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5 Elementos Essenciais de Um Projeto de Interiores Sustentável

5 Elementos Essenciais de Um Projeto de Interiores Sustentável

Você consegue diferenciar um projeto de interiores sustentável de um não sustentável?

Algumas partes são bem visíveis.

Já outras estão ocultas, imperceptíveis aos olhos da maioria.

Hoje eu vou te apresentar os 5 Elementos Essenciais de um Projeto de Interiores Sustentável.

Ao trabalhar sustentável, você garante a realização de ótimos projetos e clientes que podem durar por uma vida toda.

Mas antes de te mostrar estes 5 elementos, pense comigo:

Por que para alguns é difícil ver a diferença entre um projeto de interiores sustentável e não sustentável?

Para mim, é muito simples:

Muitos desconhecem que os princípios da sustentabilidade vão além do projeto em 3D.

Em outras palavras, a maioria pensa em projetos como elementos que determinam formas e funções. Na verdade eles impactam nossas vidas de forma muito mais profunda:

  • Em nossa saúde e bem estar a curto e longo prazo.
  • Na produtividade dos funcionários.
  • Na economia de energia que este espaço pode proporcionar.
  • Na durabilidade do espaço, tanto em relação a seus materiais quanto a longevidade do seu próprio uso.
  • Em toda a cadeia produtiva, desde empresas com respeito ambiental e seus fornecedores.

Portanto, um projeto de interiores possui uma relação profunda com a sustentabilidade.

E você? Está fazendo o necessário para ajudar o planeta?

Caso ainda não, continue lendo para compreender os 5 elementos de interiores sustentáveis.

Vamos ver cada um deles em detalhe:

Os 5 Elementos de Um Projeto de Interiores Sustentável

Se o seu objetivo é:

  • Realizar projetos mais sustentáveis…
  • Tornar seus projetos mais interessantes…
  • Tornar Clientes bastante satisfeitos…

Então você precisa ficar atento a esses 5 elementos:

  1. Natureza incorporada
  2. Eficiência energética
  3. Atemporalidade do design
  4. Conforto
  5. Respeito ao ser humano e ao ambiente

Simples, não é mesmo?

Porém, se você já realizou vários projetos de interiores, sabe que na realidade não é tão fácil assim.

Felizmente, existem técnicas e fórmulas que podem nos ajudar a projetar mais sustentável.

Elemento #1: Natureza Incorporada

Vivemos 90% de nossas vidas dentro de espaços internos. Portanto, determinar bons espaços é tão importante para a saúde quanto a prática de exercícios ou a alimentação.

Porém, muitos desconhecem os fatores que tornam nossos espaços internos mais saudáveis. O desconhecimento gera projetos que deixam de fornecer aos clientes diversos benefícios.

Uma das estratégias essenciais que você deve considerar é o uso da Biofilia.

Um projeto que contempla a biofilia não promove só a melhoria do meio ambiente onde este está inserido. Promove mais produtividade e diversos benefícios físicos, mentais e comportamentais.

Porém, não é só encaixar uma série de plantas dentro do seu espaço que ele se torna automaticamente biofílico. Existem grandes erros cometidos, como ignorar a ergonomia ou até mesmo a iluminação natural.

Existem diversas considerações imprescindíveis para tornar um projeto verdadeiramente biofílico.

Como dito por Stephen R. Kellert e Elisabeth F. Calabrese no livro “The Practice of Biophilic Design”, podemos organizá-los como:

1. Experiências Diretas de Natureza

Podemos utilizar a luz, ar, água, plantas, animais, paisagens ou o fogo ao nosso favor. Estes elementos contribuem significativamente para um bom design biofílico.

2. Experiências Indiretas de Natureza

Podemos utilizar imagens da natureza, materiais naturais, cores naturais e a luz natural.

O contato com formas que evoquem a natureza ou a passagem do tempo gera grandes benefícios ao seres humanos.

3. Experiências de Espaço e Lugar

Precisamos proporcionar espaços em que pessoas se sintam refugiadas.

Fornecer vistas amplas gera maior percepção das “oportunidades e perigos”. Logo, é uma ótima forma de gerar uma maior sensação de refúgio e segurança.

Utilizar espaços de transição, maior mobilidade e uma orientação adequada são outras estratégias eficientes.

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 Elemento #2: Eficiência Energética

O consumo de energia é um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas. Isso você já sabe.

Porém, muitos consideram que apenas a envoltória ou sistemas mecânicos promovem a economia de energia.

A verdade é que a eficiência energética também pode ser bastante aprimorada por projetos de interiores.

Aqui estão algumas estratégias:

Aquecimento e Resfriamento

Projetos de interiores podem sim reduzir o consumo do aquecimento e resfriamento.

A melhor forma de iniciar é pela análise bioclimática em conjunto com a edificação existente. Podemos assim encontrar deficiências que podem ser mitigadas no design de interiores.

Em outras palavras, somente após esta análise saberemos quais são os melhores passos a serem tomados.

Porém, existem regras padrão que são válidas para qualquer tipo de projeto:

  • A maior parte do frio escapa pelas janelas da edificação em climas quentes – ou o contrário em locais frios. Portanto, é importante que sejam consideradas janelas com um bom isolamento.
  • Brises horizontais e verticais, cortinas e persianas também ajudam a manter o calor (ou o frio) do lado de fora. Permite o controle de temperatura mais eficiente, abrindo-os ou fechando-os conforme necessário.
  • Outra maneira de controlar nossos ambientes é através de bons sistemas de automação. Eles podem ser ativados caso a temperatura atinja níveis indesejáveis.
  • Em climas frios, tapetes podem ser considerados excelentes isolantes térmicos. De acordo com estimativas, um tapete pode reter até 10% do calor de uma sala.

Iluminação

A especificação de lâmpadas e luminárias fazem muita a diferença no consumo energético. Isso já é bastante discutido e difundido.

Porém, podemos economizar energia antes mesmo de pensarmos nestas especificações. Muito pode ser feito apenas com a escolha de cores corretas em nossos espaços.

Cores mais claras refletem mais luz. Já salas com móveis e paredes escuras normalmente precisam de mais iluminação artificial.

A utilização de superfícies refletoras aumenta a quantidade de luz em um ambiente. Consequentemente, diminuímos a dependência da iluminação artificial.

Porém, é importante entender as relações de contraste entre cada um dos elementos. Caso contrário, tarefas diárias podem ser prejudicadas.

Pisos tendem a ser mais escuros, paredes e mesas um nível intermediário e o teto o mais claro. É imprescindível considerar estes fatores quando procuramos obter uma boa iluminação natural.

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Elemento #3: Atemporalidade do Design

O descarte de materiais é um dos principais fatores que geram resíduos que vão para aterros sanitários.

Mas…como podemos mitigar estes efeitos em nosso design?

O objetivo de projetar de forma atemporal é buscar espaços duráveis. Assim suprimimos o desejo de “se estar na moda”, necessitando de menos mudanças no decorrer do tempo.

Sabemos que não é uma tarefa fácil, já que somos praticamente programados a procurar as últimas tendências…

Porém, a melhor maneira de atingir a atemporalidade é escolher qualidade ao invés de quantidade. O clássico dentro da modernidade e a simplicidade sobre muitos adornos.

Durabilidade e flexibilidade

Para evitar que materiais sejam descartados com frequência, devemos considerar sua vida útil. Principalmente os elementos que sofrem muito desgaste — como pisos, por exemplo.

Podemos economizar também com custos oriundos da sua manutenção e limpeza.

Portanto, investir em materiais robustos, duráveis e fáceis de limpar geram espaços mais sustentáveis.

Outra excelente forma é investir em flexibilidade. Isso significa que menos intervenções serão necessárias e como resultado um menor desperdício.

É claro que, ao longo dos anos, famílias ou empresas crescem, tornando necessárias alterações nos espaços.

Principalmente por este motivo, designers devem considerar a flexibilidade nas concepções. Precisam considerar até que ponto o projeto pode se adaptar para novas demandas.

Quando podemos substituir ou adaptar elementos de forma fácil, não há necessidade de renovações bruscas. O meio ambiente agradece, e nosso bolso também.

Tendências para Projeto de Interiores

A inovação trouxe muitas opções para um design mais flexível nos mais diversos tipos de uso:

  • Residências. Paredes em drywall que podem ser previstas. Quando as crianças crescem e precisam de seus próprios quartos, estes espaços se tornam possíveis.
  • Escritórios. Móveis ajustáveis e remontáveis possuem maior flexibilidade. Permite-se a personalização e fácil substituição de peças individuais.
  • Hospitais. São ambientes onde ocorrem mudanças frequentes. Prever mobiliários médicos flexíveis é uma ótima solução. Solicitar do arquiteto uma planta mais flexível ajudará a manter os espaços úteis a longo prazo.

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Elemento #4: Conforto

O conforto ambiental é a forma que podemos descrever o nível de satisfação de um ser humano dentro de um espaço.

Espaços confortáveis proporcionam boas condições psicológicas, acústicas, visuais, térmicas, ergonômicas e de qualidade do ar.

Portanto o lazer, trabalho, descanso ou estudo se tornam todos otimizados pelo conforto. Imprescindível, não acha?

Mas como podemos fazer isso no projeto de interiores? Resumimos em 3 partes:

Conforto Térmico

Qualquer um que trabalha no calor ou frio sabe o quanto afeta nossa produtividade.

O problema é que a definição de conforto térmico é de natureza subjetiva. Existem variações como a vestimenta e o próprio metabolismo humano.

Por este motivo as normas atuam com estratégias de minimização do estado de conforto. A principal delas é a ASHRAE 55, que mede o conforto térmico pelo Voto Médio Previsto (PMV).

Caso o ambiente seja mal projetado, ocorrerá uma porcentagem de instatisfação expressiva.

Como aprimorar o conforto ambiental no projeto de interiores?

Essencialmente, existem 4 maneiras de obter conforto térmico através de um bom projeto.

1. Utilizar um sistema de ar condicionado que regule a temperatura

Sistemas comuns geralmente não possuem o componente de medição dos ambientes. A medição permite a otimização do ambientes, tanto energicamente quanto para a satisfação dos usuários.

2. Minimize o vazamento da envoltória

Caso existam aberturas, o ar em temperatura ou umidade inadequada pode adentrar no espaço. Haverá um maior desconforto no ambiente projetado para cargas térmicas específicas. Outro problema será a eficiência do sistema de ar-condicionado, que é comprometida.

3. Forneça controle aos ocupantes no projeto de interiores

A obtenção do conforto térmico muitas vezes terá uma relação direta com o nível de controle que você dá para as pessoas. Proporcionar acesso ao termostato, janelas ou persianas, proporciona também um maior conforto.

4. Realize as manutenções necessárias

Uma boa manutenção é fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos. Incluímos aqui ajustes conforme alterações sazonais. Os sistemas podem ser otimizados para um maior conforto com redução de energia.

Conforto Acústico

O conforto acústico é um tema de grande importância quando falamos em produtividade. Principalmente em ambientes como escolas e hospitais.

Obedecer critérios mínimos para estes fenômenos é essencial para um bom projeto de interiores. Desta forma podemos otimizar a qualidade de aprendizado ou a recuperação de pacientes.

Já para outros tipos de edificações o controle também deve estar presente. Podemos utilizar das mesmas estratégias aplicadas em escolas. Porém, os critérios serão diferentes em cada caso.

Como utilizar a acústica ao seu favor no projeto de interiores?

Entender os fenômenos básicos pode ajudar bastante na tomada de decisão em grande parte dos projetos. Vamos a alguns deles:

  1. Redução dos tempos de reverberação. O conceito é diminuir “o tráfego” do som pelo ambiente, removendo a sensação de “igreja” no ambiente. Mitiga-lo utilizando superfícies com absorção no piso, parede e teto é uma solução comum.
  2. Redução da transmissão de som entre elementos. Conhecendo os coeficientes mínimos de transmissão sonora, podemos reduzir o ruído entre ambientes.
  3. Utilização de sistemas de reforço de som e mascaramento. É aplicável para auditórios ou salas que abriguem mais de 50 pessoas.
  4. Ruídos de Sistemas de Ar-condicionado. Podemos avaliar os ruídos do sistema e solicitar ao engenheiro mecânico uma otimização. Cada uso terá níveis máximos de ruídos aceitáveis, sendo que escolas não permitem mais do que 40dBA.

Conforto Lumínico

A iluminação é uma das qualidades mais importantes no conforto ambiental. A diferença entre uma iluminação boa e ruim pode gerar impactos no conforto, o humor e na felicidade geral em sua casa.

A exposição à luz natural afeta o sistema imunológico, bem como os ritmos circadianos, o ciclo do sono e os hormônios. Estudos relacionam a falta de luz solar à depressão, problemas imunológicos, doenças cardíacas, diabetes e até o câncer.

O que podemos fazer no projeto de interiores?

Proporcionar Controle de Iluminação

Para espaços de trabalho, um ótimo passo é proporcionar aos ocupantes o controle do sistema. Foque nos espaços regularmente ocupados e não esqueça de tornar estes controles acessíveis para todos.

É benéfico proporcionar 3 níveis (on, off e meio nível). Assim as pessoas podem controlar a intensidade dependendo da luz externa.

Proporcionar Qualidade Luminosa

  • Após implementar o controle, podemos buscar a qualidade luminosa. Existem diversas estratégias:
  • Otimizar a intensidade luminosa necessária para cada tipo de abordagem. Exemplos: 500 lux em escritórios, 750 lux para supermercados…
  • Uso de lâmpadas com o CRI (índice de refletância de cor) acima de 80, que torna a iluminação mais natural.
  • Buscar lâmpadas com maior vida útil. Atender acima de 2.400 horas ajuda na economia de longo prazo.

A melhor forma para garantir o controle adequado é através de simulações computacionais. O DiaLUX é um dos softwares mais indicados para estas análises.

Qualidade do Ar

Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, a poluição em ambientes fechados é uma das cinco maiores ameaças à saúde humana.

Ela pode gerar problemas como alergias, dores de cabeça, asma, irritações de garganta, nariz e olhos, até mesmo o câncer.

Como podemos promover uma melhor qualidade do ar no projeto de interiores?

O ideal é o monitoramento dos espaços, com equipamentos que meçam os níveis de CO2, a umidade, partículas, ozônio e temperatura.

Inspecionar periodicamente os filtros de ar para o controle de umidade.

Outro fator primordial é a utilização de produtos de limpeza que não agridam a saúde humana.

Um elemento que pode contribuir com a remoção de poluentes é a utilização de plantas adequadas.

Elemento #5: Respeito ao Ser Humano e ao Ambiente

Quando projetamos, não podemos pensar apenas nas últimas tendências ou no benefício de nossos clientes.

É importante compreendermos que afetamos de forma direta ou indireta o meio ambiente.

E sim, você pode contribuir ainda mais com seus projetos realizando uma decoração sustentável!

Como podemos fazer isso no projeto de interiores?

  • Reduzir o uso dos elementos decorativos, como dito em capítulos anteriores deste artigo.
  • Reutilizar materiais.
  • Utilizar materiais orgânicos (madeira, pedra natural).
  • Utilizar materiais rapidamente renováveis (bambu, linóleo, cortiça, que se regeneram em um período máximo de 10 anos).
  • Procurar materiais com conteúdo reciclável.
  • Utilizar materiais regionais.

Porém, não é apenas especificar o que fornecedores dizem ser sustentável. É necessário investigar o processo de extração e manuseio desses materiais.

Afinal…

  • Um material pode ser sustentável em sua composição, mas pode ser extraído com uma mão de obra quase-escrava….
  • Um material pode ser sustentável mas vir de longe, utilizando muito combustível…
  • Um material pode ser sustentável, mas fabricado em conjunto com componentes tóxicos, afetando a saúde…

Compreende agora a profundidade da questão?

Por este motivo que surgiram diversas etiquetas, normas e certificações. Elas fornecem informações sobre a origem e processo dos produtos, facilitando a especificação sustentável.

O exemplo mais comum é a etiqueta FSC em produtos de madeira, que garante a sua extração sustentável.

Outra certificação que vem crescendo muito nesse aspecto é o Cradle to Cradle (C2C). Ela estabelece “sistemas fechados” no processo de fabricação de um material até o seu descarte.

Os materiais tradicionais cumprem o processo resumido de “fabricação > uso > aterro”. Já Cradle to Cradle utiliza o processo de “fabricação > uso > reinserção no mercado”. Não necessita de grandes intervenções químicas ou físicas para que retorne ao seu uso na sociedade.

Produtos Cradle to Cradle evitam uma série de desperdícios comuns no processo industrial. São uma forte tendência para as novas gerações de mobiliários e já encontramos várias em feiras pelo mundo.

Existem ainda outras certificações, como os EPD`s, Greenscreen e Declare da Living Future Institute. Elas incentivam empresas a comunicarem mais transparência dentro de seus processos.

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Bônus – Elemento #6: O Poder de Colocar em Prática o Projeto de Interiores Sustentável

Espero que você tenha gostado deste artigo.

Porém, este conteúdo não vale nada se não for colocado em prática por você.

É necessário experimentar incansavelmente, buscando as melhores soluções para seus clientes.

Felizmente, existem técnicas que podem ser aprendidas por qualquer um que deseja fazer projetos sustentáveis.

Estes conceitos possuem base na ciência e são universais. Aplicáveis para diversos tipos de projeto de interiores.

Possuímos um processo, estudado após 15 anos de profissão e com base em normas nacionais e internacionais. Ela consiste na:

  • Depurar as normas mais atuais.
  • Sistematizá-las em micro-processos.
  • Estruturá-las em um cronograma de projeto, para aplicá-las na hora certa.
  • Incluir as estratégias como serviços adicionais em suas propostas.

Este método já está gerando resultado para centenas de alunos em nossa plataforma de ensino.

Compartilhamos esta estratégia em detalhes em nosso treinamento especial, Interiores Sustentáveis. Hoje, ele está em condição especial!

Clique abaixo para conhecer:

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Propagação de Incêndios: fases e propagação do fogo

Saber cada fase da propagação de incêndios é muito importante em uma situação de emergência. Sabe por quê?

Existem algumas etapas em que é possível tentar apagar as chamas por conta própria. Mas, em outras, é preciso deixar a extinção do fogo para os bombeiros e sair do local o quanto antes.

Gostaria de saber sobre a propagação de incêndios em mais detalhes? Continue essa leitura!

Fases da propagação de incêndios

Hoje vamos tratar de um assunto muito importante: a propagação de incêndios.

Seja para nos proteger ou preservar nossos patrimônios, é interessante saber quando podemos intervir e apagar um foco de incêndio. Porém, nem sempre isso é possível, já que existem casos onde é preciso pedir a ajuda de profissionais – no caso, os bombeiros.

A propagação de incêndios se divide em estágios bem definidos, com características próprias. Confira melhor cada uma delas, para saber como agir:

Ignição

É quando o incêndio começa, sendo que o oxigênio do ambiente ainda não está muito reduzido. Neste primeiro momento, o fogo está gerando o vapor de água, o monóxido de carbono e outros tipos de gases.

A temperatura do ambiente não está muito acima no normal, mas o calor vai evoluir conforme o fogo aumenta.

Enquanto está neste estágio, é possível procurar a causa do incêndio e tentar apagá-lo. Lembrando que para cada tipo de foco é preciso uma extinção específica, como vimos neste outro post.

Propagação

Caso o fogo não seja apagado em sua ignição, ele passa para a próxima etapa: a propagação do incêndio. Neste estágio, as chamas se espalham pelo ambiente, consumindo os materiais que encontra no caminho.

Dependendo do tipo dos materiais presentes no ambiente, a propagação de incêndio pode ser mais rápida ou mais lenta. Em lugares onde existe muito papel ou que contenham combustíveis como álcool ou gasolina, as chamas agem mais rapidamente. Mas, também, existem substâncias que ajudam a conter a propagação, como o cimento e o concreto.

Dependendo da velocidade em que acontece a propagação de incêndio, ainda é possível tentar extinguir o fogo nesta etapa.

Combustão contínua

Este estágio é onde o calor gerado pelas chamas são capazes de provocar a combustão em objetos próximos. 

É nesta etapa também que os gases preenchem o ambiente, se espalhando de cima para baixo. Isso faz com que o ar frio fique perto do chão e a fumaça se acumule perto do teto.

A combustão contínua permanece enquanto existir combustível e comburente.

Aqui já não é possível tentar apagar as chamas. O recomendado é acionar os bombeiros e deixar o local.

Redução do fogo

A queima lenta é o último estágio da propagação do fogo, onde as chamas continuam ardendo, enquanto tiverem comburentes para consumir. Então, caso não tiver mais ar suficiente para sustentá-las, elas podem se extinguir. 

Ao fim deste estágio da propagação de incêndio, as chamas se reduzem a brasas. O ambiente, por sua vez, fica totalmente tomado pela fumaça e pelos gases, gerando calor intenso.

Justamente por causa deste calor, os produtos da combustão vão estar superaquecidos e podem explodir se entrarem em reação com o oxigênio. Este fenômeno é o que chamamos de backdraft, e é causado pela ventilação inadequada do ambiente em queima lenta.

Estas são as fases da propagação de incêndio. Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre alguma delas, deixe sua pergunta nos comentários.

Inibição da propagação de incêndios em edificações

Existem materiais que podem ser empregados nas obras, que são capazes de inibir as chamas em propagação de incêndios. E muitos outros estão sendo desenvolvidos, pensando especialmente em garantir a segurança dos usuários da edificação. 

Por isso é importante acompanhar estas novidades e aproveitá-las. Para ficar por dentro das inovações do setor construtivo, você pode assinar nossa newsletter.

Além disso, na NBR 15575 está especificado que os materiais utilizados nas construções devem ter esta ação moderadora. Então, é uma obrigação dos arquitetos conhecer bem esta norma para diminuir o impacto do incêndios em suas edificações. 

Para adequar as edificações às exigências da NBR 15575 no que se refere à propagação de incêndios, você também pode contar conosco. A UGreen oferece toda a orientação e suporte que forem necessários.

E lembre-se: se você perceber que não é capaz de extinguir o foco de incêndio, saia do local o mais rápido possível. A prioridade deve ser a sua vida, sempre! 

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Posicionamento para Profissionais Sustentáveis: Não é só sobre o que você fala, mas de onde você fala

Posicionamento para Profissionais Sustentáveis: Não é só sobre o que você fala, mas de onde você fala

Agora que você já aprendeu a importância de contar a sua história para manter a atenção do seu público e gerar relacionamento, vamos partir para a próxima etapa: determinar o seu valor.

Uma notícia não muito boa é que hoje você provavelmente poderia cobrar de 50% até 100% a mais do que tem cobrado pelos seus serviços.

Mas como aumentar o valor do seu serviço sem abalar o relacionamento com seu cliente?

Muitos consideram esta uma tarefa quase impossível.

Porém, muita coisa pode mudar se você mudar o seu posicionamento. Lembre-se, você é o mentor. Quanto mais posicionamento tiver, mais lucro e valor haverão em sua empresa.

Continue lendo para saber como gerar um posicionamento e criar valor para o seu trabalho.

Os 4 elementos que determinam seu Posicionamento

O Posicionamento é como você se define, é visto e valorizado dentro do seu mercado.

O interessante é que o posicionamento não depende da sua habilidade. Quantas pessoas você já não viu assumindo posições aparentemente muito além de sua capacidade?

Logo, você também pode e deve construir seu posicionamento com o passar do tempo.

Separamos 4 elementos que fazem parte de um bom posicionamento:

  1. A Equação que Determina Seu Valor
  2. Ser Um Especialista
  3. Estabelecer Um Nicho de Mercado
  4. Criando Símbolos de Valor

A intenção é que você suba na Escada de Valor através do seu bom posicionamento. A Escada tem como base a classificação de valor mais baixo, e como topo a de valorização mais altas.

Ela é composta por 5 tipos de profissionais:

  • Vendedor: pessoa que distribui folhetos, vai em várias reuniões na tentativa de fechar algum produto ou serviço.
  • Generalista: pessoa que faz tudo o que lhe pedirem.
  • Especialista: possui uma especialidade, seja em maior ou menor escala.
  • Autoridade: profissional que é respeitado no que faz.
  • Celebridade: figura pública, o que na construção civil é mais difícil de acontecer.

Onde você que chegar nessa escada?

Para te ajudar a chegar onde deseja, vamos nos aprofundar em cada um desses elementos que podem elevar seu posicionamento.

Elemento 1: A Equação que determina o seu Valor

O seu valor é estabelecido por uma equação bastante simples:

Valor Prático + Valor Intrínseco = Valor Total

  • Valor Prático é o que você faz.
  • Valor Intrínseco é um valor percebido pelas pessoas e está relacionado com o seu posicionamento.

A soma dos dois valores vai gerar o Valor Total.

Portanto, para aumentar seu Valor Total, precisamos aumentar tanto o Valor Prático quanto o Valor Intrínseco, que é algo que poucos fazem de forma eficaz.

Para você entender melhor, vamos para um exemplo prático:

Madero x Jerônimo Burger

Se você mora no sul do Brasil, conhece a rede de restaurantes Madero. Ela cresceu de forma vertiginosa nos últimos anos e tem como acionistas investidores internacionais e o Luciano Huck.

Porém, o Madero não consegue atingir todas as fatias do mercado, já que poucos acham conveniente pagar R$50 por um hamburguer. Portanto, foi criado o Jeronimo Burger, que possui hambúrgueres com preços mais acessíveis.

Vamos analisar a diferença de cada um:

  • Valor Prático do hambúrguer do Madero: Alimenta. É gostoso. O sanduíche tem pão, hambúrguer e salada. O ambiente é legal. Um sanduíche custa entre R$25 e R$53.
  • Valor Prático do Jeronimo Burguer: Alimenta. É gostoso. O sanduíche tem pão, hambúrguer e salada. O ambiente é legal. Um sanduíche custa entre R$15 e R$29.

Qual a diferença?

Na questão do Valor Prático, muito pouco.

O Madero pode ter um ambiente diferenciado e um hambúrguer mais suculento, mas ambos cumprem basicamente a mesma função. A diferença está no valor intrínseco.

É interessante saber que o Madero possui ambas as redes, que foram criadas com a intenção de aumentar os lucros para diferentes públicos.

Porém, a percepção de valor na cabeça das pessoas, ou seja, o valor intrínseco, faz com que associem o Madero à uma franquia melhor.

Veja…o Madero é uma franquia melhor.

Mas de uma forma que justifique o DOBRO do valor? Logicamente que não.

Portanto, para aumentar o valor do seu serviço, você pode incluir itens de nível superior, mas é essencial pensar no aumento do valor intrínseco do que você está vendendo o ancorando com outros valores.

E como você pode aumentar o Valor Intrínseco?

Você precisa ter uma mensagem mais poderosa e focada, que tenha um determinado grupo como alvo e que agreguem símbolos que reforçarão o seu posicionamento.

Para o seu posicionamento ter base, ser especialista eu um determinado nicho é a estratégia mais fácil.

Continue para entender o que é de fato um especialista.

Elemento 2: Ser um Especialista

Você já percebeu que especialistas cobram mais?

Vamos analisar um exemplo: o Médico Clínico Geral e o Médico Especialista.

As pessoas procuram o Médico Clínico Geral para solucionar dores de garganta, resfriados, dor de cabeça, barriga… Enfim, são dores que geralmente não requerem um conhecimento especializado.

Já o Médico Especialista é procurado para resolver um problema específico que o Clínico Geral não consegue solucionar com a mesma precisão e habilidade.

Por consequência, o médico especialista:

  • Trabalha menos que o médico geral;
  • Atende na hora marcada;
  • É reconhecido;
  • Ganha mais, pois resolve dores maiores.

As pessoas que tem grandes problemas querem resolver com os melhores porque pode custar muito mais caro não resolve-los. E os especialistas cobram mais porque resolvem dores maiores e mais específicas.

A ideia aqui é resolver muito bem aquilo que o cliente precisa. Simples assim.

Você já tem um nicho de trabalho bem definido?

Caso não, continue lendo para entender como estabelecer um nicho de mercado.

Elemento 3: Estabelecendo um Nicho de Mercado

Para atingir o mercado com impacto, devemos desenvolver uma mensagem muito clara e sanar muito bem os problemas dos nossos clientes.

Logo, estabelecer um nicho específico e manter um discurso efetivo é fundamental. Tendo isso em mente, um bom nicho deve somar:

Sua habilidade pessoal + propósito + desejo do público + criação de algo único

Quanto maior for o problema do cliente, a urgência na solução, o gasto das pessoas nesse mercado, a falta de opções e a dificuldade do cliente resolver o problema sozinho, maior é o desejo do público e melhor é o seu nicho.

Você pode começar a estabelecer um nicho mesmo começando do zero, crescendo sua empresa dentro de um pequeno mercado.

Entenda que hoje é uma das épocas mais maravilhosas para encontrar pessoas do seu nicho, não importando o mercado, local ou condição social que você esteja!

Mas, importante…

Mesmo observando com frequência empresas e profissionais que colecionam títulos e exibem “pequenas letrinhas” ao lado do seu nome, isso não é garantia alguma de autoridade.

A autoridade é a demonstração prática de que você sabe e é reconhecido pelo que faz.

Aqui na UGREEN, por exemplo, ocasionalmente concorremos com empresas e entidades que são muito maiores do que nós.

E como nos destacamos?

Nosso diferencial é que entendemos os problemas do nosso público e buscamos ajuda-los com o nosso melhor.

Mas além de suprir as necessidades e gerar resultados para os nossos clientes com cursos, implementamos processos que geram relacionamento. Por meio de ebooks, artigos, webinários, lives…

Nos aprimoramos diariamente para ajustar cada vez mais a relação com nosso público, dentro do nosso nicho que são as Construções Sustentáveis.

E você pode fazer a mesma coisa!

Você deve localizar onde seu cliente e o seu verdadeiro problema. Assim conseguirá fazer a oferta certa e um processo de negociação e vendas mais justo e leal.

Existem riquezas nos nichos mais inesperados. Então escolha um nicho em que você:

  • Acredite;
  • Dentro do seu conjunto de habilidade;
  • Que resolva um grande problema;
  • Se aprimore sempre.

Elemento 4: Construindo Símbolos de Valor

A relação num processo de venda é geralmente desigual e dá a sensação de que o cliente é tem mais força que o profissional.

Para nivelar essa situação de forma efetiva, você deve ajustar seu posicionamento e construir sua escada de valor com seus símbolos de Valor.

Além disso, ao construir a sua Escada de Valor, você vai se destacar em meio aos seus concorrentes.

Mas… O que faço para ter estes Símbolos de Valor?

Criando Símbolos de Valor

Quando você observa pessoas que se destacam, geralmente elas possuem alguns itens: livros, artigos em revistas, são entrevistadas, aparecem com outras pessoas famosas…

Estes “itens” são os símbolos de valor, e certamente podem ajudar você também a ser mais reconhecido pelo seu trabalho.

Para ser um profissional com maior posicionamento, organize seus símbolos, crie sua história e a apresente em seu site, por exemplo. Independentemente se já possui símbolos ou não, vá coletando mais ao longo do tempo.

Através destes símbolos, a discussão não será mais tão focada no preço, e sim na confiança.

Quais destes símbolos de valor você possui? E quais poderia buscar?

Recapitulando…

O Posicionamento dá base para a sua valorização. Portanto:

  • Agregue valor intrínseco no seu trabalho.
  • Seja um especialista.
  • Escolha e ajuste seu nicho periodicamente.
  • Construa sua Escada de Valor através de Símbolos.

São etapas que farão você ser muito valorizado como um Mentor que leva o seu Herói ao sucesso.

Então, comece agora a estudar seu público alvo e traçar seu posicionamento.

Lembre-se que mesmo que você não tenha nenhum símbolo de valor, pode começar aos poucos e colecionando símbolos para chegar onde deseja.

Agora, tendo em mente a Escada de Valor, onde você está e onde quer chegar?

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Como Conquistar Clientes Na Arquitetura Utilizando Uma Boa História

Como Conquistar Clientes Na Arquitetura Utilizando Uma Boa História

Muitos acreditam que chamar a atenção do público é a principal estratégia para obtenção de clientes.

Porém, poucos se atentam que manter a sua atenção é tão importante quanto, já que clientes de projetos ou consultorias geralmente não estão aptos para fechar um trabalho no momento exato que queremos.

Alguns podem demorar meses, ou até mesmo anos para virem falar com você…

Onde você quer estar nesta hora da esperada decisão? Ser lembrado, ou esquecido como a maioria?

Logo, criar uma estrutura de base que mantenha a atenção do seu cliente em momentos estratégicos valoriza o seu trabalho e pode trazer diversas oportunidades futuras.

E um grande primeiro passo para manter a atenção das pessoas sobre sua marca é com uma boa história.

Mas afinal…o que é uma boa História?

Uma boa História é aquela que faz seu cliente criar uma conexão de confiança com você.

Geralmente, quando as pessoas falam conosco ou olham em nosso website para saber o que fazemos, apresentamos dados.

Porém, 95% das vezes são dados dispersos. Como ruído.

Uma boa história organiza elementos dispersos de sua carreira e a organiza em uma estrutura. Quando nos contam uma boa história, a nossa mente se expande e tendemos a mante-la na mente por muito mais tempo.

Logo, ao contar para o seu possível cliente de forma estruturada sobre sua solução, ele a reterá mais e contará para outros, criando um vínculo muito mais poderoso e tornando mais fácil você conquistar clientes na arquitetura.

É como transformar ruído em música.

Continue lendo o artigo para aprender mais sobre estes elementos.

Os 4 Elementos de Uma Boa História

Uma boa história possui uma boa estrutura. O cinema faz isso por centenas de anos com muito sucesso. Diariamente pessoas vão ao cinema assistir filmes que nada mais são do que histórias.

Muitas dessas histórias possuem a estrutura de 12 passos da “Jornada do Herói”, criada por Joseph Campbell. Outras com leves variações dessa estrutura.

Nós resumimos esta história em 4 passos que você verá logo a seguir. Se você seguir estes passos, saberá como:

  • Apresentar os problemas que você soluciona de forma profunda.
  • Gerar confiança deles sobre seu trabalho.
  • Determinar um plano claro que o cliente deve tomar.
  • Demonstrar o sucesso de clientes que trabalham com sua empresa.

Vamos analisar esses passos?

Etapa 1: O Problema (e suas entrelinhas)

Todos os bons clientes possuem um problema. Se o seu cliente não possui um bom problema, é possível que ele não se torne um bom cliente. Produtos poderosos solucionam grandes problemas, e você precisa descobrir com intensidade quais são eles.

É provável que seu cliente não saiba, mas o problema dele é dividido em problema externo e interno. Por exemplo:

“Um empresário procura reformar um escritório para que todos possam trabalhar de forma mais produtiva.”

Este é um ótimo exemplo de problema externo. Porém, quando avaliamos os problemas internos deste empresário, aumentamos a intensidade do problema:

“Seu cliente sente que não tem uma empresa bem reconhecida no mercado, e quer mudar isso.”

Quando acrescentamos o problema interno, criamos muito mais ênfase sobre o que deve ser realmente abordado. Entramos em camadas mais profundas sobre os reais motivos deles procurarem nossos serviços.

Consequentemente nossas soluções podem ser muito mais profundas também.

Etapa 2: Você Como o Mentor

Muitos profissionais acreditam que são o protagonista da jornada do seu cliente.

“Vou apresentar uma perspectiva maravilhosa, depois escolher os materiais, depois decorar lindamente seu apartamento…”

Este é um dos maiores erros que profissionais cometem todos os dias.

Você é o mentor do seu cliente. O cliente é o protagonista. Logo, em todas as etapas da sua história o cliente deve sentir-se como protagonista da sua própria jornada.

Se você se colocar como papel de protagonista na jornada do seu cliente, pode gerar atritos e não obter sucesso, por melhor que você seja.

Mas o que você necessita possuir para se tornar um Mentor ideal?

Autoridade sobre o assunto

Demonstrar autoridade para o seu cliente também desperta a confiança dele em você. Aqui você comprova que sabe sobre o assunto através de artigos, livros, entrevistas, depoimentos e outros itens reconhecidos pela comunidade. Abordaremos mais esse tópico em artigos posteriores.

Relação de empatia com o cliente

É importante que você entenda a dor do seu cliente, pois desta forma você se torna uma pessoa mais adequada para guiá-lo durante todo o processo de resolução do problema.

Se você tiver só autoridade, mas não tiver empatia, tenderá a ser aquela pessoa inalcançável que poucos querem se relacionar. Lembrou de algum professor de alguma escola que você estudou?

Seguindo esses passos você demonstrará que, sem você como mentor, ele pode não chegar ao almejado sucesso.

Porém, não é só de autoridade e empatia que você se torna um mentor. É necessário demonstrar clareza e processo. Como?

Etapa 3: Mostrando um Plano de Ação

Com o conhecimento claro do problema, torna-se possível apresentar um plano claro de ação.

Um plano de ação serve para você demonstrar exatamente o que acontecerá durante a jornada do herói (oops, cliente). De preferência um plano em que o cliente saia com sucesso no final. 🙂

Para conquistar clientes na arquitetura, engenharia ou design, um plano de ação consistente necessita de dois componentes: uma promessa e um processo.

A Promessa

Todo o plano possui uma promessa. A promessa é o resultado seu cliente conquistará, eliminando o problema externo e interno simultaneamente.

Geralmente uma boa promessa é a eliminação dos problemas evitando erros comuns do percurso.

Um exemplo é um projeto de um escritório que será produtivo e eficiente, eliminando problemas de custo de prazo.

Percebe como a solução é apresentada com a eliminação de um problema comum do seu cliente?

Cada cliente possui problemas e receios, e sua promessa deve combater ambos. Para embasar esta promessa, podemos utilizar…

O Processo

É nada menos do que o percurso que será percorrido durante a jornada do seu cliente.

Um processo demonstra organização, clareza e domínio sobre o seu trabalho. Se você não apresenta um processo claro para seus clientes, pode dar uma noção de que não sabe muito bem o que está fazendo, gerando uma desconfiança que pode ruir até mesmo com uma autoridade bem construída.

Lembre-se que clientes não fazem projetos de arquitetura todo o dia — alguns inclusive farão uma única vez na vida — portanto, dar a ele o conhecimento dos passos que devem ser tomados lhe proporcionará uma maior segurança.

Ele saberá por onde ele entra, quais ações ele deverá tomar em ordem, e por onde ele sai, sem ter receio em se perder pelo caminho.

Um bom percurso geralmente não deve passar de 5 passos para não complicar demais a compreensão do seu futuro cliente.

O último passo deve ser uma Chamada para Ação, que é o seu convite para o cliente realizar o trabalho com você, ou acessar algum conteúdo adicional para se aproximar mais do seu trabalho e resultados gerados.

Um bom percurso embasará a promessa, sustentará sua autoridade e tranquilizará o futuro cliente sobre uma das decisões mais difíceis de serem tomadas, que é uma nova construção.

Etapa 4: O Sucesso (ou o fracasso)

A finalização de todo o processo determinado por você resultará no sucesso do seu cliente.

O sucesso nada mais é que a resolução simultânea dos 2 problemas – internos e externos.

Se você solucionar apenas o problema externo, não estabelecerá o completo sucesso para o seu cliente.

Portanto, você precisa descrever como é o sucesso. Como ele se parece? O que as pessoas sentem quando atingem o sucesso?

Quanto melhor for sua amostra de sucesso — em conjunto com toda a base anteriormente apresentada — mais engajados os clientes ficarão sobre sua forma de trabalhar.

Porém, dar uma leve noção de como é o fracasso é extremamente importante.

Muitos clientes acreditam que o ato de não fazer nada os deixará em uma linha neutra entre o sucesso e o fracasso, quando, na verdade, não fazer nada pode significar o fracasso.

Se sua a solução é verdadeiramente boa, nada mais justo do que ilustrar resultados que deram errado pela falta de um processo adequado como o seu.

Assim você apresenta claramente a diferença entre sucesso e fracasso para seu futuro cliente.

De forma esquemática e resumida…

Pessoa com um Problema → Procura um Mentor → Que Apresenta um Plano de Ação → Que Resulta em Sucesso (ou Fracasso)

Colocar em prática cada uma das etapas conduz o seu cliente para o sucesso e valoriza o seu trabalho.

Quando você conta sua história de forma estruturada sua empresa será muito mais lembrada. Aumenta o vínculo e consequentemente, a confiança.

Estes elementos podem ser utilizados muito além de uma conversa verbal.  Websites, cartões de visitas, reuniões, palestras — e muito mais do que você imagina — são outras formas bastante eficientes de espalhar sua mensagem.

Portanto, nunca mais deixe de demonstrar o potencial completo do seu trabalho pela falta de uma boa história. Desta forma será muito mais fácil conquistar clientes na arquitetura para projetos, consultorias ou obras sustentáveis.

Então pegue um papel e escreva agora… qual é a sua história?

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Educação

Conforto Térmico em projetos de arquitetura

O conforto térmico em projetos de arquitetura é um tema premente, especialmente quando consideramos que estamos expostos a alterações climáticas cada vez mais acentuadas. 

Este é, inclusive, um dos grandes desafios dos arquitetos que buscam oferecer edificações de qualidade aos seus usuários.

Que tal aprender um pouco mais sobre a importância do tema e como garanti-lo em suas edificações? Continue essa leitura!

Uma casa se torna um lar quando oferece conforto térmico

Um dos motivadores para que os seres humanos começassem a construir seus lares é ter abrigo contra as condições climáticas. Ou seja, estar protegido contra o frio, as chuvas, os ventos, exposição ao sol, entre outros. Isso é o que torna a residência um verdadeiro lar: poder ter conforto contra as alterações do clima. 

Mas se a residência não é capaz de oferecer este conforto às pessoas, ela pode ser considerada realmente um lar? Não, pois ela não está cumprindo com uma de suas principais atribuições. Por isso, o conforto térmico em projetos de arquitetura é tão importante e faz tantos arquitetos quebrarem as cabeças tentando alcançá-lo em suas obras.

Conforto térmico: desafio para a arquitetura

Como vimos neste outro artigo, a percepção de calor e frio varia muito de pessoa para pessoa. Por isso, para tentar atender ao conforto térmico de forma geral, é importante seguir as orientações das normas de desempenho. Elas  possuem tabelas e diretrizes específicas, separando as zonas climáticas, guiando o arquiteto de acordo com o clima da região.

Os arquitetos devem, portanto, considerar o conforto térmico em projetos de arquitetura, levando em conta as particularidades ambientais do local. Para isso, é preciso visitar a área onde será feita a obra e observar os ventos, o percurso do sol e outras informações sobre a região. 

Mais do que isso, o profissional também deve fazer simulações em sistemas a partir destes dados. Só assim é possível ter uma visão mais clara e realista. Também é uma forma de fazer as alterações que sejam necessárias antes mesmo da obra ser executada.

Conforto térmico em projetos de arquitetura: qualidade e sustentabilidade

O conforto térmico em projetos de arquitetura se relaciona diretamente com o consumo energético. Afinal, ao aproveitar todos os recursos naturais e os materiais disponíveis para garantir o bom desempenho neste quesito, reduz o uso de equipamentos como o ar-condicionado e aquecedores. E isso pode representar uma economia de até 70% na energia. 

Assim, arquitetos que se preocupam com o conforto térmico em projetos de arquitetura oferecem, além de conforto, edificações mais sustentáveis. Em um momento onde insuficiência energética e degradação do meio-ambiente fazem parte da realidade, esta é uma atitude muito bem-vinda!

O que considerar para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem alguns pontos principais que precisam ser considerados para que seja possível garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura:

A posição da edificação em relação ao sol

Sabemos que o sol nasce do leste e se põe no oeste. Isso precisa ser considerado no momento de se projetar uma edificação. 

Em regiões quentes, por exemplo, as faces da residência voltadas para estes lados devem ser menores. Isso porque, dessa forma, elas absorverão menos calor. Já em regiões mais frias, o que se faz é o contrário.

Vegetação

A vegetação do local também pode ser usada como recurso para ventilar e sombrear a edificação. Isso, é claro, em casos de regiões quentes.

Distância entre as construções

Outro elemento importante para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura é a distância entre as construções. 

Edificações muito próximas umas das outras não ventilam o suficiente, o que pode acabar fazendo com que os cômodos fiquem abafados.

Formato do telhado

O formato do telhado é capaz de interferir na trajetória do vento, e, por consequência, na temperatura. Com isso, por exemplo, para que a residência seja mais fresca, a inclinação do telhado a favor do vento deve ser maior.

Como garantir conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem muitos critérios que precisam ser seguidos dentro das normas de desempenho para garantir conforto térmico em projetos de arquitetura. Para que tudo esteja de acordo, uma orientação pode ser a melhor saída. Aqui na Ugreen, oferecemos todo o suporte para que sua obra esteja de acordo com os requisitos exigidos.

Além disso, com a evolução do segmento, estão sendo criados muitos materiais inovadores, que buscam contribuir com o conforto térmico. Para acompanhar estas novidades, é importante estar atento. E para isso, você também pode contar conosco: basta assinar nossa newsletter para ficar por dentro de cada inovação.

Se você busca refinar seus conhecimentos em arquitetura, aplicando soluções sustentáveis, confira nosso catálogo de cursos

A UGreen é engajada em orientar e preparar arquitetos para o futuro da arquitetura sustentável. Venha fazer parte desta comunidade!

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sustentabilidade pelo mundo
Educação

Sustentabilidade pelo Mundo: Live com Deepa Parekh

Sustentabilidade pelo Mundo: Live com Deepa Parekh

Muitos profissionais da construção civil possuem dúvidas como é trabalhar com sustentabilidade pelo mundo. Você também possui esta dúvida?

Nesta última quinta-feira a Sami realizou uma Live pelo Instagram com Deepa Parekh, arquiteta e LEED AP de Mumbai, Índia. Ela trabalha na EDS Global, empresa de consultoria em sustentabilidade que atua em mais de 10 países pelo mundo, entre eles EUA, China, Índia, Turquia, além de vários trabalhos envolvendo normas governamentais para a sustentabilidade.

Foi um papo interessante e animado sobre a sustentabilidade pelo mundo, onde elas discutiram principalmente o mercado na Índia e como a EDS Global se posicionou como uma das empresas mais importantes de lá.

Alguns itens abordados na Live:

  • Como é trabalhar com sustentabilidade do outro lado do mundo.
  • Como a Deepa e a EDS Global se iniciou no mercado sustentável.
  • Como eles obtiveram oportunidades governamentais atuando neste mercado.
  • Por que consultorias podem manter as pessoas dentro dos seus propósitos sustentáveis.
  • Os clientes possíveis dentro deste mercado.
  • Como eles transicionaram de consultores para educadores do mercado.
  • Quais são as certificações mais comuns na Índia (e não é tão diferente do Brasil).
  • Como é aplicar a sustentabilidade em outros países do mundo.
  • Como o país vem crescendo em número de projetos certificados LEED.
  • As oportunidades e desafios do mercado sustentável.
  • Alguns estudos de caso de projetos com base em desempenho pelo mundo.
  • As responsabilidades do arquiteto para trazer projetos de maior qualidade ambiental e habitabilidade.
  • A importância de repassar conhecimentos para profissionais da área.

Assista clicando no vídeo:

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Após assistir ao vídeo, você gostaria de comentar o que achou logo abaixo?

Ao Seu Sucesso!

Filipe Boni e Sami Meira da UGREEN

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vendas para arquitetos
Educação

Vendas Para Arquitetos: Como estabelecer um processo?

Vendas para Arquitetos: Por que Tantos Erros?

Milhares de arquitetos tentam vender seus serviços de uma forma preguiçosa. Como resultado, geram baixas vendas e um baixo valor para suas empresas.

Isso acontece porque eles não possuem um processo de vendas definido para tornar um desconhecido em cliente, e mais do que isso, não possuem uma chamada para ação no momento certo para que estes resultados aconteçam.

Se você procura obter mais clientes para seus produtos e serviços, precisa pensar neste processo como um profissional. Veja a nossa história e aprenda como levar isso para o seu negócio.

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O que vamos cobrir neste vídeo:

  • Por que você precisa uma chamada para a ação clara para seus serviços.
  • Porque uma chamada para ação para pessoas frias em redes sociais deveria ser um crime.
  • Se o seu serviço presta, você deve ser OBRIGADO a vende-lo.
  • A diferença entre quem fica sobre o lago e daqueles que mergulham fundo.
  • Ocasionalmente você deve derrubar as pessoas que estão encima do muro.
  • Assim como no AutoCAD, um purge na vida pode poupar uma grande dor de cabeça.
  • Os maiores erros em vendas para arquitetos.

Você pode assistir o vídeo sobre vendas para arquitetos e me dizer o que você acha nos comentários abaixo?

Ao seu Sucesso!

Filipe Boni da UGREEN

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acessibilidade
Educação

Acessibilidade também é Sustentabilidade

Quando tratamos do assunto — sustentabilidade, acessibilidade dificilmente surge nos primeiros tópicos.

Acessibilidade dentro da Sustentabilidade

Ainda que a acessibilidade seja parte integral no âmbito sustentável, muitas vezes ela é tratada como adereço. Infelizmente ainda encontramos projetos super atuais na estética, nada inclusivos na sua proposta.

O movimento de inclusão, cada vez mais abordado por todas as mídias, vem contribuindo significantemente para a transformação dos espaços públicos. Apesar disso, ainda temos léguas a serem percorridas para obter um cenário ideal de acessibilidade.

O arquiteto americano Chris Downey sentiu na pele essa dificuldade e transformou sua vida e sua carreira de forma inusitada e brilhante com isso.

Desgraça ou oportunidade?

Aos 45 anos Downey projetava a pleno vapor quando de repente, se deparou com umas daquelas surpresas indesejáveis da vida.  Em um jogo de beisebol com seu filho notou alterações graves em sua visão. Logo foi ao médico e descobriu um tumor no cérebro — teria que operar.

O médico lhe informou dos riscos da cirurgia, um deles era a perda de visão, mas que isso não havia acontecido com seus pacientes. A cirurgia foi um sucesso e no dia seguinte o arquiteto acordou e parecia que estava tudo normal.

Logo depois, na segunda manhã após sua cirurgia, ele acordou e seu mundo era escuro. Downey perdeu 100% de sua visão, não enxergava nem um facho de luz para guia-lo.

Se você leitor é arquiteto já se colocou no lugar dele. Imagine como ficaria seu mundo! Supostamente um arquiteto precisa da visão para atuar, entender os espaços, corrigir os erros de projetos, dentre outras tarefas, correto?

Oportunidade

Pode ser. Boa parte de nós no lugar de Chris Downey consideraríamos nossas carreiras findas. O próprio médico que operou Downey o indicou para um especialista em reposicionamento profissional. Para Chris essa nunca foi uma opção.

Em apenas alguns dias, repensou o conceito que tinha da arquitetura e realizou que a forma como projetamos é um processo intelectual. O conhecimento do arquiteto, e a capacidade de comunicar esses conhecimentos, não haviam sido perdidos durante a cirurgia. Sendo assim, para continuar trabalhando precisaria apenas de novas ferramentas.

Então, Chris foi a busca. Encontrou uma impressora que imprime seus projetos como se fosse braile e utilizando um brinquedo de modelar passou a comunicar suas alterações/sugestões de projeto.

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Um diferencial de sucesso

Além de estar de volta a ativa em pouco tempo, Chris melhorou sua atuação em projetos. Devido à cegueira Chris notou que sua experiência nos ambientes mudou muito, e o tornou um arquiteto com um diferencial valoroso para a acessibilidade, permitindo que ele atue como consultor em projetos em que não é o autor.

Em um momento em que muitos considerariam o fim, Downey “viu” a oportunidade de se destacar em um nicho que ainda precisa de muita atenção.

Definitivamente inspirador

Essa é uma história inspiradora e contém uma mensagem que muitas vezes tentamos passar para nossos alunos aqui na UGREEN: sua carreira não está em um buraco, você precisa apenas de novas ferramentas. Agarrar-se aos seus conhecimentos já adquiridos na faculdade e elevar sua maneira de projetar para nichos que precisam de ajuda, como a sustentabilidade, que ainda está se firmando dentro da construção civil.

Downey este ano completou 10 anos neste novo nicho. Sua vida e sua carreira o mantém em um caminho de sucesso. A acessibilidade ganhou um aliado com conhecimento de causa em ambos os mundos. Pelo menos aonde Chris atua, passou a ser protagonista. Além de regulamentar os espaços, o arquiteto trouxe elementos extremamente criativos para os projetos. Vale a pena conferir no video da matéria original (em inglês).

O intelecto, a vontade de mudar o mundo e boas ferramentas bastaram para uma fórmula de sucesso.

Lições aprendidas

Transcrevi a história de Chris Downey em nosso ‘blog’ por dois motivos que acredito serem muito importantes para nós que temos influencia na construção civil de modo geral.

Em primeiro lugar, é inspiradora e ponto. Ver um colega de profissão prosperar aonde muitos sucumbiriam é definitivamente um folego. Uma oportunidade para reavaliarmos o que pensamos ser nossos becos.

Segundo: Uma oportunidade para falarmos mais em acessibilidade dentro da sustentabilidade em unidade. Para atingirmos a sustentabilidade em projetos definitivamente não podemos pensar na acessibilidade como um tópico a ser cumprido minimamente para atender a legislação.

Arquitetos são profissionais que estão aqui para servir de integradores entre as pessoas/usuários e os ambientes construídos. Se alguém não consegue navegar os espaços construídos, com facilidade, falhamos em algum lugar.

Não precisamos de uma experiência em primeira mão para colocarmos a acessibilidade no seu lugar de respeito. O que você acha?

 

 

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expo revestir
Educação, Materiais Sustentáveis

Direto da Expo Revestir – Materiais Sustentáveis: A Importância da sua Transparência e Otimização para a Construção Civil

Assista nossa palestra na íntegra logo abaixo!

Muitos acreditam que materiais sustentáveis possuem relação apenas a sua composição ou seu processo industrial de fabricação. Como resultado, poucos sabem especificar materiais considerando critérios sustentáveis legítimos em seus projetos.

Considerando que arquitetos, engenheiros e designers são o elo entre a indústria e seus clientes, consideramos crucial apresentar os aspectos que caracterizam materiais verdadeiramente sustentáveis e acima disto, elucidar onde estamos neste processo.

A UGREEN teve o prazer de comparecer a convite da Incepa para dividir seus conhecimentos para os participantes na Expo Revestir, no dia 14 de março de 2019. Assista a palestra na íntegra abaixo.

O que abordamos na palestra na Expo Revestir:

    1. Porque a sustentabilidade é só o começo de um processo maior.
    2. As peças que estão distantes e estão se juntando (e como você pode se aproveitar disso).
    3. Como este conhecimento pode elevar seu patamar competitivo, principalmente entre grandes empresas.
    4. Por que é tão difícil conhecermos todos os critérios sustentáveis de produtos.
    5. O processo que deve ser realizado para projetos e produtos regenerativos.
    6. Os impactos principais que os materiais geram desde seu estado bruto até seu destino.
    7. Os critérios essenciais de análise: EPDs, Práticas de Extração e Ingredientes Materiais.
    8. Quem escolhe por beleza e preço está sendo superficial.
    9. Porque todas as certificações estão indo para o mesmo caminho.
    10. Porque este processo irá durar além das certificações ambientais.
    11. O convite que todos os presentes da palestra da Expo Revestir receberam.
  1. Uma visão do futuro para os arquitetos, engenheiros e designers.

Boa palestra!

 

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redes sociais para arquitetos
Educação

Redes Sociais para Arquitetos: Você Está Fazendo Isto Errado

Redes Sociais para Arquitetos e Engenheiros: Você Está Fazendo Isto Errado

Pessoas normais tendem em acreditar em redes sociais como um espaço para chamar a atenção de prospectos e convida-los para o fechamento de projetos ou consultorias.

Isto é errado, além de uma gigantesca perda de tempo. É como se você estivesse pescando com uma isca pouco apetitosa e puxando o anzol antes do peixe fisgá-lo.

Se você procura vencer obtendo projetos consistentes e de maior valor, precisa pensar diferente. Grandes profissionais possuem uma estrutura poderosa por trás das suas postagens para direcionar a atenção, mantê-la e principalmente direcioná-la para seus serviços.

Este video irá mostrar como você pode brincar com este fogo também!

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Aqui está o que vamos cobrir:

  1. A forma que você deveria estar atuando em redes sociais é oposta ao que você faz hoje.
  2. Os 3 princípios das redes sociais que foram projetados para sua dependência.
  3. Um grande valor é muito mais importante que um grande texto ou imagem…
  4. Porém, um grande valor não significa nada quando direcionado para as pessoas erradas.
  5. Como utilizar as redes sociais sem que isso afete sua vida profissional.
  6. Quer ser ajudado? Ajude os outros.
  7. Confidente e paranóico. Focado e disperso.
  8. Quer obter mais valor em seus projetos? Torne-se um educador.
  9. As redes sociais para arquitetos, engenheiros ou designers é apenas um passo de um processo maior.
  10. O processo de 7 passos para você realizar isto de um jeito claro e consistente.

Você pode assistir o vídeo e me dizer o que você acha nos comentários abaixo?

Ao seu Sucesso!

Filipe Boni da UGREEN

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