Eficiencialidade https://www.ugreen.com.br/ Filipe Boni fala sobre Arquitetura e novos caminhos para o seu negócio. Vamos compartilhar insights, estratégias e idéias para você trabalhar com os projetos dos seus sonhos. Fri, 19 Apr 2024 20:28:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5 https://www.ugreen.com.br/wp-content/uploads/2018/03/favicon-ugreen.png Eficiencialidade https://www.ugreen.com.br/ 32 32 Filipe Boni e Sami Meira apresentam dicas e estratégias para você trabalhar com projetos mais sustentáveis, obtendo mais reconhecimento fazendo o que acredita. Filipe Boni false episodic Filipe Boni filipeboni@gmail.com podcast Podcast de Construções Sustentáveis Eficiencialidade https://www.ugreen.com.br/wp-content/uploads/powerpress/eficiencialidade-01.png https://www.ugreen.com.br/blog-2/ 1a6547a3-6199-5402-a1ad-7a3a567a78dc A Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil https://www.ugreen.com.br/saude-e-sustentabilidade-na-construcao-civil/ Sat, 03 Mar 2018 14:33:36 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=38818 https://www.ugreen.com.br/saude-e-sustentabilidade-na-construcao-civil/#comments https://www.ugreen.com.br/saude-e-sustentabilidade-na-construcao-civil/feed/ 2 <p>Qual a Relação da Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil? Os temas estão bastante relacionados. Independente da escala de uma obra, os impactos à saúde acontecem indiretamente através da limpeza de nossas cidades e, de forma mais direta, através dos cuidados necessários que a equipe de obra recebe de sua empresa. O gerenciamento de uma […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/saude-e-sustentabilidade-na-construcao-civil/">A Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Qual a Relação da Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil?

Os temas estão bastante relacionados. Independente da escala de uma obra, os impactos à saúde acontecem indiretamente através da limpeza de nossas cidades e, de forma mais direta, através dos cuidados necessários que a equipe de obra recebe de sua empresa.

O gerenciamento de uma obra com o foco na sustentabilidade e na saúde é uma parte importante para a construção civil, tanto do ponto de vista econômico, como do ambiental.

E você, sabe como identificar esse impactos prejudiciais a obter mais saúde e sustentabilidade na construção civil?

Existem múltiplas tarefas que precisam ser cumpridas para reduzir os danos ou a poluição, melhorando a saúde dos trabalhadores e dos vizinhos de uma edificação.

Neste artigo vamos abordar vários desses itens, inclusive podendo ser seu checklist no planejamento de obras sustentáveis.

na limpeza do terreno

Uma obra limpa começa já no primeiro contato com o terreno. Quais são suas características principais?

Uma equipe de obra está acostumada a realizar esse levantamento, mas a intenção aqui é que ele seja feito com outros olhos, não apenas pensando no início rápido da obra.

Geralmente, a maioria das obras ocorrem em terrenos pré-ocupados ou que encontram-se vazios, mas muito sujos, devido ao pensamento inadmissível de que um terreno vazio é automaticamente um depósito de lixo para a vizinhança.

O mais comum é haver uma boa limpeza, seja na demolição de edificações preexistentes, capina e recolhimento de grandes quantias de resíduos sólidos.

No entanto, esta é uma excelente oportunidade para iniciar o gerenciamento adequado de resíduos, e deve ser um dos primeiros itens da lista, logo ao lado da contratação de escavadeiras e tratores.

O resíduo que será encontrado geralmente será uma incógnita. Portanto, descubra situação do terreno e monte um plano básico de destinação, contabilizando seus desvios de resíduos sólidos dos aterros sanitários e obtendo mais saúde e sustentabilidade na construção civil.

Em uma certificação, como o LEED, AQUA, entre outros, este item contará alguns pontos.

Quais são os destinos mais comuns para os resíduos?

  • Reciclagem.
  • Resíduos da construção civil para reaproveitamento – no caso de demolição.
  • Poda para compostagem.

Durante a limpeza do terreno é importante pensar na grande movimentação de terra e nesta etapa inicia também o controle de qualidade do ar e da água.

Controle inicial da qualidade do ar

Em áreas que a terra já encontra-se exposta — e com muita movimentação de máquinas — procure manter o solo umedecido (utilizando água de reaproveitamento da chuva). Esta ação evita levantar tanta poeira, preservando a saúde dos alérgicos dentro e ao redor da obra.

Controle de qualidade das águas durante a limpeza

Utilize mantas de bidim em todas as bocas de lobo em que o terreno possa escoar água. Essas mantas devem ser trocadas com frequência.

Proteja todos os corpos d’água durante a limpeza, para que não sejam contaminados com resíduos.

Importante: O direcionamento dos resíduos para outros fins que não sejam aterros sanitários podem muitas vezes ser capitalizados. Converse com uma empresa especialista em gerenciamento de resíduos e maximize suas opções.

Preservação do Ambiente

Se procuramos uma relação de saúde e sustentabilidade na construção civil, obviamente precisaremos de uma atenção especial aqui.

Antes de iniciar qualquer movimento dentro do terreno, isole áreas de preservação com cercas, respeitando o espaço mínimo exigido para cada caso – árvores, bosques, áreas de proteção ambiental exigida por lei, santuários, entre outros.

Esse item é sensível e requer auxilio de um profissional do meio ambiente junto as autoridades locais de preservação ambiental, para que as leis sejam cumpridas de forma correta e a licença ambiental seja expedida para a obra.

Caso o empreendimento esteja buscando certificação, as áreas de proteção ambiental valem pontos e o cuidado com essas APAs deve ser documentados durante todo o processo da obra.

Corpos d’água

No inicio tocamos brevemente nesse assunto, mas aqui podemos discutir de forma mais detalhada. Quando tratamos de corpos de água, as maiores preocupações que surgem são:

  • Contaminação: para evitar a contaminação das águas, crie barreiras ao redor dos corpos de água e canais de direcionamento de água da chuva, para que a água que corre na construção com resíduos de obra não termine dentro da água a ser preservada.
  • Assoreamento: é o preenchimento dos corpos de água por areia, lodo, ou outros resíduos, fazendo com que eles percam profundidade e a qualidade da água seja comprometida com a possível contaminação. O assoreamento pode ser evitado com a preservação da mata ciliar, barreiras de contenção como gabião e mantas de bidim nas bocas de lobo.
  • Controle de erosão no terreno e seu entorno: a erosão em áreas de construção é muito comum e prevenir é muito melhor que ser remediar. Algumas formas de prevenção e remediação da erosão são o uso de taludes e solos gramados, o direcionamento das águas da chuva através de canais, a redução da velocidade das águas com o uso de lombadas, vegetação e percursos e a recomposição de áreas já afetadas pela erosão com gabião, muros de arrimo, entre outros.

O Remanejamento de terra durante a obra

O remanejamento da terra parece um item muito simples e que nem sempre recebe a devida atenção, mas esta questão deve ser vista com outros olhos em obras sustentáveis. O remanejamento deve ser feito de forma que a terra que esteja sendo removida do terreno não suje toda vizinhança.

Frequentemente encontramos trilhas de terra por muitos metros de distância da entrada de uma obra. Isso pode e deve ser evitado com algumas estratégias:

  • Sempre que possível, o carregamento de terra deve ocorrer dentro do terreno.
  • Os caminhões devem utilizar lonas ou telas para cobrir a terra e evitar que o vento espalhe.
  • A saída da obra deve possuir uma trilha de pedregulhos para que os torrões de terra se desprendam das rodas dos caminhões antes de chegar no asfato.
  • Caso necessário, criar um pequeno espaço para lavar as rodas de caminhões com água reutilizada da chuva.
  • As bocas de lobo em todo entorno da obra devem ser cobertas por mantas de bidim.

Estes foram os primeiros controles de limpeza e preservação ambiental para o inicio de uma obra que traga saúde e sustentabilidade na construção civil.

Durante o período de construção alguns itens deste início devem permanecer sendo monitorados e tratados e outros serão adicionados aos controles.

 

O Gerenciamento da Qualidade do Ar

Este item possui alterações de acordo com as fases da obra, mas o propósito permanece.

No início o controle é da terra e da areia seca. Mantê-las úmidas (preferencialmente com a água coletada da chuva) faz com que a vizinhança seja afetada ao mínimo neste quesito.

Durante a obra:

  • Mantenha o controle de poeira.
  • Crie áreas dedicadas para os trabalhadores fumarem. Eles não devem ser permitidos a fumar dentro da edificação.
  • Áreas de serralheria devem ser protegidas por telas, para que o pó de serra seja contido nesta área.
  • Enquanto não houver fechamento a edificação, esta deve também possuir redes de proteção para conter boa parte das partículas no ar e até mesmo evitar que detritos sejam arremessados para longe da edificação.
  • A varreção na obra deve ser feita com vassouras úmidas para evitar muita poeira dispersa.
  • Durante tarefas de pintura os andares devem ser isolados e os trabalhadores utilizar máscaras com filtros apropriados para a tarefa.
  • Dutos e conexões de HVAC devem ser mantidas em um depósito e embaladas, para que não sejam instaladas com poeira dentro das conexões.

Após entrega da obra:

  • Filtros de HVAC devem ser trocados após o flush out do equipamento antes da ocupação.
  • A varreção pós obra deve ser feita com vassouras úmidas para evitar muita poeira dispersa no ar.
  • Não deve ser permitido fumar perto das tomadas de ar de HVAC, janelas, ou menos de 25 metros de qualquer porta de acesso a edificação.

O Gerenciamento de resíduos

A relação de saúde e sustentabilidade na construção civil para o destino dos resídios é primordial.

Diminuir a produção de resíduos é importante para saúde porque lixões contaminam o solo, a água e o ar.

Talvez não consigamos acabar com os aterros sanitários de uma vez por todas, mas com certeza eles possuem o potencial de ter pelo menos metade dos tamanhos atuais.

O que pode ser reduzido:

  • Desperdício de materiais.
  • Redução de embalagens.
  • Reutilização de materiais dentro do canteiro, como tapumes, madeira, entre outros.

A destinação dos resíduos

Mesmo com todos os esforços de redução de resíduos, uma obra gerará uma certa quantidade. O mais importante é que o mínimo seja destinado para os aterros sanitários.

Empresas especializadas em coletas de resíduos da construção civil normalmente são contratadas para destinar esses resíduos, mas muitas vezes isso significa o posicionamento de caçambas e coleta sem uma seleção prévia.

Separar os resíduos dentro do canteiro de obra e contratar uma empresa especializada em destinação de múltiplos resíduos tem se provado mais eficiente na sua reciclagem e reaproveitamento.

Reciclagem, reúso e compostagem são os destinos mais comuns para 80% dos resíduos se bem selecionados.

Planejamento de compras

O planejamento das compras começa no projeto até o dia a dia para que possamos obter saúde e sustentabilidade na construção civil.

Devemos pensar na eliminação de metros quadrados desnecessários em projeto para evitar o uso desnecessário de mais recursos naturais, passando a manutenção de materiais para evitar recompras, até reutilização de recursos de outras obras.

Materiais devem ser comprados com certos requisitos em mente, como na redução da quantidade de materiai, a redição da quantidade de embalagens e na otimização da logística, no que se refere a número de viagens e distância percorrida.

 Acondicionamento de Materiais da Construção

Em obras sustentáveis, a preocupação com o destino de materiais é tão importante quanto acondicioná-los de forma correta. Perdas de materiais por acondicionamento impróprio são contabilizadas todo tempo, mas ainda sim permanecem frequentes.

Mantenha os materiais em depósitos livres das intempéries e da umidade. A preservação da integridade desses materiais possibilita inclusive que, caso não sejam utilizados, possam ser doados para obras comunitárias ou reaproveitados em outras obras sustentáveis.

Outro benefício é que um armazenamento organizado e bem planejado também auxilia no controle de estoque.

EPIs

Quando falamos de EPIs — Equipamentos de Proteção Individual — logo vem na mente a segurança no trabalho.

No entanto, este item também está diretamente ligado a sustentabilidade e saúde. Uma obra que está sendo certificada precisa documentar mensalmente todos os trabalhadores utilizando EPIs de acordo com a tarefa sendo executada.

O uso de EPIs muitas vezes é cobrado, mas não fiscalizado. Trabalhadores intencionalmente não se protegem ou construtoras intencionalmente não fornecem e fiscalizam todos os equipamentos exigidos.

Isso pode gerar problemas futuros de saúde para o trabalhador e uma batalha judicial desnecessária. O uso de EPI´s é importante para garantia de uma obra saudável e segura para todos.

A NR-18 estabelece diretrizes para o planejamento e organização de medidas de controle de segurança no campo da construção civil.

Consegue enxergar sua obra com outros olhos?

Podemos observar que para obtermos saúde e sustentabilidade na construção civil as etapas que precisamos cumprir são múltiplas e cada uma exige tempo e cuidados.

No entanto, obras sustentáveis também são obras mais saudáveis. Todos esses são grandes atrativos para um mercado que vem mudando e se renovando, para que possamos ter mais qualidade em todos os aspectos.

Esperamos que com esse artigo seu plano para um gerenciamento dentro da obra pode ser iniciado de forma  mais sustentável!

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Qual a Relação da Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil? Os temas estão bastante relacionados. Independente da escala de uma obra, os impactos à saúde acontecem indiretamente através da limpeza de nossas cidades e, de forma mais direta,
Qual a Relação da Saúde e Sustentabilidade na Construção Civil?
Os temas estão bastante relacionados. Independente da escala de uma obra, os impactos à saúde acontecem indiretamente através da limpeza de nossas cidades e, de forma mais direta, através dos cuidados necessários que a equipe de obra recebe de sua empresa.
O gerenciamento de uma obra com o foco na sustentabilidade e na saúde é uma parte importante para a construção civil, tanto do ponto de vista econômico, como do ambiental.
E você, sabe como identificar esse impactos prejudiciais a obter mais saúde e sustentabilidade na construção civil?
Existem múltiplas tarefas que precisam ser cumpridas para reduzir os danos ou a poluição, melhorando a saúde dos trabalhadores e dos vizinhos de uma edificação.
Neste artigo vamos abordar vários desses itens, inclusive podendo ser seu checklist no planejamento de obras sustentáveis.

Uma obra limpa começa já no primeiro contato com o terreno. Quais são suas características principais?
Uma equipe de obra está acostumada a realizar esse levantamento, mas a intenção aqui é que ele seja feito com outros olhos, não apenas pensando no início rápido da obra.
Geralmente, a maioria das obras ocorrem em terrenos pré-ocupados ou que encontram-se vazios, mas muito sujos, devido ao pensamento inadmissível de que um terreno vazio é automaticamente um depósito de lixo para a vizinhança.
O mais comum é haver uma boa limpeza, seja na demolição de edificações preexistentes, capina e recolhimento de grandes quantias de resíduos sólidos.
No entanto, esta é uma excelente oportunidade para iniciar o gerenciamento adequado de resíduos, e deve ser um dos primeiros itens da lista, logo ao lado da contratação de escavadeiras e tratores.
O resíduo que será encontrado geralmente será uma incógnita. Portanto, descubra situação do terreno e monte um plano básico de destinação, contabilizando seus desvios de resíduos sólidos dos aterros sanitários e obtendo mais saúde e sustentabilidade na construção civil.
Em uma certificação, como o LEED, AQUA, entre outros, este item contará alguns pontos.
Quais são os destinos mais comuns para os resíduos?

* Reciclagem.
* Resíduos da construção civil para reaproveitamento – no caso de demolição.
* Poda para compostagem.

Durante a limpeza do terreno é importante pensar na grande movimentação de terra e nesta etapa inicia também o controle de qualidade do ar e da água.
Controle inicial da qualidade do ar
Em áreas que a terra já encontra-se exposta — e com muita movimentação de máquinas — procure manter o solo umedecido (utilizando água de reaproveitamento da chuva). Esta ação evita levantar tanta poeira, preservando a saúde dos alérgicos dentro e ao redor da obra.
Controle de qualidade das águas durante a limpeza
Utilize mantas de bidim em todas as bocas de lobo em que o terreno possa escoar água. Essas mantas devem ser trocadas com frequência.
Proteja todos os corpos d’água durante a limpeza, para que não sejam contaminados com resíduos.
Importante: O direcionamento dos resíduos para outros fins que não sejam aterros sanitários podem muitas vezes ser capitalizados. Converse com uma empresa especialista em gerenciamento de resíduos e maximize suas opções.
Preservação do Ambiente
Se procuramos uma relação de saúde e sustentabilidade na construção civil, obviamente precisaremos de uma atenção especial aqui.
Antes de iniciar qualquer movimento dentro do terreno, isole áreas de preservação com cercas, respeitando o espaço mínimo exigido para cada caso – árvores, bosques, áreas de proteção ambiental exigida por lei, santuários, entre outros.
Esse item é sensível e requer auxilio de um profissional do meio ambiente junto as autoridades locais de preservação ambiental, para que as leis sejam cumpridas de forma correta e a licença ambien...]]>
Filipe Boni full false 20:19
Como utilizar vidros para a eficiência energética https://www.ugreen.com.br/como-utilizar-vidros-para-a-eficiencia-energetica/ Fri, 16 Feb 2018 20:19:55 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=38465 https://www.ugreen.com.br/como-utilizar-vidros-para-a-eficiencia-energetica/#comments https://www.ugreen.com.br/como-utilizar-vidros-para-a-eficiencia-energetica/feed/ 2 <p> Uma boa arquitetura possui uma relação de equilíbrio com o design, conforto e eficiência energética. Se você chegou até aqui, sabe que os vidros são muito importantes para a eficiência energética, e gostaria de aplicá-los de forma mais assertiva em sua arquitetura, certo? Afinal, desde que Mies Van der Rohe criou um dos primeiros […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/como-utilizar-vidros-para-a-eficiencia-energetica/">Como utilizar vidros para a eficiência energética</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Uma boa arquitetura possui uma relação de equilíbrio com o design, conforto e eficiência energética.

Se você chegou até aqui, sabe que os vidros são muito importantes para a eficiência energética, e gostaria de aplicá-los de forma mais assertiva em sua arquitetura, certo?

Afinal, desde que Mies Van der Rohe criou um dos primeiros conceitos da torre de cristal em 1921, a Freidrichstrasse Skyscraper, muita coisa mudou.

Hoje possuímos tecnologias muito mais avançadas de construção, como softwares em 3D, BIM e estratégias de simulação, só para citar algumas mudanças.

Mas…eu espero que você não esteja projetando como 1921, certo?

Então leia este artigo para entender sobre um dos principais aspectos primordiais do conforto e eficiência energética em edificações: as características principais dos vidros.

Os principais fatores em vidros para a eficiência energética

Quais são os principais fatores relacionados em vidros para a eficiência energética?

Na verdade existem diversos itens importantes que iremos abordar em outros artigos, tais como:

  • As transmitâncias em paredes, pisos e tetos
  • Edifícios vizinhos
  • Elementos de sombreamento
  • O uso da edificação
  • A ventilação natural
  • A caracterização das zonas térmicas
  • A aplicação de placas fotovoltaicas no final do processo.

Outro índice muito importante – talvez primordial – é o WWR (Window to Wall Ratio) também chamado de PAF, que é a proporção entre as janelas em relação a cada fachada da edificação.

No entanto, o objetivo deste artigo é demonstrar como apenas 3 índices nos vidros de uma edificação podem mudar drasticamente os fatores de eficiência energética, por mais que visualmente uma edificação seja praticamente igual a outra.

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Portanto, possuímos 3 índices primordiais em vidros para a eficiência energética:

  • O SHGC (Solar Heat Gain Coefficient)
  • Fator U (U Value)
  • O VLT (Visible Light Transmittance).

Cada um deles terá um papel diferenciado na eficiência energética da sua edificação, e nenhum pode ser ignorado.

A compreensão por uma simulação

Para que você entenda da forma mais didática possível, realizamos a simulação de vidros para a eficiência energética em uma edificação de escritórios genérica, toda em vidro, de 30×30 metros, com 15 pavimentos de 3,60m de altura, posicionada 90° em relação ao norte.

Serão realizadas 2 análises por índice:

  • A primeira será realizada comparando os índices em 5 cidades brasileiras.
  • A segunda será realizada comparando mais profundamente 2 cidades brasileiras com as condições mais diferenciadas — Curitiba e Manaus.

Lembrando que os valores obtidos são apenas uma noção de grandeza, pois não foram considerados tratamentos de sombreamento, ajustes no uso da edificação, taxas de infiltração, nem transmitâncias precisas em elementos da edificação como paredes internas, pisos e cobertura. Sempre considere avaliar todos elementos de uma edificação para obter melhores índices de eficiência energética.

O SHGC – Solar Heat Gain Coefficient

É sobre o ganho solar na edificação. Quando menor o seu índice – que vai de forma genérica de 0 até 1 – menor será o ganho solar dentro de um ambiente, pois ele se torna mais capaz de resistir à radiação.

Este fator é importante em todas as regiões brasileiras, principalmente as mais quentes, que irão geralmente sugerir índices baixos de SHGC nos vidros para que possamos manter um índice de conforto aceitável.

É importante mencionar que na maioria dos folhetos de fabricantes de vidros índice mais comum utilizado é o FS (Fator Solar). No entanto, o SHGC é mais completo, pois considera ganhos solares diretos em indiretos dentro da edificação e é mais amigável para softwares de simulação.

Como é o SHGC na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Podemos perceber no gráfico abaixo resultante da simulação de todas as fachadas em vidro simultaneamente que o consumo de energia anual aumenta de forma drástica dependendo do SHGC utilizado.

Esse aumento acontece de padrão similar nas 5 cidades analisadas, com aumentos no consumo energético quanto mais quente o clima da região.

Utilizando vidros de controle solar com SHGC`s próximos ao Baseline da ASHRAE 90.1.2013 – o principal padrão internacional para Otimização do Desempenho Energético em edificações — possuímos uma redução energética média de 20-25% em relação ao vidro incolor em todos os 5 estados brasileiros analisados.

Uma Lupa em Curitiba: Simulação da Edificação por Fachadas Individuais

Avaliando uma cidade de clima mais frio, podemos reconhecer claramente as diferenças os aumentos no consumo de energia pela utilização do SHGC em cada fachada.

Se utilizamos, por exemplo, 3 fachadas com o SHGC dentro do baseline da ASHRAE 90.1 e apenas a fachada oeste com vidro incolor, o aumento do consumo é mais drástico do que realizar o mesmo com 3 fachadas e considerar um vidro sem controle solar na fachada sul.

Se utilizarmos vidros de controle solar próximos a 0,33 de SHGC, podemos manter um bom nível energético não necessitando de diferenciações em cada fachada.

Uma Lupa em Manaus: Simulação da Edificação por Fachada

O mesmo padrão de resultado apresentado em Curitiba acontece também em Manaus, com a diferença de que o consumo energético é maior em condições idênticas de análise.

As fachadas leste/oeste também se destacam no consumo energético, e utilizar vidros com SHGC perto de 0,30 possibilitaria o uso do mesmo tipo de vidro em todas as fachadas mantendo um bom nível de performance.

Fator U (U Value)

Este é o fator de condutividade térmica do vidro. Quanto menor o fator U – que vai de forma genérica de 0.1 até 6.9 – menos calor ou frio será transferido para os ambientes.

Este fator será imprescindível principalmente em regiões onde a diferença da temperatura externa é muito diferente da interna, afinal, quanto mais o vidro deixar passar a temperatura externa/interna, mais energia será necessária para manter a edificação dentro de níveis aceitáveis de conforto.

Como é o Fator U na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Analisando as 4 fachadas de uma edificação simultaneamente em 5 estados brasileiros, podemos perceber o mesmo padrão de comportamento na edificação, com o natural aumento do consumo energético em regiões mais quentes utilizando o mesmo padrão nos outros índices — transmitâncias, perfis de uso, etc — da simulação.

É importante perceber também que em regiões mais quentes conseguiríamos uma eficiência de 3-5% caso utilizássemos um vidro com um Fator U próximo ao baseline da ASHRAE 90.1.2013.

No entanto, é imprescindível uma análise mais detalhada desses índices para cada fachada, que é o que faremos logo para Curitiba e Manaus.

Uma Lupa em Curitiba: Simulação da Edificação por Fachada

Analisando Curitiba, podemos perceber claramente que poderíamos obter ótimos benefícios utilizando índices próximos a 3,51 no Fator U, em todas as fachadas — com destaque novamente pra a fachada oeste — contrariando inclusive o baseline da ASHRAE 90.1.2013 que exige índices mais criteriosos.

As fachadas oeste e leste, mantendo o padrão do SHGC, são novamente as fachadas onde podemos extrair os maiores benefícios.

É importante ressaltar que a ordem de grandeza do Fator U é muito menor que a do SHGC, portanto é muito importante avaliar o custo dessa solução x a economia energética obtida, que tende a ser menor do que os resultados obtidos pelo SHGC logo acima.

 

Uma Lupa em Manaus: Simulação da Edificação por Fachada

Já um outro extremo, como Manaus, exigiria um Fator U próximo a 2,27 para obtermos uma otimização energética máxima considerando a fachada toda em vidro.

Outro fator importante é que, acima do Baseline da ASHRAE, ocorre um salto no consumo, novamente nas fachadas leste oeste. É importante mais uma vez notar que este avanço não representa tanto quando comparado ao SHGC na edificação.

VLT – Visible Light Transmittance

É sobre a Transmitância de Luz Visível. Quanto maior – que vai de forma genérica de 0 a 1 – mais luz visível este vidro permitirá passar.

É lógico que o valor do VLT vai se relacionar diretamente com o SHGC em vidros para a eficiência energética, pois quanto mais luz uma janela passar, a tendência é que o valor também passe.

Como é o VLT na prática?

Simulação da Edificação pelo Brasil

Para entender como este índice se comporta em vidros para a eficiência energética, utilizamos os critérios de iluminação natural da IES (LM) 83-12, que é o método mais recomendado pelo LEED e consiste em 2 fatores de análise:

  • O Sda (Spatial Daylight Autonomy), que se refere a Automomia da Luz. São as áreas na altura do plano de trabalho em que conseguimos obter pelo menos 300 lux nos ambientes regularmente ocupados da edificação em um período entre as 8:00 até as 18:00 por 50% das horas do ano, ou 1825 horas.
  • Já o Ase (Annual Sunlight Exposure), é sobre a exposição da luz do sol nos ambientes para 250 horas do ano. Obter mais que 1000 lux pontuais significa que a edificação possui áreas com ofuscamento excessivo pela luz do sol. Uma exposição maior do que 10% da área da edificação pode ser considerada excessiva para os ambientes e é punido em certificações como o LEED.

Avaliando por este critério, podemos observar que, utilizando um VLT médio de 0,42 em 4 cidades brasileiras em vidros para a eficiência energética, obtemos diferenças importantes por fachada, como por exemplo a inexistência de ASE nas fachadas sul de Curitiba e São Paulo.

Outro fator que é importante observar é que não possuímos áreas regularmente ocupadas com um baixo índice de iluminação natural (sDA), o que acontece por não consideramos partições internas na edificação.

É perceptível também que, embora os principais impactos estejam ao oeste da edificação, cidades como Curitiba e Rio de Janeiro apresentam índices de ASE são superiores à São Paulo e Manaus, o que exigiria mais performance dos sistemas de sombreamento na edificação, como persianas horizontais, verticais, ou mesmo venezianas internas ou externas.

Uma Lupa em Curitiba

Avaliando Curitiba individualmente com vidros utilizando índices de VLT de 0,16, 0,42 e 0,69 respectivamente, podemos notar que o índice de 0,16 geram áreas com baixa iluminação natural. Este índice seria ainda pior caso utilizássemos partições internas na edificação.

Para solucionar a baixa iluminação mantendo o baixo VLT, algumas soluções seriam possíveis, como diminuir a profundidade da planta, ou a utilização de sistemas de sombreamento tipo light shelf, que permitiria uma penetração maior da luz.

Mas o mais recomendado para esta edificação seria o aumento nos índices de VLT entre 40-50%.

Uma Lupa em Manaus

Manaus de comporta de forma parecida com Curitiba, no entanto a intensidade da iluminação no oeste se intensifica drasticamente com o VLT de 0,69, tornando praticamente obrigatório o uso de sistemas de sombreamento caso esse índice seja mantido.

Conclusão

conclusao eficiencia energetica

A conclusão básica que podemos tirar desse estudo é que não existem verdades absolutas quando falamos sobre vidros para a eficiência energética.

Edificações aparentemente idênticas podem apresentar padrões de consumo energético completamente diferentes dependendo da consideração dos vidros.

No entanto, os vidros são apenas um fator importante entre diversos outros, como as transmitâncias em paredes, pisos e tetos, elementos de sombreamento, o uso da edificação, a ventilação natural e a proporção de janela por fachada.

Considerar apenas a possibilidade de uma edificação vizinha existente ou futura poderia alterar drasticamente os índices apresentados neste estudo.

Outra conclusão simples é que precisamos entender que a análise energética não pode mais ser realizada como um diagnóstico tardio sobre “onde estamos”, e sim sobre “onde estamos e podemos ir”.

E para sabermos onde podemos ir, as simulações precisam ser realizadas logo no início do projeto, para que possamos realmente obter edificações de alta performance.

Obrigado! Aqui está seu infográfico para download. Espero que goste do material!

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 Uma boa arquitetura possui uma relação de equilíbrio com o design, conforto e eficiência energética. Se você chegou até aqui, sabe que os vidros são muito importantes para a eficiência energética, e gostaria de aplicá-los de forma mais assertiva em s...
Uma boa arquitetura possui uma relação de equilíbrio com o design, conforto e eficiência energética.
Se você chegou até aqui, sabe que os vidros são muito importantes para a eficiência energética, e gostaria de aplicá-los de forma mais assertiva em sua arquitetura, certo?
Afinal, desde que Mies Van der Rohe criou um dos primeiros conceitos da torre de cristal em 1921, a Freidrichstrasse Skyscraper, muita coisa mudou.
Hoje possuímos tecnologias muito mais avançadas de construção, como softwares em 3D, BIM e estratégias de simulação, só para citar algumas mudanças.
Mas…eu espero que você não esteja projetando como 1921, certo?
Então leia este artigo para entender sobre um dos principais aspectos primordiais do conforto e eficiência energética em edificações: as características principais dos vidros.

Os principais fatores em vidros para a eficiência energética
Quais são os principais fatores relacionados em vidros para a eficiência energética?
Na verdade existem diversos itens importantes que iremos abordar em outros artigos, tais como:

* As transmitâncias em paredes, pisos e tetos
* Edifícios vizinhos
* Elementos de sombreamento
* O uso da edificação
* A ventilação natural
* A caracterização das zonas térmicas
* A aplicação de placas fotovoltaicas no final do processo.

Outro índice muito importante – talvez primordial – é o WWR (Window to Wall Ratio) também chamado de PAF, que é a proporção entre as janelas em relação a cada fachada da edificação.
No entanto, o objetivo deste artigo é demonstrar como apenas 3 índices nos vidros de uma edificação podem mudar drasticamente os fatores de eficiência energética, por mais que visualmente uma edificação seja praticamente igual a outra.
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Portanto, possuímos 3 índices primordiais em vidros para a eficiência energética:

* O SHGC (Solar Heat Gain Coefficient)
* Fator U (U Value)
* O VLT (Visible Light Transmittance).

Cada um deles terá um papel diferenciado na eficiência energética da sua edificação, e nenhum pode ser ignorado.

A compreensão por uma simulação
Para que você entenda da forma mais didática possível, realizamos a simulação de vidros para a eficiência energética em uma edificação de escritórios genérica, toda em vidro, de 30×30 metros, com 15 pavimentos de 3,60m de altura, posicionada 90° em relação ao norte.
Serão realizadas 2 análises por índice:

* A primeira será realizada comparando os índices em 5 cidades brasileiras.
* A segunda será realizada comparando mais profundamente 2 cidades brasileiras com as condições mais diferenciadas — Curitiba e Manaus.

Lembrando que os valores obtidos são apenas uma noção de grandeza, pois não foram considerados tratamentos de sombreamento, ajustes no uso da edificação, taxas de infiltração, nem transmitâncias precisas em elementos da edificação como paredes internas, pisos e cobertura. Sempre considere avaliar todos elementos de uma edificação para obter melhores índices de eficiência energética.

O SHGC – Solar Heat Gain Coefficient
É sobre o ganho solar na edificação. Quando menor o seu índice – que vai de forma genérica de 0 até 1 – menor será o ganho solar dentro de um ambiente, pois ele se torna mais capaz de resistir à radiação.
Este fator é importante em todas as regiões brasileiras, principalmente as mais quentes, que irão geralmente sugerir índices baixos de SHGC nos vidros para que possamos manter um índice de conforto aceitável.
É importante mencionar que na maioria dos folhetos de fabricantes de vidros índice mais comum utilizad...]]>
Filipe Boni full false 6:51
Alcançando a Energia Zero: Como Viabilizar Projetos de Edifícios Sustentáveis https://www.ugreen.com.br/net-zero/ Fri, 02 Feb 2018 13:45:21 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=35381 https://www.ugreen.com.br/net-zero/#comments https://www.ugreen.com.br/net-zero/feed/ 1 <p>Net Zero Energia – Você sabe como viabilizar esse projeto? No começo de maio fizemos um post sobre Edifício Net Zero. Caso este seja seu primeiro encontro com o termo, vale conferir. Aqui neste artigo, nosso objetivo é detalhar as variadas definições do Edifício Net Zero e como alcançar esse objetivo. Essa meta é viável para […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/net-zero/">Alcançando a Energia Zero: Como Viabilizar Projetos de Edifícios Sustentáveis</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Net Zero Energia – Você sabe como viabilizar esse projeto?

No começo de maio fizemos um post sobre Edifício Net Zero. Caso este seja seu primeiro encontro com o termo, vale conferir.

Aqui neste artigo, nosso objetivo é detalhar as variadas definições do Edifício Net Zero e como alcançar esse objetivo. Essa meta é viável para a maioria dos projetos, mas não é fácil. É necessário uma equipe comprometida em maximizar a eficiência do design e um investimento de menos de 10% sobre o valor total da obra.

O retorno financeiro se dá em uma média geral de 7 anos, podendo variar em um pouco mais ou menos de acordo com a tipologia de projeto.

Vamos iniciar nossa conversa apontando que:

  • 90% dos impactos ambientais que uma edificação exerce sobre o meio está atrelada ao uso de energia.
  • A vida útil de uma edificação gira em torno de 70 a 75 anos.

Olhando apenas esses números fica fácil entender o motivo de uma edificação sustentável, e principalmente eficiente, ser tão importante, devendo ser popularizada.

Nós, arquitetos e engenheiros, devemos assumir esse compromisso de forma mais séria e contundente. Aprendendo a administrar isso dentro de nossos projetos e junto a nossos clientes. Construir de forma equilibrada.

net zero

Equilíbrio no Net zero

Essa é a palavra que melhor define um edifício Net Zero. Esse equilíbrio deve ser alcançado em múltiplos aspectos – geração e destinação de resíduos, eficiência no uso da água e eficiência energética.  Hoje, no Brasil, o que vem sendo mais comercializado é Net Zero Eficiência Energética no seu conceito mais básico: uma unidade de energia usada por uma produzida.

Contudo, Net Zero pode ser muito mais se olharmos para a definição mais completa e já adotada em diversos países ao redor do mundo.  As definições abaixo foram publicadas pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos através do seu Laboratório de Energias Renováveis:

  • Net Zero Energia Local – A mais comum e utilizada das definições. Segundo ela, o prédio deve, dentro do período de um ano, produzir ao menos o mesmo tanto de energia que consumiu dentro da sua localidade.
  • Net Zero Fonte de Energia – Dentro desta definição, o prédio deve produzir em um ano a mesma quantidade de energia que consome, incluindo a quantidade de energia que é gasta trazendo e levando energia deste prédio a sua fonte externa de energia.
  • Net Zero Custo de Energia – Este modelo é baseado na troca monetária, ou seja, o valor que o edifício recebe pela energia gerada a partir de suas fontes próprias e inseridas na rede deve ser igual ao valor que o prédio paga pela energia que retira da rede ao longo do período de um ano.
  • E Net Zero Emissões da Energia– Neste caso o balanço se dá da seguinte forma: o edifício deve produzir, em quantidade de energias renováveis sem emissões, a mesma quantidade que utiliza de energias que geram emissões. Vale lembrar que o Brasil é predominantemente atendido por energia hidráulica que gera menos emissões que energia via combustíveis fósseis, o que é uma vantagem ao proprietário do edifício na hora do balanço.

Entendeu agora que o buraco é bem mais embaixo?

Com isso podemos reafirmar que no Brasil as edificações que se denominam Net Zero não alcançaram esse objetivo em sua totalidade, zerando em todos os aspectos citados acima. Aliás, poucos prédios no mundo alcançaram essa façanha.

Isso é ruim…estamos sendo enganados?

De forma alguma. Os impactos que uma edificação causa no meio ambiente são tantos que zerar em apenas uma definição representa um progresso significativo para o desempenho da construção.

Se o prédio produzir no ano a mesma quantidade em energia que ele consome, seu desempenho aumenta em média entre 50%-70% em relação a uma edificação convencional. Além de se tornar uma edificação mais confiável e sustentável, comercialmente seu valor e visibilidade aumentam bastante.

Agora que já cobrimos a parte teórica da coisa e já estamos convencidos de que Net Zero é um objetivo ótimo para se ter, vamos ao que realmente interessa.

Como chegar no objetivo Net Zero?

Como sugerido no nosso post de maio, Eficiência deve ser a chave e critério fundamental do projeto desde o inicio. Não basta ser eficiente, precisa ser super eficiente. Itens como os citados abaixo devem ser estudados e desenvolvidos com muita cautela pelo time de projeto.

Maximizar no design da Edificação Net Zero

Isso quer dizer que devemos projetar para usufruir passivamente de tudo que o meio pode nos oferecer, orientando o prédio para melhor utilizar:

  • Ventilação cruzada;
  • Luz natural;
  • Sombreamento; e
  • Calor do sol.

Um estudo de orientação solar e dos ventos bem executado é determinante. Ele apontará os artifícios passivos que podem ser instalados como:

  • Tamanho, orientação e altura das janelas;
  • Tamanho do beiral do telhado;
  • Necessidade de sombreamento ou exposição ao sol;
  • Necessidade de prateleiras de luz;
  • Parede e telhado verde, etc.

A distribuição das cargas geradas por equipamentos e dos ocupantes por andar ou setor também podem contribuir. Pessoas  produzem calor e isso deve ser contabilizado no balanço geral dos cálculos. Para que se tenha uma ideia, um adulto produz  100 watts de calor em repouso e 500 watts praticando exercícios.

Envoltória da Edificação Net Zero

A escolha da envoltória é importante para o conforto e isolamento térmico dos ambientes.

  • Verificar aberturas e vedações para evitar trocas de ar indesejadas;
  • Utilizar diferentes tipos de vidros para atender às diferentes necessidades de cada fachada;
  • Espessura e materiais que compõem as paredes também devem variar de acordo com cada fachada;
  • Tipo de tintas e absorção de calor que a cor escolhida possui; e
  • Revestimentos que possuam nanotecnologia para isolamento acústico e térmico.

net zero

Equipamentos da Edificação Net Zero

Equipamentos de alto desempenho devem ser especificados trazendo benefícios como:

  • baixa manutenção e
  • mínimo de energia na operação.

Só neste item já reduzimos perto de 50% da conta final. Procure equipamentos que possuam o selo Energy Star. Quando possível utilizar tecnologias que captam energia de forma passiva, como aquecimento solar de água.

net zero

Uso e Manutenção consciente da Edificação Net Zero

Existe vida após o projeto!

De nada serve um projeto desta complexidade sem os devidos cuidados. Os usuários e a equipe de manutenção devem entender as melhores práticas de gerenciamento para as medidas implantadas.

Medir uma edificação vazia com equipamentos zerados cheirando novo é fácil. Realmente o mais difícil é manter e, constantemente, otimizar os resultados alcançados. O Brasil está cheio de placas LEED empoeiradas, telhados verdes mortos e etc.

Essas dicas devem ser estudadas e aplicadas de forma consciente, além de bem programadas para durar todo ciclo de vida da Edificação.

E o Brasil está aonde com esse objetivo Net zero?

O Brasil está comprometido com a sustentabilidade. As metas brasileiras dentro do Acordo de Paris para com as emissões de carbono e geração de energia limpa são ambiciosas. Com isso acreditamos que os incentivos governamentais devem aumentar muito.

Após a aprovação da ANEEL em 2012, a micro e a mini geração crescem aceleradas e já produzem ótimos resultados.

Esse crescimento do net zero tende a continuar, barateando os sistemas e projetos. Edificações Net Zero não são coisas de orçamento rico, elas estão cada dia mais viáveis para a maioria das construções novas e existentes.

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Net Zero Energia – Você sabe como viabilizar esse projeto? No começo de maio fizemos um post sobre Edifício Net Zero. Caso este seja seu primeiro encontro com o termo, vale conferir. Aqui neste artigo, nosso objetivo é detalhar as variadas definições d...
Net Zero Energia – Você sabe como viabilizar esse projeto?
No começo de maio fizemos um post sobre Edifício Net Zero. Caso este seja seu primeiro encontro com o termo, vale conferir.
Aqui neste artigo, nosso objetivo é detalhar as variadas definições do Edifício Net Zero e como alcançar esse objetivo. Essa meta é viável para a maioria dos projetos, mas não é fácil. É necessário uma equipe comprometida em maximizar a eficiência do design e um investimento de menos de 10% sobre o valor total da obra.
O retorno financeiro se dá em uma média geral de 7 anos, podendo variar em um pouco mais ou menos de acordo com a tipologia de projeto.
Vamos iniciar nossa conversa apontando que:

* 90% dos impactos ambientais que uma edificação exerce sobre o meio está atrelada ao uso de energia.
* A vida útil de uma edificação gira em torno de 70 a 75 anos.

Olhando apenas esses números fica fácil entender o motivo de uma edificação sustentável, e principalmente eficiente, ser tão importante, devendo ser popularizada.
Nós, arquitetos e engenheiros, devemos assumir esse compromisso de forma mais séria e contundente. Aprendendo a administrar isso dentro de nossos projetos e junto a nossos clientes. Construir de forma equilibrada.

Equilíbrio no Net zero
Essa é a palavra que melhor define um edifício Net Zero. Esse equilíbrio deve ser alcançado em múltiplos aspectos – geração e destinação de resíduos, eficiência no uso da água e eficiência energética.  Hoje, no Brasil, o que vem sendo mais comercializado é Net Zero Eficiência Energética no seu conceito mais básico: uma unidade de energia usada por uma produzida.
Contudo, Net Zero pode ser muito mais se olharmos para a definição mais completa e já adotada em diversos países ao redor do mundo.  As definições abaixo foram publicadas pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos através do seu Laboratório de Energias Renováveis:

* Net Zero Energia Local – A mais comum e utilizada das definições. Segundo ela, o prédio deve, dentro do período de um ano, produzir ao menos o mesmo tanto de energia que consumiu dentro da sua localidade.
* Net Zero Fonte de Energia – Dentro desta definição, o prédio deve produzir em um ano a mesma quantidade de energia que consome, incluindo a quantidade de energia que é gasta trazendo e levando energia deste prédio a sua fonte externa de energia.
* Net Zero Custo de Energia – Este modelo é baseado na troca monetária, ou seja, o valor que o edifício recebe pela energia gerada a partir de suas fontes próprias e inseridas na rede deve ser igual ao valor que o prédio paga pela energia que retira da rede ao longo do período de um ano.
* E Net Zero Emissões da Energia– Neste caso o balanço se dá da seguinte forma: o edifício deve produzir, em quantidade de energias renováveis sem emissões, a mesma quantidade que utiliza de energias que geram emissões. Vale lembrar que o Brasil é predominantemente atendido por energia hidráulica que gera menos emissões que energia via combustíveis fósseis, o que é uma vantagem ao proprietário do edifício na hora do balanço.

Entendeu agora que o buraco é bem mais embaixo?
Com isso podemos reafirmar que no Brasil as edificações que se denominam Net Zero não alcançaram esse objetivo em sua totalidade, zerando em todos os aspectos citados acima. Aliás, poucos prédios no mundo alcançaram essa façanha.
Isso é ruim…estamos sendo enganados?
De forma alguma. Os impactos que uma edificação causa no meio ambiente são tantos que zerar em apenas uma definição representa um progresso significativo para o desempenho da construção.
Se o prédio produzir no ano a mesma quantidade em energia que ele consome,]]>
Filipe Boni full false 12:57
Compartilhamos nossas experiências sobre o LEED https://www.ugreen.com.br/como-e-o-exame-leed-compartilhamos-nossas-experiencias/ Wed, 31 Jan 2018 10:23:52 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=37611 https://www.ugreen.com.br/como-e-o-exame-leed-compartilhamos-nossas-experiencias/#comments https://www.ugreen.com.br/como-e-o-exame-leed-compartilhamos-nossas-experiencias/feed/ 2 <p>Você pretende estudar para o exame LEED e dar um grande passo na carreira? Muitos profissionais procuram. Por isso, eu e a Sami resolvemos compartilhar nossas experiências para você entender como é realizar o exame e até se tranquilizar um pouco! Para ouvir é só clicar no player logo acima. 🙂  </p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/como-e-o-exame-leed-compartilhamos-nossas-experiencias/">Compartilhamos nossas experiências sobre o LEED</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Você pretende estudar para o exame LEED e dar um grande passo na carreira?

Muitos profissionais procuram. Por isso, eu e a Sami resolvemos compartilhar nossas experiências para você entender como é realizar o exame e até se tranquilizar um pouco!

Para ouvir é só clicar no player logo acima. 🙂

 

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Você pretende estudar para o exame LEED e dar um grande passo na carreira? Muitos profissionais procuram. Por isso, eu e a Sami resolvemos compartilhar nossas experiências para você entender como é realizar o exame e até se tranquilizar um pouco!
Você pretende estudar para o exame LEED e dar um grande passo na carreira?
Muitos profissionais procuram. Por isso, eu e a Sami resolvemos compartilhar nossas experiências para você entender como é realizar o exame e até se tranquilizar um pouco!
Para ouvir é só clicar no player logo acima. 🙂
 
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Filipe Boni full false 19:20
10 Grandes Motivos para Você Ser um LEED AP https://www.ugreen.com.br/ser-um-leed-ap/ Thu, 18 Jan 2018 21:39:17 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=37258 https://www.ugreen.com.br/ser-um-leed-ap/#respond https://www.ugreen.com.br/ser-um-leed-ap/feed/ 0 <p>Quais os motivos para ser um LEED AP? Ser um LEED AP é uma maneira rápida e eficaz de obter ótimos pontos na carreira. No entanto, apenas falar que você estará na frente de outros profissionais da indústria é simplório. Por isso, listamos 10 grandes motivos para você se tornar um LEED AP e como […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/ser-um-leed-ap/">10 Grandes Motivos para Você Ser um LEED AP</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Quais os motivos para ser um LEED AP?

Ser um LEED AP é uma maneira rápida e eficaz de obter ótimos pontos na carreira.

No entanto, apenas falar que você estará na frente de outros profissionais da indústria é simplório.

Por isso, listamos 10 grandes motivos para você se tornar um LEED AP e como isso pode abrir oportunidades inimagináveis na carreira.

1. Novas oportunidades em campos diversos

Assim como já discutido neste artigo, ser um LEED AP abre margem para oportunidades em campos distintos. Aqui estão algumas:

  1. Em consultorias sustentáveis no Brasil e pelo mundo, onde você pode ajudar construtoras ou escritórios de engenharia e arquitetura a atingirem objetivos sustentáveis.
  2. Como um certificador, abrindo sua própria empresa ou ajudando outras a obterem uma certificação.
  3. Em seus próprios projetos, certificando-os ou mesmo aplicando as estratégias de forma organizada e valorizada pelo mercado.
  4. Trabalhar como um consultor de sustentabilidade dentro de bons escritórios de arquitetura ou engenharia.

 

Lembrando que se tornar um LEED AP pode ser interessante não apenas para aqueles que trabalham diretamente com projeto e construção, mas também aqueles que trabalham na cadeia de fornecedores deste mercado, melhorando o discurso e ampliando oportunidades.

2. Em alguns projetos o LEED é preferencial ou até obrigatório

Da última vez que pesquisei “LEED” no www.simplyhired.com, encontrei 4.022 oportunidades de trabalho.

Algumas solicitam o LEED como um sistema de certificação preferencial ou até mesmo obrigatório. Inclusive, existem instituições governamentais e até mesmo empresas pelo mundo tornando obrigatória a certificação de seus empreendimentos.

Portanto, quando você obtém esta acreditação você assegura maiores oportunidades na carreira.

3. O LEED possui um reconhecimento global (e crescente)

Este é um fator de diferencia o LEED de qualquer outro tipo de certificação.

Enquanto outras atuam em pouquíssimos lugares (AQUA), tenham apelo apenas em países da Europa (BREEAM) ou sejam simplesmente muito fáceis para serem levadas a sério, o LEED é utilizado no mundo todo — o que facilita para profissionais que buscam trabalhar em outros lugares do mundo e serem reconhecidos para tal.

Outra consideração inequiparável é o número de projetos: existem mais de 62.000 edifícios certificados LEED em mais de 150 países, e 186.000,00 m2 de espaços certificados por dia.

Como outra vantagem, você poderá trabalhar em conjunto com profissionais de todo o mundo por uma linguagem universal definida pelo sistema de certificação, facilitando o processo de inserção global e por consequência abrindo bons espaços na sua carreira.

4. A economia favorece e continuará favorecendo

Ser um LEED AP é tanto um investimento de curto e longo prazo, pois no mundo a procura por profissionais verdes é crescente.

De acordo com um estudo realizado pela Dodge Data & Analytics em 2016, espera-se que o número de green buildings seja duplicado até 2018. A porcentagem de empresas que esperam ter mais de 60% de seus projetos com certificações saltará dos 18% atuais para 37%.

No Brasil, espera um crescimento de seis vezes na porcentagem de empresas que esperam certificar a maioria dos seus projetos. Um crescimento de cinco vezes é esperado na China, e um crescimento de quatro vezes é esperado na Arábia Saudita (de 8% para 32%).

Portanto, se você procura estar a frente no mercado brasileiro e até mesmo trabalhar fora do Brasil, este pode ser um grande passo.

5. Você saberá como utilizar o dinheiro do cliente mais sabiamente

Muitas empresas do mundo todo — principalmente as maiores — buscam LEED AP’s, pois reconhecem a importância da certificação.

Compreendem também como esses profissionais encaram a sustentabilidade nas construções de forma organizada e pautada nas normas mais modernas do mercado — sem sugerir estratégias que seriam impossíveis de serem realizadas, estarem ultrapassadas ou até mesmo possuir um custo muito alto.

6. O LEED continua evoluindo

Assim como normas no mundo todo estão se tornando cada vez mais restritivas, o LEED também está evoluindo.

Sua última versão, LEED V4, obteve um grande salto em relação a versão de 2009, e poucos profissionais conhecem as diferenças.

Aprender as estratégias mais atuais pode estabelecer grandes diferenciais na carreira, até mesmo para empresas que já certificam.

7. O LEED como seu “molho secreto”

Se posicionar como alguém educado em sustentabilidade pode abrir novos caminhos dentro da sua atuação existente.

Além de ser muito procurado por profissionais da construção civil, o LEED vem sendo descoberto por advogados, líderes do mercado imobiliário e outros, que compreendem que inserir esses requisitos em suas carreiras podem levar suas atuações para um novo nível.

8. Você pode obter acreditação independente de um curso de pós graduação ou MBA

Alguns cursos de pós graduação oferecem treinamentos sobre a certificação LEED como parte de sua grade curricular, sem dizer de que você pode estudar independentemente.

Muitos entram nesses cursos com o intuito de se tornarem profissionais LEED, mas o que eles não sabem é que poderiam estudar e realizar a prova sem necessitar estar em um curso de pós graduação — ganhando alguns anos no processo.

9. Suas ações vão beneficiar o meio ambiente

Não é sobre nossas carreiras que devemos pensar, certo?

Com a crescente atenção sobre os maleficios que construções fazem ao meio ambiente e como podemos mitigar esses efeitos, não seria interessante você fazer sua parte também?

Conhecer o sistema de certificação e ser um LEED AP pode ajudá-lo a ter uma carreira com este intuito de forma clara e concisa.

10. Empresas podem lhe pagar para realizar o exame

É comum que empresas falem conosco no intuito de treinar seus profissionais a se tornarem LEED GA’s ou AP’s.

Será que seu chefe não se interessaria em ter um profissional deste calibre em sua empresa também? Afinal, sua empresa desfrutaria de grandes benefícios.

E, talvez, seu treinamento e o seu exame podem sair de graça…

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Quais os motivos para ser um LEED AP? Ser um LEED AP é uma maneira rápida e eficaz de obter ótimos pontos na carreira. No entanto, apenas falar que você estará na frente de outros profissionais da indústria é simplório. Por isso,
Quais os motivos para ser um LEED AP?
Ser um LEED AP é uma maneira rápida e eficaz de obter ótimos pontos na carreira.
No entanto, apenas falar que você estará na frente de outros profissionais da indústria é simplório.
Por isso, listamos 10 grandes motivos para você se tornar um LEED AP e como isso pode abrir oportunidades inimagináveis na carreira.

1. Novas oportunidades em campos diversos
Assim como já discutido neste artigo, ser um LEED AP abre margem para oportunidades em campos distintos. Aqui estão algumas:

* Em consultorias sustentáveis no Brasil e pelo mundo, onde você pode ajudar construtoras ou escritórios de engenharia e arquitetura a atingirem objetivos sustentáveis.
* Como um certificador, abrindo sua própria empresa ou ajudando outras a obterem uma certificação.
* Em seus próprios projetos, certificando-os ou mesmo aplicando as estratégias de forma organizada e valorizada pelo mercado.
* Trabalhar como um consultor de sustentabilidade dentro de bons escritórios de arquitetura ou engenharia.

 
Lembrando que se tornar um LEED AP pode ser interessante não apenas para aqueles que trabalham diretamente com projeto e construção, mas também aqueles que trabalham na cadeia de fornecedores deste mercado, melhorando o discurso e ampliando oportunidades.
2. Em alguns projetos o LEED é preferencial ou até obrigatório
Da última vez que pesquisei “LEED” no www.simplyhired.com, encontrei 4.022 oportunidades de trabalho.
Algumas solicitam o LEED como um sistema de certificação preferencial ou até mesmo obrigatório. Inclusive, existem instituições governamentais e até mesmo empresas pelo mundo tornando obrigatória a certificação de seus empreendimentos.
Portanto, quando você obtém esta acreditação você assegura maiores oportunidades na carreira.

3. O LEED possui um reconhecimento global (e crescente)
Este é um fator de diferencia o LEED de qualquer outro tipo de certificação.
Enquanto outras atuam em pouquíssimos lugares (AQUA), tenham apelo apenas em países da Europa (BREEAM) ou sejam simplesmente muito fáceis para serem levadas a sério, o LEED é utilizado no mundo todo — o que facilita para profissionais que buscam trabalhar em outros lugares do mundo e serem reconhecidos para tal.
Outra consideração inequiparável é o número de projetos: existem mais de 62.000 edifícios certificados LEED em mais de 150 países, e 186.000,00 m2 de espaços certificados por dia.
Como outra vantagem, você poderá trabalhar em conjunto com profissionais de todo o mundo por uma linguagem universal definida pelo sistema de certificação, facilitando o processo de inserção global e por consequência abrindo bons espaços na sua carreira.
4. A economia favorece e continuará favorecendo
Ser um LEED AP é tanto um investimento de curto e longo prazo, pois no mundo a procura por profissionais verdes é crescente.
De acordo com um estudo realizado pela Dodge Data & Analytics em 2016, espera-se que o número de green buildings seja duplicado até 2018. A porcentagem de empresas que esperam ter mais de 60% de seus projetos com certificações saltará dos 18% atuais para 37%.
No Brasil, espera um crescimento de seis vezes na porcentagem de empresas que esperam certificar a maioria dos seus projetos. Um crescimento de cinco vezes é esperado na China, e um crescimento de quatro vezes é esperado na Arábia Saudita (de 8% pa...]]>
Filipe Boni full false 18:42
Estratégias para Escolas de Alta Performance https://www.ugreen.com.br/escolas-de-alta-performance/ Tue, 16 Jan 2018 23:14:28 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=37197 https://www.ugreen.com.br/escolas-de-alta-performance/#comments https://www.ugreen.com.br/escolas-de-alta-performance/feed/ 1 <p>O que conhecemos sobre educação se transformou nos últimos anos, não concorda? Se antigamente tínhamos as salas de aula e bibliotecas como redutos da boa educação, atualmente possuímos suas extensões em plataformas de EAD, quem vem ocupando cada vez mais espaço. Apesar deste fator ajudar as escolas a reduzir seus custos operacionais — além de […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/escolas-de-alta-performance/">Estratégias para Escolas de Alta Performance</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

O que conhecemos sobre educação se transformou nos últimos anos, não concorda?

Se antigamente tínhamos as salas de aula e bibliotecas como redutos da boa educação, atualmente possuímos suas extensões em plataformas de EAD, quem vem ocupando cada vez mais espaço.

Apesar deste fator ajudar as escolas a reduzir seus custos operacionais — além de facilitar e baratear o aprendizado — muitas instituições escolares ainda necessitarão de espaços que estimulem os estudantes.

Quais boas estratégias de green building podemos aplicar em espaços novos ou existentes, estabelecendo escolas de alta performance?

Buscamos as principais neste artigo.

Performance acústica

A boa acústica é imprescindível, tanto para aprimorar o aprendizado dos estudantes como para manter a boa saúde dos professores.

De acordo com o Institute for Enhanced Classroom Hearing, uma média de 25 a 30% do que os professores dizem em sala de aula não são compreendidos pelos alunos devido a má performance acústica.

Entre os problemas estão:

Ruídos internos de sistemas de ar condicionado
O ideal é obtermos um nível inferior de pelo menos 40dBa em sistemas de HVAC para uma maior qualidade do ensino.

Ruídos que se originam de fontes externas
Para casos onde o barulho externo é excessivo, podemos utilizar barreiras de som, elevar o coeficiente de transmissão sonora das paredes ou mesmo procurar estratégias adicionais para melhorar estes níveis.

Tempos de reverberação
Para a grande maioria das salas de aula, obter um tempo menor de reverberação inferior a 0,6 deve bastar. Para mais detalhes, consulte a ANSI 60 ou a NBR12.179

(Comentário: o Arquiteto Marco Losso, especialista em acústica do site www.acustica.arq.br, contribuiu com este artigo dizendo que a NBR 12.179 não é suficiente para tratar o tema de reverberação em escolas.)

É possível sanar cada um desses problemas por estratégias em conjunto com o engenheiro mecânico e por cálculos na especificação de projetos de interiores, obtendo assim escolas de alta performance.

Acessibilidade

Um bom projeto é aquele que permite todas as pessoas a fazerem parte dele. Por este motivo precisamos assegurar que pessoas portadoras de necessidades especiais tenham acesso a mobilidade.

Para atingirmos este objetivo podemos consultar uma norma nacional já bem conhecida, como a NBR9050, que foi atualizada em 2015. Caso queira ir mais longe, é possível buscar a ADA Standards for Acessible Design e também a ISO 21542 – Acessibilidade e Usabilidade do Ambiente Construído.

Ergonomia Física e Visual

Utilizar os mesmos músculos e ligamentos repetidamente pode causar desconforto e tensão, principalmente em espaços onde realizamos tarefas repetitivas, como escolas. Portanto, para obtermos escolas de alta performance, oferecer estratégias de ergonomia física e visual são fundamentais. Podemos oferecer:

1. Ergonomia visual, fornecendo telas de computador ajustáveis em altura e distância do usuário.
2. Flexibilidade de altura nas mesas, e outros suportes de altura adicionais.
3. Flexibilidade de altura e profundidade nas cadeiras.

Iluminação Interna

Estudos de iluminação mostraram que estudantes ficam mais confortáveis ​​e produtivos em ambientes cuidadosamente iluminados. A alta qualidade da iluminação ajuda a eliminar distrações, cria interesse visual e um senso de lugar, além de suportar interações e
comunicação, contribuindo para o bem-estar dos ocupantes e reduz os problemas de saúde.

Nós podemos melhorar consideravelmente a iluminação interna utilizando estratégias de controle de iluminação, mas para escolas o mais importante serão as estratégias de qualidade.

Entre as estratégias para escolas de alta performance que podemos fazer, estão:

  1. Utilizar luminárias com uma luminância de menos de 2.500 cd/m2, para manter espaços econômicos com uma boa qualidade luminosa.
  2. Utilizar luminárias com um CRI de 80 ou superior, para deixar a coloração dos espaços mais reais.
  3. Utilizar fontes de luz com expectativa de vida de pelo menos 24 000 horas, para diminuir a emissão de resíduos.
  4. Utilizar iluminação indireta direta para o máximo de espaços possíveis, forçando menos a visão.
  5. Atingir as refletâncias médias de 85% para tetos, 60% para paredes e 25% para pisos, para manter uma boa distribuição luminosa.

Iluminação Natural

O aumento do acesso à luz do dia possui efeitos positivos para o comportamento humano e a saúde, porque reforça o nosso ritmo circadiano. Estudos demonstraram que o seu uso ajuda no desempenho dos alunos, combate a depressão, a letargia.

Um edifício bem projetado neste quesito também utiliza menos energia de iluminação elétrica, conservando recursos naturais e reduzindo a poluição do ar.

A estratégia mais eficaz possui o foco na simulação computacional, onde precisamos trabalhar com a distribuição luminosa e ao mesmo tempo diminuir impactos relacionados a sua intensidade.

Aqui surge o conceito da Autonomia Espacial Diurna (sDA)300/50%, onde precisamos atingir no ano todo pelo menos 300 lux para 50% das horas do período de análise.

Já a nível de intensidade luminosa, precisamos atender o conceito da Exposição Anual à Luz Solar (ASE1000,250). Aqui precisamos diminuir ao máximo a intensidade luminosa acima de 1000 lux para 250 horas do ano em nossos espaços.

Isso é apenas o começo para escolas de alta performance…

Quer conhecer mais estratégias e testar seus conhecimentos em construções sustentáveis? Faça o nosso teste logo abaixo.

 

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O que conhecemos sobre educação se transformou nos últimos anos, não concorda? Se antigamente tínhamos as salas de aula e bibliotecas como redutos da boa educação, atualmente possuímos suas extensões em plataformas de EAD,
O que conhecemos sobre educação se transformou nos últimos anos, não concorda?
Se antigamente tínhamos as salas de aula e bibliotecas como redutos da boa educação, atualmente possuímos suas extensões em plataformas de EAD, quem vem ocupando cada vez mais espaço.
Apesar deste fator ajudar as escolas a reduzir seus custos operacionais — além de facilitar e baratear o aprendizado — muitas instituições escolares ainda necessitarão de espaços que estimulem os estudantes.
Quais boas estratégias de green building podemos aplicar em espaços novos ou existentes, estabelecendo escolas de alta performance?
Buscamos as principais neste artigo.

Performance acústica
A boa acústica é imprescindível, tanto para aprimorar o aprendizado dos estudantes como para manter a boa saúde dos professores.
De acordo com o Institute for Enhanced Classroom Hearing, uma média de 25 a 30% do que os professores dizem em sala de aula não são compreendidos pelos alunos devido a má performance acústica.
Entre os problemas estão:
Ruídos internos de sistemas de ar condicionado
O ideal é obtermos um nível inferior de pelo menos 40dBa em sistemas de HVAC para uma maior qualidade do ensino.
Ruídos que se originam de fontes externas
Para casos onde o barulho externo é excessivo, podemos utilizar barreiras de som, elevar o coeficiente de transmissão sonora das paredes ou mesmo procurar estratégias adicionais para melhorar estes níveis.
Tempos de reverberação
Para a grande maioria das salas de aula, obter um tempo menor de reverberação inferior a 0,6 deve bastar. Para mais detalhes, consulte a ANSI 60 ou a NBR12.179
(Comentário: o Arquiteto Marco Losso, especialista em acústica do site www.acustica.arq.br, contribuiu com este artigo dizendo que a NBR 12.179 não é suficiente para tratar o tema de reverberação em escolas.)
É possível sanar cada um desses problemas por estratégias em conjunto com o engenheiro mecânico e por cálculos na especificação de projetos de interiores, obtendo assim escolas de alta performance.

Acessibilidade
Um bom projeto é aquele que permite todas as pessoas a fazerem parte dele. Por este motivo precisamos assegurar que pessoas portadoras de necessidades especiais tenham acesso a mobilidade.
Para atingirmos este objetivo podemos consultar uma norma nacional já bem conhecida, como a NBR9050, que foi atualizada em 2015. Caso queira ir mais longe, é possível buscar a ADA Standards for Acessible Design e também a ISO 21542 – Acessibilidade e Usabilidade do Ambiente Construído.

Ergonomia Física e Visual
Utilizar os mesmos músculos e ligamentos repetidamente pode causar desconforto e tensão, principalmente em espaços onde realizamos tarefas repetitivas, como escolas. Portanto, para obtermos escolas de alta performance, oferecer estratégias de ergonomia física e visual são fundamentais. Podemos oferecer:
1. Ergonomia visual, fornecendo telas de computador ajustáveis em altura e distância do usuário.
2. Flexibilidade de altura nas mesas, e outros suportes de altura adicionais.
3. Flexibilidade de altura e profundidade nas cadeiras.

Iluminação Interna
Estudos de iluminação mostraram que estudantes ficam mais confortáveis ​​e produtivos em ambientes cuidadosamente iluminados. A alta qualidade da iluminação ajuda a eliminar distrações, cria interesse visual e um senso de lugar, além de suportar interações e
comunicação, contribuindo para o bem-estar dos ocupantes e reduz os problemas de saúde.
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Filipe Boni full false 16:17
A Blockchain Como o Futuro da Energia Verde https://www.ugreen.com.br/blockchain-como-o-futuro-da-energia-verde/ Fri, 12 Jan 2018 18:36:08 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=37022 https://www.ugreen.com.br/blockchain-como-o-futuro-da-energia-verde/#comments https://www.ugreen.com.br/blockchain-como-o-futuro-da-energia-verde/feed/ 2 <p>  Você acompanha o crescimento da energia solar? O setor de energia solar foi um dos que mais cresceu em 2017. De acordo com o The Guardian, o crescimento mundial foi de 50% em 2017, muito devido a esforços dos EUA e China. No Brasil o crescimento foi de 70% nos últimos dois anos. Mesmo […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/blockchain-como-o-futuro-da-energia-verde/">A Blockchain Como o Futuro da Energia Verde</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

 

Você acompanha o crescimento da energia solar?

O setor de energia solar foi um dos que mais cresceu em 2017. De acordo com o The Guardian, o crescimento mundial foi de 50% em 2017, muito devido a esforços dos EUA e China.

No Brasil o crescimento foi de 70% nos últimos dois anos.

Mesmo com ótimos sinais, considero que o crescimento poderia ser muito maior, afinal, a produção de energia renovável ainda é proibitiva para grande maioria do setor residencial.

Como isso poderia ser diferente, incluindo você e muitos de seus clientes no processo?

Leia esse artigo para compreender.

O grande empecilho

O maior impeditivo para aqueles que buscam um sistema de energia renovável ainda é o longo prazo de retorno do investimento.

É importante ressaltar que a culpa desse longo payback não é do sistema solar por si só. O preço dos componentes na verdade só decrescem, caminhando inclusive contra o aumento anual das tarifas energéticas.

Este payback longo se origina, em grande parte, pela falta de incentivos governamentais.

Impeditivo 1

Mesmo que o produtor de energia residencial mantenha uma produção superior ao seu consumo, será necessário o pagamento da tarifa mínima para a concessionária, que terá um valor dependendo da região e da sua rede — monofásica, bifásica ou trifásica.

Esse fator torna o investimento interessante apenas para produzir o excedente da energia consumida, já que o residual da tarifa mínima terá que ser pago separadamente de qualquer forma.

Este fator diminui drasticamente o benefício ambiental e econômico do investimento.

Impeditivo 2

Outro revés para quem produz acima da própria demanda é apenas receber créditos sobre o excesso, que são “armazenados” – geralmente por um período de até 60 meses – e poderão ser utilizados para os próximos meses caso o consumo seja maior que a produção.

Este benefício é inútil na maioria dos casos, pois se você produz mais do que precisa, geralmente continuará produzindo, mesmo considerando estações mais frias onde a produção diminui.

Mas…e se o futuro reservasse maior independência e bons frutos para os bons produtores de energia verde?

A verdade é que esta realidade não está tão longe assim.

Para você entender como o setor de energia verde pode mudar drasticamente em alguns anos, precisamos entender o conceito da Blockchain.

A Blockchain como o futuro da energia verde

Se você acompanhou as notícias da área da tecnologia, deve estar familiarizado com o Bitcoin e o termo Blockchain.

O Blockchain é como se fosse um livro-razão virtual — público e compartilhado — que cria um consenso entre duas partes pela validação de muitos computadores pelo mundo sobre uma transação.

É considerado um sistema altamente seguro, justamente por ser descentralizado, e também econômico, pois as transações são livres de intermediários entre transações, como bancos e sistemas de pagamento.

A Blockchain é vista como a principal inovação do Bitcoin, a criptomoeda que tem aparecido em notícias do mundo todo, visto seu crescimento espantoso — e abrindo precedentes a milhares de outras criptomoedas surgirem no mercado.

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Hoje existem criptomoedas de todos os tamanhos e cores: algumas como uma evolução tecnológica do Bitcoin (Ethereum), ligadas a internet das coisas (IOTA) e até moedas estranhas ligadas a pornografia, videogames ou…batatas.

Bancos e instituições querem distância desse crescimento das criptomoedas – muito porque várias não sobreviverão a longo prazo – mas o motivo principal é porque buscam manter seu controle sobre a economia.

Definitivamente, existe um elefante na sala que hora ou outra eles terão que lidar — e eventualmente perder bastante neste processo.

A descentralização da energia

Cenários distópicos a parte, a verdade é que o setor da energia verde tem muito a se beneficiar com o sistema da Blockchain, principalmente pela descentralização da energia das grandes empresas e também pela eliminação de intermediários no processo da troca da energia excedente — o que gera uma grande economia no processo.

Uma das iniciativas mais sérias é a WePower, em que produtores de energia renovável poderão obter capital pela emissão de tokens que representam a energia que eles irão produzir e entregar, em um custo mais baixo que o mercado.

Entre esses fornecedores podem estar até mesmo eu e você, já que o sistema permite uma troca P2P, mais ou menos com os sistemas de troca de mp3 entre usuários que se tornou bastante popular nos anos 2000.

A grande vantagem é que, diferentemente do Bitcoin, em que a moeda se origina pela “mineração virtual” e consome energia de maneira crescente devido a escassez programada da moeda — o WePower inverte esses valores, beneficiando quem produz energia e consequentemente realiza boas ações ao planeta.

Um resultado mais democrático (e verde)

O resultado da energia verde descentralizada pela adoção da blockchain será uma energia mais barata e acessível para consumidores de todo o mundo, além da maior independência das concessionárias de distribuição energética.

Podemos ainda considerar que a produção de energia residencial pode vir a se tornar de mera hipótese para uma fonte de renda complementar real, independente das oscilações das tarifas mínimas de energia e das cargas tributárias.

Outra grande vantagem da blockchain é que dificilmente fontes de energia “sujas” como o petróleo ou o carvão conseguiriam assimilar sua tecnologia, por não serem sistemas digitais e altamente mensuráveis como a geração de energia fotovoltáica.

No fim do dia, a popularização e democratização tecnológica são as principais mudanças necessárias para que a energia solar ocupe o primeiro lugar entre todas as outras fontes de energia e contribua para um futuro mais sustentável. É hora.

E você, considera possível a Blockchain como o futuro da energia verde?

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  Você acompanha o crescimento da energia solar? O setor de energia solar foi um dos que mais cresceu em 2017. De acordo com o The Guardian, o crescimento mundial foi de 50% em 2017, muito devido a esforços dos EUA e China.

 
Você acompanha o crescimento da energia solar?
O setor de energia solar foi um dos que mais cresceu em 2017. De acordo com o The Guardian, o crescimento mundial foi de 50% em 2017, muito devido a esforços dos EUA e China.
No Brasil o crescimento foi de 70% nos últimos dois anos.
Mesmo com ótimos sinais, considero que o crescimento poderia ser muito maior, afinal, a produção de energia renovável ainda é proibitiva para grande maioria do setor residencial.
Como isso poderia ser diferente, incluindo você e muitos de seus clientes no processo?
Leia esse artigo para compreender.

O grande empecilho
O maior impeditivo para aqueles que buscam um sistema de energia renovável ainda é o longo prazo de retorno do investimento.
É importante ressaltar que a culpa desse longo payback não é do sistema solar por si só. O preço dos componentes na verdade só decrescem, caminhando inclusive contra o aumento anual das tarifas energéticas.
Este payback longo se origina, em grande parte, pela falta de incentivos governamentais.
Impeditivo 1
Mesmo que o produtor de energia residencial mantenha uma produção superior ao seu consumo, será necessário o pagamento da tarifa mínima para a concessionária, que terá um valor dependendo da região e da sua rede — monofásica, bifásica ou trifásica.
Esse fator torna o investimento interessante apenas para produzir o excedente da energia consumida, já que o residual da tarifa mínima terá que ser pago separadamente de qualquer forma.
Este fator diminui drasticamente o benefício ambiental e econômico do investimento.
Impeditivo 2
Outro revés para quem produz acima da própria demanda é apenas receber créditos sobre o excesso, que são “armazenados” – geralmente por um período de até 60 meses – e poderão ser utilizados para os próximos meses caso o consumo seja maior que a produção.
Este benefício é inútil na maioria dos casos, pois se você produz mais do que precisa, geralmente continuará produzindo, mesmo considerando estações mais frias onde a produção diminui.
Mas…e se o futuro reservasse maior independência e bons frutos para os bons produtores de energia verde?
A verdade é que esta realidade não está tão longe assim.
Para você entender como o setor de energia verde pode mudar drasticamente em alguns anos, precisamos entender o conceito da Blockchain.

A Blockchain como o futuro da energia verde
Se você acompanhou as notícias da área da tecnologia, deve estar familiarizado com o Bitcoin e o termo Blockchain.
O Blockchain é como se fosse um livro-razão virtual — público e compartilhado — que cria um consenso entre duas partes pela validação de muitos computadores pelo mundo sobre uma transação.
É considerado um sistema altamente seguro, justamente por ser descentralizado, e também econômico, pois as transações são livres de intermediários entre transações, como bancos e sistemas de pagamento.
A Blockchain é vista como a principal inovação do Bitcoin, a criptomoeda que tem aparecido em notícias do mundo todo, visto seu crescimento espantoso — e abrindo precedentes a milhares de outras criptomoedas surgirem no mercado.
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Hoje existem criptomoedas de todos os tamanhos e cores: algumas como uma evolução tecnológica do Bitcoin (Ethereum), ligadas a internet das coisas (IOTA) e até moedas estranhas ligadas a pornografia, videogames ou…batatas.
Bancos e instituições querem distância desse crescimento das criptomoedas – muito porque várias não sobreviverão a longo prazo – mas o motivo principal é porque buscam manter seu controle sobre a economia...]]>
Filipe Boni full false 12:31
A Especificação de Materiais Sustentáveis na Prática https://www.ugreen.com.br/especificacao-de-materiais-sustentaveis/ Wed, 10 Jan 2018 12:03:31 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=36799 https://www.ugreen.com.br/especificacao-de-materiais-sustentaveis/#respond https://www.ugreen.com.br/especificacao-de-materiais-sustentaveis/feed/ 0 <p>Como trabalhar com a especificação de materiais sustentáveis na prática? Acreditamos que a internet já esteja bem recheada de matérias sobre o que é um produto sustentável ou que você deve buscar para identificá-lo. No entanto, é fácil se perder com a quantidade de termos: Ciclo de Vida, Certificado Ambiental do Produto, Regionalidade, Cadeia Produtiva […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/especificacao-de-materiais-sustentaveis/">A Especificação de Materiais Sustentáveis na Prática</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Como trabalhar com a especificação de materiais sustentáveis na prática?

Acreditamos que a internet já esteja bem recheada de matérias sobre o que é um produto sustentável ou que você deve buscar para identificá-lo.

No entanto, é fácil se perder com a quantidade de termos: Ciclo de Vida, Certificado Ambiental do Produto, Regionalidade, Cadeia Produtiva e FSC são apenas alguns dos termos mais bem descritos na internet.

Nós também já falamos sobre eles neste artigo e de forma mais profunda em alguns cursos.

O intuito deste artigo é apresentar a forma como as coisas são na realidade. Dar voz às dificuldades de se conduzir uma especificação de materiais sustentáveis no mercado e no molde em que conduzimos projetos e obras.

Afinal, quantas vezes você procurou por produtos ecológicos e, depois de rodar em círculos, terminou comprando o convencional?

Aqui estão alguns dos motivos que, provavelmente, te fizeram terminar no convencional:

O preço

De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor, uma média de 40% das pessoas citam o preço como empecilho para a especificação de materiais sustentáveis. O preço de materiais convencionais é normalmente mais barato, mas nem sempre é verdade. Um exemplo disso é o tijolo ecológico versus o convencional em obras de pequeno porte.

Portanto é importantíssimo entender o termo “mais barato”, pois ele possui mais de um sentido para quem está no canteiro de obras.

  1. O mais barato pode ser a relação de simples custo-benefício. Como exemplo, podemos citar o metro quadrado de carpete convencional e um metro quadrado de carpete com toda sua cadeia produtiva traçada e documentada. Os benefícios reais são incomparáveis, mas quando ocorre uma diferenciação apenas na etiqueta de preço pela equipe de orçamento, a comparação será superficial e injusta – especialmente quando a área de aplicação for extensa.
  2. O mais barato pode ser na facilidade no time de obra em trabalhar com uma marca ou produto. Portanto, inserir algo novo levará mais tempo e não é algo que será feito naquele momento.
  3. O mais barato pode ser a questão de disponibilidade do produto na cidade onde esteja inserindo seu projeto. Trazer o produto de outros lugares mais distantes pode ser custoso – as vezes pouco sustentável também. Neste caso, um calculo mais detalhado de pegada de carbono seria determinante.

Considerar apenas a questão do Preço já encontramos algumas barreiras que compradores podem encontrar – ou até criar – para evitar especificar algo melhor.

Para você que procura uma especificação de materiais sustentáveis, é importante dizer que a relação de preço por custo-benefício não é mais gritante como era há anos atrás. E os inúmeros benefícios de produtos verdes – tanto a nível ambiental quanto de saúde – devem ser levados em consideração ao lado do fator preço.

Portanto, não se dê por vencido antes da pesquisa!

Falta de alternativas

Muitas pessoas já vieram até mim perguntando se existe esse ou aquele produto numa versão eco. Embora haja uma variedade de produtos sendo ofertada, sim, ainda existem diversos produtos que não possuem uma versão eco.

Outra reclamação: trabalho para uma empresa que precisa de três orçamentos para qualquer compra. Esse produto não possui 3 marcas que o produza, então não posso colocar este na competição, pois seria tendencioso.

Essa é a grande realidade para obras de grande porte em grandes empresas. As políticas empresariais não estão preparadas para favorecer produtos sustentáveis. Não seria o caso de rever essas políticas, beneficiando com pontuações esses produtos?

Falta de mão de obra qualificada

A mão de obra qualificada pode ser um determinante para a escolha de materiais sustentáveis, mas não deveria.

Normalmente existem pequenas diferenças na aplicação entre produtos similares. O que contrasta são a procedência e os valores éticos.

Um exemplo fácil de ser encontrado são pintores que não gostam de trabalhar com tintas à base d´água. Alguns inclusive recusam trabalho porque consideram que não ficaria bem acabado e eles seriam responsáveis por refazer.

Falta de documentação de procedência

Em geral, se procurarmos produtos sustentáveis, encontraremos uma quantidade razoável.

Contudo, nada de pulos de alegria. Ao solicitar documentações de comprovação é que a coisa pega.

O grande pecado que vem sendo cometido repetidamente por empresas que investem nesse nicho de produtos é justamente na documentação para que, de fato, possamos ter a garantia de uma especificação de materiais sustentáveis.

A relação entre produtos que se dizem sustentáveis e os que realmente podem comprovar essa sustentabilidade torna a competitividade desigual.

Na maioria dos casos são necessárias horas ao telefone com pessoas não qualificadas para responder questões simples sobre o produto. Em outros, precisamos aguardar mais alguns dias a produção da documentação necessária ou o simplesmente obter a resposta seca: não possuímos e não poderemos fornecer. Mas acredite em nós, somos verdes.

A maneira mais fácil de validar um produto e sua cadeia ainda é pela certificação terceirizada. Os padrões de comprovação já estão bem estabelecidos e não existem desculpas para a falta de documentação básica.

Considerações Finais

Com todos esses fatores apontados, a indústria da construção civil sofre na especificação de materiais sustentáveis. Quanto tempo o mercado precisa para se adaptar a nova realidade?

E a grande verdade é que a realidade não é nova. As construções e certificações sustentáveis vêm se popularizando há uns 10 anos, no mínimo.

Os consumidores também querem a mudança. O Instituto de Defesa do Consumidor fez um levantamento e identificou que mais de 80% dos brasileiros sentem-se mais confiantes quando a marca é certificada por terceiros e possui selos de qualidade.

Na construção civil, além de selos específicos para diferentes tipos de produtos, existe também a possibilidade da empresa se submeter à certificação ISO 14001, que regula a gestão ambiental das atividades da empresa.

Mas qual o principal fator para que essa mudança não aconteça no ponto de vista dos fornecedores?

O principal é que precisará ocorrer em muitos casos uma verdadeira mudança em seus procedimentos e na rastreabilidade de seus produtos. Isso pode vir a encarecer a fabricação e, por isso, deixar de ser interessante.

Temos que manter o curso e continuar exigindo do mercado mais variedade, idoneidade e transparência quanto ao que estamos especificando e consumindo.

E claro, com tudo devidamente documentado.

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Como trabalhar com a especificação de materiais sustentáveis na prática? Acreditamos que a internet já esteja bem recheada de matérias sobre o que é um produto sustentável ou que você deve buscar para identificá-lo. No entanto,
Como trabalhar com a especificação de materiais sustentáveis na prática?
Acreditamos que a internet já esteja bem recheada de matérias sobre o que é um produto sustentável ou que você deve buscar para identificá-lo.
No entanto, é fácil se perder com a quantidade de termos: Ciclo de Vida, Certificado Ambiental do Produto, Regionalidade, Cadeia Produtiva e FSC são apenas alguns dos termos mais bem descritos na internet.
Nós também já falamos sobre eles neste artigo e de forma mais profunda em alguns cursos.
O intuito deste artigo é apresentar a forma como as coisas são na realidade. Dar voz às dificuldades de se conduzir uma especificação de materiais sustentáveis no mercado e no molde em que conduzimos projetos e obras.
Afinal, quantas vezes você procurou por produtos ecológicos e, depois de rodar em círculos, terminou comprando o convencional?
Aqui estão alguns dos motivos que, provavelmente, te fizeram terminar no convencional:

O preço
De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor, uma média de 40% das pessoas citam o preço como empecilho para a especificação de materiais sustentáveis. O preço de materiais convencionais é normalmente mais barato, mas nem sempre é verdade. Um exemplo disso é o tijolo ecológico versus o convencional em obras de pequeno porte.
Portanto é importantíssimo entender o termo “mais barato”, pois ele possui mais de um sentido para quem está no canteiro de obras.

* O mais barato pode ser a relação de simples custo-benefício. Como exemplo, podemos citar o metro quadrado de carpete convencional e um metro quadrado de carpete com toda sua cadeia produtiva traçada e documentada. Os benefícios reais são incomparáveis, mas quando ocorre uma diferenciação apenas na etiqueta de preço pela equipe de orçamento, a comparação será superficial e injusta – especialmente quando a área de aplicação for extensa.
* O mais barato pode ser na facilidade no time de obra em trabalhar com uma marca ou produto. Portanto, inserir algo novo levará mais tempo e não é algo que será feito naquele momento.
* O mais barato pode ser a questão de disponibilidade do produto na cidade onde esteja inserindo seu projeto. Trazer o produto de outros lugares mais distantes pode ser custoso – as vezes pouco sustentável também. Neste caso, um calculo mais detalhado de pegada de carbono seria determinante.

Considerar apenas a questão do Preço já encontramos algumas barreiras que compradores podem encontrar – ou até criar – para evitar especificar algo melhor.
Para você que procura uma especificação de materiais sustentáveis, é importante dizer que a relação de preço por custo-benefício não é mais gritante como era há anos atrás. E os inúmeros benefícios de produtos verdes – tanto a nível ambiental quanto de saúde – devem ser levados em consideração ao lado do fator preço.
Portanto, não se dê por vencido antes da pesquisa!

Falta de alternativas
Muitas pessoas já vieram até mim perguntando se existe esse ou aquele produto numa versão eco. Embora haja uma variedade de produtos sendo ofertada, sim, ainda existem diversos produtos que não possuem uma versão eco.
Outra reclamação: trabalho para uma empresa que precisa de três orçamentos para qualquer compra. Esse produto não possui 3 marcas que o produza, então não posso colocar este na competição, pois seria tendencioso.
Essa é a grande realidade para obras de grande porte em grandes empresas. As políticas empresariais não estão preparadas para favorecer produtos sustentáveis. Não seria o caso de rever essas políticas, beneficiando com pontuações esses produtos?

Falta de mão de obra qualificada
A mão de obra qualificada pode ser um determinante para a escolha de materiais sustentáveis, mas não deveria.
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Filipe Boni full false 15:29
“Isso é muito Black Mirror”: 3 Materiais Sustentáveis Revolucionários https://www.ugreen.com.br/materiais-sustentaveis-revolucionarios/ Mon, 08 Jan 2018 18:29:01 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=36773 https://www.ugreen.com.br/materiais-sustentaveis-revolucionarios/#respond https://www.ugreen.com.br/materiais-sustentaveis-revolucionarios/feed/ 0 <p>Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos. E na arquitetura? Quais materiais sustentáveis revolucionários possuem uma grande chance de mudar como nós projetamos e melhorar a qualidade […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/materiais-sustentaveis-revolucionarios/">“Isso é muito Black Mirror”: 3 Materiais Sustentáveis Revolucionários</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos.

E na arquitetura? Quais materiais sustentáveis revolucionários possuem uma grande chance de mudar como nós projetamos e melhorar a qualidade de vida dos usuários?

Aqui está uma lista de “3 materiais muito Black Mirror” para você conhecer:

1. Vidros eletrocrômicos

Esta é uma tecnologia que vem evoluindo há mais de 10 anos, mas a versão 2018 do material apresentado pela Halio terá uma tecnologia que promete revolucionar fachadas e sua relação com a iluminação natural.

Como será

Os vidros que utilizamos hoje possuem características estáticas, buscando otimizar a distribuição da iluminação em conjunto com a mitigação dos impactos excessivos. O resultado é que torna-se praticamente impossível ter um ambiente perfeito sempre, mesmo com a automação de brises e cortinas.

O Halio possui uma coloração eletrocrômica que, quando uma corrente de baixa tensão flui através dela, a janela pode escurecer, sem necessitar de cortinas ou brises. Os visuais são valorizados simultaneamente com a redução do ganho de calor solar. Os parâmetros de conforto deste novo modelo são:

  • Clareza, com 70% de transmitância de luz visível.
  • Cor neutra, ou seja, não distorce a realidade como vidros com tons de azul, bronze ou verde.
  • Escurecimento ou clareamento rápido, realizado em apenas três minutos.

 

[iframevideo] YouTube Video

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O Halio estará disponível como janelas externas que bloqueiam 97% de luz visível e como um painel de privacidade interno que bloqueia até 99,9% de luz visível. Os tamanhos máximos serão de 1,52m x 3,05m e serão compatíveis com controles inteligentes e automação de edifícios, funcionando com Siri ou Alexa.

2. Materiais da Economia Circular

Empresas cada vez mais buscam produtos que permitam a economia circular – produtos que possam ser usados e reutilizados após o fim do seu ciclo de vida.

Diversas novidades vem sendo lançadas, inclusive com a certificação Cradle to Cradle, que representa um avanço no raciocinio sobre o uso e a devolução de um material ao meio ambiente.

Mas materiais como o Ecor, da Noble Environmental Technologies, possibilitam empresas a irem mais longe em relação ao seu descarte.

Como será

Considerando de forma otimista, empresas hoje descartam seus materiais por estações de reciclagem ou empresas de gerenciamento de resíduos. Com esta nova hipótese, materiais que iriam para um descarte serão remanufaturados para serem vendidos dentro do próprio espaço.

Um exemplo seria a Walmart reutilizando o papelão para a fabricação de mobiliário ou itens de decoração. Outro exemplo seria a Starbucks reutilizando restos de sua produção de café para embalagens, mobiliário ou mesmo na produção de materiais de construção  para novas lojas.

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Materiais como o Ecor tornam esse tipo de ação possível e principalmente lucrativa – o principal propulsor do progresso da inovação.

Os materiais sustentáveis revolucionários podem ser produzidos com 100% de conteúdos recicláveis. A Ecor não contém adesivos tóxicos, aditivos, formaldeídos e possui praticamente zero compostos orgânicos voláteis no ar.

Empresas como o Google, a Whole Foods e a Tom Shoes já estão utilizando a tecnologia em benefício próprio, e a tendência é uma ampla evolução nos próximos anos.

3. Energia solar de todas as coisas

Quando a maioria das pessoas pensa em alimentar suas casas com energia solar, imaginam sistemas de coberturas. Mas isso está mudando rapidamente.

Ano passado a Tesla começou a receber pedidos de telhas solares para residências. Apesar de fatores como sombreamento e inclinação otimizada não estarem sendo levados em conta, esse é mais um grande passo na popularização da tecnologia e sua transição para os mais diversos objetos e sistemas construtivos.

Como será

Além da Tesla, outras empresas vem realizando um ótimo trabalho na “solarização” de sistemas construtivos. Uma delas é a Lumos Solar, no colorado, que trabalha com coberturas fotovoltaicas leves para espaços residenciais, comerciais e institucionais, além de estações de recargas de veículos. Já outras empresas vão mais longe, trabalhando com sistemas solares para o piso, vidros e até mesmo para mobiliários, como a Onyx Solar, da Espanha.

A tendência é que, por mais ineficientes que novos sistemas sejam quando comparados com sistemas fotovoltaicos tradicionais, estes sejam incorporados em todo o tipo de revestimento, gerando energia complementar para qualquer uso em nossas edificações.

Quando teremos estes materiais sustentáveis revolucionários em nossas residências?

É notório que irá ainda demorar algum tempo antes que estes materiais de construção de produção de energia façam sentido em um uso popular, mas é provável que se torne mais prático à medida que os preços caem. Enquanto isso, vamos observando as superfícies de edifícios comerciais, que geralmente nos oferecem com antecedência o que devemos aguardar em termos de novidades de materiais sustentáveis revolucionários.

 

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Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos. E na arquitetura?
Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos.
E na arquitetura? Quais materiais sustentáveis revolucionários possuem uma grande chance de mudar como nós projetamos e melhorar a qualidade de vida dos usuários?
Aqui está uma lista de “3 materiais muito Black Mirror” para você conhecer:

1. Vidros eletrocrômicos
Esta é uma tecnologia que vem evoluindo há mais de 10 anos, mas a versão 2018 do material apresentado pela Halio terá uma tecnologia que promete revolucionar fachadas e sua relação com a iluminação natural.

Como será
Os vidros que utilizamos hoje possuem características estáticas, buscando otimizar a distribuição da iluminação em conjunto com a mitigação dos impactos excessivos. O resultado é que torna-se praticamente impossível ter um ambiente perfeito sempre, mesmo com a automação de brises e cortinas.
O Halio possui uma coloração eletrocrômica que, quando uma corrente de baixa tensão flui através dela, a janela pode escurecer, sem necessitar de cortinas ou brises. Os visuais são valorizados simultaneamente com a redução do ganho de calor solar. Os parâmetros de conforto deste novo modelo são:

* Clareza, com 70% de transmitância de luz visível.
* Cor neutra, ou seja, não distorce a realidade como vidros com tons de azul, bronze ou verde.
* Escurecimento ou clareamento rápido, realizado em apenas três minutos.

 
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O Halio estará disponível como janelas externas que bloqueiam 97% de luz visível e como um painel de privacidade interno que bloqueia até 99,9% de luz visível. Os tamanhos máximos serão de 1,52m x 3,05m e serão compatíveis com controles inteligentes e automação de edifícios, funcionando com Siri ou Alexa.

2. Materiais da Economia Circular
Empresas cada vez mais buscam produtos que permitam a economia circular – produtos que possam ser usados e reutilizados após o fim do seu ciclo de vida.
Diversas novidades vem sendo lançadas, inclusive com a certificação Cradle to Cradle, que representa um avanço no raciocinio sobre o uso e a devolução de um material ao meio ambiente.
Mas materiais como o Ecor, da Noble Environmental Technologies, possibilitam empresas a irem mais longe em relação ao seu descarte.

Como será
Considerando de forma otimista, empresas hoje descartam seus materiais por estações de reciclagem ou empresas de gerenciamento de resíduos. Com esta nova hipótese, materiais que iriam para um descarte serão remanufaturados para serem vendidos dentro do próprio espaço.
Um exemplo seria a Walmart reutilizando o papelão para a fabricação de mobiliário ou itens de decoração. Outro exemplo seria a Starbucks reutilizando restos de sua produção de café para embalagens, mobiliário ou mesmo na produção de materiais de construção  para novas lojas.
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Materiais como o Ecor tornam esse tipo de ação possível e principalmente lucrativa – o principal propulsor do progresso da inovação.
Os materiais sustentáveis revolucionários podem ser produzidos com 100% de...]]>
Filipe Boni full false 17:17
Os 5 Principais Erros em Projetos Sustentáveis https://www.ugreen.com.br/erros-em-projetos-sustentaveis/ Fri, 05 Jan 2018 10:10:51 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=36716 https://www.ugreen.com.br/erros-em-projetos-sustentaveis/#respond https://www.ugreen.com.br/erros-em-projetos-sustentaveis/feed/ 0 <p> Adoramos dicas sobre o que FAZER para melhorar nossos projetos e deixá-los mais verdes. Mas você sabe quais são os principais erros em projetos sustentáveis? Desta vez, esse artigo possui o propósito de apresentar: O que você NÃO deve fazer em um projeto; Os erros mais comuns em projetos sustentáveis E porque isso é […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/erros-em-projetos-sustentaveis/">Os 5 Principais Erros em Projetos Sustentáveis</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Adoramos dicas sobre o que FAZER para melhorar nossos projetos e deixá-los mais verdes.

Mas você sabe quais são os principais erros em projetos sustentáveis?

Desta vez, esse artigo possui o propósito de apresentar:

  • O que você NÃO deve fazer em um projeto;
  • Os erros mais comuns em projetos sustentáveis
  • E porque isso é um risco para todo o projeto e até sua carreira

Erro nº1 – Falta de planejamento

Grande parte dos problemas se originam aqui. Não possuir um planejamento adequado, e principalmente, que esteja avançado o suficiente para acompanhar as etapas de projeto é um grande erro.

É necessário ter clareza das metas que você deseja alcançar e quão tangíveis elas são para o seu tipo de projeto. A falta de conhecimento sobre o tempo de execução e o custo das metas sustentáveis são a principal causa da sua morte dentro do ciclo de um projeto, e é por isso que é o item nº1 dos principais erros em projetos sustentáveis.

É preciso entender as técnicas e tecnologias que você deseja aplicar ou contratar alguém que possa fazer isso por você, para que nem o projeto, nem o orçamento, e nem a obra final venham a sofrer.

Erro nº2 – Metas inatingiveis

Encorajamos muitas pessoas a pensar grande, engrandecer seus objetivos e correr atrás de seus sonhos, mas é necessário entender as limitações do seu empreendimento.

Não existe uma formula perfeita de ” tamanho único” para todos os casos.

Incluir metas que estão de acordo com seu orçamento, tamanho e tipo de projeto é uma maneira de trabalhar de forma mais sustentável.

Existem projetos que, para se enquadrar em uma categoria de mais pontos no LEED, podem tentar subverter regras — especificar mais do que o necessário em um projeto é um exemplo dessa subversão — e é por isso que é o 2º item da lista de erros em projetos sustentáveis. Não podemos ir contra aos princípios da sustentabilidade.

E, falando em princípios de sustentabilidade, isso nos leva ao próximo ponto…

Erro nº3 – Pegada de carbono

Apesar de ser mais impactante em países Europeus — que mais dependem de combustíveis fósseis como o carvão mineral ou o gás natural — não pensar na pegada de carbono resultante é um dos principais erros em projetos sustentáveis, indo contra os princípios ambientais da sustentabilidade além de ser um desperdício de raciocínio.

O principal objetivo da sustentabilidade — em toda a soma ambiental, social e econômica — é diminuir nossa pegada de carbono neste planeta.

Quais os fatores que aumentam a pegada de carbono em um projeto mal planejado?

  • Re-trabalho: falta de compatibilidade entre os sistemas da edificação, o gasto acima do necessário para materiais, um tempo de obra maior para se adequar ao financiamento com um banco.
  • Redundância: o gasto adicional recorrente de explicações, retrabalhos ou compras adicionais. É o consumo de energia superior ao necessário para realizar uma atividade.
  • Equipamentos ineficientes: dimensionar um sistema para funcionar muito abaixo ou acima da sua capacidade.
    • Exemplo 1: um sistema de ar-condicionado que funcione abaixo de sua capacidade. Tornará o sistema mais caro, utilizando recursos desnecessários.
    • Exemplo 2: Um sistema de ar condicionado que funcione acima da sua capacidade. Irá gerar desconforto aos usuários, que irão abrir as janelas e gerar ainda mais consumo para o sistema.

Esses três itens aumentam a pegada de carbono do projeto e jogam energia diretamente no lixo, e por isso são nosso item nº3 dos principais erros em projetos sustentáveis.

Erro nº4 – Não pensar no futuro

Por mais chato que seja falar, o pensamento a curto prazo é um mal do brasileiro.

Ainda pensamos como se vivêssemos em tempos onde a inflação era abrupta — e quem viveu nessa época dificilmente perderá esse sentimento de ter que sair correndo no supermercado para fazer compras e não ver seu dinheiro virando pó.

Ainda não criamos totalmente em nosso país cultura de investir para o futuro.

Além da obsolescência programada de todos os produtos atuais do mercado — que é importante ressaltar, não é exclusivo do Brasil — nosso pensamento imediatista faz com que nossos produtos não sejam de “qualidade para durar” e sim de “qualidade suficiente para vender e depois o problema passa ser do consumidor”.

O pensamento sustentável prega que você deve pensar no legado que você está deixando para o outro, no presente e no futuro. Devemos pensar no que estamos deixando não somente para nossos filhos, mas para pessoas que jamais iremos conhecer. A ignorância deste fato é o 4º entre os principais erros em projetos sustentáveis.

E o ultimo (e talvez o mais triste) dos principais erros em projetos sustentáveis – Propósito de Greenwashing

Quando empresas e clientes se comprometem em trabalhar com princípios verdes, ambos aceitam investir dinheiro, trabalho e esforços pessoais nisso.

E não há nada mais triste do que um profissional que se submete a esse tipo de proposta e se perde — ou simplesmente não procura — atingir esses resultados.

É impossível saber em números reais quantos empreendimentos certificados pelo mundo usaram desse artificio para poder usufruir de um marketing poderoso que uma certificação sustentável traz.

Já no Brasil, a falta de auditoria por alguns sistemas de certificação infelizmente deixa uma brecha para que esse tipo de projeto continue sendo comercializado sem nenhuma punição severa.

Nossa única alternativa aqui é continuar instruindo nosso público cada vez mais, para que essa prática não frutifique por muito mais tempo. Se você conhece algum projeto que está usando de greenwashing para prosperar em terreno raso, por favor denuncie.

O GBCI não pratica as auditorias de forma voluntária para certificações LEED, Edge, Gresb ou outras aqui no Brasil, mas se um projeto for denunciado, a auditória será realizada e os participantes serão punidos de acordo com o código de conduta da instituição.

O e-mail para denúncia é: reply@gbci.org e a instituição garante total sigilo sobre suas informações.

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Adoramos dicas sobre o que FAZER para melhorar nossos projetos e deixá-los mais verdes. Mas você sabe quais são os principais erros em projetos sustentáveis? Desta vez, esse artigo possui o propósito de apresentar: O que você NÃO deve fazer em um pro...
Adoramos dicas sobre o que FAZER para melhorar nossos projetos e deixá-los mais verdes.
Mas você sabe quais são os principais erros em projetos sustentáveis?
Desta vez, esse artigo possui o propósito de apresentar:

* O que você NÃO deve fazer em um projeto;
* Os erros mais comuns em projetos sustentáveis
* E porque isso é um risco para todo o projeto e até sua carreira


Erro nº1 – Falta de planejamento
Grande parte dos problemas se originam aqui. Não possuir um planejamento adequado, e principalmente, que esteja avançado o suficiente para acompanhar as etapas de projeto é um grande erro.
É necessário ter clareza das metas que você deseja alcançar e quão tangíveis elas são para o seu tipo de projeto. A falta de conhecimento sobre o tempo de execução e o custo das metas sustentáveis são a principal causa da sua morte dentro do ciclo de um projeto, e é por isso que é o item nº1 dos principais erros em projetos sustentáveis.
É preciso entender as técnicas e tecnologias que você deseja aplicar ou contratar alguém que possa fazer isso por você, para que nem o projeto, nem o orçamento, e nem a obra final venham a sofrer.

Erro nº2 – Metas inatingiveis
Encorajamos muitas pessoas a pensar grande, engrandecer seus objetivos e correr atrás de seus sonhos, mas é necessário entender as limitações do seu empreendimento.
Não existe uma formula perfeita de ” tamanho único” para todos os casos.
Incluir metas que estão de acordo com seu orçamento, tamanho e tipo de projeto é uma maneira de trabalhar de forma mais sustentável.
Existem projetos que, para se enquadrar em uma categoria de mais pontos no LEED, podem tentar subverter regras — especificar mais do que o necessário em um projeto é um exemplo dessa subversão — e é por isso que é o 2º item da lista de erros em projetos sustentáveis. Não podemos ir contra aos princípios da sustentabilidade.
E, falando em princípios de sustentabilidade, isso nos leva ao próximo ponto…

Erro nº3 – Pegada de carbono
Apesar de ser mais impactante em países Europeus — que mais dependem de combustíveis fósseis como o carvão mineral ou o gás natural — não pensar na pegada de carbono resultante é um dos principais erros em projetos sustentáveis, indo contra os princípios ambientais da sustentabilidade além de ser um desperdício de raciocínio.
O principal objetivo da sustentabilidade — em toda a soma ambiental, social e econômica — é diminuir nossa pegada de carbono neste planeta.

Quais os fatores que aumentam a pegada de carbono em um projeto mal planejado?

* Re-trabalho: falta de compatibilidade entre os sistemas da edificação, o gasto acima do necessário para materiais, um tempo de obra maior para se adequar ao financiamento com um banco.
* Redundância: o gasto adicional recorrente de explicações, retrabalhos ou compras adicionais. É o consumo de energia superior ao necessário para realizar uma atividade.
* Equipamentos ineficientes: dimensionar um sistema para funcionar muito abaixo ou acima da sua capacidade.

* Exemplo 1: um sistema de ar-condicionado que funcione abaixo de sua capacidade. Tornará o sistema mais caro, utilizando recursos desnecessários.
* Exemplo 2: Um sistema de ar condicionado que funcione acima da sua capacidade. Irá gerar desconforto aos usuários, que irão abrir as janelas e gerar ainda mais consumo para o sistema.



Esses três itens aumentam a pegada de carbono do projeto e jogam energia diretamente no lixo, e por isso são nosso item nº3 dos principais erros em projetos sustentáveis.

Erro nº4 – Não pensar no futuro
Por mais chato que seja falar, o pensamento a curto prazo é um mal do brasileiro.
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Eficiencialidade full false 18:26
4 Tendências de Empregos Sustentáveis na Construção Civil em 2018 https://www.ugreen.com.br/empregos-sustentaveis-na-construcao-civil/ Wed, 03 Jan 2018 18:10:53 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=36695 https://www.ugreen.com.br/empregos-sustentaveis-na-construcao-civil/#comments https://www.ugreen.com.br/empregos-sustentaveis-na-construcao-civil/feed/ 5 <p>Você sabe qual foi a taxa de crescimento de empregos sustentáveis pelo mundo? A verdade é que o número de empregos sustentáveis vêm crescendo de forma expressiva. Alguns setores — como o de energia solar — obtiveram um crescimento 12x maior que o restante da economia americana no último ano, enquanto setores como os de […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/empregos-sustentaveis-na-construcao-civil/">4 Tendências de Empregos Sustentáveis na Construção Civil em 2018</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

Você sabe qual foi a taxa de crescimento de empregos sustentáveis pelo mundo?

A verdade é que o número de empregos sustentáveis vêm crescendo de forma expressiva.

Alguns setores — como o de energia solar — obtiveram um crescimento 12x maior que o restante da economia americana no último ano, enquanto setores como os de óleo e gás retraíram. Já no Brasil este crescimento foi de 2.493% entre 2016 e 2017, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.

Já na área de construções sustentáveis no Brasil, este vem crescendo acima da média mundial. De acordo com o relatório de mercado de 2016 do World Green Building Council — que mede os setores da economia com planejamentos em construções sustentáveis para os próximos 3 anos — construções verdes farão parte de 47% do mercado brasileiro de Retrofit, 35% de residenciais de até 3 pavimentos e 33% de edifícios de uso misto, o que é uma média de 10% acima do nível mundial.

Mas…quais as oportunidades de empregos sustentáveis em 2018?

Devido ao otimismo do mercado, resolvemos apresentar 4 oportunidades de empregos sustentáveis para arquitetos e engenheiros em 2018. A última oportunidade da lista muitas empresas nem se tocaram que precisam — alguém precisa ir lá e apresentar a oportunidade para elas. Você está disposto?

Oportunidade 1: Certificações ambientais dentro e fora do Brasil

A internet cada vez mais vem construindo pontes e ampliando as possibilidades de comunicação. No trabalho, vem transformando profissões, como tarefas são executadas e também interfere sobre o que é o “nosso ambiente” de trabalho.

A internet ampliou o nosso “local” e nessa expansão quebrou barreiras importantes dentro da construção civil. Você pode buscar trabalhos remotos em sites brasileiros ou fora do Brasil, como no Upwork. É um mercado pequeno, mas promissor.

Grandes construtoras e escritórios de arquitetura pelo mundo já enviam para outros países tarefas como modelagem, compatibilização, simulações diversas ou mesmo revisão quanto as exigências de certificações ambientais.

Seja pelo tempo ganho com a diferença de fuso ou custo beneficio devido a troca de moeda, qualquer que seja a tarefa que não exija reuniões ou visitas presenciais terá a tendencia de migrar para a internet para ser ofertada e negociada.

Oportunidade 2: Consultorias em Sustentabilidade

Apresentar soluções eficientes e sustentáveis em projetos fazem a diferença na hora da venda e também destaca o profissional. O que sabemos também é que projetar de forma sustentável exige um amplo conhecimento de ferramentas e normas técnicas, e as vezes o profissional ainda encontra-se nesta busca técnica.

Uma solução que vem sendo destaque na industria da construção civil são as consultorias. Elas surgiram a alguns anos no Brasil e continuam crescendo, a medida que o conhecimento sobre seus benefícios e a demanda por construções sustentáveis e certificações também crescem.

A consultoria pode ser aplicada em múltiplas etapas de projeto e algumas vezes acompanha o projeto da concepção a entrega das chaves.

A maior procura por consultorias tem acontecido quando a equipe de projeto decide buscar uma certificação sustentável, como o LEED. Hoje acreditamos que isso esta mudando, clientes vem notando e procurando os benefícios de um edificação sustentável mesmo sem uma certificação.

Oportunidade 3: Projetos próprios

Arquitetos e engenheiros que realizam projetos podem aproveitar o benefício das estratégias sustentáveis para levar seu projeto mais longe, não só a nível de design, mas também a nível de desempenho.

Compreender estratégias como a adequação ao clima, a captação de iluminação natural, projetar a iluminação artificial de forma econômica e confortável aos olhos do usuário, compreender partidos de eficiência energética, gerenciamento da água e o uso consciente de materiais — além dezenas de outras estratégias — são passos fundamentais para quem procura obter os melhores clientes do mercado, aumentar o reconhecimento profissional e o valor percebido por cada projeto.

O projeto com base em desempenho é o futuro da arquitetura — muito mais do que linhas arrojadas ou a poesia da forma — e quem ainda não entendeu isso ficará para trás na concepção de empreendimentos de qualidade.

Oportunidade 4: Gerentes de sustentabilidade

Escritórios de arquitetura, construtoras, escritórios de engenharia e até empresas multinacionais começam a apresentar cada vez oportunidades para esses cargos, mas ainda é muito pouco.

A sustentabilidade veio para ficar. É uma questão de qualidade de vida e de sobrevivência.

A valorização das produções sustentáveis é algo que nossa sociedade está aprendendo rápido e isso está atrelado ao bem que nos faz saber que o que estamos investindo nosso rico dinheirinho está sendo produzido sobre um código de ética rígido, que beneficia tudo e todos durante o ciclo do conceito a desconstrução deste item.

Portanto entender a cadeia de sustentabilidade e saber como melhor aplica-la para o determinado setor é importantíssimo.

Dentro da construção civil, o gerente de sustentabilidade atuará, acima de tudo, como um propulsor de espaços de alto desempenho.

Nos escritórios de arquitetura, irá coordenar e melhor entender a concepção da obra, visualizar economias de materiais, eficiência dos espaços, projetar com os pilares da sustentabilidade em mente e visualizando seus impactos ambientais.

Nos escritórios de engenharia, irá se comprometer em não onerar os espaços com sistemas custosos e ineficientes, promover a interconectividade dos sistemas e o planejamento para manutenções inteligentes.

Dentro do canteiro de obra o espaço para o gerente de sustentabilidade cresce ainda mais, pois ele precisara treinar as pessoas que irão trabalhar neste ambiente para que ele tenha um canteiro sustentável.

Entre as oportunidades estão o pouco desperdício de materiais, auxílio nas compras — validando itens especificados quanto a sua qualidade e cadeia de produção — o gerenciamento dos resíduos da construção, o auxílio na fabricação e controle de documentos pertinentes a certificações, caso o empreendimento esteja engajado nesta busca.

Empresas multinacionais como bancos, montadoras de carros, construtoras, industria de cosméticos e alimentícia vem investindo cada vez mais nesse setor sustentável, pois gera resultados econômicos de operação e é muito eficiente em seu marketing.

Nestes setores, o gerente de sustentabilidade pode estar em áreas de expansão, controlando empreendimentos físicos da empresa como a decisão na escolha de imóveis, sua reforma, construções de pontos de venda e áreas administrativas. Pode estar ainda inserido diretamente no controle de produto, no marketing e cadeia produtiva.

Encontrou algo para você entre as oportunidades de empregos sustentáveis? Espero que tenhamos ajudado!

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Tendências de Empregos Sustentáveis na Construção Civil em 2018
Você sabe qual foi a taxa de crescimento de empregos sustentáveis pelo mundo?
A verdade é que o número de empregos sustentáveis vêm crescendo de forma expressiva.
Alguns setores — como o de energia solar — obtiveram um crescimento 12x maior que o restante da economia americana no último ano, enquanto setores como os de óleo e gás retraíram. Já no Brasil este crescimento foi de 2.493% entre 2016 e 2017, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.
Já na área de construções sustentáveis no Brasil, este vem crescendo acima da média mundial. De acordo com o relatório de mercado de 2016 do World Green Building Council — que mede os setores da economia com planejamentos em construções sustentáveis para os próximos 3 anos — construções verdes farão parte de 47% do mercado brasileiro de Retrofit, 35% de residenciais de até 3 pavimentos e 33% de edifícios de uso misto, o que é uma média de 10% acima do nível mundial.
Mas…quais as oportunidades de empregos sustentáveis em 2018?
Devido ao otimismo do mercado, resolvemos apresentar 4 oportunidades de empregos sustentáveis para arquitetos e engenheiros em 2018. A última oportunidade da lista muitas empresas nem se tocaram que precisam — alguém precisa ir lá e apresentar a oportunidade para elas. Você está disposto?

Oportunidade 1: Certificações ambientais dentro e fora do Brasil
A internet cada vez mais vem construindo pontes e ampliando as possibilidades de comunicação. No trabalho, vem transformando profissões, como tarefas são executadas e também interfere sobre o que é o “nosso ambiente” de trabalho.
A internet ampliou o nosso “local” e nessa expansão quebrou barreiras importantes dentro da construção civil. Você pode buscar trabalhos remotos em sites brasileiros ou fora do Brasil, como no Upwork. É um mercado pequeno, mas promissor.
Grandes construtoras e escritórios de arquitetura pelo mundo já enviam para outros países tarefas como modelagem, compatibilização, simulações diversas ou mesmo revisão quanto as exigências de certificações ambientais.
Seja pelo tempo ganho com a diferença de fuso ou custo beneficio devido a troca de moeda, qualquer que seja a tarefa que não exija reuniões ou visitas presenciais terá a tendencia de migrar para a internet para ser ofertada e negociada.

Oportunidade 2: Consultorias em Sustentabilidade
Apresentar soluções eficientes e sustentáveis em projetos fazem a diferença na hora da venda e também destaca o profissional. O que sabemos também é que projetar de forma sustentável exige um amplo conhecimento de ferramentas e normas técnicas, e as vezes o profissional ainda encontra-se nesta busca técnica.
Uma solução que vem sendo destaque na industria da construção civil são as consultorias. Elas surgiram a alguns anos no Brasil e continuam crescendo, a medida que o conhecimento sobre seus benefícios e a demanda por construções sustentáveis e certificações também crescem.

A consultoria pode ser aplicada em múltiplas etapas de projeto e algumas vezes acompanha o projeto da concepção a entrega das chaves.
A maior procura por consultorias tem acontecido quando a equipe de projeto decide buscar uma certificação sustentável, como o LEED. Hoje acreditamos que isso esta mudando, clientes vem notando e procurando os benefícios de um edificação sustentável mesmo sem uma certificação.

Oportunidade 3: Projetos próprios
Arquitetos e engenheiros que realizam projetos podem aproveitar o benefício das estratégias sustentáveis para levar seu projeto mais longe, não só a nível de design,]]>
Eficiencialidade full false 13:45
[Previsão] Tendências da Arquitetura para 2018 https://www.ugreen.com.br/tendencias-da-arquitetura-para-2018/ Mon, 01 Jan 2018 14:36:41 +0000 https://www.ugreen.com.br/?p=36548 https://www.ugreen.com.br/tendencias-da-arquitetura-para-2018/#comments https://www.ugreen.com.br/tendencias-da-arquitetura-para-2018/feed/ 1 <p>  Quais são as maiores tendências? Se você é um arquiteto, engenheiro ou tomador de decisão na área da construção civil, sabe que se antecipar a tendências é importante para a carreira. Mas quais seriam as maiores tendências da arquitetura para 2018? Então sem muita enrolação, cito as 4 maiores tendências que vão fazer a […]</p> <p>O post <a href="https://www.ugreen.com.br/tendencias-da-arquitetura-para-2018/">[Previsão] Tendências da Arquitetura para 2018</a> apareceu primeiro em <a href="https://www.ugreen.com.br">UGREEN</a>.</p>

 

Quais são as maiores tendências?

Se você é um arquiteto, engenheiro ou tomador de decisão na área da construção civil, sabe que se antecipar a tendências é importante para a carreira. Mas quais seriam as maiores tendências da arquitetura para 2018?

Então sem muita enrolação, cito as 4 maiores tendências que vão fazer a diferença neste ano — e até mesmo pra 2019:

Residências com mais suítes master

O setor imobiliário deixou de ser tão atraente para investidores, tanto pela limitada liquidez quanto por rendimentos abaixo de outras formas de investimento.

O poder aquisitivo do brasileiro também diminuiu, gerando menos oportunidades em imóveis e até mesmo inviabilizando a operação para aqueles com menor poder aquisitivo.

Uma consequência são filhos que poderiam comprar um imóvel para sair de casa, mas não encontram mais um bom custo-benefício na operação, permanecendo mais tempo na casa dos pais.

Outro exemplo seriam pessoas que buscam estudar em lugares distantes mas não conseguem um apartamento dentro do seu orçamento.

Uma consequência direta é que residências ou apartamentos com 2 ou mais suítes master começam a ser mais procurados — e valorizados. Estas unidades incentivam a economia compartilhada em conjunto com a privacidade de seus habitantes.

Além dos fatores econômicos, esta possibilidade torna-se ainda mais possível pela popularização de sites como o Airbnb e similares, que tornam mais práticas a procura por imóveis e o compartilhamento sazonal.

Iluminação Natural

Com a evolução dos softwares, sistemas de esquadrias e também do conhecimento dos arquitetos e engenheiros, percebe-se uma mudança clara de pensamento e na evolução nos projetos com o foco na coleta de iluminação natural.

Para lojas, os benefícios em rentabilidade são claríssimos e utilizados faz um bom tempo em grandes redes. Estudos como os da California Energy Comission comprovam que ambientes com boa iluminação natural proporcionam um aumento de 40% nas vendas em lojas.

O retorno financeiro geralmente é rápido para qualquer tipo de edificação, e agora começa a ser mais visto no setor residencial, e este é o motivo de estar entre as tendências da arquitetura para 2018.

Os benefícios para este setor são interessantes: a melhoria dos ritmos circadianos dos usuários, na qualidade de saúde no ambiente, na eficiência energética, na produtividade para quem trabalha em casa, além de que móveis e objetos simplesmente ficam mais bonitos quando banhados pela luz do sol.

Obviamente precisa-se levar em conta a questão da distribuição e intensidade e as normas relevantes para a comprovação de resultados (algo que já falamos bastante em nossa série de 4 partes e em nossos cursos), mas a tendência é observarmos cada vez mais este aproveitamento.

Automação/Tecnologia Embarcada

Dispositivos inteligentes estão se tornando mais comuns e mais acessíveis, tanto em termos de facilidade de uso quanto de custo.

Definitivamente, quem hoje está inserido e acostumado a tendências tecnológicas possui poder aquisitivo para esta aquisição — bem diferente de anos atrás — e por consequência um número crescente de casas estão sendo conectadas.

O setor manteve-se totalmente estável em 2016 e 2017 e de acordo com uma pesquisa realizada pela GFK e disponibilizada pela Aureside, 57% da população brasileira acredita que tecnologias em smart home ganharão mais espaço e terão mais impacto sobre suas vidas nos próximos anos, conectando-se cada vez mais com a internet das coisas.

Ainda não é comum encontrar uma casa que venha com esses sistemas já configurados, mas eles estão em alta e o processo de conversão de uma casa normal em um com dispositivos inteligentes interligados é muito mais eficiente do que costumava ser, além de acessível.

Conectores sem fio começam a de tornar tendência na nova geração de celulares, gerando espaço para uma ampla gama de móveis com disponíveis de carga sem fio incorporados.

À medida que esta tecnologia é refinada, novos móveis terão aplicações próprias, e em última instância, poderão funcionar a distância, o que significa que, com a infra-estrutura certa, um dispositivo pode ser carregado apenas por estar no quarto certo.

Já a nível ambiental, veremos também cada vez mais a tecnologia caminhando para obter estes benefícios, como por exemplo dispositivos recicladores de lixo que podem ser embutidos no design de mobiliário de forma prática e acessível.

Além disso, é algo que as pessoas simplesmente querem, conforme podemos ver nos resultados deste projeto do Indiegogo. É uma demonstração de que são tecnologias que vieram para ficar e é por isso que é uma das tendências da arquitetura para 2018.

 

Certificações Ambientais

Além de construtoras, escritórios de arquitetura e engenharia que buscam destacar os benefícios do seu trabalho entendem os benefícios das certificações — procurando cada vez mais conhecimento. Em nossa perspectiva, tivemos um salto de 316% em alunos procurando capacitação e matriculando-se em nossos cursos entre 2016 e 2017.

Os sinais do mercado são claros: acordo com uma pesquisa realizada pela Engebanc Real Estate na cidade de São
Paulo para imóveis comerciais, edificações com certificação de sustentabilidade registraram taxa de vacância de 20,6% no terceiro trimestre de 2017 (julho, agosto e setembro) contra 32% dos edifícios convencionais.

Uma das razões principais é que empresas buscam uma economia com a logística de seus negócios, e prédios verdes apresentam taxas de condomínio entre 15 a 25% mais econômicas.

A consequência é que todo o setor — inclusive o residencial — também começa a mostrar sinais de mudanças, e é por isso que esta é uma das tendências da arquitetura para 2018.

Como um exemplo, levando em consideração construtoras brasileiras com potencial de inovação, no final de 2016/início de 2017 tivemos em Curitiba o lançamento do primeiro edifício residencial LEED Gold do país, o LLUM da construtora Laguna.

Mas por que certificar afinal, e não realizar as estratégias por conta própria? Resumindo, certificar é uma demonstração por entidades de autoridade de que os níveis almejados em sustentabilidade foram atingidos, o que é bem diferente de se comunicar por si próprio. E por este motivo que o mercado vem exigindo capacitação profissional, principalmente na certificação LEED.

Quer conhecer mais Tendências da Arquitetura para 2018?

 

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[Previsão] Tendências da Arquitetura para 2018
 
Quais são as maiores tendências?
Se você é um arquiteto, engenheiro ou tomador de decisão na área da construção civil, sabe que se antecipar a tendências é importante para a carreira. Mas quais seriam as maiores tendências da arquitetura para 2018?
Então sem muita enrolação, cito as 4 maiores tendências que vão fazer a diferença neste ano — e até mesmo pra 2019:

Residências com mais suítes master
O setor imobiliário deixou de ser tão atraente para investidores, tanto pela limitada liquidez quanto por rendimentos abaixo de outras formas de investimento.
O poder aquisitivo do brasileiro também diminuiu, gerando menos oportunidades em imóveis e até mesmo inviabilizando a operação para aqueles com menor poder aquisitivo.
Uma consequência são filhos que poderiam comprar um imóvel para sair de casa, mas não encontram mais um bom custo-benefício na operação, permanecendo mais tempo na casa dos pais.
Outro exemplo seriam pessoas que buscam estudar em lugares distantes mas não conseguem um apartamento dentro do seu orçamento.
Uma consequência direta é que residências ou apartamentos com 2 ou mais suítes master começam a ser mais procurados — e valorizados. Estas unidades incentivam a economia compartilhada em conjunto com a privacidade de seus habitantes.
Além dos fatores econômicos, esta possibilidade torna-se ainda mais possível pela popularização de sites como o Airbnb e similares, que tornam mais práticas a procura por imóveis e o compartilhamento sazonal.

Iluminação Natural
Com a evolução dos softwares, sistemas de esquadrias e também do conhecimento dos arquitetos e engenheiros, percebe-se uma mudança clara de pensamento e na evolução nos projetos com o foco na coleta de iluminação natural.
Para lojas, os benefícios em rentabilidade são claríssimos e utilizados faz um bom tempo em grandes redes. Estudos como os da California Energy Comission comprovam que ambientes com boa iluminação natural proporcionam um aumento de 40% nas vendas em lojas.
O retorno financeiro geralmente é rápido para qualquer tipo de edificação, e agora começa a ser mais visto no setor residencial, e este é o motivo de estar entre as tendências da arquitetura para 2018.

Os benefícios para este setor são interessantes: a melhoria dos ritmos circadianos dos usuários, na qualidade de saúde no ambiente, na eficiência energética, na produtividade para quem trabalha em casa, além de que móveis e objetos simplesmente ficam mais bonitos quando banhados pela luz do sol.
Obviamente precisa-se levar em conta a questão da distribuição e intensidade e as normas relevantes para a comprovação de resultados (algo que já falamos bastante em nossa série de 4 partes e em nossos cursos), mas a tendência é observarmos cada vez mais este aproveitamento.

Automação/Tecnologia Embarcada
Dispositivos inteligentes estão se tornando mais comuns e mais acessíveis, tanto em termos de facilidade de uso quanto de custo.
Definitivamente, quem hoje está inserido e acostumado a tendências tecnológicas possui poder aquisitivo para esta aquisição — bem diferente de anos atrás — e por consequência um número crescente de casas estão sendo conectadas.
O setor manteve-se totalmente estável em 2016 e 2017 e de acordo com uma pesquisa realizada pela GFK e disponibilizada pela Aureside, 57% da população brasileira acredita que tecnologias em smart home ganharão mais espaço e terão mais impacto sobre suas vidas nos próximos anos, conectando-se cada vez mais com a internet das coisas.
Ainda não é comum encontrar uma casa que venha com esses sistemas já configurados, mas eles estão em alta e o processo de conversão de uma casa normal em um ...]]>
Eficiencialidade full false 19:49