos localmente pode ajudar a reduzir o impacto ambiental do transporte e apoiar a economia local.
  5. Use produtos sustentáveis: muitos produtos sustentáveis, como eletrodomésticos e lâmpadas com baixo consumo de energia, estão disponíveis para ajudá-lo a reduzir seu impacto ambiental e economizar dinheiro.
  6. Cultive sua comida: considere iniciar uma horta ou usar recipientes para cultivar ervas e outras plantas pequenas. Isso pode ajudar a reduzir sua dependência de produtos comprados em lojas e reduzir as emissões de transporte.

No geral, existem muitas maneiras de viver um estilo de vida mais sustentável em casa. Ao fazer mudanças simples, você pode reduzir seu impacto ambiental e criar um espaço de vida mais sustentável.

Quais são os melhores produtos domésticos sustentáveis?

Os proprietários podem usar muitos produtos domésticos sustentáveis ​​para reduzir seu impacto ambiental e melhorar a eficiência energética de suas casas.

Alguns dos melhores produtos domésticos sustentáveis ​​incluem:

  1. Aparelhos energeticamente eficientes: Aparelhos energeticamente eficientes, como geladeiras, máquinas de lavar e lava-louças com certificação Energy Star, podem ajudar a reduzir seu consumo de energia e diminuir suas contas de energia.
  2. Lâmpadas de LED: consomem até 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes tradicionais e duram muito mais. Eles são um excelente produto doméstico sustentável que pode ajudá-lo a economizar energia e dinheiro.
  3. Janelas energeticamente eficientes: As janelas energeticamente eficientes têm revestimentos especiais que ajudam a reduzir a perda de calor no inverno e o ganho de calor no verão. Isso pode ajudar a melhorar a eficiência energética da sua casa e reduzir suas contas de energia.
  4. Chuveiros de baixo fluxo: de baixo fluxo usam menos água do que os chuveiros tradicionais, o que pode ajudar a reduzir o consumo de água e diminuir as contas de água.
  5. Painéis solares: solares podem gerar eletricidade para sua casa, reduzindo sua dependência de combustíveis fósseis e diminuindo suas contas de energia.
  6. Sistemas de captação de água da chuva: Os sistemas de captação de água da chuva permitem que você colete e armazene a água da chuva em aplicações não potáveis, como irrigação ou descarga de banheiro. Isso pode ajudar a reduzir sua dependência de fontes municipais de água e diminuir suas contas de água.
  7. No geral, existem muitos produtos domésticos sustentáveis ​​diferentes.

Quais são as outras principais tendências de casas sustentáveis?

A vida sustentável está se tornando cada vez mais popular e, como resultado, existem muitas tendências de casas sustentáveis ​​que os proprietários podem considerar.

Aqui estão algumas das principais tendências de casas sustentáveis: Residências

  1. Net-zero: Residências Net-zero são projetadas para produzir tanta energia quanto consomem, geralmente por meio de fontes de energia renováveis, como painéis solares. Essas casas são projetadas para serem energeticamente eficientes e também podem incorporar aparelhos energeticamente eficientes e outros recursos sustentáveis.
  2. Projeto solar passivo: o método solar passivo envolve o uso da energia do sol para aquecer e iluminar uma casa. Isso pode ser alcançado por meio de janelas voltadas para o sul, materiais de massa térmica e isolamento adequado.
  3. Captação de água da chuva: A captação de água da chuva envolve a coleta e o armazenamento da água da chuva para uso em aplicações não potáveis, como irrigação ou descarga de vasos sanitários. Isso pode ajudar a reduzir sua dependência de fontes municipais de água e diminuir suas contas de água.
  4. Telhados verdes: verdes envolvem cobrir o telhado de uma casa com plantas e solo. Os telhados verdes ajudam a isolar uma casa, reduzem o escoamento de águas pluviais e melhoram a qualidade do ar.

No geral, os proprietários podem considerar muitas tendências de casas sustentáveis, dependendo de suas necessidades e objetivos. Ao incorporar recursos sustentáveis ​​em sua casa, você pode criar um espaço mais eficiente em termos de energia e ecologicamente correto.

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Exemplos Diferentes e Inovadores de Casas Sustentáveis Pelo Mundo

Casa Sustentável na Holanda

A casa de papelão Wikkel House pode ser construída em apenas um dia. Sua principal composição é o papelão em conjunto com uma supercola sem VOC’s. 

Apesar do papelão parecer algo não durável, esta residência pode durar até 100 anos. Portanto, possui uma vida útil superior a muitas residências convencionais.

Os espaços são pequenos, mas ainda acolhedores. Possui um quarto e uma sala que são separados pela cozinha e o banheiro.

casa sustentável

Para os nômades de plantão, outra vantagem. A residência pode facilmente ser transportada para qualquer lugar.

Porém, um impeditivo é o preço. Ela custa, em média, R$ 130 mil. Logo, não seria um atrativo para a maioria das famílias brasileiras.

Casa Sustentável em Milão: Aconchego no Meio da Floresta

Já falarmos que construir em ambientes virgens pode prejudicar a fauna e flora local.

No entanto, estas casas visam uma implantação no meio da floresta com um mínimo impacto no solo.

As casas na árvore, projetadas por Peter Pichler, trazem a sensação de viver dentro da floresta. Possuem entre 35 a 45m², sendo possíveis de serem utilizadas por famílias pequenas.

Apesar de bonitas, nota-se que a quantidade grande de peles de vidro e cores escuras. Portanto, não seria uma solução adequada para a maioria das zonas bioclimáticas brasileiras.

Porém, com algumas adaptações, seria possível obter bons resultados até mesmo em nosso país.

Casa Sustentável Pré-Fabricada Na Austrália

Esta é uma casa australiana pensada na eficiência energética e o impacto mínimo no meio ambiente. Inspirada nos princípios da permacultura, é auto-suficiente e reduz a pegada de carbono.

As abas horizontais no norte demonstram cuidado com a insolação predominante.

Outros elementos sustentáveis são tanques de água da chuva, fossa séptica e queimador de madeira para o inverno.

Janelas e portas operáveis são estrategicamente posicionadas para ventilação cruzada no verão.

No entanto, o mais importante é que os proprietários são apaixonados pela morada e o estilo de vida que ela promove.

Casa Sustentável Até Para Seu Cachorro!

Se cachorros pudessem falar, eles demonstrariam surpresa com esta casa logo abaixo.

O Studio Schicketanz criou esta estrutura para fornecer abrigo para seus animais. É perceptível que o cliente adorou o resultado…

Apesar de parecer exagerado, a casa possui sim, diversos elementos sustentáveis. Existe uma envoltória eficiente, telhados verdes, refrigeração e até mesmo painéis solares.

E você, gostou do resultado?

Concluindo, uma casa sustentável…

Em conclusão, há muitas maneiras de tornar sua casa mais sustentável e levar um estilo de vida mais ecológico.

Desde a redução do consumo de energia até o uso de produtos sustentáveis ​​e o cultivo de alimentos, existem muitas maneiras simples e eficazes de impactar positivamente o meio ambiente no conforto de sua casa.

Se você estiver interessado em aprender mais sobre vida sustentável e construção verde, considere se inscrever em um de nossos cursos de construção verde ou consultar um de nossos especialistas em construção verde.

Nossos cursos e consultorias podem fornecer o conhecimento e as habilidades necessárias para criar uma casa e um estilo de vida mais sustentáveis.

Portanto, não espere mais – comece a viver de forma sustentável hoje e faça a diferença para as gerações futuras.

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Criando um Sistema de Relacionamento Educacional e ajudar mais pessoas

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Criando um Sistema de Relacionamento Educacional e ajudar mais pessoas

No capítulo anterior você viu a importância de ter e fortalecer nosso posicionamento, aumentando nosso valor intrínseco através da criação de símbolos de valor.

E você pode ter entendido que se posicionando corretamente, será mais fácil a aquisição de clientes.

Mas por que parece tão difícil adquirir mais clientes?

O problema é que para conquistar clientes, grande parte dos profissionais usa a seguinte estratégia:

Grito -> Expectativa Por Uma Ligação -> Expectativa Por Um Projeto

…e se todos estão gritando ao mesmo tempo, a probabilidade de ser ouvido é pequena, concorda?

Não que essa estratégia não funcione algumas vezes, mas aqui na UGREEN utilizamos uma estratégia que consideramos muito mais produtiva, que chamamos de “Processo Educacional de Vendas”.

Portanto, essa estratégia visa estabelecer um relacionamento com nossos possíveis clientes, e possui o seguinte processo:

Mensagem -> Atrator -> Captura -> Relação -> Ligação -> Pequena (Grande) Oferta -> Projeto -> Recomendação

Assim sendo, como você pode ver, a partir do momento que o cliente é “capturado”, estabelecemos uma relação com ele em todas as próximas etapas.

Explicando um pouco melhor cada etapa do Processo Educacional de Vendas:

1. Mensagem: é o que você se propõe a fazer para ajudar pessoas que necessitam de sua solução.

2. Atrator: é o estímulo que faz uma pessoa conhecer o seu trabalho.

3. Captura: é o ambiente que você consegue “fisgar” o seu cliente.

4. Relação Educacional: é a proximidade entre você e o seu cliente.

5. Ligação: é o primeiro contato pessoal entre você e seu cliente.

6. Pequena (Grande) Oferta: é a sua oferta que resolve um problema inicial do cliente.

7. Projeto: é a solução completa para o cliente.

8. Recomendação: é o que acontece quando você entrega um excelente trabalho para seus possíveis clientes.

Mas, mesmo assim, Como levar uma pessoa que nunca te viu na vida a manter uma relação com você e se tornar o seu cliente?

Para entender este processo, leia abaixo as 8 etapas para alcançar mais clientes pelo Processo Educacional de Vendas:

Etapa 1: Mensagem

Inicialmente é válido lembrar que você deve estar bem posicionado num nicho para atingi-lo com impacto.

Falamos sobre isso no primeiro capítulo.

A sua mensagem deve ser clara e objetiva, sempre destinada para o nicho que você escolheu.

Etapa 2: Atrator

Para uma pessoa começar uma relação com você e conhecer o seu trabalho, ela precisa de um estímulo.

O estímulo é aquilo que agita a pessoa e faz ela ser atraída para tomar uma ação.

Este estímulo pode ser criado com anúncio de Facebook, em um artigo no Linkedin, até mesmo numa conversa.

Esta ação vai fazê-la pensar sobre sua situação atual e obter acesso para a situação desejada, que é saber mais sobre uma questão de seu interesse. E esta tomada de ação irá gerar o primeiro vínculo entre vocês.

Porém, cada pessoa possui o seu processo de tomar ações. Algumas estão prontas. Outras só daqui a 1 mês. Outras nunca. E é assim que as coisas são.

Portanto, é importante aumentarmos ao máximo as possibilidades utilizando a tecnologia ao nosso favor.

Desta forma, você pode mantê-las sempre próximas para que, quando esta ação aconteça, você esteja no lugar certo.

Na UGREEN, temos pessoas que estiveram em nossa “órbita” por 3 anos antes de adquirir algum produto ou serviço. Cada um tem o seu processo de decisão, e é importante respeitarmos isso.

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A seguir, veremos uma estratégia para chamar a atenção de seus possíveis clientes:

Etapa 3: Captura – Pescando o seu Peixe

Você lembra da Jornada do Herói em que você (profissional) é o Mentor e o cliente é o Herói?

Então, agora utilizaremos outra metáfora para entender como ocorre a aquisição de clientes: a pescaria.

Nessa metáfora, o cliente é o peixe e você é o pescador.

A seguir mostraremos os 5 itens necessários para fazer uma boa pesca e o que cada um deles representa:

• O Peixe: é o seu cliente ideal. Aquele que você especificou quando escolheu seu nicho de mercado.
• O Lago: representa a localização correta da sua audiência.
• A Isca: é a oferta correta. A oferta correta é o que fará seu cliente comprar o que você está vendendo, como os e-books, vídeos e artigos.
• O Anzol: equivale a conhecer o problema do cliente e fazer uma boa chamada para a ação. Para a ação funcionar, a chamada precisa ser efetiva e na hora certa.
• A Vara + Linha: representam o processo de negociação e vendas bem feito. Além disso, a linha manterá seu cliente por perto, enquanto ele não pagou pelo seu produto.

Mantendo Seus Clientes na Linha

Como citamos anteriormente, cada pessoa tem o seu processo. E mesmo que o seu possível cliente seja fisgado, mas não compre a solução para o problema dele, você pode (e deve) mantê-lo na linha.

Você pode pensar nessa linha como uma órbita.

A isca que você utilizou para fisgar o seu cliente (e-books, artigos, vídeos, podcast…) também pode manter os possíveis clientes na sua órbita.

Assim, eles terão mais contato com o seu trabalho e com o tempo entenderão o valor do seu serviço.

Tendo isso em mente, podemos concluir que quem educa o mercado, possui o mercado. E “Educação” é uma forma cativante de dizer
“venda”.

Então… Como educar o meu cliente?

Etapa 4: Educação é Poder – Relação e Conexão

O que é venda?

Venda é a arte de dar algo que as pessoas PRECISAM e receber um retorno por isso.

Pode acontecer do seu possível cliente nem saber o produto ou serviço que você vende. Portanto você não deve ser monótono. E a educação é uma das melhores formas de apresentar o valor do seu produto.

Mostre o real valor do seu produto, que foi o que você aprendeu a fazer no capítulo anterior.

Agora, sobre o que exatamente devo educar o meu cliente?

Vamos usar um exemplo prático:

Vamos supor que você trabalha num nicho de projetos feitos em encostas.

  • O seu cliente quer construir em uma encosta e vai procurar mais sobre o assunto.
  • Ele encontra o seu site e nele tem um artigo sobre “5 erros cometidos ao construir em encostas”.
  • A pessoa lê e no final tem um link para ver o seu vídeo mostrando uma obra em uma encosta.
  • O possível cliente vê o vídeo que no final o direciona para uma consultoria inicial.

Você consegue perceber os “micro-comprometimentos”?

O seu plano de ação para a aquisição de um cliente é, na verdade, composto de várias pequenas ações.

Portanto, quando o seu cliente diz “sim” para vários microcomprometimentos, ele vai aos poucos eliminando o peso e a distância entre você e ele.

Assim se torna cada vez mais fácil receber um “sim” para colocar em prática a solução total que leva o seu herói ao sucesso.

Etapa 5: A Ligação

Para que o processo de venda seja efetivo, é crucial entender o problema do seu cliente e compreender se você realmente pode ajuda-lo.

O que mais acontece são profissionais realizando projetos para clientes que eles não o procuram. É extremamente prejudicial para ambos, e é por este motivo que acreditamos no foco e na educação apenas para clientes que realmente buscamos.

Portanto, no primeiro contato você deve:

Apresente para a pessoa que ela realmente tem um problema. Mostre a situação atual que ela está e a situação ideal que ela pode chegar por meio de suas soluções.
Apresente também os possíveis cenários de sucesso e fracasso, para que seu cliente fique ciente do problema que ele tem e o que ganha tomando uma ação.

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Etapa 6: Elaborando sua Pequena (Grande) Oferta

Você achou o lago, fisgou o peixe, ele está na sua linha e agora está na hora de realmente pescá-lo com a sua Pequena Grande Oferta.

Lembra das pequenas soluções que você gerou criando os microcomprometimentos?

Então, a Pequena Grande Oferta tem o objetivo de solucionar um problema inicial, porém mais complexo que o problema resolvido com a isca.

Essa oferta pode ser uma consultoria inicial, uma análise inicial… Mas é importante que ela resolva uma dor do seu cliente, mesmo que não seja toda a dor.

Ok, mas como fazer essa oferta?

Na sua Pequena Grande Oferta, é importante focar nos resultados que você vai entregar. O público não quer projeto ou consultoria, eles querem resultados.

A sua oferta deve ser sobre transformação e resultados. E o valor da sua oferta deve ser proporcional ao tamanho do problema, não ao tempo de trabalho.

Quando você foca no resultado, está focando no sucesso do seu herói.

Etapa 7: Projeto

Nessa etapa você vai entregar a solução completa para o seu cliente. E se você já faz um bom trabalho, não há muito sobre o que ser dito sobre isso aqui.

Como foi dito no primeiro capítulo, você não é o herói, é o mentor. Portanto, se comporte como tal e leve seu herói para o sucesso.

Etapa 8: Sendo Recomendado

Quando você utiliza boas ferramentas e oferece bons serviços, os clientes te referenciam e você tem resultados.

Quando isso começa a acontecer, tudo o que você esquematizou começa a se alimentar e funcionar continuamente. Assim novos clientes, projetos, consultorias começam a surgir.

Aqui na UGREEN, por exemplo, temos alunos de mais de 5 países. Muitos deles vieram por meio de referências.

Seguindo todas essas etapas, você com certeza irá se manter presente na cabeça do seu cliente e as recomendações serão consequências de todo o seu trabalho.

Concluindo…

Criar um estímulo correto e uma órbita para que seu cliente mantenha-se próximo é o diferencial que te trará mais resultados.

Estimular, atrair e fisgar o seu cliente, além de manter uma boa relação nas fases de Ligação, Pequena Grande Oferta, Projeto e Recomendação uma estratégia que manterá pessoas próximas de você, e o melhor de tudo, lhe vendo cada vez mais como uma autoridade no nicho que você atua.

E você? Pronto para colocar essa estratégia em prática?

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norma de desempenho
Construções Sustentáveis, Norma de Desempenho

Norma de Desempenho (NBR15575): Um Guia Para Profissionais (Com Checklist)

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Você atua com projetos, fornecimento de materiais, incorporações ou construções?
Portanto, deve saber que cumprir com a Norma de Desempenho é imprescindível. Pertinente para garantir habitações eficientes e também para se prevenir de riscos.
 
Se você ainda não conhece a Norma de Desempenho ou os seus detalhes mais importantes, saiba que você está no lugar certo.
 
Continue lendo para saber tudo sobre a norma e como elevar o padrão de seus projetos ou empreendimentos.

Um Breve Histórico

A norma foi publicada em julho de 2013, estabelecendo requisitos para edificações residenciais. Foi resultado de um trabalho de mais de 15 anos para o PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat).
 
Porém, vale ressaltar que a NBR 15.575 não é um padrão isolado. É um compêndio de centenas de outras normas como a ISO, ANSI, ASHRAE, ASTM, Eurocode, além de diversas normas da própria ABNT.
 
Portanto, diversos critérios da Norma de Desempenho referenciarão outras normas. Por consequência a discussão torna-se mais profunda e ampla do que muitos imaginam. Inclusive, a curva de aprendizado dos profissionais pode-se tornar bastante extensa e confusa.

Seu Impacto e Importância

Cada vez mais o consumidor é amparado com leis que o defendam contra serviços insatisfatórios. O Código de Defesa do Consumidor é o mais conhecido, e com a construção civil isto não poderia ser diferente.
 
Podemos dizer que a nbr 15.575 protege consumidores sobre a qualidade do produto adquirido. Neste caso, uma edificação residencial.
 
A norma é obrigatória para edificações residenciais, independente do sistema construtivo. O seu descumprimento pode gerar multas, processos, obrigatoriedade de reparos ou trocas. Em outras palavras, muita dor de cabeça para o construtor que não cumprir com estas regras.

Desde sua implementação, pode-se dizer que a norma já contribuiu para:

  • Uma maior disciplina entre critérios construtivos.
  • A redução da subjetividade entre o que pode ser considerada uma boa construção.
  • A consciência dos profissionais da construção civil sobre critérios de conforto ambiental.
  • A instrumentalização do Código de Defesa do Consumidor. Este tem por onde recorrer caso algum elemento de sua moradia não atenda o requisito mínimo.
  • A redução da concorrência predatória entre construtoras. Muitas baixavam a qualidade de seus empreendimentos para obter maior competitividade no mercado.

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A Responsabilidade é de Quem?

  • Fornecedor de insumos, materiais, componentes ou sistemas: caracterizar o desempenho dos seus produtos conforme a norma.
  • Projetista: estabelecer a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema que compõe a norma (estrutura, vedações, etc). Especificar materiais, produtos e processos que atendam ao menos os critérios de desempenho mínimo. Estas considerações devem estar todas no projeto e/ou memorial de cálculo.
  • Construtor e incorporador: cabe ao incorporador identificar riscos previsíveis (contaminação do lençol freático, erosão, etc). Para ambos, cabe a elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação.
  • Usuário: sim, ele também possui responsabilidades! Deve realizar a manutenção de acordo com NBR 5674 e o Manual de Uso entregue pela Incorporadora.
Como podemos perceber, grande parte das incumbências recaiu para os projetistas. Portanto, eles precisam conhecer os critérios de projeto, especificações e detalhamentos.
 
Em outras palavras, é crucial conhecermos todos os requisitos da NBR 15575 de edificações. Você está pronto para conhecê-los?

Os Requisitos da Norma de Desempenho

A ABNT NBR 15575 possui seis partes bem distintas, cada uma delas correspondendo a um elemento diferente da construção:

  1. Requisitos Gerais
  2. Sistemas Estruturais
  3. Sistemas de Pisos
  4. Sistemas de Vedações Verticais
  5. Sistemas de Cobertura
  6. Sistemas Hidrossanitários

A primeira parte da Norma, intitulada “Requisitos Gerais”, trata de critérios que envolvem a Norma como um todo, incluindo a definição da vida útil de um projeto e as regras de desempenho mínimas para uma obra.

A segunda parte, “Estrutura”, estabelece os Estados Limites Último (ELU) e os Estados Limites de Utilização (ELS), que determinam os problemas que podem ocorrer durante o uso da obra, como fissuras ou deformidades.

A terceira parte, “Sistemas de Piso”, versa sobre requisitos para sistemas de pisos internos e externos, incluindo definições do coeficiente de atrito e resistência ao escorregamento.

A quarta parte, “Vedações Verticais”, trata de sistemas de vedações verticais internos e externos, incluindo paredes, portas, janelas e fachadas.

A quinta parte, “Coberturas”, aborda a reação ao fogo de materiais de revestimento e acabamento, bem como a resistência à queima do sistema de cobertura.

Por fim, a sexta e última parte, “Instalações”, trata de requisitos para sistemas de instalações hidrossanitárias, elétricas e de gás.

A Norma de Desempenho 15575 é um documento de extrema importância para garantir a qualidade e a segurança das edificações.

Para melhorar a sua compreensão sobre estes critérios, veja o mapa mental abaixo. Ele apresenta a Primeira Parte da NBR15575, os Requisitos Gerais.
 
Amplie cada elemento de acordo com sua preferência.

Parte 1: Requisitos Gerais (clique nos pontos para ampliar)

Como podemos ver, esta primeira discute os principais requisitos do usuário. Eles podem ser divididos em 3 partes:

1) Segurança na Norma de Desempenho:

Nesta categoria podemos encontrar as estratégias que tratam sobre:

  • Desempenho Estrutural
  • Segurança contra Incêndio
  • Segurança no Uso e Operação

2) Habitabilidade na Norma de Desempenho:

É certamente o núcleo da NBR 15575. É aqui que entenderemos sobre as adequações térmicas de acordo com as zonas bioclimáticas.
É também onde avaliaremos a iluminação natural e artificial mínima para os ambientes. Avaliaremos ainda os requisitos acústicos dependendo da localização da habitação.
Além destas questões trataremos temas como:
  • Estanqueidade
  • Desempenho Térmico
  • Desempenho Acústico
  • Desempenho Lumínico
  • Saúde, Higiene e Qualidade do Ar
  • Funcionalidade e Acessibilidade
  • Conforto Tátil e Antropodinâmico

3) Sustentabilidade na Norma de Desempenho:

É analisada principalmente a relação da vida útil (VUP) dos elementos da edificação.

Por exemplo, a vida útil mínima para a estrutura é de 50 anos. Vedações verticais externas de 40 anos. Cobertura 20 anos, entre outros elementos.

Logo, nesta parte trataremos de temas dos sistemas prediais, como:

  • Durabilidade
  • Manutenibilidade
  • Adequação Ambiental

Quais a vantagens de atender a Norma de Desempenho – NBR 15575?

A NBR 15575 é uma norma de desempenho que estabelece diretrizes para a construção de edifícios.

Uma de suas principais vantagens é aumentar a vida útil das edificações, garantindo maior conforto térmico e acústico, proteção contra incêndios, estanqueidade e outros aspectos.

Para isso, a norma define o conceito de Vida Útil (VU) como o tempo em que os elementos da edificação realizam suas funções, considerando a realização de serviços de manutenção.

Além da manutenção, outros fatores como o uso correto da edificação, alterações climáticas e mudanças no entorno da obra também influenciam na VU.

A Vida Útil de Projeto (VUP), por sua vez, é o tempo previsto para o qual o sistema é projetado, considerando os requisitos da norma.

É responsabilidade do proprietário e/ou incorporador e do projetista definir a VUP de cada elemento, levando em consideração critérios como o custo inicial do elemento, o custo de reparo e sua facilidade de substituição.

O cumprimento da VUP mínima garante que edifícios com durabilidade inadequada não entrem no mercado, preservando o valor do bem e protegendo o usuário.

A Inter-relação Entre Partes da Norma de Desempenho

É importante citar que todas as categorias citadas da NBR 15575 possuem inter-relações.

Um exemplo é a NBR 9050, que trata sobre acessibilidade em edificações. Atender esta norma irá impactar positivamente diversas categorias. Alguns exemplos são o “Conforto Tátil e Antropodinâmico”, ou “Funcionalidade e Acessibilidade”.

Outro exemplo é atender os critérios de Desempenho Estrutural. Este irá afetar positivamente itens como Estanqueidade e também Durabilidade.

Itens que podem ser aprimorados pela Estanqueidade são o Conforto Térmico e Acústico. Isso acontece devido à redução de juntas que poderiam acarretar na entrada do ar ou som nos ambientes.

Portanto, atender os critérios da NBR 15575 gera a melhoria da qualidade não apenas de elementos isolados. Gera a melhoria na própria edificação e da construção civil na totalidade.

Principais Desafios da Norma de Desempenho

Um dos maiores benefícios da Norma de Desempenho é fornecer uma maior importância para os projetos. A conceituação, formatação e apresentação correta das especificações tornam-se imprescindíveis.

Os resultados de concepção são superiores, e devem ser seguidos pelos construtores.

Aqui está um dos principais desafios, que é a integração entre as disciplinas. A troca de informação é crucial para que o resultado saia de acordo com as expectativas da norma e de seus usuários.

Portanto, deve ser priorizada a gestão adequada para as etapas iniciais de projeto. O Processo Integrativo pode gerar resultados mais próximos aos critérios da norma.

Os Prazos de Garantia da Norma de Desempenho – NBR 15575

Norma de Desempenho 15575 trata dos prazos de garantia para produtos adquiridos pelos consumidores. São quatro os conceitos abordados pela norma:

  1. Garantia legal: é o direito do consumidor de reclamar reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido, conforme a legislação vigente.
  2. Garantia certificada: são as condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido.
  3. Prazo de garantia legal: é o período de tempo previsto em lei que o consumidor tem para reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra de produtos duráveis.
  4. Prazo de garantia certificada: é o período de tempo, acima do prazo de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra de seu produto. Esse prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor.

Durante os prazos de garantia, o usuário pode reclamar de problemas verificados. É importante lembrar que o prazo de garantia está previsto em contrato e deve ser respeitado pelo construtor.

Quais São os Riscos do Não Atendimento a NBR 15.575?

O risco do não atendimento à NBR 15.575 é alto. A verdade é que a partir de 2013, todos os profissionais que projetarem ou construírem fora dos critérios da NBR 15575 estão correndo sérios riscos:

  • Indenizações da construtora ou projetistas para moradores.
  • Maior taxa de rejeição do imóvel.
  • Multas de entidades envolvidas a Defesa do Consumidor.
  • Necessidade de trocas ou ajustes em elementos do empreendimento.

Logo, o ideal é estar atento a todos os critérios estabelecidos pela norma.

Como Atender a Norma de Desempenho?

Conhecer os aspectos da Norma de Desempenho é dever de todos os profissionais.

Portanto, o cumprimento da norma depende de todos os profissionais envolvidos, cada um dentro de sua própria responsabilidade.

Não se trata apenas de adequação para projetistas e construtores. Trata-se de tornar seus projetos mais habitáveis, eficientes e sustentáveis.

No entanto, muitos profissionais ainda encontram dificuldades de atendimento à NBR 15.575. O que eles mais sofrem são:

  • Insegurança diária ao realizar seus projetos.
  • Incerteza sobre os elementos construtivos especificados.
  • Retrabalhos para readequações de projetos para a NBR.
  • Maiores custos nas especificações pelo receio da não adequação.
  • Falta de agilidade nas especificações por falta de ferramentas.
  • Insegurança jurídica sobre as obras após construídas.

Este é um problema que pode ser sanado rapidamente em qualquer empresa. A solução é a obtenção de uma educação adequada sobre estes requisitos e as ferramentas para realmente implementar as correções necessárias de forma assertiva.

A melhor fase, que gera menos custos e as melhores oportunidades, é logicamente a Fase de Projeto, onde podemos simular as entregas e analisar os resultados.

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Infográfico: Adequação Ambiental: caminho sustentável da construção civil
Construções Sustentáveis

Práticas de Construção Sustentável: Garantindo a Conformidade Ambiental

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No setor da construção civil, a adequação ambiental é fundamental, visto que este setor é responsável por grande parte das intervenções e modificações do meio ambiente. Por isso, há uma maior preocupação em se implantar boas práticas no processo construtivo.

Adequação ambiental nas edificações

A adequação ambiental nas edificações, é resultado das pressões dos consumidores e dos órgãos legisladores para a adoção de técnicas que assegurem o desenvolvimento sustentável. 

Nas edificações, algumas diretrizes relacionadas ao tema estão estabelecidas na NBR 15575. Nela, estão identificadas algumas boas práticas, como a construção racionalizada, o gerenciamento e a reciclagem de resíduos da construção civil. Bem como a reutilização da água nos canteiros de obras, o uso de energia não convencional. Orienta, ainda, o emprego de materiais de menor impacto ao meio ambiente.

Mas outras condutas da NBR 15575 relacionam-se indiretamente à adequação ambiental, como:

  • A observância do clima da região (desempenho térmico)
  • A incidência do sol (desempenho lumínico)
  • Vegetação e topografia (implantação e entorno) 

Estes parâmetros, além de complementar a adequação ambiental, garantem o conforto físico e mental do usuário no lar onde vive. Contribuem, ainda, de forma a tirar o melhor proveito das condições naturais do espaço onde a obra será construída. 

Isto é extremamente relevante, sobretudo em nosso país, onde há uma vastidão em recursos naturais e riqueza de luminosidade. Porém, geralmente, o potencial destes fatores não é aproveitado de forma satisfatória.

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Importância da adequação ambiental no quadro atual do país

Ter consciência e seguir a adequação ambiental é de extrema importância. Sobretudo no quadro nacional atual, onde a situação de consumo elétrico é uma preocupação latente. 

Pode ser uma atitude que, de fato, é mais trabalhosa, mas não é difícil. O clima temperado do Brasil permite que as necessidades térmicas e de iluminação sejam completamente supridas através de estratégias passivas de condicionamento. Basta que haja o cuidado em incorporá-las no projeto de arquitetura. Para tanto, é preciso aliar a conceituação arquitetônica ao condicionamento natural da edificação.

Em se tratando de edificações residenciais populares, aliás, este posicionamento torna-se ainda mais relevante. Afinal, no Brasil, a maioria da população não possui condições financeiras para adotar sistemas artificiais de conforto térmico. Como, por exemplo, os aparelhos de ar-condicionado e os sistemas de calefação. Portanto, adotar sistemas passivos e técnicas estratégicas, neste contexto, garante o conforto do usuário de forma economicamente viável.

Assim, podemos dizer que observar as diretrizes da adequação ambiental e as disposições da NBR 15575 promove o aumento da qualidade de vida. Mais do que isso: reflete a real vanguarda na arquitetura. Contudo, ainda assim podemos ver cidades repletas de construções inadequadas sob esta perspectiva. 

Para reverter este quadro, é importante obter conhecimento das técnicas dispostas na legislação e das normas de desempenho. Somente assim é possível conscientizar-se sobre a premência e responsabilidade que se tem a respeito destes fatores. Neste contexto, é fundamental contar com um apoio especializado. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a aderência do projeto à cada aspecto da adequação ambiental.

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Desempenho Térmico
Construções Sustentáveis

Desempenho Térmico: Como dados climáticos ajudam na avaliação?

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O desempenho térmico envolve uma série de fatores para ser alcançado, como as variáveis pessoais, as variáveis psicológicas e, principalmente, as variáveis físicas ou ambientais. Nesta última é que estão englobados os dados climáticos, que são fundamentais para garantir o conforto térmico.

Como o desempenho térmico é uma exigência disposta na NBR 15575, é uma questão obrigatória para todas as edificações residenciais. Portanto, o não cumprimento dos parâmetros relacionados a este tópico decorre em penalidades e sanções judiciais. Isso porque esta norma de desempenho está em vigor desde 2013, sendo que seu cumprimento já era recomendado muito antes disso.

Desempenho térmico na arquitetura

Oferecer edificações que cumpram o desempenho térmico é um princípio básico da boa arquitetura. Afinal, as moradias devem fornecer o conforto térmico necessário para que os usuários realizem confortavelmente suas rotinas diárias. Porém, com a chegada de recursos como ar-condicionado, aquecedores e demais equipamentos, esta preocupação foi deixada de lado.

A climatização artificial, contudo, não deve ser considerada o principal recurso para garantir ambientes agradáveis termicamente. Principalmente porque estes equipamentos nem sempre são capazes, por si só, de assegurar o conforto térmico em ambientes fechados. Por isso, o desempenho térmico na NBR 15575 dispõe exclusivamente das condições naturais de insolação, ventilação, entre outras.

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Importância dos dados climáticos

Como vimos, o desempenho depende de diversos fatores para ser cumprido, sendo que um deles são os dados climáticos. Estes são determinantes para que uma edificação residencial ofereça o conforto térmico adequado à região onde será instalada.

O Brasil é um país de grande extensão territorial, onde cada região apresenta suas próprias particularidades climáticas. Assim, o conforto térmico é percebido de formas diferentes em uma edificação construída no nordeste e outra construída no sul. Neste sentido, os dados climáticos são determinantes para estabelecer o desempenho adequado a cada região.

Por isso, os critérios são estabelecidos tomando como base as zonas bioclimáticas brasileiras, conforme imagem abaixo:

Zoneamento conforme a NBR 15220 – parte 3

Os dados climáticos que devem ser considerados para compor o desempenho térmico são, entre outros:

  • Topografia
  • Temperatura e velocidade do ar
  • Umidade do ar
  • Direção e velocidade do vento
  • Temperatura média radiante.

Partindo dos dados climáticos, pode-se realizar um projeto que ofereça um desempenho térmico adequado à região onde a edificação será construída. Cumprido este tópico, ainda precisarão ser seguidos os demais elementos para assegurar o conforto térmico, como já foi elucidado anteriormente.

Com um apoio especializado, cada um dos tópicos que devem ser observados para que as edificações cumpram o desempenho térmico são seguidos de forma satisfatória. A UGreen fornece toda consultoria e suporte necessários para auxiliar neste processo.

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qualidade do ar
Construções Sustentáveis

Qualidade Do Ar Interno: O Perigo Oculto Para A Saúde Em Sua Casa

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A qualidade do ar interior é um aspecto crucial da nossa saúde e bem-estar.

A má qualidade do ar interno pode afetar negativamente nossos corpos, incluindo problemas respiratórios, reações alérgicas, dores de cabeça, tontura, fadiga e irritação nos olhos.

Além desses efeitos de curto prazo, a exposição prolongada à má qualidade do ar interno também pode ter consequências de longo prazo para a saúde, incluindo um risco aumentado de câncer e outras doenças graves.

Muitos fatores podem contribuir para a má qualidade do ar interno, incluindo poluentes, mofo, fumo passivo, má ventilação e pesticidas.

Este artigo explorará essas questões em profundidade e fornecerá dicas e soluções práticas para melhorar a qualidade do ar interno em sua casa ou local de trabalho.

Ao melhorar a qualidade do ar interior, pode proteger a sua saúde e garantir que o ar que respira é limpo e saudável.

O que causa a má qualidade do ar interior?

A má qualidade do ar interno pode afetar significativamente sua saúde e bem-estar. 

Muitos fatores podem contribuir para a má qualidade do ar interno, incluindo:

  1. Poluentes: Muitos poluentes no ar interno, incluindo produtos químicos, gases e partículas. Esses poluentes podem vir de várias fontes, incluindo produtos de limpeza, tintas e materiais de construção.
  2. Mofo: O mofo é um fungo que pode crescer em ambientes úmidos ou úmidos. Pode liberar esporos no ar, o que pode causar problemas respiratórios e outros problemas de saúde.
  3. Fumo passivo: Fumar produtos de tabaco dentro de um prédio pode liberar substâncias químicas nocivas no ar, que qualquer pessoa nas proximidades pode inalar.
  4. Ventilação deficiente: Edifícios mal ventilados podem reter poluentes e umidade no interior, levando a uma má qualidade do ar interno.
  5. Pesticidas: Pesticidas e outros produtos químicos dentro e ao redor de um edifício também podem contribuir para a má qualidade do ar interno.

Para melhorar a qualidade do ar interior, é importante identificar e abordar as fontes de poluentes. Isso pode incluir o uso de produtos naturais ou de baixa emissão, manutenção de ventilação adequada e limpeza e manutenção regulares do edifício.

Também pode ser útil usar purificadores de ar ou outros sistemas de filtragem de ar para remover poluentes do ar. Seguir essas etapas pode ajudar a garantir que o ar dentro de sua casa ou local de trabalho seja limpo e saudável para respirar.

Como posso melhorar a qualidade do ar interior da minha casa?

Melhorar a qualidade do ar interno em sua casa é importante para a saúde e bem-estar de você e sua família. 

Existem vários passos que você pode tomar para melhorar a qualidade do ar em sua casa:

  1. Identificar e abordar as fontes de poluentes: Uma das coisas mais importantes que você pode fazer para melhorar a qualidade do ar interno é identificar e abordar as fontes de poluentes. Isso pode incluir o uso de produtos naturais ou de baixa emissão, manutenção de ventilação adequada e limpeza e manutenção regulares do edifício.
  2. Use purificadores de ar ou outros sistemas de filtragem de ar: purificadores de ar e outros sistemas de filtragem de ar podem ajudar a remover poluentes do ar, melhorando a qualidade geral do ar em sua casa.
  3. Ventile adequadamente sua casa: A ventilação adequada é essencial para remover poluentes e umidade do ar. Certifique-se de abrir janelas e portas regularmente para permitir a circulação de ar fresco. Considere a instalação de exaustores em áreas como cozinha e banheiro para remover o excesso de umidade e odores.
  4. Mantenha um nível de umidade confortável: níveis de umidade muito altos ou muito baixos podem afetar a qualidade do ar interno. Use um umidificador ou desumidificador para manter um nível de umidade confortável em sua casa.
  5. Mantenha sua casa limpa: a limpeza regular e o pó podem ajudar a remover poluentes e melhorar a qualidade do ar interno. Certifique-se de usar produtos de limpeza naturais sempre que possível.

Ao seguir essas etapas, você pode ajudar a garantir que o ar em sua casa seja limpo e saudável para respirar.

Quais são os efeitos para a saúde da má qualidade do ar interior?

A exposição prolongada à má qualidade do ar interior pode ter consequências a longo prazo para a saúde, incluindo um risco aumentado de cancro e outras doenças graves.

Alguns dos problemas de saúde mais comuns associados à má qualidade do ar interno incluem:

  1. Problemas respiratórios: os poluentes no ar podem irritar o sistema respiratório, levando a sintomas como tosse, espirros e dificuldade para respirar. Em casos graves, a má qualidade do ar interior pode contribuir para o desenvolvimento de asma e outras doenças respiratórias.
  2. Reações alérgicas: os poluentes do ar interno podem desencadear reações alérgicas em algumas pessoas, levando a sintomas como coceira nos olhos, coriza e espirros.
  3. Dores de cabeça: Algumas pessoas podem sentir dores de cabeça ou enxaquecas devido à exposição à má qualidade do ar interior.
  4. Tontura: Os poluentes do ar interior também podem causar tonturas ou vertigens.
  5. Fadiga: A má qualidade do ar interior pode levar à fadiga, especialmente se causar problemas respiratórios ou perturbar o sono.
  6. Irritação ocular: Poluentes no ar podem irritar os olhos, causando vermelhidão, coceira e lacrimejamento.

Para proteger sua saúde, é importante melhorar a qualidade do ar interno em sua casa ou local de trabalho. 

Isso pode incluir identificar e abordar fontes de poluentes, usar purificadores de ar ou outros sistemas de filtragem de ar e manter ventilação adequada. 

Ao seguir essas etapas, você pode ajudar a garantir que o ar que respira seja limpo e saudável.

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A qualidade do ar interior pode afetar as alergias?

Sim, a qualidade do ar interno pode afetar as alergias. Alérgenos são substâncias que podem causar uma reação alérgica em algumas pessoas.

Essas substâncias podem ser encontradas no ar interno e a exposição a elas pode desencadear sintomas de alergia, como espirros, corrimento nasal e coceira nos olhos.

Muitos tipos diferentes de alérgenos podem ser encontrados no ar interno, incluindo:

  1. Ácaros: esses minúsculos insetos são encontrados na poeira doméstica e podem desencadear reações alérgicas em algumas pessoas.
  2. estimação: pêlos são pequenos flocos de pele derramados por animais de estimação. Pode ser inalado e pode desencadear reações alérgicas em algumas pessoas.
  3. Pólen: O pólen de plantas ao ar livre pode entrar em um prédio através de janelas e portas abertas e desencadear reações alérgicas em algumas pessoas.
  4. Mofo: O mofo é um fungo que pode crescer em ambientes úmidos ou úmidos. Pode liberar esporos no ar, o que pode causar problemas respiratórios e outros problemas de saúde, especialmente em pessoas com alergias.

Para reduzir o impacto das alergias ao ar interno, é importante identificar e abordar as fontes de alérgenos em sua casa. 

Isso pode incluir o uso de purificadores de ar ou outros sistemas de filtragem de ar, limpeza e limpeza regulares e manutenção de um nível de umidade confortável. 

Também pode ser útil usar produtos hipoalergênicos e manter janelas e portas fechadas durante a estação do pólen. 

Como posso testar a qualidade do ar interior?

Existem várias maneiras de testar a qualidade do ar interno em sua casa ou local de trabalho:

  1. Use um kit de teste de qualidade do ar doméstico: eles estão amplamente disponíveis e podem ser usados ​​para testar vários poluentes, incluindo mofo, monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis (VOCs). ). Alguns kits exigem que você colete amostras e as envie para um laboratório para análise, enquanto outros fornecem resultados instantâneos.
  2. Contrate uma empresa profissional de testes de qualidade do ar: Se você está preocupado com a qualidade do ar em sua casa, considere contratar uma empresa profissional de testes de qualidade do ar. Essas empresas possuem equipamentos e conhecimentos especializados para testar e avaliar com precisão a qualidade do ar em sua casa.
  3. Use um monitor portátil da qualidade do ar: Esses dispositivos são pequenos e portáteis e podem medir os níveis de vários poluentes no ar. Alguns monitores também podem fornecer informações sobre temperatura, umidade e outros fatores ambientais que afetam a qualidade do ar interno.
  4. Consulte um profissional de saúde: Se você apresentar sintomas que possam estar relacionados à qualidade do ar interno, consulte um profissional de saúde. Eles podem ajudar a diagnosticar e tratar quaisquer problemas de saúde que possam estar relacionados ao ar que você respira.

Ao testar a qualidade do ar interno, você pode entender melhor o ar que está respirando e tomar medidas para melhorá-lo, se necessário. 

Com essas dicas é possível garantir uma melhor qualidade do ar, seja no seu ambiente de trabalho ou doméstico, afinal nada é mais importante do que garantir saúde e bem-estar.

Quais são os poluentes do ar interior mais comuns para melhorar a qualidade do ar interior?

Muitos poluentes diferentes podem ser encontrados no ar interno, incluindo:

  1. Produtos químicos: o ar interno pode ser poluído por uma ampla gama de produtos químicos, incluindo aqueles encontrados em produtos de limpeza, tintas e outros produtos domésticos. Esses produtos químicos podem ser liberados no ar por meio da evaporação ou do uso dos produtos.
  2. Gases: Gases como monóxido de carbono, radônio e dióxido de nitrogênio podem ser encontrados no ar interno. Esses gases podem vir da queima de combustíveis, cigarros e materiais de construção.
  3. Partículas como poeira, pólen e pelos de animais podem ser encontradas no ar interno. Essas partículas podem desencadear reações alérgicas e outros problemas de saúde, principalmente em pessoas com problemas respiratórios.
  4. Mofo: O mofo é um fungo que pode crescer em ambientes úmidos ou úmidos. Pode liberar esporos no ar, o que pode causar problemas respiratórios e outros problemas de saúde.
  5. Bactérias e vírus: A má qualidade do ar interno também pode ser causada por bactérias e vírus, que podem se espalhar pelo ar e causar infecções respiratórias e outros problemas de saúde.

Ao entender os poluentes do ar interno mais comuns, você pode reduzir a exposição a eles e melhorar a qualidade do ar em sua casa ou local de trabalho. 

Isso pode incluir o uso de produtos naturais ou de baixa emissão, manutenção de ventilação adequada e limpeza e manutenção regulares do edifício.

Como posso remover poluentes do ar interior para melhorar a qualidade do ar interior?

Existem várias etapas que você pode seguir para remover poluentes do ar interno:

  1. Identificar e abordar as fontes de poluentes: Uma das maneiras mais eficazes de remover poluentes do ar interno é identificar e abordar suas fontes. Isso pode incluir o uso de produtos naturais ou de baixa emissão, manutenção de ventilação adequada e limpeza e manutenção regulares do edifício.
  2. Use filtros de ar ou outros sistemas de filtragem de ar: purificadores de ar e outros sistemas de filtragem de ar podem ajudar a remover poluentes do ar, melhorando a qualidade geral do ar em sua casa ou local de trabalho.
  3. Ventile adequadamente sua casa: A ventilação adequada é essencial para remover poluentes e umidade do ar. Certifique-se de abrir janelas e portas regularmente para permitir a circulação de ar fresco. Considere a instalação de exaustores em áreas como cozinha e banheiro para remover o excesso de umidade e odores.
  4. Mantenha um nível de umidade confortável: níveis de umidade muito altos ou muito baixos podem afetar a qualidade do ar interno. Use um umidificador ou desumidificador para manter um nível de umidade confortável em sua casa.
  5. Mantenha sua casa limpa: A limpeza regular e o pó podem ajudar a remover poluentes e melhorar a qualidade do ar interno. Certifique-se de usar produtos de limpeza naturais sempre que possível.

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Qual é o melhor purificador de ar para minha casa para melhorar a qualidade do ar interior?

Considere os fatores abaixo para garantir a escolha do melhor purificador de ar para sua casa:

  1. Tipo de purificador de ar: Existem vários tipos diferentes disponíveis, incluindo filtros mecânicos, filtros de carvão ativado e geradores de ozônio. Cada tipo de limpador é projetado para remover tipos específicos de poluentes do ar, por isso é importante escolher um limpador adequado às suas necessidades.
  2. Tamanho do aspirador: Certifique-se de escolher um purificador de ar que seja do tamanho apropriado para o seu espaço. Um limpador muito pequeno não será eficaz na purificação do ar em uma sala grande, enquanto um limpador muito grande pode ser menos eficiente e usar mais energia.
  3. Substituição do filtro: considere o custo e a frequência da substituição do filtro ao escolher um purificador de ar. Alguns filtros podem precisar ser substituídos com mais frequência do que outros, o que pode aumentar o custo geral de propriedade.
  4. Nível de ruído: Se você for sensível a ruídos ou for usar o aspirador em um quarto ou outro local silencioso, escolha um modelo com baixo nível de ruído.
  5. Facilidade de uso: procure um aspirador de fácil uso e manutenção, com recursos como operação automática e filtros fáceis de substituir.

Como posso evitar o crescimento de fungos em minha casa para melhorar a qualidade do ar interno?

O mofo é um fungo que pode crescer em ambientes úmidos ou úmidos. Pode liberar esporos no ar, o que pode causar problemas respiratórios e outros problemas de saúde. 

Para evitar o crescimento de mofo em sua casa, existem várias etapas que você pode seguir:

  1. Controle a umidade: o mofo se desenvolve em ambientes úmidos, por isso é importante controlar o nível de umidade em sua casa. Use um desumidificador para remover o excesso de umidade do ar e tente manter os níveis de umidade entre 30% e 50%.
  2. Conserte vazamentos: Qualquer vazamento ou dano causado pela água em sua casa deve ser imediatamente reparado para evitar o crescimento de fungos. Certifique-se de limpar e secar bem todas as áreas afetadas para evitar que os esporos de mofo se instalem.
  3. Ventile sua casa: A ventilação adequada pode ajudar a prevenir o crescimento de fungos, removendo o excesso de umidade do ar. Certifique-se de abrir janelas e portas regularmente para permitir a circulação de ar fresco. Considere a instalação de exaustores em áreas como cozinha e banheiro para remover o excesso de umidade e odores.
  4. Limpe regularmente: A limpeza regular e o pó podem ajudar a prevenir o crescimento de fungos, removendo fontes potenciais de umidade e nutrientes. Certifique-se de limpar regularmente as áreas propensas à umidade, como a cozinha e o banheiro, para evitar que o mofo se instale.

Como posso reduzir a fumaça interna e outros odores para melhorar a qualidade do ar interno?

A fumaça interna e outros odores podem ser desagradáveis ​​e afetar a qualidade do ar em sua casa ou local de trabalho. 

Para reduzir a fumaça interna e outros odores, existem várias etapas que você pode seguir:

  1. Elimine a fonte: A maneira mais eficaz de reduzir a fumaça e os odores internos é eliminar a fonte. Se você fuma dentro de casa, considere parar ou fumar fora. Se você estiver usando produtos que produzem odores, tente usar alternativas menos perfumadas ou que não produzam odores.
  2. Use purificadores de ar ou outros sistemas de filtragem de ar: purificadores de ar e outros sistemas de filtragem de ar podem ajudar a remover a fumaça e outros odores do ar, melhorando a qualidade geral do ar em sua casa ou local de trabalho.
  3. Ventile adequadamente sua casa: A ventilação adequada é essencial para remover a fumaça e outros odores do ar. Certifique-se de abrir janelas e portas regularmente para permitir a circulação de ar fresco. Considere a instalação de exaustores em áreas como cozinha e banheiro para remover o excesso de umidade e odores.
  4. Use produtos naturais para mascarar os odores: Se você não conseguir eliminar a fonte, pode usar produtos naturais como óleos essenciais ou potes de ervas fervendo para mascarar os odores.

Isso pode ajudar a proteger sua saúde e bem-estar e garantir que o ar que você respira seja limpo e saudável.

NBR 15575 e a Qualidade do Ar

Logicamente, todo arquiteto deve levar em conta, acima de tudo, a saúde e segurança dos usuários de suas edificações residenciais.

Entretanto, nem todos os profissionais possuem uma postura sustentável, o que leva à criação de leis neste sentido, por exemplo, a NBR 15575, que é uma norma de desempenho disponível desde 2008. Como objetivo, a regra propõe orientações para que os profissionais possam garantir conforto, saúde e segurança aos usuários de suas edificações. 

Primeiramente, as disposições da NBR 15575  não eram obrigatórias, mas, em 2013, a norma passou a ter força de lei.

A partir de então, é obrigatória para todas as edificações residenciais de até 5 pavimentos. Dessa forma, atualmente, o não cumprimento de suas diretrizes acarreta em indenizações pelas partes responsáveis, multas e demais sanções.

No que tange à qualidade do ar, existem algumas determinações na NBR 15575 que devem ser seguidas. Entre elas:

15.3 Parte 1- Poluentes na atmosfera interna à habitação

Deve-se seguir a legislação vigente, garantindo que materiais, equipamentos e sistemas utilizados na construção não liberem produtos que poluam o ar em ambientes confinados. Como por exemplo, aerodispersóides, gás carbônico e similares.

15.4 Parte 1 – Poluentes no ambiente de garagem

Em conformidade com a legislação vigente, impedir a invasão de gases de escapamentos de veículos e equipamentos em áreas internas da edificação residencial. 

Garantir que o sistema de exaustão ou ventilação de garagens internas permita o escape de gases poluentes provenientes de equipamentos ou veículos.

15.6 Parte 6 – Contaminação do ar ambiente pelos equipamentos

Segundo esta diretriz, os ambientes não podem apresentar teor de CO2 que ultrapasse o volume de 0,5% . Além disso, os níveis  de CO não podem ser maiores do que 30 ppm.

Qualidade do ar interior: uma conclusão

Concluindo, a qualidade do ar interior é vital para a nossa saúde e bem-estar. A má qualidade do ar interno pode afetar seriamente nossos corpos e a qualidade de vida em geral.

Ao entender os fatores que contribuem para a má qualidade do ar interno e tomar medidas para melhorá-la, podemos proteger nossa saúde e garantir que o ar que respiramos seja limpo e saudável.

Se você estiver interessado em aprender mais sobre como criar um ambiente interno saudável e sustentável, considere explorar nossas consultorias de construção ecológica ou fazer um de nossos cursos de construção ecológica.

Esses recursos podem fornecer informações e orientações valiosas sobre como criar uma casa ou local de trabalho saudável e ecologicamente correto.

Não deixe que a má qualidade do ar interno afete sua saúde e bem-estar por mais tempo. Em vez disso, tome medidas hoje para melhorar o ar que você respira e tenha uma vida mais saudável e sustentável.

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brise soleil
Construções Sustentáveis, Eficiência Energética

Brise Soleil e a Arquitetura Bioclimática

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No universo construtivo existem diversos elementos arquitetônicos que, quando bem utilizados, podem tornar ambientes muito mais saudáveis através de estratégias bioclimáticas. Um deles é com certeza o brise soleil.

Mas como utilizá-lo?

Leia o artigo para aprender. Mas antes…

O que é um brise soleil?

Brise é elemento arquitetônico cujo nome é derivado do termo brise-soleil, termo francês que significa quebra-sol.

Foi criado com o intuito de filtrar os raios solares através de suas placas, solução encontrada para garantir a permeabilidade da luz natural sem que o os ambientes fiquem totalmente expostos ao sol.

Credita-se ao arquiteto Le Corbusier a sistematização do elemento, normalmente definido pela disposição de lâminas.

Na constituição do brise soleil, pode-se distribuir lâminas horizontais ou verticais. Podem ser fixas ou móveis, variando de acordo com a necessidade.

Brise Soleil e arquitetura sustentável

O brise é um recurso muito utilizado em táticas que buscam maior aproveitamento lumínico, filtrando ou até mesmo mascarando a luz natural.

Caracteriza-se este elemento como um agente de controle solar externo. Sendo também de suma importância na composição de fachadas ventiladas.

Quando aplicado corretamente, pode contribuir com o conforto térmico, permitindo a passagem do ar diminuindo a carga térmica do ambiente.

Logo, este elemento em seu projeto reduz gastos energéticos gerando eficiência na edificação.

O brise soleil é um recurso bastante utilizado em estratégias bioclimáticas. Confere distribuição luminosa, filtrando a penetração dos raios solares de acordo com a orientação em que é empregado.

Equilibra a distribuição de luminâncias no ambiente interno, controlando o ofuscamento causado pela iluminância excessiva dos raios solares.

Garantir um bom desempenho térmico e lumínico contribui bastante na aquisição da certificação LEED, sendo assim o brise soleil torna-se um ótimo aliado.

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Como posso utilizar o brise soleil?

Popularizado pelo modernismo, foi empregado em diversas obras de grandes nomes da arquitetura moderna como Le Corbusier e Oscar Niemeyer.

Foi muito utilizado de forma fixa na própria fachada como no edifício Copan e no Palácio Capanema, obras em que Niemeyer pôde caracterizar a aparência da edificação por meio dos brises.

Para utiliza-lo de forma correta é necessário conhecer alguns princípios da geometria solar. Pois sua eficácia é adequada em resposta ao posicionamento e ângulo do sol.

O elemento se torna melhor empregado quando instalado no lado externo da fachada, pois garante o devido controle antes do contato com aberturas e paredes. Garantindo uma maior eficiência termodinâmica.

Qual o melhor brise? Vertical ou Horizontal?

Pensando na geometria solar, entendemos que o posicionamento do sol é diferente ao decorrer das horas e muda conforme as estações.

Portanto, é necessário compreender de que forma a radiação permeia pelas aberturas do edifício.

Para facilitar o entendimento, existem alguns estudos que recomendam o posicionamento dos brises de acordo como a orientação solar, sendo eles:

Verticais, em fachadas e aberturas que recebem os raios solares de forma ascendente e poente. Este tipo de insolação advém das orientação leste e oeste.

Horizontais, em fachadas e aberturas que recebem os raios solares em posição mais a pino, fenômeno que ocorre em boa parte do dia, sendo mais recomendado na orientação Norte.

Para fachadas e aberturas com orientação sul geralmente não é necessário a aplicação de brises soleil para fins de controle solar, pois recebem pouca insolação. Já em regiões próximas ao equador esta é  uma estratégia que pode ser considerada, já que existe incidência de sol em algumas horas no verão.

A forma ideal para definir o tipo de brise soleil que deve-se empregar é, através da técnica de mascaramento. Através dela é possível compreender a incidência solar do ponto em que se pretende trabalhar, podendo assim combinar as tipologias e criar modelos mistos.

Exemplos

Os brises podem ser móveis ou fixos, dispostos em diversos planos de forma horizontal, vertical ou mista. São muito requisitados os modelos móveis, pela facilidade em se adequar às necessidades ajustando as lâminas de forma conveniente.

São diversos materiais e formatos, podendo utilizar como exemplo a madeira, o aço e o bambu.

Existem brises que são compostos por tramas de diversas fibras, fixados em uma armação que garanta sua forma de placa ou lâmina.

Ganha-se notoriedade vários edifícios que aplicaram brises na composição de suas fachadas, denotando também um apelo estético pelo elemento.

Sua empregabilidade garante plasticidade e textura, podendo trabalhá-lo com criatividade.

A relação com o clima

O brise soleil é um ótimo aliado de regiões com climas quentes, onde a insolação é intensa durante grande parte do ano.

Através do sombreamento, garante uma maior eficiência termodinâmica do ambiente, mantendo-o mais ameno e ventilado, contribuindo para a regulação térmica sem elevar o consumo de energia.

Logo, estes preciosos elementos da composição arquitetônica não são só para regiões ensolaradas. Mesmo em climas frios, são utilizados para filtrar a permeabilidade visual, garantindo a privacidade dos ocupantes da edificação.

Conclusão

Fazer uso de brises claramente não proporciona só personalidade em seu projeto, mas garante também uma melhor eficiência energética.

São poderosos agentes bioclimáticos e portanto, conferem de forma inteligente respostas às necessidades, trabalhando recursos naturais e gratuitos como a luz solar e a ventilação para garantir qualidade ao ambiente interno.

Elementos como este, destacam as vantagens de adotar premissas projetuais que possam contribuir com um ambiente autossustentável.

Acima de tudo, podemos considerar que o brise é um elemento fundamental em edifícios que sofrem com muita insolação. Coloca em prática agentes primordiais ao conforto ambiental e ao bem-estar humano.

brise soleil

Referências

Araújo, M. R.; Gonçalves, V.; Cabús, R. ANÁLISE DA LUZ NATURAL A PARTIR DE ELEMENTOS VAZADOS. IX Encontro Nacional e V Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Ouro Preto, p. 96-102. 2007.

Brises: Conheça os principais modelos disponíveis no mercado. CONAZ. disponível em: <https://www.conazsolucoes.com.br> acesso em 30 de maio de 2018.

Marçal, V. G.; Soares, G. B. N.; Souza, H. A. ANÁLISE DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS XII Encontro Nacional e VIII Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Brasília, p. 02-10. 2013.

Sorgato, M.J. DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS E UNIFAMILIARES VENTILADAS NATURALMENTE. Florianópolis, 2009.

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