Estratégias Para um Design de Interiores Sustentável – Parte 3: Longevidade e Flexibilidade

arquitetura de interiores

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A mudança de nossos espaços é um fator intrínseco da arquitetura de interiores.

No entanto, isso não é justificativa para espaços desorganizados, improdutivos e que desperdiçam recursos.

Nesta terceira parte sobre projetos de interiores sustentáveis, abordamos a importância de trabalharmos procurando a longevidade e flexibilidade de nossos espaços.

Por que isso é importante?

O descarte de materiais é um dos principais fatores que geram o aumento de resíduos que irão parar nos aterros sanitários.

Portanto, investir em um projeto flexível e em materiais que sejam robustos, duráveis, substituíveis ou até mesmo fáceis de limpar significa que menos intervenções serão necessárias; e, conseqüentemente, haverá menos desperdício.

Outro benefício de projetos que procuram a longevidade e durabilidade é que podemos economizar com custos oriundos da manutenção desses materiais ou a sua limpeza adicional.

Mas…como podemos mitigar estes efeitos?

O objetivo de projetar para a longevidade é buscar espaços duráveis e atemporais, suprimindo o desejo constante de se “estar na moda” e por isso necessitar uma mudança brusca do ambiente em poucos anos.

Sabemos que esta não é uma tarefa fácil, já que nós, arquitetos, somos praticamente programados a procurar as últimas tendências o tempo todo. No entanto, a melhor maneira de atingir a atemporalidade é escolher qualidade ao invés de quantidade. O clássico dentro da modernidade e a simplicidade sobre muitos adornos.

Para evitar que materiais sejam descartados com muita frequência, arquitetos de interiores devem considerar a vida útil de qualquer material que planejam usar, principalmente elementos que sofrem muito desgaste — como pisos, por exemplo.

Adaptando-se a mudanças

É claro que, ao longo dos anos, famílias ou empresas crescem, necessitando de mudanças e consequentemente alterando estes espaços na procura de atender suas novas necessidades. Prevendo este fato, designers de interiores devem considerar a flexibilidade desses espaços — ou até considerar até que ponto eles podem ser adaptados para atender as demandas.

O arquiteto ou decorador que sabe como projetar espaços flexíveis tem um papel crucial para esta longevidade. Quando podemos facilmente substituir ou adaptar elementos, não há necessidade de demoli-la e renová-la de forma brusca.

Uma forma de se antever a alguma mudanças é pensarmos naquela família ou empresa dentro de um período de 10 ou 15 anos. Existe a possibilidade de novos filhos ocupando aquele espaço? Qual é a expectativa de crescimento desta empresa? Simples questões como estas podem ajudar a delinear estratégias de flexibilidade com uma maior chance de acerto.

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Tendências para a Arquitetura de Interiores

A inovação trouxe muitas opções para um design mais flexível nos mais diversos tipos de uso:

  • Em residências, paredes em drywall que podem ser modificadas para criar mais espaços quando as crianças crescem e precisam de seus próprios quartos.
  • Em escritórios, móveis ajustáveis remontáveis possuem maiores chances de fornecer flexibilidade para ambientes de trabalho, permitindo personalização e fácil substituição de peças individuais.
  • Hospitais são ambientes onde ocorrem muitas mudanças. Prever mobiliários médicos flexíveis, assim como solicitar do arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico que ele preveja uma arquitetura mais flexível ajudará a manter os espaços altamente úteis a longo prazo.

Quando escolhemos pisos, podemos optar por pisos ou carpetes modulares. Alguns modelos tornam possíveis a substituição de partes individuais, tornando-os mais fáceis de se manter e facilitando a troca, evitando o desperdício.

Considerar a manutenção na arquitetura de interiores é outro fator muito importante para a longevidade dos nossos espaços. Utilizar partes modulares ajudarão na diminuição do consumo e na criação de resíduos.

Utilizar materiais que necessitem de menos produtos de limpeza proporcionarão maiores benefícios ao meio ambiente, principalmente se acompanhados de um procedimento de limpeza dentro dos padrões de green-cleaning.

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Veja as outras partes:

Parte 1: Arquitetura de Interiores Sustentáveis pela Biofilia

Parte 2: Arquitetura de Interiores Sustentáveis pela Eficiência Energética

Parte 4: Qualidade Interna do Ar

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