“Isso é muito Black Mirror”: 3 Materiais Sustentáveis Revolucionários

materiais sustentáveis revolucionários

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Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos.

E na arquitetura? Quais materiais sustentáveis revolucionários possuem uma grande chance de mudar como nós projetamos e melhorar a qualidade de vida dos usuários?

Aqui está uma lista de “3 materiais muito Black Mirror” para você conhecer:

1. Vidros eletrocrômicos

Esta é uma tecnologia que vem evoluindo há mais de 10 anos, mas a versão 2018 do material apresentado pela Halio terá uma tecnologia que promete revolucionar fachadas e sua relação com a iluminação natural.

Como será

Os vidros que utilizamos hoje possuem características estáticas, buscando otimizar a distribuição da iluminação em conjunto com a mitigação dos impactos excessivos. O resultado é que torna-se praticamente impossível ter um ambiente perfeito sempre, mesmo com a automação de brises e cortinas.

O Halio possui uma coloração eletrocrômica que, quando uma corrente de baixa tensão flui através dela, a janela pode escurecer, sem necessitar de cortinas ou brises. Os visuais são valorizados simultaneamente com a redução do ganho de calor solar. Os parâmetros de conforto deste novo modelo são:

  • Clareza, com 70% de transmitância de luz visível.
  • Cor neutra, ou seja, não distorce a realidade como vidros com tons de azul, bronze ou verde.
  • Escurecimento ou clareamento rápido, realizado em apenas três minutos.

 

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O Halio estará disponível como janelas externas que bloqueiam 97% de luz visível e como um painel de privacidade interno que bloqueia até 99,9% de luz visível. Os tamanhos máximos serão de 1,52m x 3,05m e serão compatíveis com controles inteligentes e automação de edifícios, funcionando com Siri ou Alexa.

2. Materiais da Economia Circular

Empresas cada vez mais buscam produtos que permitam a economia circular – produtos que possam ser usados e reutilizados após o fim do seu ciclo de vida.

Diversas novidades vem sendo lançadas, inclusive com a certificação Cradle to Cradle, que representa um avanço no raciocinio sobre o uso e a devolução de um material ao meio ambiente.

Mas materiais como o Ecor, da Noble Environmental Technologies, possibilitam empresas a irem mais longe em relação ao seu descarte.

Como será

Considerando de forma otimista, empresas hoje descartam seus materiais por estações de reciclagem ou empresas de gerenciamento de resíduos. Com esta nova hipótese, materiais que iriam para um descarte serão remanufaturados para serem vendidos dentro do próprio espaço.

Um exemplo seria a Walmart reutilizando o papelão para a fabricação de mobiliário ou itens de decoração. Outro exemplo seria a Starbucks reutilizando restos de sua produção de café para embalagens, mobiliário ou mesmo na produção de materiais de construção  para novas lojas.

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Materiais como o Ecor tornam esse tipo de ação possível e principalmente lucrativa – o principal propulsor do progresso da inovação.

Os materiais sustentáveis revolucionários podem ser produzidos com 100% de conteúdos recicláveis. A Ecor não contém adesivos tóxicos, aditivos, formaldeídos e possui praticamente zero compostos orgânicos voláteis no ar.

Empresas como o Google, a Whole Foods e a Tom Shoes já estão utilizando a tecnologia em benefício próprio, e a tendência é uma ampla evolução nos próximos anos.

3. Energia solar de todas as coisas

Quando a maioria das pessoas pensa em alimentar suas casas com energia solar, imaginam sistemas de coberturas. Mas isso está mudando rapidamente.

Ano passado a Tesla começou a receber pedidos de telhas solares para residências. Apesar de fatores como sombreamento e inclinação otimizada não estarem sendo levados em conta, esse é mais um grande passo na popularização da tecnologia e sua transição para os mais diversos objetos e sistemas construtivos.

Como será

Além da Tesla, outras empresas vem realizando um ótimo trabalho na “solarização” de sistemas construtivos. Uma delas é a Lumos Solar, no colorado, que trabalha com coberturas fotovoltaicas leves para espaços residenciais, comerciais e institucionais, além de estações de recargas de veículos. Já outras empresas vão mais longe, trabalhando com sistemas solares para o piso, vidros e até mesmo para mobiliários, como a Onyx Solar, da Espanha.

A tendência é que, por mais ineficientes que novos sistemas sejam quando comparados com sistemas fotovoltaicos tradicionais, estes sejam incorporados em todo o tipo de revestimento, gerando energia complementar para qualquer uso em nossas edificações.

Quando teremos estes materiais sustentáveis revolucionários em nossas residências?

É notório que irá ainda demorar algum tempo antes que estes materiais de construção de produção de energia façam sentido em um uso popular, mas é provável que se torne mais prático à medida que os preços caem. Enquanto isso, vamos observando as superfícies de edifícios comerciais, que geralmente nos oferecem com antecedência o que devemos aguardar em termos de novidades de materiais sustentáveis revolucionários.