Educação

Posicionamento para Profissionais Sustentáveis: Não é só sobre o que você fala, mas de onde você fala

Posicionamento para Profissionais Sustentáveis: Não é só sobre o que você fala, mas de onde você fala

Agora que você já aprendeu a importância de contar a sua história para manter a atenção do seu público e gerar relacionamento, vamos partir para a próxima etapa: determinar o seu valor.

Uma notícia não muito boa é que hoje você provavelmente poderia cobrar de 50% até 100% a mais do que tem cobrado pelos seus serviços.

Mas como aumentar o valor do seu serviço sem abalar o relacionamento com seu cliente?

Muitos consideram esta uma tarefa quase impossível.

Porém, muita coisa pode mudar se você mudar o seu posicionamento. Lembre-se, você é o mentor. Quanto mais posicionamento tiver, mais lucro e valor haverão em sua empresa.

Continue lendo para saber como gerar um posicionamento e criar valor para o seu trabalho.

Os 4 elementos que determinam seu Posicionamento

O Posicionamento é como você se define, é visto e valorizado dentro do seu mercado.

O interessante é que o posicionamento não depende da sua habilidade. Quantas pessoas você já não viu assumindo posições aparentemente muito além de sua capacidade?

Logo, você também pode e deve construir seu posicionamento com o passar do tempo.

Separamos 4 elementos que fazem parte de um bom posicionamento:

  1. A Equação que Determina Seu Valor
  2. Ser Um Especialista
  3. Estabelecer Um Nicho de Mercado
  4. Criando Símbolos de Valor

A intenção é que você suba na Escada de Valor através do seu bom posicionamento. A Escada tem como base a classificação de valor mais baixo, e como topo a de valorização mais altas.

Ela é composta por 5 tipos de profissionais:

  • Vendedor: pessoa que distribui folhetos, vai em várias reuniões na tentativa de fechar algum produto ou serviço.
  • Generalista: pessoa que faz tudo o que lhe pedirem.
  • Especialista: possui uma especialidade, seja em maior ou menor escala.
  • Autoridade: profissional que é respeitado no que faz.
  • Celebridade: figura pública, o que na construção civil é mais difícil de acontecer.

Onde você que chegar nessa escada?

Para te ajudar a chegar onde deseja, vamos nos aprofundar em cada um desses elementos que podem elevar seu posicionamento.

Elemento 1: A Equação que determina o seu Valor

O seu valor é estabelecido por uma equação bastante simples:

Valor Prático + Valor Intrínseco = Valor Total

  • Valor Prático é o que você faz.
  • Valor Intrínseco é um valor percebido pelas pessoas e está relacionado com o seu posicionamento.

A soma dos dois valores vai gerar o Valor Total.

Portanto, para aumentar seu Valor Total, precisamos aumentar tanto o Valor Prático quanto o Valor Intrínseco, que é algo que poucos fazem de forma eficaz.

Para você entender melhor, vamos para um exemplo prático:

Madero x Jerônimo Burger

Se você mora no sul do Brasil, conhece a rede de restaurantes Madero. Ela cresceu de forma vertiginosa nos últimos anos e tem como acionistas investidores internacionais e o Luciano Huck.

Porém, o Madero não consegue atingir todas as fatias do mercado, já que poucos acham conveniente pagar R$50 por um hamburguer. Portanto, foi criado o Jeronimo Burger, que possui hambúrgueres com preços mais acessíveis.

Vamos analisar a diferença de cada um:

  • Valor Prático do hambúrguer do Madero: Alimenta. É gostoso. O sanduíche tem pão, hambúrguer e salada. O ambiente é legal. Um sanduíche custa entre R$25 e R$53.
  • Valor Prático do Jeronimo Burguer: Alimenta. É gostoso. O sanduíche tem pão, hambúrguer e salada. O ambiente é legal. Um sanduíche custa entre R$15 e R$29.

Qual a diferença?

Na questão do Valor Prático, muito pouco.

O Madero pode ter um ambiente diferenciado e um hambúrguer mais suculento, mas ambos cumprem basicamente a mesma função. A diferença está no valor intrínseco.

É interessante saber que o Madero possui ambas as redes, que foram criadas com a intenção de aumentar os lucros para diferentes públicos.

Porém, a percepção de valor na cabeça das pessoas, ou seja, o valor intrínseco, faz com que associem o Madero à uma franquia melhor.

Veja…o Madero é uma franquia melhor.

Mas de uma forma que justifique o DOBRO do valor? Logicamente que não.

Portanto, para aumentar o valor do seu serviço, você pode incluir itens de nível superior, mas é essencial pensar no aumento do valor intrínseco do que você está vendendo o ancorando com outros valores.

E como você pode aumentar o Valor Intrínseco?

Você precisa ter uma mensagem mais poderosa e focada, que tenha um determinado grupo como alvo e que agreguem símbolos que reforçarão o seu posicionamento.

Para o seu posicionamento ter base, ser especialista eu um determinado nicho é a estratégia mais fácil.

Continue para entender o que é de fato um especialista.

Elemento 2: Ser um Especialista

Você já percebeu que especialistas cobram mais?

Vamos analisar um exemplo: o Médico Clínico Geral e o Médico Especialista.

As pessoas procuram o Médico Clínico Geral para solucionar dores de garganta, resfriados, dor de cabeça, barriga… Enfim, são dores que geralmente não requerem um conhecimento especializado.

Já o Médico Especialista é procurado para resolver um problema específico que o Clínico Geral não consegue solucionar com a mesma precisão e habilidade.

Por consequência, o médico especialista:

  • Trabalha menos que o médico geral;
  • Atende na hora marcada;
  • É reconhecido;
  • Ganha mais, pois resolve dores maiores.

As pessoas que tem grandes problemas querem resolver com os melhores porque pode custar muito mais caro não resolve-los. E os especialistas cobram mais porque resolvem dores maiores e mais específicas.

A ideia aqui é resolver muito bem aquilo que o cliente precisa. Simples assim.

Você já tem um nicho de trabalho bem definido?

Caso não, continue lendo para entender como estabelecer um nicho de mercado.

Elemento 3: Estabelecendo um Nicho de Mercado

Para atingir o mercado com impacto, devemos desenvolver uma mensagem muito clara e sanar muito bem os problemas dos nossos clientes.

Logo, estabelecer um nicho específico e manter um discurso efetivo é fundamental. Tendo isso em mente, um bom nicho deve somar:

Sua habilidade pessoal + propósito + desejo do público + criação de algo único

Quanto maior for o problema do cliente, a urgência na solução, o gasto das pessoas nesse mercado, a falta de opções e a dificuldade do cliente resolver o problema sozinho, maior é o desejo do público e melhor é o seu nicho.

Você pode começar a estabelecer um nicho mesmo começando do zero, crescendo sua empresa dentro de um pequeno mercado.

Entenda que hoje é uma das épocas mais maravilhosas para encontrar pessoas do seu nicho, não importando o mercado, local ou condição social que você esteja!

Mas, importante…

Mesmo observando com frequência empresas e profissionais que colecionam títulos e exibem “pequenas letrinhas” ao lado do seu nome, isso não é garantia alguma de autoridade.

A autoridade é a demonstração prática de que você sabe e é reconhecido pelo que faz.

Aqui na UGREEN, por exemplo, ocasionalmente concorremos com empresas e entidades que são muito maiores do que nós.

E como nos destacamos?

Nosso diferencial é que entendemos os problemas do nosso público e buscamos ajuda-los com o nosso melhor.

Mas além de suprir as necessidades e gerar resultados para os nossos clientes com cursos, implementamos processos que geram relacionamento. Por meio de ebooks, artigos, webinários, lives…

Nos aprimoramos diariamente para ajustar cada vez mais a relação com nosso público, dentro do nosso nicho que são as Construções Sustentáveis.

E você pode fazer a mesma coisa!

Você deve localizar onde seu cliente e o seu verdadeiro problema. Assim conseguirá fazer a oferta certa e um processo de negociação e vendas mais justo e leal.

Existem riquezas nos nichos mais inesperados. Então escolha um nicho em que você:

  • Acredite;
  • Dentro do seu conjunto de habilidade;
  • Que resolva um grande problema;
  • Se aprimore sempre.

Elemento 4: Construindo Símbolos de Valor

A relação num processo de venda é geralmente desigual e dá a sensação de que o cliente é tem mais força que o profissional.

Para nivelar essa situação de forma efetiva, você deve ajustar seu posicionamento e construir sua escada de valor com seus símbolos de Valor.

Além disso, ao construir a sua Escada de Valor, você vai se destacar em meio aos seus concorrentes.

Mas… O que faço para ter estes Símbolos de Valor?

Criando Símbolos de Valor

Quando você observa pessoas que se destacam, geralmente elas possuem alguns itens: livros, artigos em revistas, são entrevistadas, aparecem com outras pessoas famosas…

Estes “itens” são os símbolos de valor, e certamente podem ajudar você também a ser mais reconhecido pelo seu trabalho.

Para ser um profissional com maior posicionamento, organize seus símbolos, crie sua história e a apresente em seu site, por exemplo. Independentemente se já possui símbolos ou não, vá coletando mais ao longo do tempo.

Através destes símbolos, a discussão não será mais tão focada no preço, e sim na confiança.

Quais destes símbolos de valor você possui? E quais poderia buscar?

Recapitulando…

O Posicionamento dá base para a sua valorização. Portanto:

  • Agregue valor intrínseco no seu trabalho.
  • Seja um especialista.
  • Escolha e ajuste seu nicho periodicamente.
  • Construa sua Escada de Valor através de Símbolos.

São etapas que farão você ser muito valorizado como um Mentor que leva o seu Herói ao sucesso.

Então, comece agora a estudar seu público alvo e traçar seu posicionamento.

Lembre-se que mesmo que você não tenha nenhum símbolo de valor, pode começar aos poucos e colecionando símbolos para chegar onde deseja.

Agora, tendo em mente a Escada de Valor, onde você está e onde quer chegar?

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conquistar clientes na arquitetura
Educação

Como Conquistar Clientes Na Arquitetura Utilizando Uma Boa História

Como Conquistar Clientes Na Arquitetura Utilizando Uma Boa História

Muitos acreditam que chamar a atenção do público é a principal estratégia para obtenção de clientes.

Porém, poucos se atentam que manter a sua atenção é tão importante quanto, já que clientes de projetos ou consultorias geralmente não estão aptos para fechar um trabalho no momento exato que queremos.

Alguns podem demorar meses, ou até mesmo anos para virem falar com você…

Onde você quer estar nesta hora da esperada decisão? Ser lembrado, ou esquecido como a maioria?

Logo, criar uma estrutura de base que mantenha a atenção do seu cliente em momentos estratégicos valoriza o seu trabalho e pode trazer diversas oportunidades futuras.

E um grande primeiro passo para manter a atenção das pessoas sobre sua marca é com uma boa história.

Mas afinal…o que é uma boa História?

Uma boa História é aquela que faz seu cliente criar uma conexão de confiança com você.

Geralmente, quando as pessoas falam conosco ou olham em nosso website para saber o que fazemos, apresentamos dados.

Porém, 95% das vezes são dados dispersos. Como ruído.

Uma boa história organiza elementos dispersos de sua carreira e a organiza em uma estrutura. Quando nos contam uma boa história, a nossa mente se expande e tendemos a mante-la na mente por muito mais tempo.

Logo, ao contar para o seu possível cliente de forma estruturada sobre sua solução, ele a reterá mais e contará para outros, criando um vínculo muito mais poderoso e tornando mais fácil você conquistar clientes na arquitetura.

É como transformar ruído em música.

Continue lendo o artigo para aprender mais sobre estes elementos.

Os 4 Elementos de Uma Boa História

Uma boa história possui uma boa estrutura. O cinema faz isso por centenas de anos com muito sucesso. Diariamente pessoas vão ao cinema assistir filmes que nada mais são do que histórias.

Muitas dessas histórias possuem a estrutura de 12 passos da “Jornada do Herói”, criada por Joseph Campbell. Outras com leves variações dessa estrutura.

Nós resumimos esta história em 4 passos que você verá logo a seguir. Se você seguir estes passos, saberá como:

  • Apresentar os problemas que você soluciona de forma profunda.
  • Gerar confiança deles sobre seu trabalho.
  • Determinar um plano claro que o cliente deve tomar.
  • Demonstrar o sucesso de clientes que trabalham com sua empresa.

Vamos analisar esses passos?

Etapa 1: O Problema (e suas entrelinhas)

Todos os bons clientes possuem um problema. Se o seu cliente não possui um bom problema, é possível que ele não se torne um bom cliente. Produtos poderosos solucionam grandes problemas, e você precisa descobrir com intensidade quais são eles.

É provável que seu cliente não saiba, mas o problema dele é dividido em problema externo e interno. Por exemplo:

“Um empresário procura reformar um escritório para que todos possam trabalhar de forma mais produtiva.”

Este é um ótimo exemplo de problema externo. Porém, quando avaliamos os problemas internos deste empresário, aumentamos a intensidade do problema:

“Seu cliente sente que não tem uma empresa bem reconhecida no mercado, e quer mudar isso.”

Quando acrescentamos o problema interno, criamos muito mais ênfase sobre o que deve ser realmente abordado. Entramos em camadas mais profundas sobre os reais motivos deles procurarem nossos serviços.

Consequentemente nossas soluções podem ser muito mais profundas também.

Etapa 2: Você Como o Mentor

Muitos profissionais acreditam que são o protagonista da jornada do seu cliente.

“Vou apresentar uma perspectiva maravilhosa, depois escolher os materiais, depois decorar lindamente seu apartamento…”

Este é um dos maiores erros que profissionais cometem todos os dias.

Você é o mentor do seu cliente. O cliente é o protagonista. Logo, em todas as etapas da sua história o cliente deve sentir-se como protagonista da sua própria jornada.

Se você se colocar como papel de protagonista na jornada do seu cliente, pode gerar atritos e não obter sucesso, por melhor que você seja.

Mas o que você necessita possuir para se tornar um Mentor ideal?

Autoridade sobre o assunto

Demonstrar autoridade para o seu cliente também desperta a confiança dele em você. Aqui você comprova que sabe sobre o assunto através de artigos, livros, entrevistas, depoimentos e outros itens reconhecidos pela comunidade. Abordaremos mais esse tópico em artigos posteriores.

Relação de empatia com o cliente

É importante que você entenda a dor do seu cliente, pois desta forma você se torna uma pessoa mais adequada para guiá-lo durante todo o processo de resolução do problema.

Se você tiver só autoridade, mas não tiver empatia, tenderá a ser aquela pessoa inalcançável que poucos querem se relacionar. Lembrou de algum professor de alguma escola que você estudou?

Seguindo esses passos você demonstrará que, sem você como mentor, ele pode não chegar ao almejado sucesso.

Porém, não é só de autoridade e empatia que você se torna um mentor. É necessário demonstrar clareza e processo. Como?

Etapa 3: Mostrando um Plano de Ação

Com o conhecimento claro do problema, torna-se possível apresentar um plano claro de ação.

Um plano de ação serve para você demonstrar exatamente o que acontecerá durante a jornada do herói (oops, cliente). De preferência um plano em que o cliente saia com sucesso no final. 🙂

Para conquistar clientes na arquitetura, engenharia ou design, um plano de ação consistente necessita de dois componentes: uma promessa e um processo.

A Promessa

Todo o plano possui uma promessa. A promessa é o resultado seu cliente conquistará, eliminando o problema externo e interno simultaneamente.

Geralmente uma boa promessa é a eliminação dos problemas evitando erros comuns do percurso.

Um exemplo é um projeto de um escritório que será produtivo e eficiente, eliminando problemas de custo de prazo.

Percebe como a solução é apresentada com a eliminação de um problema comum do seu cliente?

Cada cliente possui problemas e receios, e sua promessa deve combater ambos. Para embasar esta promessa, podemos utilizar…

O Processo

É nada menos do que o percurso que será percorrido durante a jornada do seu cliente.

Um processo demonstra organização, clareza e domínio sobre o seu trabalho. Se você não apresenta um processo claro para seus clientes, pode dar uma noção de que não sabe muito bem o que está fazendo, gerando uma desconfiança que pode ruir até mesmo com uma autoridade bem construída.

Lembre-se que clientes não fazem projetos de arquitetura todo o dia — alguns inclusive farão uma única vez na vida — portanto, dar a ele o conhecimento dos passos que devem ser tomados lhe proporcionará uma maior segurança.

Ele saberá por onde ele entra, quais ações ele deverá tomar em ordem, e por onde ele sai, sem ter receio em se perder pelo caminho.

Um bom percurso geralmente não deve passar de 5 passos para não complicar demais a compreensão do seu futuro cliente.

O último passo deve ser uma Chamada para Ação, que é o seu convite para o cliente realizar o trabalho com você, ou acessar algum conteúdo adicional para se aproximar mais do seu trabalho e resultados gerados.

Um bom percurso embasará a promessa, sustentará sua autoridade e tranquilizará o futuro cliente sobre uma das decisões mais difíceis de serem tomadas, que é uma nova construção.

Etapa 4: O Sucesso (ou o fracasso)

A finalização de todo o processo determinado por você resultará no sucesso do seu cliente.

O sucesso nada mais é que a resolução simultânea dos 2 problemas – internos e externos.

Se você solucionar apenas o problema externo, não estabelecerá o completo sucesso para o seu cliente.

Portanto, você precisa descrever como é o sucesso. Como ele se parece? O que as pessoas sentem quando atingem o sucesso?

Quanto melhor for sua amostra de sucesso — em conjunto com toda a base anteriormente apresentada — mais engajados os clientes ficarão sobre sua forma de trabalhar.

Porém, dar uma leve noção de como é o fracasso é extremamente importante.

Muitos clientes acreditam que o ato de não fazer nada os deixará em uma linha neutra entre o sucesso e o fracasso, quando, na verdade, não fazer nada pode significar o fracasso.

Se sua a solução é verdadeiramente boa, nada mais justo do que ilustrar resultados que deram errado pela falta de um processo adequado como o seu.

Assim você apresenta claramente a diferença entre sucesso e fracasso para seu futuro cliente.

De forma esquemática e resumida…

Pessoa com um Problema → Procura um Mentor → Que Apresenta um Plano de Ação → Que Resulta em Sucesso (ou Fracasso)

Colocar em prática cada uma das etapas conduz o seu cliente para o sucesso e valoriza o seu trabalho.

Quando você conta sua história de forma estruturada sua empresa será muito mais lembrada. Aumenta o vínculo e consequentemente, a confiança.

Estes elementos podem ser utilizados muito além de uma conversa verbal.  Websites, cartões de visitas, reuniões, palestras — e muito mais do que você imagina — são outras formas bastante eficientes de espalhar sua mensagem.

Portanto, nunca mais deixe de demonstrar o potencial completo do seu trabalho pela falta de uma boa história. Desta forma será muito mais fácil conquistar clientes na arquitetura para projetos, consultorias ou obras sustentáveis.

Então pegue um papel e escreva agora… qual é a sua história?

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Norma de Desempenho

Adequação Antropodinâmica e Construção Civil

Você sabia que uma das questões mais importantes na construção civil, no sentido de conforto do usuário, é a adequação antropodinâmica? 

Continue a leitura e conheça melhor sobre este conceito, os requisitos e critérios que se relacionam a ele!

Adequação Antropodinâmica e Construção Civil

Na arquitetura, uma das principais preocupações é fazer com que os usuários das edificações estejam seguros. Mais do que isso: que seu bem-estar seja garantido no uso de suas residências. 

Mas como garantir que estes fatores estão sendo cumpridos? É para isso que servem os requisitos de adequação antropodinâmica, presentes na NBR 15575.

O que diz a norma?

A norma de desempenho 15575 estabelece alguns parâmetros bastante claros sobre esta questão, orientado nos seguintes sentidos:

  • Os pisos não podem apresentar deformabilidade que causem vibrações desconfortáveis ao caminhamento. Também é importante atender aos requisitos relacionados à inclinação das rampas, a velocidade dos elevadores, entre outros.
  • Unidades habitacionais destinadas a usuários portadores de deficiências físicas ou mobilidade reduzida devem atender a critérios específicos. Nestes casos, é preciso que a edificação possua apoios, alças e demais equipamentos adequados às determinações da NBR 9050.
  • Alguns parâmetros são inteiramente dedicados à planicidade da camada de pisos, determinando milimetragens exatas.

No que se refere à adequação ergonômica de dispositivos de manobra, a NBR 15575 estabelece que:

  • Os dispositivos não podem prejudicar as atividades normais dos usuários, como caminhar, apoiar, limpar, brincar, entre outros.
  • Os elementos, componentes, acessórios ou qualquer outra parte da edificação não devem possuir rugosidades, pontas afiadas, depressões ou irregularidades.
  • Dispositivos como trincos, puxadores, cremonas, e guilhotinas não podem ser projetados, construídos e montados de forma a ferir os usuários.
  • Peças de utilização, incluindo registros de manobra devem ter volantes ou dispositivos com formato e dimensões que favoreçam torque ou força de acionamento. Também não podem conter rebarbos, rugosidades ou ressaltos que possam causar ferimentos.
  • Por fim, no que se refere à adequação antropodinâmica,  a norma estabelece a força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra. 

Aderência das edificações à adequação antropodinâmica

Pode parecer bastante simples, mas na verdade, as diretrizes da NBR 15575 envolvendo a adequação antropodinâmica é bastante detalhista. Cada tópico relaciona outras normas de desempenho que precisam ser seguidas para que as edificações cumpram os requisitos.

Por ser tão ampla e complexa, pode ser difícil cumprir corretamente todas estas determinações. Neste sentido, uma consultoria e suporte especializados é muito útil. Como a  que oferecemos aqui na UGreen!

Além disso, é importante estar atento a cada novidade do segmento para acompanhar suas mudanças. E isso você pode fazer assinando nossa newsletter

Para refinar seus conhecimentos no segmento construtivo, também oferecemos um vasto catálogo de cursos.

Entre para a comunidade UGreen e amplie sua visão sobre a construção civil!

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Educação

Conforto Térmico em projetos de arquitetura

O conforto térmico em projetos de arquitetura é um tema premente, especialmente quando consideramos que estamos expostos a alterações climáticas cada vez mais acentuadas. 

Este é, inclusive, um dos grandes desafios dos arquitetos que buscam oferecer edificações de qualidade aos seus usuários.

Que tal aprender um pouco mais sobre a importância do tema e como garanti-lo em suas edificações? Continue essa leitura!

Uma casa se torna um lar quando oferece conforto térmico

Um dos motivadores para que os seres humanos começassem a construir seus lares é ter abrigo contra as condições climáticas. Ou seja, estar protegido contra o frio, as chuvas, os ventos, exposição ao sol, entre outros. Isso é o que torna a residência um verdadeiro lar: poder ter conforto contra as alterações do clima. 

Mas se a residência não é capaz de oferecer este conforto às pessoas, ela pode ser considerada realmente um lar? Não, pois ela não está cumprindo com uma de suas principais atribuições. Por isso, o conforto térmico em projetos de arquitetura é tão importante e faz tantos arquitetos quebrarem as cabeças tentando alcançá-lo em suas obras.

Conforto térmico: desafio para a arquitetura

Como vimos neste outro artigo, a percepção de calor e frio varia muito de pessoa para pessoa. Por isso, para tentar atender ao conforto térmico de forma geral, é importante seguir as orientações das normas de desempenho. Elas  possuem tabelas e diretrizes específicas, separando as zonas climáticas, guiando o arquiteto de acordo com o clima da região.

Os arquitetos devem, portanto, considerar o conforto térmico em projetos de arquitetura, levando em conta as particularidades ambientais do local. Para isso, é preciso visitar a área onde será feita a obra e observar os ventos, o percurso do sol e outras informações sobre a região. 

Mais do que isso, o profissional também deve fazer simulações em sistemas a partir destes dados. Só assim é possível ter uma visão mais clara e realista. Também é uma forma de fazer as alterações que sejam necessárias antes mesmo da obra ser executada.

Conforto térmico em projetos de arquitetura: qualidade e sustentabilidade

O conforto térmico em projetos de arquitetura se relaciona diretamente com o consumo energético. Afinal, ao aproveitar todos os recursos naturais e os materiais disponíveis para garantir o bom desempenho neste quesito, reduz o uso de equipamentos como o ar-condicionado e aquecedores. E isso pode representar uma economia de até 70% na energia. 

Assim, arquitetos que se preocupam com o conforto térmico em projetos de arquitetura oferecem, além de conforto, edificações mais sustentáveis. Em um momento onde insuficiência energética e degradação do meio-ambiente fazem parte da realidade, esta é uma atitude muito bem-vinda!

O que considerar para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem alguns pontos principais que precisam ser considerados para que seja possível garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura:

A posição da edificação em relação ao sol

Sabemos que o sol nasce do leste e se põe no oeste. Isso precisa ser considerado no momento de se projetar uma edificação. 

Em regiões quentes, por exemplo, as faces da residência voltadas para estes lados devem ser menores. Isso porque, dessa forma, elas absorverão menos calor. Já em regiões mais frias, o que se faz é o contrário.

Vegetação

A vegetação do local também pode ser usada como recurso para ventilar e sombrear a edificação. Isso, é claro, em casos de regiões quentes.

Distância entre as construções

Outro elemento importante para garantir o conforto térmico em projetos de arquitetura é a distância entre as construções. 

Edificações muito próximas umas das outras não ventilam o suficiente, o que pode acabar fazendo com que os cômodos fiquem abafados.

Formato do telhado

O formato do telhado é capaz de interferir na trajetória do vento, e, por consequência, na temperatura. Com isso, por exemplo, para que a residência seja mais fresca, a inclinação do telhado a favor do vento deve ser maior.

Como garantir conforto térmico em projetos de arquitetura?

Existem muitos critérios que precisam ser seguidos dentro das normas de desempenho para garantir conforto térmico em projetos de arquitetura. Para que tudo esteja de acordo, uma orientação pode ser a melhor saída. Aqui na Ugreen, oferecemos todo o suporte para que sua obra esteja de acordo com os requisitos exigidos.

Além disso, com a evolução do segmento, estão sendo criados muitos materiais inovadores, que buscam contribuir com o conforto térmico. Para acompanhar estas novidades, é importante estar atento. E para isso, você também pode contar conosco: basta assinar nossa newsletter para ficar por dentro de cada inovação.

Se você busca refinar seus conhecimentos em arquitetura, aplicando soluções sustentáveis, confira nosso catálogo de cursos

A UGreen é engajada em orientar e preparar arquitetos para o futuro da arquitetura sustentável. Venha fazer parte desta comunidade!

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Norma de Desempenho

Principais normas da construção civil no Brasil

Você sabe quais são os objetivos das normas da construção civil no Brasil?

São estas diretrizes que guiam arquitetos, engenheiros civis e toda a equipe a construir de acordo com os padrões estabelecidos. Confira as principais delas no post de hoje. 

Padronização nas construções

Imagine se não houvesse nenhum parâmetro para estabelecer uma padronização das obras? O cenário da construção civil seria no mínimo uma confusão, beirando o caos. É por isso que as normas da construção civil são tão importantes. 

Além de servir como guia para os profissionais, também garantem edificações de qualidade aos usuários. Sem falar que algumas delas têm força de lei, o que torna seu cumprimento obrigatório.

Principais normas da construção civil no Brasil

São inúmeras as normas da construção civil no Brasil, porém as principais entre elas são:

NBR 6118 – Projeto e Estruturas de Concreto 

Esta norma determina os requisitos mínimos exigidos para o projeto de estrutura de concreto simples, armado e protendido.

A NBR 6118 não é aplicável em estruturas onde são utilizados concreto leve, pesado ou outros especiais.

NBR 7190 – Projeto e Estruturas de Madeira

A norma de desempenho 7190 estabelece as condições gerais a serem seguidas no projeto, execução e controle das estruturas correntes de madeira. Como por exemplo, pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres.

Também apresenta requisitos em relação às condições básicas de segurança na utilização do material. Bem como os limites da aplicação do esforço e deformação, as características da madeira, suas disposições construtivas, entre outros.

NBR 7199 – Projeto, Execução e Aplicação dos Vidros na Construção Civil

Apesar de ter passado por atualizações em 2016, esta norma tem data de 1989. O objetivo dos ajustes foi esclarecer seus parâmetros. Especialmente no que se refere à indicação dos vidros de acordo com sua aplicação. 

O texto da NBR 7199 foi atualizado também para aderir às normas internacionais, sobretudo na utilização de vidros de segurança. Como o laminado, o aramado e o temperado.

Esta norma, portanto, fixa regras gerais sobre a utilização dos vidros na construção civil. Trata, ainda, de padronizar o emprego correto para cada tipo de vidro, segurança, se tratando de aplicações e espessuras, entre outros.

NBR 7480 – Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado

Esta norma abrange todos os aspectos relacionados ao aço destinado para armaduras de estruturas de concreto armado. Por exemplo, a fabricação, encomenda e fornecimento de barras e fios de aço.

A NBR 7480 orienta, dessa forma, sobre as propriedades geométricas ideais para barras lisas, nervuradas e fios. Assim como o parâmetros relacionados às características mecânicas de tração e dobramento e soldabilidade dos materiais.

Com isso, a norma de desempenho 7480 busca garantir a segurança e qualidade de toda  a estrutura do concreto armado.

NBR 12721 – Avaliação de Custos de Construção para Incorporação e Outras Disposições para Condomínios Edifícios

A NBR 12721 busca regulamentar as regras relacionadas à definição do objeto de transação. Para isso, propõe uma comparação entre o preço da transação e a quantia investida nos recursos necessários para a construção.

É ela que permite um maior equilíbrio no curso de todas as áreas relacionadas a cada imóvel, incluindo áreas de uso comum e até estacionamentos.

Também é esta norma de desempenho que estipula os critérios para se obter o Registro de Incorporação. Além disso, normatiza cada aspecto construtivo de cada unidade a ser entregue ao cliente.

NBR 15575 – Desempenho de edificações habitacionais

Esta é uma das maiores entre as normas de construção civil no Brasil. A NBR 15575 envolve diversas diretrizes no que se refere às obras residenciais.

Seus parâmetros abrangem:

  • Responsabilidades do incorporador, projetista, construtor, fabricante de materiais e usuário
  • Durabilidade e manutenção das edificações
  • Vida útil do projeto e da edificação, além das garantias
  • Requisitos para:
  • Sistemas Estruturais
  • Sistemas de Pisos Internos
  • Sistemas de Vedação
  • Sistemas de Cobertura 
  • Sistemas Hidrossanitários.

Estas são apenas algumas das principais normas da construção civil no Brasil. Existem mais de 881 normas brasileiras aprovadas pela ABNT, sendo que este é um número que pode crescer ainda mais. Isso porque, todos os anos, novas regras são discutidas e aprovadas.

Por isso, seguir cada uma delas pode ser uma tarefa difícil. Nisso a UGreen pode te ajudar, oferecendo todo o suporte e orientação que você precisar sobre as normas de construção.

Para acompanhar cada nova norma que surgir e todas as inovações do segmento, você pode assinar nossa newsletter. Aproveite para conferir nosso catálogo de cursos e refinar seus conhecimentos na área.

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Mais segurança contra incêndio
Segurança

Mais segurança contra incêndio

Temos visto inúmeros casos que reforçam a importância de se oferecer mais segurança contra incêndio nas edificações. Não observar o que estabelecem as normas de desempenho e legislações neste sentido podem trazer consequências irreversíveis. Mais do que a perda do patrimônio, os efeitos dos incêndios pode ser a morte ou danos irreparáveis à saúde.

Casos de incêndios ao longo dos últimos anos

Os casos de incêndios de grandes proporções são inúmeros, tanto aqui no Brasil quanto no cenário internacional. Alguns dos mais recentes e marcantes são: 

Boate Kiss

Em janeiro de 2013, a perícia apontou a concepção arquitetônica do espaço como um dos principais fatores agravantes do incêndio. Afinal, a edificação acabou por desfavorecer o escoamento rápido do público na situação de emergência. No total, foram 242 vítimas fatais do ocorrido.

Prédio Wilson Paes de Almeida

A edificação, conhecida como Prédio de Vidro, projetado em 1961, tombado em 1992 e ocupado irregularmente desde 2003 sofreu um incêndio em 1º de maio de 2018. Neste desastre, 7 pessoas morreram e 2 desapareceram. Como consequência do incêndio, deu-se a destruição de 80% da construção vizinha, uma igreja evangélica Luterana. 

Museu Nacional

Por volta das 19h30 de domingo, 2 de setembro de 2018 aconteceu o grande incêndio que acometeu o Museu Nacional. O fogo só foi controlado no fim da madrugada do dia seguinte, segunda-feira, 3 de setembro. Ainda assim, pequenos focos continuaram ardendo, destruindo partes da instalação. 

Como resultado, cerca de 20 milhões de itens do acervo foram totalmente destruídos. Entre eles: fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte. 

CT do Flamengo

Em fevereiro de 2019, o CT do Flamengo incendiou-se, vitimando dez adolescentes que atuavam nas divisões de base da agremiação. 

Descobriu-se, posteriormente, que o clube não possuía laudo de aprovação do Corpo de Bombeiros para construir o alojamento naquela área. Com isso, o contêiner onde os jogadores morreram nunca nem mesmo passou por uma vistoria do Corpo de Bombeiros. 

O Ninho do Urubu também não tinha alvará de funcionamento, tendo sido interditado em outubro de 2017. Além disso, foi multado 31 vezes justamente por descumprir a ordem.

Catedral Notre-Dame

Em 15 de abril de 2019, foi a vez da Catedral Notre-Dame ser consumida pelas chamas. Segundo os bombeiros, o incêndio do monumento histórico mais visitado da Europa estaria relacionado, potencialmente, às obras na edificação.

Medidas devem ser tomadas durante o projeto

Muitas vezes, a preocupação em oferecer mais segurança contra incêndio limita-se apenas à aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros. Porém, este procedimento se dá somente no final do processo, quando a edificação já está quase toda desenvolvida. Nesta etapa, a maior parte da concepção está pronta, sendo um momento desfavorável para a adequação à algumas questões. Portanto, o ideal é observar as medidas necessárias durante o desenvolvimento do projeto.

Existem inúmeras normas de desempenho relacionadas à segurança contra incêndio que devem ser observadas, além da legislação vigente. A NBR 15575 também contempla esta questão, onde prevê que as edificações devem:

  • Dificultar o princípio de incêndio por descargas atmosféricas, instalações elétricas/gás
  • Apresentar segurança estrutural
  • Dificultar a inflamação por revestimentos, acabamentos e isolamentos internos
  • Possuir sistemas de extinção e sinalização do incêndio
  • Dificultar a propagação do incêndio por unidades contíguas.

Desafios envolvendo a segurança contra incêndio 

O que torna a questão da segurança contra incêndio em edificações ainda mais premente, é a falha na formação de engenheiros e arquitetos. 

Existe a legislação específica e as normas de desempenho, porém o grande desafio é sua observância. Isso porque a prevenção de incêndios tornou-se disciplina obrigatória apenas recentemente. Sem falar que, na maioria das universidades e faculdades, as aulas são eletivas. Assim, os alunos obtém a formação mesmo que não as frequentem.  Por isso, não existem muitos profissionais especializados na área. 

Neste contexto, contar com orientação especializada pode ser fundamental na hora de adequar seu projeto de edificação às normas relacionadas à segurança contra incêndio. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a aderência a todas as normas relacionadas ao tema.

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A importância do teste hidrostático

A importância do teste hidrostático é inegável em qualquer obra. Sabe por que é preciso realizá-lo antes mesmo de concluir a edificação? 

Porque assim é possível garantir a integridade das tubulações. E mais do que um cuidado, esta é uma responsabilidade legal de arquitetos e construtoras. Isso porque o ensaio está previsto na NBR 15575, que possui força de lei.

Gostaria de entender um pouco mais sobre o teste hidrostático e sua importância? Confira nesse texto!

Teste hidrostático

Basicamente, o teste hidrostático se trata de um ensaio de pressão de água. Ele é realizado para comprovar se um tubo ou sistema de tubulação realmente apresenta a resistência mecânica descrita em suas especificações  ou condições operacionais.

Nas edificações residenciais, o teste hidrostático pode ser usado para:

  • Identificar vazamentos na tubulação predial de água, esgoto e águas pluviais
  • Avaliar a estanqueidade à água de peças de utilização.

Durante a execução da obra, os arquitetos/engenheiros fazem o teste para observar se a tubulação de água fria/quente possui vazamento. Este procedimento é realizado, por exemplo, antes de instalar o piso ou concluir uma parede.

Importância do teste hidrostático

Como sempre dizemos aqui no blog, a qualidade das edificações é uma das principais preocupações dos arquitetos. No tema que estamos tratando, isto é igualmente válido. Afinal, uma residência de qualidade oferece o melhor desempenho em seu uso, sem apresentar vazamentos de qualquer tipo, não concorda?

Além disso, nós, arquitetos, temos que nos preocupar com o consumo sustentável de nossas edificações. Sem falar na postura que precisamos adotar no sentido de preservar o meio-ambiente. E o que isso tem a ver com o teste hidrostático? Muita coisa!

Os vazamentos são responsáveis por um grande consumo de água. Isso não apenas reflete em custos mais altos na conta como também representa desperdício de um recurso não-renovável. 

No caso de vazamento da tubulação de esgoto, a consequência é a contaminação por dejetos. Isso causa muitos danos ao meio ambiente, à fauna e inclusive à saúde das próprias pessoas.

Portanto, a importância do teste hidrostático é muito maior do que se pode imaginar à primeira vista.

Teste hidrostático NBR 15575

A NBR 15575 define algumas regras específicas para se realizar o teste hidrostático. É preciso que o ensaio siga as orientações e apresente os resultados esperados para ser considerado adequado.

Para saber avaliar se está realmente tudo correto, é preciso conhecer bem cada tópico envolvido na norma. Mas, se você ainda não tem um conhecimento profundo dos reqiusitos, pode consultar uma orientação para te ajudar. Nesse caso, conte conosco: oferecemos todo o suporte para adequação às diretrizes da NBR 15575. 

Oferecemos, ainda, um catálogo de cursos diversos para refinar seus conhecimentos em arquitetura. Além disso, assinando nossa newsletter, você acompanha as atualidades do segmento. 

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Coberturas Térmicas: quais suas funções e vantagens para um projeto

As coberturas térmicas são uma alternativa estratégica para manter as casas protegidas dos extremos do clima, seja calor ou frio. Assim, elas ajudam a controlar a temperatura interna dos ambientes, tornando-os mais frescos e agradáveis. 

Neste texto, você irá conhecer mais sobre esse recurso e suas vantagens para os projetos. Boa leitura!

O que são as coberturas térmicas?

As coberturas térmicas são compostas por telhas termoacústicas, também conhecidas como telhas sanduíche. 

Montadas sobre uma estrutura metálica com testeiras inteiriças, costumam oferecer captação de água embutida. Além disso, geralmente possuem preparação para fechamento vertical com vidros.

Conforto térmico e a norma de desempenho

Desde que a norma 15575 entrou em vigor (em 2013), oferecer edificações que garantam conforto térmico já não se trata de um diferencial nos projetos. Representa uma obrigação por parte dos arquitetos e construtoras. 

Temos um conteúdo tratando especificamente sobre os requisitos de conforto térmico exigidos pela NBR 15575, caso queira conferir.

Com a veiculação cada vez maior desta informação, os usuários terão mais conhecimento sobre este assunto e seus direitos como consumidor. O que significa que a as edificações que cumprirem adequadamente este requisito terão preferência no mercado. 

Sem falar que, com certeza, é um ponto a mais para o profissional – no sentido ético – demonstrar preocupação neste sentido.

Como as coberturas térmicas contribuem para o projeto

As coberturas térmicas contribuem para os projetos de diversas maneiras, confira algumas delas:

  • Proporcionam a economia de energia elétrica nas residências, uma vez que dispensa ou atenua o uso do ar-condicionado. Com isso, tornam a edificação mais sustentável
  • Oferecem isolamento acústico, outro tema ao qual a norma de desempenho abrange (confira  neste conteúdo)
  • Possuem resistência ao fogo, contribuindo para a não propagação de chamas. Inclusive, esta também é uma questão abordada pela NBR 15575
  • Oferecem proteção contra a radiação solar, já que bloqueiam os raios UV e UVA, sendo um diferencial que valoriza o projeto.

Materiais cada vez mais avançados

Sem dúvida, a normatização da NBR 15575 acabou por estimular o uso de tecnologias avançadas em materiais para construção. Com isso, o setor construtivo terá uma crescente evolução na qualidade de suas obras. 

A exemplo das coberturas térmicas, surgirão outros elementos tecnológicos que irão agregar aos projetos. Não apenas no desempenho térmico, como em todos os outros. Neste contexto, para acompanhar esta evolução, é preciso estar atento a cada novidade do mercado.

Gostou desse texto? Assine nossa newsletter para ficar por dentro das novidades do segmento construtivo e aproveitar esses inovações a seu favor. Confira também nossos  cursos e treinamentos, dos quais você participar para aprimorar e refinar suas habilidades e competências.

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Educação

Sustentabilidade pelo Mundo: Live com Deepa Parekh

Sustentabilidade pelo Mundo: Live com Deepa Parekh

Muitos profissionais da construção civil possuem dúvidas como é trabalhar com sustentabilidade pelo mundo. Você também possui esta dúvida?

Nesta última quinta-feira a Sami realizou uma Live pelo Instagram com Deepa Parekh, arquiteta e LEED AP de Mumbai, Índia. Ela trabalha na EDS Global, empresa de consultoria em sustentabilidade que atua em mais de 10 países pelo mundo, entre eles EUA, China, Índia, Turquia, além de vários trabalhos envolvendo normas governamentais para a sustentabilidade.

Foi um papo interessante e animado sobre a sustentabilidade pelo mundo, onde elas discutiram principalmente o mercado na Índia e como a EDS Global se posicionou como uma das empresas mais importantes de lá.

Alguns itens abordados na Live:

  • Como é trabalhar com sustentabilidade do outro lado do mundo.
  • Como a Deepa e a EDS Global se iniciou no mercado sustentável.
  • Como eles obtiveram oportunidades governamentais atuando neste mercado.
  • Por que consultorias podem manter as pessoas dentro dos seus propósitos sustentáveis.
  • Os clientes possíveis dentro deste mercado.
  • Como eles transicionaram de consultores para educadores do mercado.
  • Quais são as certificações mais comuns na Índia (e não é tão diferente do Brasil).
  • Como é aplicar a sustentabilidade em outros países do mundo.
  • Como o país vem crescendo em número de projetos certificados LEED.
  • As oportunidades e desafios do mercado sustentável.
  • Alguns estudos de caso de projetos com base em desempenho pelo mundo.
  • As responsabilidades do arquiteto para trazer projetos de maior qualidade ambiental e habitabilidade.
  • A importância de repassar conhecimentos para profissionais da área.

Assista clicando no vídeo:

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Após assistir ao vídeo, você gostaria de comentar o que achou logo abaixo?

Ao Seu Sucesso!

Filipe Boni e Sami Meira da UGREEN

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Norma de Desempenho

Inflamação por Revestimentos: principais causas para esse problema

Nariz escorrendo, dores de cabeça, espirros frequentes. Você sabia que esses sintomas podem estar relacionados à inflamação por revestimentos? 

Continue a leitura e descubra as principais causas para esse problema e como isso se relaciona à arquitetura!

Doenças causadas revestimentos

Quadros de rinite acometem entre 30% e 40% da população brasileira, segundo dados da  Asbai – Associação Brasileira de Alergia. Estas doenças do trato respiratório são conhecidas por causarem inflamação nas mucosas do nariz e garganta. 

Porém, mais sintomas podem ser provocados, pois – estando com as vias aéreas trancadas, as pessoas passam a respirar pela boca. Com isso, surgem a rouquidão, apnéia e demais distúrbios do sono. 

Quando a causa da inflamação por revestimentos acontece devido ao meio onde a pessoa vive, a responsabilidade recai sobre arquitetos e incorporadoras. Afinal, existem requisitos exigidos por lei que precisam ser seguidos para garantir a salubridade das residências. 

É relevante, portanto, conhecer as causas que podem levar à este problema, a fim de evitá-las. Além disso, é uma forma de oferecer edificações que assegurem salubridade e conforto aos moradores. Este, inclusive, é o preceito máximo de qualquer arquiteto. 

Principais causas de inflamação por revestimentos em ambientes residenciais

A inflamação por revestimento é provocada quando se empregam materiais que liberam elementos nocivos no ar. Estas substâncias, conhecidas como Compostos Voláteis Orgânicos podem estar presentes em adesivos e papéis de parede, madeira composta em pisos e pavimentação interna. Assim como nos materiais empregados para isolamento térmico e acústico de paredes, piso e teto.

Saúde, Higiene e Qualidade do Ar – NBR 15575 

Pensando em oferecer um ambiente saudável aos usuários das edificações, a norma de desempenho 15575 inclui em suas diretrizes um tópico específico. 

Em relação à qualidade do ar ambiente, a regra possui uma parte chamada Saúde, Higiene e Qualidade do Ar. Ao atender aos requisitos presentes nesta parte da norma, é possível prevenir os usuários da edificação da inflamação por revestimentos.

O que diz a norma 15575

No item 15.3 parte 1 da NBR 15575 está especificado que deve-se atender à legislação vigente. Para isso, garantindo que materiais, equipamentos e sistemas empregados na edificação não liberem agentes contaminantes do ar em ambientes confinados.

A norma de desempenho 15575 possui força de lei desde 2013. Dessa forma, é uma obrigação legal optar por materiais que atendam a esta diretriz. Não apenas nos revestimentos, mas, também, na construção como um todo.

Ao cumprir estes requisitos, evita-se a incidência de inflamação por revestimento e demais complicações respiratórias e reações alérgicas.

Se você ainda tem dúvidas sobre como atender aos parâmetros necessários para oferecer edificações salubres, conte com a UGreen. Estamos capacitados para oferecer toda a orientação e suporte necessários. 

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