Teste de Estanqueidade: o que é e como é feito?

Teste de Estanqueidade: o que é e como é feito?

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O teste de estanqueidade é fundamental para analisar a aderência da obra ao que determina a NBR 15575. Afinal, seguir as disposições desta norma é uma obrigação legal, que acarreta em grandes prejuízos e penalidades judiciais quando negligenciada. Sem falar que é uma maneira de oferecer edificações de qualidade e segurança aos usuários. Além disso, é útil para nos aperfeiçoarmos em relação aos componentes, como:

  • Parafusos
  • Calhas 
  • Oitões
  • Regiões de cumeeiras
  • Vigas-calha
  • Encontros com paredes
  • Arremates
  • Espigões
  • Águas-furtadas
  • Subcoberturas.

Representa, ainda, uma oportunidade de avaliar as condições reais de uso, inclusive sob o aspecto de vida útil de projeto.

Teste de estanqueidade

O teste de estanqueidade é realizado através de ensaios. Sobretudo em casos onde o comportamento de um dos componentes do sistema de cobertura é desconhecido. Isso geralmente ocorre quando se utilizam sistemas construtivos inovadores.

Durante o ensaio, segundo a NBR 15575, não deve ocorrer a penetração ou infiltração de água pelo telhado, que acarrete em escorrimento, gotejamento ou manchamento na face interna. Para tanto, deve-se considerar as condições de exposição indicadas no texto normativo.

O destelhamento ou arrancamento dos componentes devido à pressão de ar exercida no corpo de prova da cobertura também não deve ocorrer durante o ensaio.

Como funciona o teste de estanqueidade

O ensaio que representa o teste de estanqueidade submete um trecho do sistema de cobertura à determinada vazão de água. Para isso, deve haver uma diferença estática de pressão. 

Esta diferença varia conforme as condições de exposição às quais será submetida a cobertura. Ela é calculada em função das diversas regiões do Brasil, considerando as isopletas de vento constantes na NBR 6123:1888.

Condições de exposição conforme as regiões brasileiras

Condições de exposição conforme as regiões brasileiras

Usa-se para o teste de estanqueidade uma câmara estanque ao ar. Esta deve possibilitar a montagem do trecho da cobertura em seu interior. Dentro dela, instalam-se bicos aspersores de água e de ar para representar as chuvas, sem a interferência do meio externo.

O sistema de cobertura instalado na câmara fica sobre uma área vedada para receber a pressurização de ar. Submete, então, o corpo de prova à uma pressão negativa (sucção) na face interna. Enquanto isso, a água é lançada na face externa.

A face superior da zona de pressurização é o próprio corpo de prova. Sua face interior consiste em caixilhos que permitem a visualização das ocorrências durante o ensaio, como vazamentos, gotejamento e outras possíveis falhas.

A face superior da câmara possui aspersores na extremidade superior. Eles podem ser utilizados para verificar a estanqueidade onde há volumes de água superiores aos incidentes diretamente sobre a cobertura. Casos como quadros onde os panos são mais extensos do que a capacidade do equipamento, por exemplo.

Esta câmara permite, ainda, reproduzir as inclinações a que o sistema de cobertura obedecerá, conforme o projeto. Com isso, o teste de estanqueidade torna-se mais realista, graças à simulação de diversas configurações de telhados das obras reais.

Teste de estanqueidade: critérios da NBR 15575

De acordo com a norma 15575, é preciso observar alguns critérios para realização do teste de estanqueidade. Como as condições do ensaio e o percentual máximo da soma das áreas de manchas de umidade.

Condições de ensaio à estanqueidade à água de sistemas de vedações verticais externas

Os sistemas de vedações verticais, incluindo as juntas entre a parede e a janela, não poderão ocasionar manifestações patológicas. Por exemplo: infiltrações que resultem em borrifamentos, escorrimentos ou formação de gotas de água aderentes na face interna que possam causar manchas de umidade. Suas áreas são delimitadas pela tabela:

Estanqueidade à água de vedações verticais externas (fachadas) e esquadrias

Para as janelas, fachadas-cortina e similares, devem ser obedecidas as exigências contidas na norma NBR 10821. Esta norma trata dos requisitos de desempenho das esquadrias para edificações, independente do tipo de material.

Para garantir que a edificação esteja de acordo com as exigências relacionadas à estanqueidade, é preciso observar inúmeras diretrizes. Para isso, você pode precisar de uma ajuda especializada. A UGreen oferece a orientação necessária para garantir a aderência a este e todos os demais critérios da NBR 15575.

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