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Minimalismo: o que é e como adotá-lo na sua vida

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Minimalismo: o que é e como adotá-lo na sua vida

Com certeza você já comprou coisas que não precisava, não é mesmo? Ou tem itens em casa que estão só ocupando espaço e juntando poeira, mas você não consegue decidir se joga fora ou não.

A verdade é que, quanto mais coisas nós possuímos, com mais coisas teremos que nos preocupar.

Coisas tomam tempo e espaço.

Afinal, é muito mais fácil escolher uma roupa para sair se você tem apenas duas opções. Quanto mais opções, mais tempo você ficará tentando decidir, além de precisar de mais espaço para armazená-las.

Se você se sente constantemente perdido e sem tempo, ou está com dificuldade de organizar sua casa e sua vida, você precisa conhecer o minimalismo.

Ao contrário do que muitos pensam, você não precisa usar todo dia a mesma roupa, ou jogar todas as suas coisas fora.

Acompanhe esse artigo para saber mais sobre a origem do termo e como ele pode tornar sua vida mais leve.

Como surgiu o minimalismo?

O termo “minimalismo” surgiu com um movimento de arte na década de 1960. O movimento prezava por pinturas mais geométricas, com menos cores, elementos e formas.

Porém, logo a palavra sairia do campo das artes para ganhar espaço em discussões sobre consumismo.

Desde a revolução industrial, com o início da fabricação e comércio de mercadorias em massa, o acesso a novos produtos se torna cada vez mais fácil. Hoje, é possível comprar com apenas um clique na internet.

Essa facilidade fez com que muitas pessoas passassem a comprar objetos desnecessários. Afinal, é bem comum comprarmos algo que logo receberá uma versão mais nova e mais atualizada no mercado.

Por esses motivos, o “minimalismo” ganhou novo significado. Ele ganha espaço na discussão sobre consumo consciente. É uma crítica ao capitalismo selvagem que se ancora na ostentação e desperdício. Lentamente, a sociedade percebe a importância de valorizar pessoas e momentos em detrimento de bens que podem ser comprados.

Mas além dessa crítica, no que consiste o minimalismo?

O que é o minimalismo?

De forma resumida, o minimalismo consiste em um instrumento para abrir mão dos excessos.

Os adeptos do minimalismo defendem uma vida mais simples, focada em realizações e experiências.

O documentário “Minimalism: a documentary about important things” (“Minimalismo: um documentário sobre as coisas importantes”), disponível nas plataformas Netflix e Vimeo, conta a história de dois amigos, Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, que largaram suas carreiras para experimentar uma vida mais minimalista. Eles documentaram o processo e criaram um site, o theminimalists.com. O site serve como uma plataforma para quem está buscando fazer o mesmo.

O documentário também traz experiências de diferentes pessoas que decidiram adotar essa filosofia. Ele aborda temas como economia, moda, saúde e sustentabilidade.

Pessoas minimalistas priorizam qualidade em vez de quantidade. Ou seja, não significa que você não pode ter um carro bom ou roupas boas. Você pode, desde que esses itens sejam realmente necessários para a sua realização.

É fundamental ter autoconhecimento para saber o que é necessário para sua felicidade. A ideia é de realizar aquisições que não sejam motivadas pelo desejo de mostrar, e sim de ser.

Mas como saber o que eu realmente preciso?

Por onde começar seu projeto minimalista?

Faça com que seja fácil. Não adianta querer jogar tudo fora de uma vez,  o processo deve ser gradual. Respeite seu tempo de analisar seus pertences um por um e decidir o que você precisa e do que poderia desapegar.

Você pode analisar uma gaveta por dia, por exemplo. Separar roupas que você não usa, cosméticos vencidos, eletrônicos estragados…

Cuidado para não jogar fora itens de valor afetivo. Eles podem não ter uma utilidade funcional, mas são importantes para preservar lembranças.

Logo será mais claro quais pertences não agregam mais na sua vida. No fim desse processo de desapego, a ideia é que você se sinta mais leve.

O próximo passo é fazer compras mais conscientes, tendo claro o que é importante.

Algumas perguntas podem surgir no caminho, como:

  • O que fazer com o que eu não quero mais?
  • Existe algo que eu preciso, mas uso com pouca frequência?
  • O que é realmente importante para o meu dia a dia?

Alternativas de reuso

O minimalismo vem como uma ideia de uma sociedade mais consciente nas questões de consumo e, consequentemente, de descarte. Existem diversas alternativas para não jogar fora suas coisas de boa qualidade.

Você pode doar para instituições ou ONGs que fazem o trabalho de ajudar famílias que precisam de doações. Doar ou vender para seus amigos e conhecidos também é uma boa ideia.

Uma atitude cada vez mais comum é a de pessoas que fazem brechós em suas próprias casas, convidando amigos para participar e possibilitando trocas.

A internet também já conta com diversos sites e opções de venda de objetos usados.

O esforço de encontrar alguém que vá usar o que você não quer mais é uma atitude responsável.

Procure sempre direcionar para alguém que realmente precisa daquilo, afinal, essa é a ideia principal do minimalismo.

Deste modo, o movimento também estimula a solidariedade, estimulando que as pessoas compartilhem suas coisas com mais frequência.

Compartilhamento pelo minimalismo

Influenciadas pelo minimalismo, hoje existem inúmeras iniciativas de compartilhamento de objetos.

Já existem condomínios que contam com sala de ferramentas, por exemplo. Você pode alugar uma furadeira por um dia quando precisar. Assim, o valor é menor que o custo da furadeira e você não arca com sua manutenção nem precisa ter um local para armazená-la em casa.

Dessa forma, um objeto só pode ser compartilhado entre diferentes pessoas. Devagar, diversas áreas e empreendimentos estão adotando estratégias mais minimalistas.

‘Tiny Houses’

Você já reparou como a maior parte do espaço da sua casa é usado para armazenar coisas?

As “Tiny Houses” (pequenas casas) são alternativas para o morar das pessoas que decidiram viver com menos. Essas casas são conhecidas por serem pequenas. Elas possuem ambientes integrados e somente o que é necessário em uma casa. Às vezes podem ser comparadas a uma Kitnet, onde não há separação entre quarto, cozinha e sala.

minimalismo

Exemplo de uma Tiny House. Fonte: www.businessinsider.com

Algumas podem ser sobre rodas, permitindo estilos de vida mais flexíveis, e outras são fixas. O desafio é ter um ambiente confortável em um espaço reduzido.

As vantagens econômicas e de não precisar se preocupar com manutenções de uma casa grande compensam para quem decide morar assim.

Pronto para desapegar com o minimalismo?

Independente de onde você mora e do seu estilo de vida, você viu que o minimalismo pode ser adotado por qualquer um. E já existem inúmeras iniciativas incentivando essas atitudes.

Ele parte do princípio do consumo consciente. Ou seja, saber o que você precisa para tomar decisões corretas.

Ao passo que você possui menos coisas, você conquista mais tempo, espaço e liberdade.

Além disso, ainda pode economizar seu dinheiro para investir em experiências. Isso, é claro, de maneira equilibrada e sem abrir mão do seu conforto.

Fontes:
The minimalists
Business Insider

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Arquiteto, LEED-AP BD+C, CTBUH. Experiência no desenvolvimento de mais de 30 edifícios residenciais e de escritórios em Curitiba/PR e Balneário Camboriú/SC. Fundador da UGREEN, que ensina técnicas em construções sustentáveis para mais de 800 arquitetos e engenheiros pelo Brasil e Portugal. Atuou em 2 projetos certificados LEED.


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