Estratégias Para um Design de Interiores Sustentável – Parte 2 : Eficiência Energética

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Muitos arquitetos consideram que atingir eficiência energética é um trabalho de simulação para nerds dentro de escritórios ou centros tecnológicos.

Apesar de ser parcialmente verdade — e este autor é uma dessas pessoas — o resultado da performance em edificações pode ser ampliado de forma considerável se realizarmos um projeto de interiores eficiente.

Por que isso é tão importante para um Designer de Interiores?

Sabemos que o consumo de energia é um dos principais contribuintes para a mudanças climáticas. Os edifícios são responsáveis por uma grande parcela das emissões mundiais de gases de efeito estufa, que são causadas por este consumo excessivo.

Um arquiteto ou designer de interiores pode fazer muito para melhorar a eficiência energética de uma edificação, principalmente quando reduz a quantidade de energia necessária para aquecimento, resfriamento, iluminação, funcionamento de aparelhos, entre outros.

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Os Fatores Principais para Projetos de Interiores Eficientes Energicamente

Para um arquiteto ou designer de interiores, saber mitigar o consumo relacionado ao Aquecimento/Resfriamento e a Iluminação trará grande benefício para seu projeto.

Por consequência, trarão propostas mais fortes para seus clientes e um diferencial perante a concorrência, já que estes espaços serão mais econômicos.

Veremos agora como tratar estes dois elementos em nossos projetos.

Aquecimento e Resfriamento

Como a maior parte do frio resultante de uma climatização escapa pelas janelas da edificação em climas quentes – ou o contrário em climas frios –  é imprescindível que sejam consideradas janelas de alta qualidade e um bom isolamento.

Já discutimos um pouco desta questão do Fator-U em outro artigo, mas é importante compreender que, quanto menor este fator em uma edificação, mais ele ajudará a manter a temperatura que procuramos dentro de nossos espaços, prevenindo o uso excessivo de energia.

Brises horizontais e verticais, cortinas e persianas também ajudam a manter o ar quente (ou frio) e o calor do sol do lado de fora, permitindo aos moradores a controlarem a temperatura da edificação de forma mais eficiente, abrindo-os e fechando-os conforme necessário.

Outra ótima maneira de controlar nossos ambientes é por meio de bons sistemas de automação, que podem ser ativados caso a temperatura atinja níveis indesejáveis dentro da edificação. No entanto, é importante prever que dependendo do uso, como por exemplo uma edificação comercial, esta automação precisa ser desligada para não utilizar energia de forma desnecessária quando esta estiver desocupada.

Em climas frios principalmente, tapetes podem ser considerados excelentes isolantes térmicos. De acordo com estimativas, um tapete pode reter até 10% do calor de uma sala. Eles irão prover ainda uma maior sensação psicológica de calor, o que é ótimo para ajudar na economia de energia para aquecimento.

Iluminação

Quando trabalhamos em simulações energéticas, diversas vezes a iluminação é considerada o principal fator para o consumo energético. Como um arquiteto ou designer de interiores pode contribuir para este aspecto?

Para economizar a energia utilizada em iluminação, muito pode ser feito apenas com a escola de cores corretas. Cores mais claras refletem mais luz, enquanto salas com paredes e móveis mais escuros precisam geralmente de mais iluminação artificial. A utilização de superfícies refletoras aumenta a quantidade de luz em um ambiente, diminuindo a dependência da iluminação artificial.

No entanto, é importante entender as relações de contraste entre cada um dos elementos, para que o excesso de iluminação não prejudique as tarefas diárias. Considerando o nível de escuridão de baixo para cima, pisos tendem a ser mais escuros, paredes e mesas um nível intermediário e o teto o mais claro. É muito importante levar isto em conta quando procuramos obter um bom nível de iluminação natural.

A especificação de lâmpadas e luminárias também farão toda a diferença, e aqui é importante compreender que cada uso necessita de um nível de iluminação específico. Conforme tabela da CIBSE, escritórios precisam de 500 lux sobre superfícies de trabalho, enquanto supermercados precisam de 750 lux.

A automação novamente ajudará na eficiência energética, controlando remotamente os sistemas de iluminação e ajudando os moradores e ocupantes a usar a energia do prédio de maneira mais eficiente e econômica.

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