Educação, Norma de Desempenho

Propagação de Incêndios: fases e propagação do fogo

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Saber cada fase da propagação de incêndios é muito importante em uma situação de emergência. Sabe por quê?

Existem algumas etapas em que é possível tentar apagar as chamas por conta própria. Mas, em outras, é preciso deixar a extinção do fogo para os bombeiros e sair do local o quanto antes.

Gostaria de saber sobre a propagação de incêndios em mais detalhes? Continue essa leitura!

Fases da propagação de incêndios

Hoje vamos tratar de um assunto muito importante: a propagação de incêndios.

Seja para nos proteger ou preservar nossos patrimônios, é interessante saber quando podemos intervir e apagar um foco de incêndio. Porém, nem sempre isso é possível, já que existem casos onde é preciso pedir a ajuda de profissionais – no caso, os bombeiros.

A propagação de incêndios se divide em estágios bem definidos, com características próprias. Confira melhor cada uma delas, para saber como agir:

Ignição

É quando o incêndio começa, sendo que o oxigênio do ambiente ainda não está muito reduzido. Neste primeiro momento, o fogo está gerando o vapor de água, o monóxido de carbono e outros tipos de gases.

A temperatura do ambiente não está muito acima no normal, mas o calor vai evoluir conforme o fogo aumenta.

Enquanto está neste estágio, é possível procurar a causa do incêndio e tentar apagá-lo. Lembrando que para cada tipo de foco é preciso uma extinção específica, como vimos neste outro post.

Propagação

Caso o fogo não seja apagado em sua ignição, ele passa para a próxima etapa: a propagação do incêndio. Neste estágio, as chamas se espalham pelo ambiente, consumindo os materiais que encontra no caminho.

Dependendo do tipo dos materiais presentes no ambiente, a propagação de incêndio pode ser mais rápida ou mais lenta. Em lugares onde existe muito papel ou que contenham combustíveis como álcool ou gasolina, as chamas agem mais rapidamente. Mas, também, existem substâncias que ajudam a conter a propagação, como o cimento e o concreto.

Dependendo da velocidade em que acontece a propagação de incêndio, ainda é possível tentar extinguir o fogo nesta etapa.

Combustão contínua

Este estágio é onde o calor gerado pelas chamas são capazes de provocar a combustão em objetos próximos. 

É nesta etapa também que os gases preenchem o ambiente, se espalhando de cima para baixo. Isso faz com que o ar frio fique perto do chão e a fumaça se acumule perto do teto.

A combustão contínua permanece enquanto existir combustível e comburente.

Aqui já não é possível tentar apagar as chamas. O recomendado é acionar os bombeiros e deixar o local.

Redução do fogo

A queima lenta é o último estágio da propagação do fogo, onde as chamas continuam ardendo, enquanto tiverem comburentes para consumir. Então, caso não tiver mais ar suficiente para sustentá-las, elas podem se extinguir. 

Ao fim deste estágio da propagação de incêndio, as chamas se reduzem a brasas. O ambiente, por sua vez, fica totalmente tomado pela fumaça e pelos gases, gerando calor intenso.

Justamente por causa deste calor, os produtos da combustão vão estar superaquecidos e podem explodir se entrarem em reação com o oxigênio. Este fenômeno é o que chamamos de backdraft, e é causado pela ventilação inadequada do ambiente em queima lenta.

Estas são as fases da propagação de incêndio. Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre alguma delas, deixe sua pergunta nos comentários.

Inibição da propagação de incêndios em edificações

Existem materiais que podem ser empregados nas obras, que são capazes de inibir as chamas em propagação de incêndios. E muitos outros estão sendo desenvolvidos, pensando especialmente em garantir a segurança dos usuários da edificação. 

Por isso é importante acompanhar estas novidades e aproveitá-las. Para ficar por dentro das inovações do setor construtivo, você pode assinar nossa newsletter.

Além disso, na NBR 15575 está especificado que os materiais utilizados nas construções devem ter esta ação moderadora. Então, é uma obrigação dos arquitetos conhecer bem esta norma para diminuir o impacto do incêndios em suas edificações. 

Para adequar as edificações às exigências da NBR 15575 no que se refere à propagação de incêndios, você também pode contar conosco. A UGreen oferece toda a orientação e suporte que forem necessários.

E lembre-se: se você perceber que não é capaz de extinguir o foco de incêndio, saia do local o mais rápido possível. A prioridade deve ser a sua vida, sempre! 

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Norma de Desempenho

Conforto com NBR Isolamento Acústico

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Você sabia que existem parâmetros na NBR de isolamento acústico que ajudam a garantir o conforto dos moradores, assegurando seu sossego e tranquilidade nos lares? 

Adotar suas medidas nas edificações, além de garantir qualidade, demonstra uma postura ética e comprometida com o bem-estar dos usuários.

Continue essa leitura para entender mais sobre as NBRs de isolamento acústico e saber como aplicá-las corretamente!

Poluição sonora

Com a evolução das cidades, onde o número de pessoas é crescente, surgem diversos efeitos colaterais. Um deles é a poluição sonora.

O grande volume de pessoas acaba exigindo a criação de espaços que sirvam a elas, como escolas, terminais rodoviários e estradas. Isso sem falar no comércio, que também se expande para atendê-las, como lojas e restaurantes. Todos esses ambientes promovem a propagação de sons. 

Além disso, a tecnologia também acaba trazendo sua contribuição para a geração de barulho. O uso de aparelhos de ar-condicionado, caixas de som potentes e lavadoras de alta pressão tornam o quadro ainda pior. 

Prejuízos causados pela poluição sonora

Quando exposto a períodos longos de ruídos, nosso organismo reage desenvolvendo diversas complicações. Por exemplo: estresse, dores de cabeça, aumento na pressão arterial, cansaço e até gastrites e úlceras.

Mesmo os momentos breves de exposição a barulhos podem ser prejudiciais, causando perda de atenção e de memória e agressividade. Assim como a queda no rendimento produtivo.

Arquitetura e NBR Isolamento Acústico

O lar deve ser um lugar em que se pode descansar. Um ambiente onde se tenha tranquilidade e uma rotina em que suas atividades possam ser desempenhadas sem impedimentos. Nós precisamos nos sentir bem em um ambiente para podermos reconhecê-lo como lar, não é verdade? 

Mas e quando chegar em casa se torna um tormento? Saber que não seremos capazes de descansar ou manter nossas rotinas tranquilamente, gera ansiedade e desconforto. Com isso, já não enxergamos o lugar onde vivemos como um lar, mas sim como um ambiente estressante.

Todo arquiteto desenvolve o projeto pensando na utilidade de sua obra, como sua edificação será desfrutada. Sempre busca oferecer condições para que o usuário tenha o máximo de conforto em suas construções. Especialmente quando se tratam de  lares, onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo. 

Neste contexto, como garantir o conforto acústico em um espaço onde a poluição sonora faz parte da realidade? Aí é que entram as NBRs de isolamento acústico. 

Estas NBRs nada mais são do que diretrizes que orientam os arquitetos e demais envolvidos nas obras habitacionais a oferecer conforto acústico aos usuários. Cada detalhe que influencie neste tema é tratado por elas de forma detalhada e minuciosa. 

A NBR 15575, por exemplo, aborda o isolamento acústico, apontando o que uma edificação deve cumprir para estar em conformidade. Para isso, faz uso de tabelas específicas, determina critérios e aponta métodos de ensaio e medição. Sua abordagem é tão ampla que envolve outras normas relacionadas, que também precisam ser cumpridas.

NBRs de Isolamento acústico: como aplicar corretamente?

É evidente a importância das NBRs de isolamento acústico em um meio onde a poluição sonora é cada vez maior. Mas como saber como aplicar exatamente os parâmetros necessários, considerando o volume de requisitos exigidos? 

Uma alternativa é contar com orientação específica, para apontar a direção certa. A UGreen pode ajudar neste sentido, oferecendo assistência e suporte para a aderência aos parâmetros. 

Além disso, é importante acompanhar os novos materiais que estão sendo desenvolvidos para oferecer isolamento acústico. Uma boa forma de estar por dentro das inovações é assinar nossa newsletter, para acompanhar todas as novidades do setor. Você pode, ainda, refinar suas habilidades com nossos cursos

Venha fazer parte da comunidade UGreen e encontre soluções para os problemas da arquitetura atual e contribuir com a futura.

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Norma de Desempenho

Adequação Antropodinâmica e Construção Civil

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Você sabia que uma das questões mais importantes na construção civil, no sentido de conforto do usuário, é a adequação antropodinâmica? 

Continue a leitura e conheça melhor sobre este conceito, os requisitos e critérios que se relacionam a ele!

Adequação Antropodinâmica e Construção Civil

Na arquitetura, uma das principais preocupações é fazer com que os usuários das edificações estejam seguros. Mais do que isso: que seu bem-estar seja garantido no uso de suas residências. 

Mas como garantir que estes fatores estão sendo cumpridos? É para isso que servem os requisitos de adequação antropodinâmica, presentes na NBR 15575.

O que diz a norma?

A norma de desempenho 15575 estabelece alguns parâmetros bastante claros sobre esta questão, orientado nos seguintes sentidos:

  • Os pisos não podem apresentar deformabilidade que causem vibrações desconfortáveis ao caminhamento. Também é importante atender aos requisitos relacionados à inclinação das rampas, a velocidade dos elevadores, entre outros.
  • Unidades habitacionais destinadas a usuários portadores de deficiências físicas ou mobilidade reduzida devem atender a critérios específicos. Nestes casos, é preciso que a edificação possua apoios, alças e demais equipamentos adequados às determinações da NBR 9050.
  • Alguns parâmetros são inteiramente dedicados à planicidade da camada de pisos, determinando milimetragens exatas.

No que se refere à adequação ergonômica de dispositivos de manobra, a NBR 15575 estabelece que:

  • Os dispositivos não podem prejudicar as atividades normais dos usuários, como caminhar, apoiar, limpar, brincar, entre outros.
  • Os elementos, componentes, acessórios ou qualquer outra parte da edificação não devem possuir rugosidades, pontas afiadas, depressões ou irregularidades.
  • Dispositivos como trincos, puxadores, cremonas, e guilhotinas não podem ser projetados, construídos e montados de forma a ferir os usuários.
  • Peças de utilização, incluindo registros de manobra devem ter volantes ou dispositivos com formato e dimensões que favoreçam torque ou força de acionamento. Também não podem conter rebarbos, rugosidades ou ressaltos que possam causar ferimentos.
  • Por fim, no que se refere à adequação antropodinâmica,  a norma estabelece a força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra. 

Aderência das edificações à adequação antropodinâmica

Pode parecer bastante simples, mas na verdade, as diretrizes da NBR 15575 envolvendo a adequação antropodinâmica é bastante detalhista. Cada tópico relaciona outras normas de desempenho que precisam ser seguidas para que as edificações cumpram os requisitos.

Por ser tão ampla e complexa, pode ser difícil cumprir corretamente todas estas determinações. Neste sentido, uma consultoria e suporte especializados é muito útil. Como a  que oferecemos aqui na UGreen!

Além disso, é importante estar atento a cada novidade do segmento para acompanhar suas mudanças. E isso você pode fazer assinando nossa newsletter

Para refinar seus conhecimentos no segmento construtivo, também oferecemos um vasto catálogo de cursos.

Entre para a comunidade UGreen e amplie sua visão sobre a construção civil!

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Educação

Conforto Térmico em projetos de arquitetura

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O conforto térmico em projetos de arquitetura é um tema premente, especialmente quando consideramos que estamos expostos a alterações climáticas cada vez mais acentuadas. 

Este é, inclusive, um dos grandes desafios dos arquitetos que buscam oferecer edificações de qualidade aos seus usuários.

Que tal aprender um pouco mais sobre a importância do tema e como garanti-lo em suas edificações? Continue essa leitura!

Uma casa se torna um lar quando oferece conforto térmico

Um dos motivadores para que os seres humanos começassem a construir seus lares é ter abrigo contra as condições climáticas. Ou seja, estar protegido contra o frio, as chuvas, os ventos, exposição ao sol, entre outros. Isso é o que torna a residência um verdadeiro lar: poder ter conforto contra as alterações do clima. 

Mas se a residência não é capaz de oferecer este conforto às pessoas, ela pode ser considerada realmente um lar? Não, pois ela não está cumprindo com uma de suas principais atribuições. Por isso, o conforto térmico em projetos de arquitetura é tão importante e faz tantos arquitetos quebrarem as cabeças tentando alcançá-lo em suas obras.

Conforto térmico: desafio para a arquitetura

Como vimos neste outro artigo, a percepção de calor e frio varia muito de pessoa para pessoa. Por isso, para tentar atender ao conforto térmico de forma geral, é importante seguir as orientações das normas de desempenho. Elas  possuem tabelas e diretrizes específicas, separando as zonas climáticas, guiando o arquiteto de acordo com o clima da região.

Os arquitetos devem, portanto, considerar o conforto térmico em projetos de arquitetura, levando em conta as particularidades ambientais do local. Para isso, é preciso visitar a área onde será feita a obra e observar os ventos, o percurso do sol e outras informações sobre a região. 

Mais do que isso, o profissional também deve fazer simulações em sistemas a partir destes dados. Só assim é possível ter uma visão mais clara e realista. Também é uma forma de fazer as alterações que sejam necessárias antes mesmo da obra ser executada.

Conforto térmico em projetos de arquitetura: qualidade e sustentabilidade

O conforto térmico em projetos de arquitetura se relaciona diretamente com o consumo energético. Afinal, ao aproveitar todos os recursos naturais e os materiais disponíveis para garantir o bom desempenho neste quesito, reduz o uso de equipamentos como o ar-condicionado e aquecedores. E isso pode representar uma economia de até 70% na energia. 

Assim, arquitetos que se preocupam com o conforto térmico em projetos de arquitetura oferecem, além de conforto, edificações mais sustentáveis. Em um momento onde insuficiência energética e degradação do meio-ambiente fazem parte da realidade, esta é uma atitude muito bem-vinda!

O que considerar para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem alguns pontos principais que precisam ser considerados para que seja possível garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura:

A posição da edificação em relação ao sol

Sabemos que o sol nasce do leste e se põe no oeste. Isso precisa ser considerado no momento de se projetar uma edificação. 

Em regiões quentes, por exemplo, as faces da residência voltadas para estes lados devem ser menores. Isso porque, dessa forma, elas absorverão menos calor. Já em regiões mais frias, o que se faz é o contrário.

Vegetação

A vegetação do local também pode ser usada como recurso para ventilar e sombrear a edificação. Isso, é claro, em casos de regiões quentes.

Distância entre as construções

Outro elemento importante para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura é a distância entre as construções. 

Edificações muito próximas umas das outras não ventilam o suficiente, o que pode acabar fazendo com que os cômodos fiquem abafados.

Formato do telhado

O formato do telhado é capaz de interferir na trajetória do vento, e, por consequência, na temperatura. Com isso, por exemplo, para que a residência seja mais fresca, a inclinação do telhado a favor do vento deve ser maior.

Como garantir conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem muitos critérios que precisam ser seguidos dentro das normas de desempenho para garantir conforto térmico em projetos de arquitetura. Para que tudo esteja de acordo, uma orientação pode ser a melhor saída. Aqui na Ugreen, oferecemos todo o suporte para que sua obra esteja de acordo com os requisitos exigidos.

Além disso, com a evolução do segmento, estão sendo criados muitos materiais inovadores, que buscam contribuir com o conforto térmico. Para acompanhar estas novidades, é importante estar atento. E para isso, você também pode contar conosco: basta assinar nossa newsletter para ficar por dentro de cada inovação.

Se você busca refinar seus conhecimentos em arquitetura, aplicando soluções sustentáveis, confira nosso catálogo de cursos

A UGreen é engajada em orientar e preparar arquitetos para o futuro da arquitetura sustentável. Venha fazer parte desta comunidade!

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Norma de Desempenho

Principais normas da construção civil no Brasil

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Você sabe quais são os objetivos das normas da construção civil no Brasil?

São estas diretrizes que guiam arquitetos, engenheiros civis e toda a equipe a construir de acordo com os padrões estabelecidos. Confira as principais delas no post de hoje. 

Padronização nas construções

Imagine se não houvesse nenhum parâmetro para estabelecer uma padronização das obras? O cenário da construção civil seria no mínimo uma confusão, beirando o caos. É por isso que as normas da construção civil são tão importantes. 

Além de servir como guia para os profissionais, também garantem edificações de qualidade aos usuários. Sem falar que algumas delas têm força de lei, o que torna seu cumprimento obrigatório.

Principais normas da construção civil no Brasil

São inúmeras as normas da construção civil no Brasil, porém as principais entre elas são:

NBR 6118 – Projeto e Estruturas de Concreto 

Esta norma determina os requisitos mínimos exigidos para o projeto de estrutura de concreto simples, armado e protendido.

A NBR 6118 não é aplicável em estruturas onde são utilizados concreto leve, pesado ou outros especiais.

NBR 7190 – Projeto e Estruturas de Madeira

A norma de desempenho 7190 estabelece as condições gerais a serem seguidas no projeto, execução e controle das estruturas correntes de madeira. Como por exemplo, pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres.

Também apresenta requisitos em relação às condições básicas de segurança na utilização do material. Bem como os limites da aplicação do esforço e deformação, as características da madeira, suas disposições construtivas, entre outros.

NBR 7199 – Projeto, Execução e Aplicação dos Vidros na Construção Civil

Apesar de ter passado por atualizações em 2016, esta norma tem data de 1989. O objetivo dos ajustes foi esclarecer seus parâmetros. Especialmente no que se refere à indicação dos vidros de acordo com sua aplicação. 

O texto da NBR 7199 foi atualizado também para aderir às normas internacionais, sobretudo na utilização de vidros de segurança. Como o laminado, o aramado e o temperado.

Esta norma, portanto, fixa regras gerais sobre a utilização dos vidros na construção civil. Trata, ainda, de padronizar o emprego correto para cada tipo de vidro, segurança, se tratando de aplicações e espessuras, entre outros.

NBR 7480 – Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado

Esta norma abrange todos os aspectos relacionados ao aço destinado para armaduras de estruturas de concreto armado. Por exemplo, a fabricação, encomenda e fornecimento de barras e fios de aço.

A NBR 7480 orienta, dessa forma, sobre as propriedades geométricas ideais para barras lisas, nervuradas e fios. Assim como o parâmetros relacionados às características mecânicas de tração e dobramento e soldabilidade dos materiais.

Com isso, a norma de desempenho 7480 busca garantir a segurança e qualidade de toda  a estrutura do concreto armado.

NBR 12721 – Avaliação de Custos de Construção para Incorporação e Outras Disposições para Condomínios Edifícios

A NBR 12721 busca regulamentar as regras relacionadas à definição do objeto de transação. Para isso, propõe uma comparação entre o preço da transação e a quantia investida nos recursos necessários para a construção.

É ela que permite um maior equilíbrio no curso de todas as áreas relacionadas a cada imóvel, incluindo áreas de uso comum e até estacionamentos.

Também é esta norma de desempenho que estipula os critérios para se obter o Registro de Incorporação. Além disso, normatiza cada aspecto construtivo de cada unidade a ser entregue ao cliente.

NBR 15575 – Desempenho de edificações habitacionais

Esta é uma das maiores entre as normas de construção civil no Brasil. A NBR 15575 envolve diversas diretrizes no que se refere às obras residenciais.

Seus parâmetros abrangem:

  • Responsabilidades do incorporador, projetista, construtor, fabricante de materiais e usuário
  • Durabilidade e manutenção das edificações
  • Vida útil do projeto e da edificação, além das garantias
  • Requisitos para:
  • Sistemas Estruturais
  • Sistemas de Pisos Internos
  • Sistemas de Vedação
  • Sistemas de Cobertura 
  • Sistemas Hidrossanitários.

Estas são apenas algumas das principais normas da construção civil no Brasil. Existem mais de 881 normas brasileiras aprovadas pela ABNT, sendo que este é um número que pode crescer ainda mais. Isso porque, todos os anos, novas regras são discutidas e aprovadas.

Por isso, seguir cada uma delas pode ser uma tarefa difícil. Nisso a UGreen pode te ajudar, oferecendo todo o suporte e orientação que você precisar sobre as normas de construção.

Para acompanhar cada nova norma que surgir e todas as inovações do segmento, você pode assinar nossa newsletter. Aproveite para conferir nosso catálogo de cursos e refinar seus conhecimentos na área.

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Mais segurança contra incêndio
Segurança

Mais segurança contra incêndio

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Temos visto inúmeros casos que reforçam a importância de se oferecer mais segurança contra incêndio nas edificações. Não observar o que estabelecem as normas de desempenho e legislações neste sentido podem trazer consequências irreversíveis. Mais do que a perda do patrimônio, os efeitos dos incêndios pode ser a morte ou danos irreparáveis à saúde.

Casos de incêndios ao longo dos últimos anos

Os casos de incêndios de grandes proporções são inúmeros, tanto aqui no Brasil quanto no cenário internacional. Alguns dos mais recentes e marcantes são: 

Boate Kiss

Em janeiro de 2013, a perícia apontou a concepção arquitetônica do espaço como um dos principais fatores agravantes do incêndio. Afinal, a edificação acabou por desfavorecer o escoamento rápido do público na situação de emergência. No total, foram 242 vítimas fatais do ocorrido.

Prédio Wilson Paes de Almeida

A edificação, conhecida como Prédio de Vidro, projetado em 1961, tombado em 1992 e ocupado irregularmente desde 2003 sofreu um incêndio em 1º de maio de 2018. Neste desastre, 7 pessoas morreram e 2 desapareceram. Como consequência do incêndio, deu-se a destruição de 80% da construção vizinha, uma igreja evangélica Luterana. 

Museu Nacional

Por volta das 19h30 de domingo, 2 de setembro de 2018 aconteceu o grande incêndio que acometeu o Museu Nacional. O fogo só foi controlado no fim da madrugada do dia seguinte, segunda-feira, 3 de setembro. Ainda assim, pequenos focos continuaram ardendo, destruindo partes da instalação. 

Como resultado, cerca de 20 milhões de itens do acervo foram totalmente destruídos. Entre eles: fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte. 

CT do Flamengo

Em fevereiro de 2019, o CT do Flamengo incendiou-se, vitimando dez adolescentes que atuavam nas divisões de base da agremiação. 

Descobriu-se, posteriormente, que o clube não possuía laudo de aprovação do Corpo de Bombeiros para construir o alojamento naquela área. Com isso, o contêiner onde os jogadores morreram nunca nem mesmo passou por uma vistoria do Corpo de Bombeiros. 

O Ninho do Urubu também não tinha alvará de funcionamento, tendo sido interditado em outubro de 2017. Além disso, foi multado 31 vezes justamente por descumprir a ordem.

Catedral Notre-Dame

Em 15 de abril de 2019, foi a vez da Catedral Notre-Dame ser consumida pelas chamas. Segundo os bombeiros, o incêndio do monumento histórico mais visitado da Europa estaria relacionado, potencialmente, às obras na edificação.

Medidas devem ser tomadas durante o projeto

Muitas vezes, a preocupação em oferecer mais segurança contra incêndio limita-se apenas à aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros. Porém, este procedimento se dá somente no final do processo, quando a edificação já está quase toda desenvolvida. Nesta etapa, a maior parte da concepção está pronta, sendo um momento desfavorável para a adequação à algumas questões. Portanto, o ideal é observar as medidas necessárias durante o desenvolvimento do projeto.

Existem inúmeras normas de desempenho relacionadas à segurança contra incêndio que devem ser observadas, além da legislação vigente. A NBR 15575 também contempla esta questão, onde prevê que as edificações devem:

  • Dificultar o princípio de incêndio por descargas atmosféricas, instalações elétricas/gás
  • Apresentar segurança estrutural
  • Dificultar a inflamação por revestimentos, acabamentos e isolamentos internos
  • Possuir sistemas de extinção e sinalização do incêndio
  • Dificultar a propagação do incêndio por unidades contíguas.

Desafios envolvendo a segurança contra incêndio 

O que torna a questão da segurança contra incêndio em edificações ainda mais premente, é a falha na formação de engenheiros e arquitetos. 

Existe a legislação específica e as normas de desempenho, porém o grande desafio é sua observância. Isso porque a prevenção de incêndios tornou-se disciplina obrigatória apenas recentemente. Sem falar que, na maioria das universidades e faculdades, as aulas são eletivas. Assim, os alunos obtém a formação mesmo que não as frequentem.  Por isso, não existem muitos profissionais especializados na área. 

Neste contexto, contar com orientação especializada pode ser fundamental na hora de adequar seu projeto de edificação às normas relacionadas à segurança contra incêndio. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a aderência a todas as normas relacionadas ao tema.

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Norma de Desempenho

A importância do teste hidrostático

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A importância do teste hidrostático é inegável em qualquer obra. Sabe por que é preciso realizá-lo antes mesmo de concluir a edificação? 

Porque assim é possível garantir a integridade das tubulações. E mais do que um cuidado, esta é uma responsabilidade legal de arquitetos e construtoras. Isso porque o ensaio está previsto na NBR 15575, que possui força de lei.

Gostaria de entender um pouco mais sobre o teste hidrostático e sua importância? Confira nesse texto!

Teste hidrostático

Basicamente, o teste hidrostático se trata de um ensaio de pressão de água. Ele é realizado para comprovar se um tubo ou sistema de tubulação realmente apresenta a resistência mecânica descrita em suas especificações  ou condições operacionais.

Nas edificações residenciais, o teste hidrostático pode ser usado para:

  • Identificar vazamentos na tubulação predial de água, esgoto e águas pluviais
  • Avaliar a estanqueidade à água de peças de utilização.

Durante a execução da obra, os arquitetos/engenheiros fazem o teste para observar se a tubulação de água fria/quente possui vazamento. Este procedimento é realizado, por exemplo, antes de instalar o piso ou concluir uma parede.

Importância do teste hidrostático

Como sempre dizemos aqui no blog, a qualidade das edificações é uma das principais preocupações dos arquitetos. No tema que estamos tratando, isto é igualmente válido. Afinal, uma residência de qualidade oferece o melhor desempenho em seu uso, sem apresentar vazamentos de qualquer tipo, não concorda?

Além disso, nós, arquitetos, temos que nos preocupar com o consumo sustentável de nossas edificações. Sem falar na postura que precisamos adotar no sentido de preservar o meio-ambiente. E o que isso tem a ver com o teste hidrostático? Muita coisa!

Os vazamentos são responsáveis por um grande consumo de água. Isso não apenas reflete em custos mais altos na conta como também representa desperdício de um recurso não-renovável. 

No caso de vazamento da tubulação de esgoto, a consequência é a contaminação por dejetos. Isso causa muitos danos ao meio ambiente, à fauna e inclusive à saúde das próprias pessoas.

Portanto, a importância do teste hidrostático é muito maior do que se pode imaginar à primeira vista.

Teste hidrostático NBR 15575

A NBR 15575 define algumas regras específicas para se realizar o teste hidrostático. É preciso que o ensaio siga as orientações e apresente os resultados esperados para ser considerado adequado.

Para saber avaliar se está realmente tudo correto, é preciso conhecer bem cada tópico envolvido na norma. Mas, se você ainda não tem um conhecimento profundo dos reqiusitos, pode consultar uma orientação para te ajudar. Nesse caso, conte conosco: oferecemos todo o suporte para adequação às diretrizes da NBR 15575. 

Oferecemos, ainda, um catálogo de cursos diversos para refinar seus conhecimentos em arquitetura. Além disso, assinando nossa newsletter, você acompanha as atualidades do segmento. 

Venha para a comunidade UGreen e ofereça excelência em suas edificações!

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Norma de Desempenho

Coberturas Térmicas: quais suas funções e vantagens para um projeto

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As coberturas térmicas são uma alternativa estratégica para manter as casas protegidas dos extremos do clima, seja calor ou frio. Assim, elas ajudam a controlar a temperatura interna dos ambientes, tornando-os mais frescos e agradáveis. 

Neste texto, você irá conhecer mais sobre esse recurso e suas vantagens para os projetos. Boa leitura!

O que são as coberturas térmicas?

As coberturas térmicas são compostas por telhas termoacústicas, também conhecidas como telhas sanduíche. 

Montadas sobre uma estrutura metálica com testeiras inteiriças, costumam oferecer captação de água embutida. Além disso, geralmente possuem preparação para fechamento vertical com vidros.

Conforto térmico e a norma de desempenho

Desde que a norma 15575 entrou em vigor (em 2013), oferecer edificações que garantam conforto térmico já não se trata de um diferencial nos projetos. Representa uma obrigação por parte dos arquitetos e construtoras. 

Temos um conteúdo tratando especificamente sobre os requisitos de conforto térmico exigidos pela NBR 15575, caso queira conferir.

Com a veiculação cada vez maior desta informação, os usuários terão mais conhecimento sobre este assunto e seus direitos como consumidor. O que significa que a as edificações que cumprirem adequadamente este requisito terão preferência no mercado. 

Sem falar que, com certeza, é um ponto a mais para o profissional – no sentido ético – demonstrar preocupação neste sentido.

Como as coberturas térmicas contribuem para o projeto

As coberturas térmicas contribuem para os projetos de diversas maneiras, confira algumas delas:

  • Proporcionam a economia de energia elétrica nas residências, uma vez que dispensa ou atenua o uso do ar-condicionado. Com isso, tornam a edificação mais sustentável
  • Oferecem isolamento acústico, outro tema ao qual a norma de desempenho abrange (confira  neste conteúdo)
  • Possuem resistência ao fogo, contribuindo para a não propagação de chamas. Inclusive, esta também é uma questão abordada pela NBR 15575
  • Oferecem proteção contra a radiação solar, já que bloqueiam os raios UV e UVA, sendo um diferencial que valoriza o projeto.

Materiais cada vez mais avançados

Sem dúvida, a normatização da NBR 15575 acabou por estimular o uso de tecnologias avançadas em materiais para construção. Com isso, o setor construtivo terá uma crescente evolução na qualidade de suas obras. 

A exemplo das coberturas térmicas, surgirão outros elementos tecnológicos que irão agregar aos projetos. Não apenas no desempenho térmico, como em todos os outros. Neste contexto, para acompanhar esta evolução, é preciso estar atento a cada novidade do mercado.

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Norma de Desempenho

Inflamação por Revestimentos: principais causas para esse problema

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Nariz escorrendo, dores de cabeça, espirros frequentes. Você sabia que esses sintomas podem estar relacionados à inflamação por revestimentos? 

Continue a leitura e descubra as principais causas para esse problema e como isso se relaciona à arquitetura!

Doenças causadas revestimentos

Quadros de rinite acometem entre 30% e 40% da população brasileira, segundo dados da  Asbai – Associação Brasileira de Alergia. Estas doenças do trato respiratório são conhecidas por causarem inflamação nas mucosas do nariz e garganta. 

Porém, mais sintomas podem ser provocados, pois – estando com as vias aéreas trancadas, as pessoas passam a respirar pela boca. Com isso, surgem a rouquidão, apnéia e demais distúrbios do sono. 

Quando a causa da inflamação por revestimentos acontece devido ao meio onde a pessoa vive, a responsabilidade recai sobre arquitetos e incorporadoras. Afinal, existem requisitos exigidos por lei que precisam ser seguidos para garantir a salubridade das residências. 

É relevante, portanto, conhecer as causas que podem levar à este problema, a fim de evitá-las. Além disso, é uma forma de oferecer edificações que assegurem salubridade e conforto aos moradores. Este, inclusive, é o preceito máximo de qualquer arquiteto. 

Principais causas de inflamação por revestimentos em ambientes residenciais

A inflamação por revestimento é provocada quando se empregam materiais que liberam elementos nocivos no ar. Estas substâncias, conhecidas como Compostos Voláteis Orgânicos podem estar presentes em adesivos e papéis de parede, madeira composta em pisos e pavimentação interna. Assim como nos materiais empregados para isolamento térmico e acústico de paredes, piso e teto.

Saúde, Higiene e Qualidade do Ar – NBR 15575 

Pensando em oferecer um ambiente saudável aos usuários das edificações, a norma de desempenho 15575 inclui em suas diretrizes um tópico específico. 

Em relação à qualidade do ar ambiente, a regra possui uma parte chamada Saúde, Higiene e Qualidade do Ar. Ao atender aos requisitos presentes nesta parte da norma, é possível prevenir os usuários da edificação da inflamação por revestimentos.

O que diz a norma 15575

No item 15.3 parte 1 da NBR 15575 está especificado que deve-se atender à legislação vigente. Para isso, garantindo que materiais, equipamentos e sistemas empregados na edificação não liberem agentes contaminantes do ar em ambientes confinados.

A norma de desempenho 15575 possui força de lei desde 2013. Dessa forma, é uma obrigação legal optar por materiais que atendam a esta diretriz. Não apenas nos revestimentos, mas, também, na construção como um todo.

Ao cumprir estes requisitos, evita-se a incidência de inflamação por revestimento e demais complicações respiratórias e reações alérgicas.

Se você ainda tem dúvidas sobre como atender aos parâmetros necessários para oferecer edificações salubres, conte com a UGreen. Estamos capacitados para oferecer toda a orientação e suporte necessários. 

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teste de estanqueidade:
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Norma teste de estanqueidade: saiba tudo sobre a NBR-15571

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A norma teste de estanqueidade refere-se à NBR 15571, onde os métodos de vedamento por meio de passagem de gases pressurizados são especificados. Trata também do método pela penetração de líquidos por capilaridade. Seu objetivo é identificar os defeitos passantes em juntas soldadas, chapas, fundidos e forjados. O teste de estanqueidade é uma exigência do Corpo de Bombeiros e assegura que não existem vazamentos nas redes canalizadas. 

Por que realizar o teste de estanqueidade?

Primeiramente, é uma forma de assegurar que a obra está de acordo com o que rege a NBR 15575, e, consequentemente, está em conformidade com a lei. Além disso, o teste de estanqueidade é útil para:

  • Diminuir as despesas com montagens de peças
  • Garantir proteção do ambiente
  • Melhorar a confiabilidade do produto
  • Proporciona maior controle do processo de fabricação.

A realização do teste deve ocorrer, preferivelmente durante a montagem do sistema, enquanto as tubulações ainda estão expostas. Afinal, realizar o teste quando a tubulação já está embutida é bem mais difícil e trabalhoso.

Objetivo da norma teste de estanqueidade

Os ensaios da norma teste de estanqueidade, são destinados exclusivamente à encontrar vazamentos. Portanto, não avaliam a resistência mecânica, deformação e recalques estruturais, constantes em outros ensaios, hidrostáticos e/ou pneumáticos. Ainda que estes também busquem identificar vazamentos.

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Qualificação de pessoal

De acordo com a norma teste de estanqueidade, os ensaios devem ser realizados e supervisionados por profissionais qualificados. Estes devem estar em conformidade com a NBR NM ISO 9712. Também devem ser acompanhados por organismos competentes que atendam à NBR ISO/IEC 17024.

Processo de qualificação de procedimento

A norma teste de estanqueidade detalha o processo de qualificação de ensaio de procedimento. Apresenta, ainda, uma tabela elencando os requisitos de procedimento de estanqueidade:

Tabela 1 - Requisitos do procedimento de estanqueidade
Tabela 1 – Requisitos do procedimento de estanqueidade

Preparação e limpeza da superfície

A norma teste de estanqueidade neste ponto orienta sobre as técnicas de preparação do ensaio. Igualmente também trata sobre as características requeridas para a superfície que passará pelo ensaio.

Por fim, discorre sobre as ferramentas para a preparação da superfície de aços inoxidáveis e ligas de níquel.

Análise de contaminantes

Segundo a norma de estanqueidade, os materiais utilizados no ensaio devem ser analisados quanto ao teor de contaminantes, em casos específicos.

Ensaio visual

É recomendada a realização do ensaio visual antes do ensaio de estanqueidade. Para tanto, a orientação da norma é seguir a NBR NM 315.

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Iluminação

Neste tópico, a norma detalha os requisitos de iluminação do ensaio de estanqueidade.

Limpeza final

Em relação à limpeza final, a NBR 15571 assim orienta que os materiais utilizados durante o ensaio sejam removidos completamente ao fim do procedimento. 

Ensaios de formação de bolhas

A norma detalha os materiais, a aparelhagem e o procedimento para os ensaios de formação de bolhas. Tanto nos ensaios de formação de bolhas com pressão positiva como de pressão negativa.

Ensaio de capilaridade

Os materiais e o procedimento do teste de capilaridade também são abordados pela NBR 15571.

Relatório

Finalmente, a norma teste de estanqueidade esclarece quais informações devem ser elencadas no relatório. 

Como vimos, a NBR 15571 é extremamente importante para garantir a segurança e habitabilidade de uma edificação. A realização do teste precisa ser realizado periódica, para atestar que a rede continua íntegra.

Para garantir a aderência às normas de desempenho que relacionam-se à estanqueidade, como a NBR 15571, a NBR 15575 e demais normas relacionadas, é conveniente contar com um apoio especializado. Conte com a consultoria e o suporte da UGreen para adequar sua obra aos requisitos de estanqueidade.

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