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O conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575 demonstra uma preocupação maior em tentar assegurar ao usuário que a edificação possui a qualidade adequada de conforto. Ao buscar adequar as obras à estes parâmetros, os profissionais e empresas envolvidos garantem a satisfação dos usuários.
Claro que, por se tratar de um recurso com força de lei, a NBR 15575 é obrigatória para todas as edificações residenciais desde de 2013. Assim, atendê-la também é uma forma de resguardar-se de processos judiciais e demais complicações com a justiça, o que já está acontecendo em nosso mercado
Conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575
Dentro da NBR 15575, os requisitos relacionados ao conforto tátil e antropodinâmico envolvem as normas estabelecidas nas normas prescritivas dos componentes, como janelas, torneiras, entre outros.
Os aspectos observados nesta disposição da norma de desempenho são referentes à deformabilidade de pisos, que podem causar vibrações desagradáveis ao caminhar. Assim como a declividade da rampa, que pode ser difícil de subir ou descer. A velocidade dos elevadores também entra nesta questão, já que pode causar desconforto.
Para estar em adequação com o conforto tátil e antropodinâmico, algumas outras normas, além da NBR 15575 devem ser seguidas. Como por exemplo:
NBR 10821- Esquadrias externas para edificações
NBR 11778 – Aparelhos sanitários de material plástico
NBR 13713 – Instalações hidráulicas prediais
NBR 14390 – Misturador para lavatório
NBR 14877 – Duchas higiênicas
NBR 15627 – Condensadores a ar remotos para refrigeração
NBR 15491 – Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias
NBR 15705 – Instalações hidráulicas prediais – Registro de gaveta.
Abaixo, cada um dos requisitos contemplados pelo conforto tátil e antropodinâmico de acordo com a NBR 155575:
Planicidade dos pisos
Este tópico determina que a planicidade da camada de acabamento ou superfícies regularizadas para fixação de camadas de acabamento das áreas comuns deve apresentar valores correspondentes ou inferiores a 3mm com régua de 2m, em qualquer direção.
Este requisito não é aplicável às camadas de acabamento em relevo ou nas que – por razões arquitetônicas – foram projetadas assim.
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Adequação antropodinâmica dos elementos de manobra
Este parâmetro estabelece que a edificação não pode comprometer as atividades naturais dos usuários. Como caminhar, apoiar, limpar, brincar e demais atividades relacionadas.
No que tange as instalações hidrossanitárias, deve-se seguir o que está disposto na NBR 15575-6.
Já elementos e componentes que possuem normalização específica, como portas, janelas, torneiras devem atender aos requisitos de suas respectivas normas.
Ainda segundo este parâmetro, os elementos e componentes da habitação, tais como trincos, puxadores, cremonas, guilhotinas, devem ser projetados, construídos e montados de modo a não causar ferimentos aos usuários.
Além disso, nenhum dos elementos componentes, equipamentos ou quaisquer partes da edificação podem apresentar rugosidades, contundências, depressões ou qualquer tipo de irregularidade.
Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra
Este critério estabelece a força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra. Segundo ele, os componentes, equipamentos e dispositivos de manobras devem ser projetados, construídos e montados de forma a exigir:
O emprego de força para acionamento inferior a 10 N
Torque para acionamento inferior a 20 N.m.
Adaptação ergonômica de acionadores de louças e metais sanitários
Este tópico estabelece que as peças de utilização, incluindo os registros de manobra, precisam apresentar volantes ou dispositivos com formatos e dimensões que permitam torque ou força de acionamento em conformidade com o estipulado pelas normas de especificação de cada produto.
Também determina que estes não podem apresentar rebarbas, rugosidades ou ressaltos que possam provocar ferimentos.
Garantia de qualidade nas edificações
Adequar as edificações aos critérios de conforto tátil e antropodinâmico oferecem melhor qualidade de vida aos moradores, contribuindo para o bem-estar. E, com a regulamentação da NBR 15575, podemos esperar que, cada vez mais, as edificações residenciais proporcionem maior comodidade aos moradores.
Consequentemente, o padrão de exigência dos usuários vai subir. Portanto, adotar as designações da NBR 15575 será uma forma de garantir que suas edificações terão saída no mercado.
Para atender adequadamente a todos estes requisitos, um apoio especializado pode ser necessário. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575 e demais normas.
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3 Passos Fundamentais Para Você Se Diferenciar Verdadeiramente na Construção Civil
Caro leitor,
Este talvez seja o meu artigo mais transparente sobre tudo o que aprendi estudando os negócios da construção civil nos últimos 3 anos.
Talvez você estranhe a honestidade brutal do que vou te contar. Porém, tenho certeza de que se você ler todo o meu estudo, compreenderá um padrão. Um padrão que diferencia profissionais sem sucesso de outros que parecem obter resultados com muito mais facilidade.
Caso você queira ter mais controle sobre o seu destino profissional, aprenderá também sobre um processo. Um processo de 3 partes que, quando rigorosamente sistematizado, pode te ajudar a obter grande diferenciação no seu mercado.
É claro que muitos iniciam a vida profissional com mais “sorte”, como uma família abastada ou a convivência com bons contatos. No entanto, esta ciência mostrou-me que a nossa sorte também pode ser fabricada, independente da nossa condição. E você verá como isso pode ser feito na sua condição profissional também.
Neste artigo, vamos abordar:
Por que alguns profissionais, por mais dedicados que sejam, não obtém sucesso (incluindo alguns dos nossos alunos).
O processo de 3 partes que gera resultados consistentes para quem o aprende e — importante — o aplica.
No que falhamos miseravelmente no nosso processo educacional dentro da UGREEN.
Como consertamos estas falhas e estamos gerando muito mais resultado para os nossos alunos.
Como você pode usar esta estrutura, tanto por conta própria quanto utilizando o nosso processo.
O padrão Que Descobri Estudando os Melhores
Sempre considerei que o sucesso nos negócios era destinado para pessoas que tinham um talento especial. Um grupo distinto de profissionais comunicativos, extrovertidos e inteligentes. Um padrão bem distante da minha pessoa — tímida, pouco comunicativa e sem grandes destaques durante a vida.
Porém, a grande verdade é que estas técnicas podem ser estudadas e implementadas, obviamente com resultados variáveis dependendo do seu estágio na carreira e habilidade de implementação destes novos aprendizados.
No entanto, a minha maior descoberta está longe de ser essa…
A minha maior descoberta é que, muito mais importante do que aprender uma técnica e tornar-se excelente nela, é implementar um conjunto de estratégias e interliga-las, em uma ordem que gera o que chamo de “empilhamento de valor.”
É algo que você faz bem, que leva para outra coisa que você é bom e que resulta em outra, como um processo industrial.
É aqui que a sorte pode ser fabricada e melhorada, dia após dia.
Quando observamos as nossas ações profissionais dentro de um processo, podemos medi-las, ajustar os pontos fracos e melhorar. A sua capacidade de análise e consistência nas ações é que vai determinar o seu sucesso ou fracasso.
Este é o motivo que encontramos profissionais extremamente talentosos, mas que não conseguem crescer profissionalmente. Eles são muito bons numa parte, mas extremamente negligentes em outra.
É como belíssimos vasos de porcelana numa fábrica que são fabricados cuidadosamente, mas se despedaçam no setor de embalagem por falta de controle nas esteiras.
Ser bom em apenas uma etapa do processo pode ser ótimo quando você é um funcionário — como fui por muitos anos — mas é extremamente prejudicial quando você é um empresário.
As boas notícias é que este processo pode ser aprendido por qualquer um. No meu caso, tornei-me empresário apenas com 34 anos. Antes disso sempre fui funcionário e tentava ser o melhor dentro desta função. Portanto, não foi um aprendizado fácil e natural.
Tive um grande investimento de tempo e financeiro (que prefiro não revelar) para estudar grandes nomes do mercado como Frank Kern, Neil Patel, Aaron Fletcher, Russell Brunson, Dennis Yu, Mike Dillard, entre outros.
Precisei também ter bom discernimento para ficar longe de tantos outros empresários que possuem uma visão completamente errônea e contrária sobre o que deveria ser empreendedorismo, que é sobre trazer um grande valor para o maior número de pessoas.
Separei tudo o que realmente funcionava para fornecedores de serviços da construção civil e sistematizei num processo com 3 passos, que você pode ver no desenho abaixo.
O Que Significa Esta Escada?
Esta escada representa os passos que precisamos vencer para obter sucesso como prestadores de serviços para construção civil.
Estes estágios foram separados em:
Propósito
Disciplinas em Negócios
Competência profissional (aqui voltado para o conhecimento em sustentabilidade para a construção civil, que é o foco da UGREEN).
Cada passo consiste em diversos blocos, como um LEGO. A junção destes blocos é que dará consistência para este “Empilhamento de Valor”. Um empresário que possui esta consistência terá um propósito muito claro, saberá como alimentar a sua empresa sem medo de não possuir mais clientes, entregará um ótimo serviço e manterá uma curva de crescimento por muitos e muitos anos.
Já o contrário, como um empresário que possui um grande propósito, entrega um ótimo serviço, mas que não sabe estabelecer processos para trazer clientes com consistência na sua empresa…
Este sempre terá problemas de crescimento, não importa o seu conhecimento e talento dentro da sua função.
Quer saber como cada etapa deste “lego” funciona?
Você vai entender cada uma dessas partes e a sua importância em 1 minuto. Mas antes…
O Mundo Comum
Vamos começar pela base. O mundo comum está no pavimento térreo, e representa onde a maioria das pessoas está hoje. Alguns buscando motivação, um diferencial de carreira ou um emprego novo. Estão a procura do seu propósito e geralmente trabalham com o único objetivo de pagar as contas.
Lembrando que isto não é problema algum. Pode ser que estas pessoas não tenham grandes ambições na carreira, tenham problemas maiores para resolver ou apenas outras prioridades. Mas a verdade é que pessoas assim terão dificuldade em crescer, porque não compreendem exatamente para onde estão indo.
Após termos ciência da nossa realidade e de um objetivo, chegamos no primeiro passo que qualquer profissional de sucesso precisa realizar, que é…
1. Propósito
São as pessoas que já possuem um objetivo bem definido. Com um propósito, podem discernir melhor o mercado em que atuam e trabalhar com mais assertividade na sua identidade profissional, criando processos internos e estabelecendo uma disciplina que permite a resolução mais rápida dos problemas dos seus clientes.
São pessoas que, por acreditarem verdadeiramente em algo, conseguem transmitir com mais clareza sua mensagem e tornam todos a sua volta mais consciente dos seus objetivos.
Portanto, o propósito é o inicializador de tudo. Definirá a sua identidade, autoimagem, crenças, consciência das suas ações, pensamentos e comportamento.
Porém, não só é de propósito que vivemos. Quando fundei a UGREEN em 2016, estava cheio de propósito, mas nem de longe isso era suficiente para estabelecer uma empresa séria e que sobrevivesse no hostil mercado da construção civil.
Precisava buscar mais… caso contrário não sobreviveria e teria que voltar para um emprego, provavelmente reclamando que o mundo é muito injusto e “o Brasil não está preparado para aprender sustentabilidade”.
É aqui que entra a segunda etapa do processo.
2. Disciplinas de Negócios
Profissionais que aprendem disciplinas de negócios possui maior probabilidade de realizar estratégias mais bem sucedidas e desenvolver serviços que atendam a demanda dos seus clientes.
Também poderão estabelecer processos assertivos em marketing e vendas, driblar a concorrência, criar ferramentas para o seu negócio e analisar as métricas que realmente importam para continuar crescendo.
As disciplinas de negócios são o elo entre o seu propósito e a sua prática. Elas é que realmente vão tornar possível você trabalhar em mais projetos, consultorias e ganhar bem com elas, e não apenas sobreviver.
É importante ressaltar que um negócio pode até se tornar grande, mas nunca irá gerar um impacto significativo no mundo sem a etapa 1: Propósito.
No máximo, será um celeiro de empresários vazios como as centenas que conhecemos, pensando só em vendas, métricas e retorno sobre o investimento.
No entanto, o contrário é completamente verdadeiro. Um grande propósito sem conexão direta com uma boa visão de negócios, voltada para resolução de problemas reais dos seus clientes, também não leva empresas para lugar algum. É por este motivo que tantas empresas com propósitos sustentáveis falham, porque não conseguem apresentar ofertas que solucionem os grandes problemas do seu mercado.
Um exemplo de empresa com propósito, mas sem análise completa do seu negócio:
Vamos dizer que adoro surfar e por este motivo irei ensinar outras pessoas, para que elas tenham um passatempo saudável e maior qualidade de vida. O propósito é claro, e alinhado com a minha vontade. Ótimo! Porém, será que este é um grande problema que as pessoas querem ver a solução? Não podemos ser egoístas pensando apenas no nosso propósito e não observarmos o que os nossos clientes realmente querem ver resolvido.
Uma boa visão de negócios é voltada para a entrega de grandes serviços, validações constantes com o seu público e escalabilidade. É focado em valor real, métricas e resultados concretos, não em números ilusórios como popularidade social, algo que está levando pessoas para a total confusão.
Como uma observação, na UGREEN nunca encontramos correlação entre crescimento das redes sociais com número de vendas. Diversos profissionais que também convivi e estudei — alguns multimilionários — também não encontraram.
3. Competência Profissional
É a etapa final, e que mais aprendemos na faculdade. Estudamos ANOS para sermos bons naquilo que queremos exercer: arquitetura, engenharia, design…
… e saímos da faculdade com preparação para enfrentarmos o mercado de trabalho. Alguns saem melhores que outros.
É extremamente triste ver profissionais que obtêm muitos clientes e demonstram completo despreparo para exercer a sua função. Soluções ruins, atraso nas entregas, má compatibilização, encontramos de tudo. E você sabe mais do que eu que profissionais assim existem aos montes por aí.
No entanto, muitos profissionais que não obtêm resultado nas suas carreiras consideram que o problema principal é a falta de estudo APENAS nesta etapa do processo. É claro que estudar nunca é ruim, deve ser um processo constante. Para exercer a sua função com maestria é obrigatório que você continue evoluindo.
No entanto, será que não precisamos olhar também outras etapas?
É importante clareza, para que o seu vaso de porcelana elaborado com extremo cuidado seja descoberto pelas pessoas e não fique estocado nos fundos de uma loja, contando com a sorte.
Abaixo você encontra um mapa mental com o resumo dos 3 passos e as habilidades internas que precisamos desenvolver para nos diferenciarmos na construção civil:
Nosso Erro Fatal
Na UGREEN, percebemos um problema sério na questão do ensino em construções sustentáveis. Um grande problema, um público buscando a solução por todo o Brasil e um deficit imenso de entrega.
Muitos queriam descobrir estes temas para fazer melhor nos seus projetos ou consultorias, mas não tinham acesso. Hoje, centenas de profissionais estudaram conosco através de diversas mídias, como ebooks gratuitos, ou de forma bastante aprofundada através dos nossos cursos. Gente desde o Acre até o Rio Grande do Sul, passando por países como Portugal, El Salvador e Angola.
Ensinamos desde 2016 conhecimentos para uma melhor competência profissional (Etapa 3) dos nossos alunos. Processos, softwares, leis, normas e certificações sustentáveis, para que eles pudessem fazer grande diferença lá fora.
Os nossos alunos puderam aprender como projetar de forma eficiente, realizar interiores sustentáveis ou trabalhar em certificações. Beneficiaram com mais conforto e economia os seus clientes, o planeta, diferenciando-se dos concorrentes e também colocando mais dinheiro nos seus bolsos.
Porém, o nosso maior erro foi não ter ensinado cursos voltados para a Etapa 2 (Estratégias de Negócios) e estabelecer mais reforço na Etapa 1 (Propósito). Acreditávamos que o nosso foco deveria estar apenas na formação técnica de qualidade, que era nosso principal conhecimento, e as outras disciplinas eles precisariam procurar em outro lugar.
Como resultado, formamos profissionais com extrema competência na área de construções sustentáveis, mas que muitas vezes não conseguiam obter os projetos que gostariam de realizar. Que não conseguiam comunicar o valor dos seus serviços, encontrar novos clientes ou se diferenciar dos concorrentes com aquilo que hoje fazem tão bem.
Por este motivo, compreendemos que ensinar estratégias voltadas para a Etapa 1 e 2 (Propósito e Competência Profissional) seria extremamente importante para estes profissionais.
No entanto, para ensinar um processo, você no mínimo precisa passar por ele também e ter atingido sucesso consistentemente. Descobrir como criar bons serviços, encontrar clientes do zero, vender e obter sucesso sucessivamente, até estabelecer padrões que funcionaram e que podem ser ensinados para outros, para que eles realmente tenham realização nos seus negócios.
Em 2016 nós definitivamente não estávamos aptos a fazer isso. Tínhamos que passar por um processo. Hoje, não apenas criamos uma empresa nova, mas crescemos muito em pouco tempo, e continuamos crescendo consistentemente.
Alguns irão dizer que é sorte.
Já eu, vou dizer que é um processo.
Afinal, não apenas desvendamos como ensinar construções sustentáveis com competência. Mas aprendemos como levar uma mensagem forte para milhares de pessoas e estabelecer um negócio que cresce mesmo num mercado hostil para novos empresários.
Isso foi obtido após dezenas de testes, alinhamentos de propósito, ajustes de público alvo, descobertas de clientes em potencial, centenas de e-mails escritos e testados, automações, anúncios que falharam e que depois funcionaram muito bem…
… para finalmente, a obtenção de clientes expressivos (Grupo Boticário, Incepa e TEICH são alguns) e entregas que excederam expectativas.
O Seu Sucesso e Escala
90% dos profissionais falham por não conseguir exercer bem as suas funções dentro das 3 etapas.
Acreditamos que somos os profissionais mais bem preparados para apresentar processos em todas as 3 Etapas, para a realização de projetos e consultorias de sucesso na construção civil. Que geram impacto, lucratividade e escala.
E você também pode ter este processo. De forma comprovada, validada e com acompanhamento da nossa equipe.
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Na área da construção é imprescindível considerar as características topográficas de um terreno antes de construir. Aliás, primordialmente, conhecer as dimensões e condições do solo é uma das primeiras providências no desenvolvimento de qualquer projeto de edificação.
A partir dos dados obtidos com a análise topográfica, pode-se determinar quais serviços serão necessários antes do início das obras, como: terraplanagens, transplantes de árvores, entre outros. Além disso, é também uma das formas de garantir a segurança nas edificações.
Importância de considerar as características topográficas de um terreno
Por ser a base que conduzirá o projeto, a topografia, quando não considerada, pode resultar em erros fatais. Ainda assim, é importante falar que pode trazer custos extras na edificação.
As consequências podem ser ainda mais graves, já que, quando negligenciadas, podem causar graves acidentes.
Em fevereiro e abril de 2019, presenciamos as consequências trágicas de não se considerar as características topográficas de um terreno. No Rio de Janeiro, deslizamentos causaram a destruição total de várias casas e fizeram vítimas fatais.
Existem diversos órgãos governamentais que exigem que os projetos de desenvolvimento e construção contenham dados relacionados à topografia. Isso por si só já demonstra a importância deste tema.
Esta questão também está disposta na NBR 15575, que possui força de lei desde 2013. Ou seja, mais do que um cuidado, esta é uma obrigação legal para todas as edificações residenciais.
NBR 15575 e a topografia
A parte da NBR que relaciona à topografia estabelece alguns pontos:
Implantação
Para edifícios ou conjuntos habitacionais que possuem local de implantação definido, os seguintes projetos devem ser desenvolvidos baseando-se na topografia do local da obra:
Projetos de arquitetura;
Projetos de estrutura;
Projetos de fundação;
Projetos de contenção.
É preciso que os riscos de deslizamentos, enchentes, erosões, vibrações transmitidas por vias férreas ou demais fontes sejam avaliados cuidadosamente, assim como as vibrações transmitidas por trabalhos de terraplanagem e compactação de solo. A presença de crateras em camadas profundas, solos expansíveis ou colapsíveis e de camadas profundas deformáveis, também precisam ser verificadas.
Outro fator importante a ser considerado neste sentido são os riscos de explosões provenientes de:
Confinamento de gases resultante de aterros sanitários;
Solos contaminados;
Proximidade de pedreiras.
Sendo fundamental que sejam tomadas as medidas cabíveis para evitar o comprometimento da segurança e da funcionalidade da obra.
Entorno
Os projetos devem, ainda, prever as interações entre construções próximas. Para tanto, é preciso considerar seriamente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão. Bem como efeitos de grupo de estacas, rebaixamento do lençol freático e desconfinamento do solo devido ao corte do terreno.
Vale ressaltar que estes fenômenos também não podem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra ou das edificações vizinhas.
Segurança e estabilidade
No que se refere à segurança e estabilidade no decorrer da vida útil da estrutura, é preciso considerar algumas características topográficas de um terreno. Como por exemplo, a agressividade do solo, do ar e da água na época do projeto.
Ademais, deve-se prever, quando necessário, as proteções pertinentes à estrutura e suas partes.
São várias as NBRs envolvidas na topografia, além da NBR 15575, como:
NBR 8044 – Projeto geotécnico
NBR 5629:2018 – Execução de tirantes ancorados no terreno
NBR 11682 – Estabilidade de taludes
NBR 6122 – Projeto e execução de fundações
Para atender a todas estas exigências, uma orientação específica pode ser extremamente oportuna. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação do projeto à todas estas determinações.
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As ferramentas de medição de obras na construção civil são essenciais para garantir a funcionalidade da obra. Servem, ainda, para acompanhar o progresso do projeto, identificando falhas e corrigindo-as a tempo, evitando atrasos.
Além disso, asseguram a eficiência e segurança das obras, uma vez que registram dados quantitativos dos serviços realizados no canteiro. Outra funcionalidade das ferramentas de medição de obras na construção civil, é a observância do cronograma.
Ferramentas X Funcionalidade
A funcionalidade na construção civil se refere, entre outros, à disponibilidade de espaço para que o usuário possa fazer uso de sua residência confortavelmente. Ou seja, para que cômodos comportem adequadamente os móveis básicos específicos de cada ambiente. Isso sem comprometer a mobilidade do usuário para realizar suas tarefas cotidianas.
Vamos usar como exemplo um banheiro. É preciso que haja dimensão suficiente no ambiente para quem caibam as louças, como: pia, bacia e espaço do box. Porém, também é preciso assegurar que o usuário possa realizar as tarefas próprias do cômodo, como tomar banho.
Aliás, a relação de cada móvel que precisa ser acomodado de acordo com o ambiente, está disposta no anexo F da NBR 15575. Você pode conferir a tabela na íntegra acessando este post.
Neste sentido, as ferramentas de medição são extremamente úteis para avaliar se os espaços definidos no projeto estão sendo seguidos corretamente.
Medidas para garantir a funcionalidade nos ambientes
As dimensões que devem ser medidas por meio das ferramentas de medição para assegurar a funcionalidade dos cômodos nas edificações também estão dispostas na NBR 15575. Elas estão elencadas na Tabela 6 – Dimensões mínimas de mobiliário e circulação. Bem como na Tabela 7 – Continuação.
Além disso, é preciso seguir as medidas para banheiros, que deve ser de 2,20m. Já para os demais ambientes da unidade habitacional, respeitar o limite mínimo de 2,50m, segundo a legislação vigente.
As ferramentas de construção civil são elementos importantes para garantir a funcionalidade nas obras, mas não são as únicas: diversos outros fatores também são fundamentais neste contexto.
Para atender a cada um deles, é extremamente válido contar com um acompanhamento especializado. A UGreen oferece o suporte necessário para que sua edificação cumpra todos os requisitos da NBR 15575, incluindo a funcionalidade.
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No mundo da arquitetura existem diversos elementos construtivos que, quando bem utilizados, podem tornar ambientes muito mais belos, confortáveis e funcionais. Um deles é certamente o Cobogó.
Mas o que é um cobogó e o que é possível ser feito com ele?
Leia o artigo para aprender. Mas antes…
Os Cobogós na História
O Cobogó é um elemento construtivo brasileiro, criado na década de 1920. Seu nome é batizado com as primeiras sílabas dos sobrenomes de seus criadores, Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Foi criado em Recife, com o intuito de manter a ventilação natural através dos planos de parede – uma solução encontrada para auxiliar na termo regulação dos ambientes perante o calor Nordestino.
Em alguns lugares do Nordeste Brasileiro o nome cobogó sofreu variações interessantes. Alguns exemplos são comogó, comogol, comungó, combobó e combogó.
Sua criação baseou-se nos Muxarabis, elementos arquitetônicos oriundos da arquitetura árabe, que permitem a ventilação e preservam a privacidade familiar.
Constitui-se em um elemento vazado, criado primeiramente em concreto e que teve sua difusão em diversos materiais como cerâmica, cimento, vidro, acrílico, PVC, resina e madeira.
Porque o cobogó é importante
Usar cobogós é um recurso muito utilizado em estratégias que conferem maior eficiência bioclimática. A função principal é dividir ambientes e permitirem a entrada da luz natural e ventilação. A beleza do elemento é inegável nas áreas externas.
Seu uso proporciona a racionalização da construção, elencando ventilação, iluminação e controle solar como agentes de qualidade e conforto ambiental.
Empregando-o de forma adequada nos ambientes, eleva o índice de qualidade do ar através da troca constante. É recomendável para criar ambientes salubres e reduz gastos energéticos, com redução no uso da climatização artificial.
Quanto à iluminação, o uso de cobogós torna-se um ótimo dispositivo, protegendo a edificação contra a incidência direta dos raios solares, os direcionando e redistribuindo pelo ambiente.
A escolha deste elemento contribui com a uniformidade luminosa de acordo com a orientação solar em que é empregada, equilibrando a distribuição de luminâncias em superfícies internas.
Quer Ter Uma Construção Sustentável de Verdade?
Desenvolva um projeto e consultoria UGREEN e posicione-se rumo a um futuro sustentável.
Um cobogó pode ser utilizado em praticamente qualquer tipo de construção, seja residencial, comercial e até mesmo industrial.
Popularizado pelo modernismo nas décadas de 1950 e 1960, foi empregado em várias obras de grandes nomes da arquitetura moderna como o arquiteto Lúcio Costa. Inicialmente utilizados na composição de divisões internas e posteriormente na composição de fachadas ventiladas.
Existem diversas formas criativas para se utilizar um cobogó. O mais usual é na divisão de ambientes externos e internos, mas outras possibilidades podem ser utilizadas. A separação de ambientes internos é uma destas formas, ou mesmo a divisão entre mesmos ambientes, gerando áreas mais íntimas por meio do bloqueio visual.
O custo de uma peça de cobogó é bastante variável. Podemos encontrar modelos mais simples de até R$1,50 no valor unitário chegando até R$90,00 nos modelos com um design diferenciado e maior qualidade de acabamento. Os tamanhos também variam, partindo as 19x19cm chegando até 40x40cm.
Em relação ao acabamento, podemos encontrar desde modelos rústicos em cerâmica crua, até peças esmaltadas ou acetinadas. Destaque para os Ecoblocos, que podem ser encontrados na faixa de R$17 e que possuem em seu processo de fabricação menos emissões. Para saber mais sobre o processo de fabricação ecológica de blocos ecológicos, leia este artigo.
É necessário um cálculo minucioso quando aplicado em planos com altura superior a 3 metros. Uma parede de cobogó não deve substituir qualquer parede de alvenaria, pois não é indicado em caso de grandes cargas de compressão.
Normas Técnicas Relacionadas à Cobogós
NBR 05712, que trata de blocos vazados modulares de concreto.
NBR 07173, que orienta no uso de blocos de concreto simples sem função estrutural.
NBR 07184, que fornece parâmetros para determinar a resistência e compressão.
O sucesso do cobogó também depende da orientação solar e das correntes de ar. Para orientar o desempenho térmico e a iluminância dos ambientes, contamos com as normas:
NBR 15220, que fornece instruções para análises térmicas em fachadas ventiladas
NBR 8995, que informa níveis mínimos de iluminação de acordo com a atividade e função do ambiente.
Grandes Exemplos de Cobogó
Casa Cobogó, por Márcio Kogan
Residência Los Algarrobos / MasFernandez Arquitectos + Claudio Tapia
Em meio aos cheios e vazios, entre paginação e composição, uma parede de cobogós concebe formas e gera plasticidade. Além da diversidade dos materiais é imensa a variedade de cores e formas, sendo possível brincar com a criatividade empregando personalidade em seu projeto.
Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), por Oscar Niemeyer:
Como cobogós são elementos de controle solar, age filtrando a incidência da radiação e correntes de ar. Entendendo isso, deve-se atentar para a região e o clima onde se pretende trabalhar com esses elementos.
Pode ser utilizado como uma excelente estratégia bioclimática para regiões com climas equatoriais, tropicais e subtropicais. É muito útil na resolução de problemas termo-higroscópicos.
Em climas frios, onde se admite a insolação, ou secos, onde a qualidade do ar é imprópria, não se recomenda a aplicação em fachadas, pois considerando os condicionantes, o cobogó pode tornar-se um adversário.
Deve-se tomar cuidado com a aplicação de cobogós de formas duvidosas e principalmente cobogós em vidro. Apesar de parecerem interessantes à primeira vista, podem não cumprir seu papel de gerar ventilação e ao mesmo tempo sombreamento. Logo, pode gerar mais iluminação do que o necessário, comprometendo o conforto lumínico e até mesmo térmico da edificação.
Alguns Usos Para o Cobogó
Os cobogós podem ser utilizados para praticamente qualquer tipo de superfície. Porém, estas são as aplicações mais comuns:
Fachadas: É o modo de uso mais tradicional. Se implementado da forma certa, é obtido o misto de ventilação natural e iluminação no ambiente.
Hall de Entrada em Casas ou Escritórios: permite transparência e uma boa transição visual do ambiente público para o privado.
Muros: é aplicável em perímetros menos extensos em regiões mais tranquilas, gerando um visual diferenciado.
Banheiros: geralmente aplicável em box de banheiros. Porém, deve se tomar cuidado para não ocasionar vazamentos para o piso do banheiro.
Cozinhas: geralmente utilizadas em bancadas ou transições entre espaços.
Quartos: permite a transição entre uma áreas mais íntimas. Abaixo um exemplo aplicado pela arquiteta Flávia Kloss de Curitiba:
Cuidados Com o Cobogó
Projetar com cobogós requerem cuidados bastante especiais. Veja alguns abaixo:
Certos modelos de cobogó podem acumular poeira e até mesmo mofo. Portanto, realize limpezas periódicas tanto internamente quanto na parte externa.
Em climas frios, o cuidado com o uso do elemento deve ser maior. É provável que o elemento não obtenha o resultado esperado nestes climas.
Como os cobogós reduzem a luminosidade, o posicionamento correto é crucial. Em alguns casos podemos optar por vazios maiores, mantendo o conceito e aumentando a taxa de iluminação.
No caso do uso de cobogós para proteger equipamentos, é necessário deixar espaços para o acesso a manutenção.
No caso de uma reutilização, é necessário a remoção com extremo cuidado. Muitas peças são frágeis e podem sofrer ruptura quando desconectadas da argamassa.
Cobogó: Um Triunfo da Arquitetura Sustentável
Entendemos que o cobogó é um grande triunfo das edificações sustentáveis e da arquitetura brasileira. É um ótimo aliado nas regiões quentes com presença de umidade e fortalece inclusive o design de interiores.
Compreendemos que quando bem empregado, torna-se um avanço nas estratégias bioclimáticas. Sua participação em um projeto é a prova do uso racional nas tecnologias construtivas.
Emprega beleza, plasticidade e controle de recursos naturais, distribuindo luz do sol e permitindo a circulação do ar.
Sua competência é comprovada por grandes nomes da arquitetura, capaz de garantir sucesso na qualidade espacial e no conforto ambiental. É um fenômeno arquitetônico tipicamente brasileiro.
Referências
Araújo, M. R.; Gonçalves, V.; Cabús, R. ANÁLISE DA LUZ NATURAL A PARTIR DE ELEMENTOS VAZADOS. IX Encontro Nacional e V Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Ouro Preto, p. 96-102. 2007.
Marçal, V. G.; Soares, G. B. N.; Souza, H. A. ANÁLISE DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS: Cobogós e Fachadas Ventiladas. XII Encontro Nacional e VIII Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Brasília, p. 02-10. 2013.
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