Norma de Desempenho

Garantindo salubridade para suas edificações

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As edificações residenciais precisam oferecer salubridade aos moradores. Afinal projetos que são desenvolvidos para se tornar um lar não podem, de forma alguma, promover um ambiente favorável a elementos que comprometam a saúde de seus habitantes.

Sobre este tema, o artigo 6º, inciso I do Código de Defesa do Consumidor dispõe que o consumidor tem direito:

I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos

As consequências de não dar a devida importância ao cumprimento deste dever incide em diversas complicações. Como pagamento de pesadas indenizações, processos judiciais e demais sanções. Este caso é um bom exemplo disso.

Neste contexto, a NBR 15575, auxilia orientando as condições que devem ser observadas para garantir a salubridade nas edificações.

Saúde, higiene e qualidade do ar

Na NBR 15575, os critérios relacionados à saúde, higiene e qualidade do ar estão dentro dos requisitos de habitabilidade.

Neste parâmetro, determina-se que construções habitacionais precisam apresentar níveis aceitáveis de material particulado em suspensão, microorganismos, bactérias e gases tóxicos.

Além disso, prevê a observância das condições aceitáveis de salubridade aos usuários. Como, por exemplo, dificultar por meio de estanques a infiltração e contaminação por insetos e roedores.

Para aplicação satisfatória deste item, deve-se atender às regulamentações da Anvisa, dos Códigos Sanitários e às Legislações em vigor.

Os temas abordados em saúde, higiene e qualidade do ar são:

  • Salubridade na edificação

Segundo este tópico, as edificações devem atender à legislação vigente neste sentido, fornecendo condições de salubridade no interior da edificação.

Para tanto, é estabelecida a observância das condições de umidade e temperatura no interior da unidade habitacional. Assim como a consideração dos sistemas utilizados na construção.

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Não emissão de poluentes por materiais, equipamentos e sistemas

No que se refere à emissão de gases, determina-se que a legislação vigente deve ser atendida para que os equipamentos, sistemas e materiais utilizados na edificação não liberem produtos que poluam o ar em ambientes confinados.

Não emissão de gases na garagem que invadam áreas residenciais

Este critério envolve o cumprimento da legislação vigente relacionada ao impedimento das áreas internas e invasão da habitação por gases de escapamentos. Sejam estes provenientes de veículos ou de equipamentos.

Estabelece, ainda, que o sistema de exaustão/ventilação deve permitir a saída dos gases poluentes gerados pelos veículos e equipamentos.

Garantia de salubridade nas edificações

A saúde é uma questão de extrema importância, e precisa ser considerada especialmente no que diz respeito às construções residenciais.

Afinal, é em seus lares que as pessoas passam boa parte de seu tempo e – consequentemente – de suas vidas. Dessa forma, a garantia de salubridade nas edificações é uma responsabilidade fundamental de todos os envolvidos na obra.

Assim, podemos dizer que preocupar-se em garantir a salubridade nas edificações vai além do cuidado em resguardar-se de complicações legais.

É uma postura ética que demonstra preocupação com a saúde e qualidade de vida dos indivíduos no âmbito residencial.

O domínio de todos os critérios dispostos na norma de desempenho pode ser uma tarefa extremamente trabalhosa.

Nesta perspectiva, o apoio de especialistas pode ser significativamente proveitoso. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à cada aspecto da NBR 155575.

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Norma de Desempenho

Acessibilidade e Funcionalidade na Norma de Desempenho 15575

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A acessibilidade e funcionalidade das edificações são fundamentais para assegurar segurança, conforto e qualidade às obras. Além disso, atender aos seus requisitos garante o cumprimento da legislação vigente e ainda promove uma sociedade mais inclusiva e responsável.

Acessibilidade nas edificações

Mesmo que a acessibilidade seja um tema fundamental em nossa sociedade, ela nem sempre recebia a devida atenção no setor da construção.

Por isso, foram criadas leis para obrigar o cumprimento de requisitos básicos que salvaguardam a acessibilidade, como o decreto 5.296/12/2004. De acordo com ele, todas as edificações devem atender aos princípios do desenho universal.

Isso significa que edificações com espaços comuns (como loteamentos) devem ser acessíveis a todos os cidadãos. Não importando o tipo deficiência que podem apresentar.

Já no Art. 3º do decreto está disposto:

Serão aplicadas sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, previstas em lei, quando não forem observadas as normas deste Decreto.

Além do decreto, temos ainda a NBR 9050, que dispõe os critérios da acessibilidade na instalação de equipamentos e na adequação de espaços urbanos. Neste âmbito, a NBR 15575 também estabelece alguns requisitos básicos para a acessibilidade e funcionalidade das edificações.

As condições de acessibilidade vão além do contexto arquitetônico, abrangendo também o projeto. Ou seja, instalações elétricas, eletrônicas, mecânicas e hidráulicas.

Dessa forma, campainhas, interruptores, interfones, registros, quadros elétricos e válvulas de descarga precisam estar adequadas a ela. Bem como lavatórios, janelas, pias e torneiras.

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Acessibilidade e funcionalidade na NBR 15575

Mais do que ser acessível, uma edificação precisa ser funcional, para que os moradores desfrutem do devido conforto no desempenho de suas tarefas básicas rotineiras.

As questões relacionadas tanto à acessibilidade como à funcionalidade, dentro da NBR 15575, abrangem quatro tópicos fundamentais. São eles:

1. Pé direito mínimo

A altura mínima do pé-direito não pode ser inferior a 2,50m. No caso de corredores, vestíbulos, banheiros e despensas, é permitido alcançar a medida de 2,30m.

As medidas devem ser garantidas em pelo menos 80% do teto, mas não podem ser menores do que 2,30m. Isso nos tetos onde hajam vigas, que sejam inclinados ou abobadados, assim como naqueles onde as superfícies são salientes na altura piso a piso. No restante da superfície, o pé-direito também pode descer até o mínimo de 2,30m.

2. Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação

É preciso haver o mínimo de disponibilidade de espaço nos cômodos para acomodação e utilização dos móveis. Assim como para o uso de equipamentos-padrão, que estão listados no Anexo F:

Atividades básicas

 

Cômodo

 

Móveis e equipamentos padrão

 

Dormir

 

Dormitório de casal

 

Cama de casal + criado mudo (no mínimo 1) + guarda-roupa

 

Dormir

 

Dormitório para 2 pessoas (2º dormitório)

 

Duas camas de solteiro + guarda-roupa + criado mudo ou mesa de estudo

 

Dormir

 

Dormitório para uma pessoa (3º dormitório)

 

Cama de solteiro + guarda-roupa + criado-mudo

 

Estar

 

Sala

 

Sofá de dois ou três lugares + armário/estante + poltrona

 

Cozinhar

 

Cozinha

 

Fogão + geladeira + pia + armário sobre a pia + gabinete + apoio para a refeição (2 pessoas)

 

Alimentar

 

Cozinha

 

Mesa + quatro cadeiras

 

Fazer higiene pessoal

 

Banheiro

 

Lavatório + chuveiro (box) + vaso sanitário

(nos lavabos o chuveiro é desnecessário)

Lavar/secar/passar roupas

 

Lavanderia

 

Tanque (externo para atividades habitacionais térreas) + máquina de lavar roupa

 

Estudar/ler/escrever/costurar/reparar e guardar objetos diversos

 

Escritório

 

Escrivaninha ou mesa + cadeira

 

 

3. Adequação a pessoas com deficiências físicas ou mobilidade reduzida

Este tópico envolve a adaptação das áreas privativas e das áreas comuns para que sejam acessíveis a pessoas com deficiências físicas ou com mobilidade reduzida. Para tanto, deve-se seguir o que está disposto na NBR 9050 (que refere-se à acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos). Também é preciso fundamentar-se nos percentuais que estão previstos na Legislação.

4. Ampliação de unidades habitacionais evolutivas

É responsabilidade do incorporador ou construtor determinar a possibilidade de ampliação, desde o projeto e execução, das unidades habitacionais térreas ou assobradadas.

Bem como especificar os detalhes construtivos que deverão ser observados na realização de ligações ou continuidade de instalações, pisos, paredes e coberturas.

Além disso, também fica a encargo destes profissionais a tarefa de anexar as especificações e detalhes construtivos necessários para ampliação ao Manual de Uso, Operação e Manutenção.

Acessibilidade e funcionalidade – Qualidade nas edificações

Atender aos critérios básicos de acessibilidade e funcionalidade na construção garante uma obra de excelência. Mais do que isso: demonstra preocupação com o bem-estar das pessoas com deficiência ou pessoas com mobilidade limitada que fixam residência nestas edificações.

Para garantir que sua obra atenda a todos os requisitos de acessibilidade e funcionalidade, pode ser necessário contar com um apoio especializado. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575.

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A importância da acessibilidade nas edificações

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A acessibilidade é um tema que está em alta, assim como a sustentabilidade, sendo uma questão fundamental no cenário atual. E como não poderia deixar de ser, uma das maiores preocupações da arquitetura é dar a devida importância à acessibilidade nas edificações.

Estamos em um momento em que a sociedade está mais esclarecida sobre os direitos das pessoas com deficiência ou com dificuldade de mobilidade. Realmente, no mundo moderno já não cabe mais a negligência com o direito de mover-se livremente.

Nas edificações isso é ainda mais importante. Afinal, as pessoas não podem sentir-se presas ou ter dificuldades de transitar em suas próprias residências. Os lares devem ser os lugares onde os moradores devem poder ter toda a liberdade para manter suas atividades rotineiras. Sem impedimentos, sem obstáculos, sem dificuldades.

Mesmo tendo esta preocupação de oferecer edificações que atendam às questões de acessibilidade, como isso pode ser aplicado? É por isso que existem normas de desempenho que abrangem este assunto e podem orientar os profissionais neste sentido. 

Norma de Desempenho e acessibilidade

A NBR 15575 foi criada pensando em orientar os arquitetos e demais profissionais envolvidos na obra a oferecer segurança e conforto aos moradores em seus lares. Envolve, portanto, diversos conceitos neste sentido, e a acessibilidade é um deles.

As diretrizes que fazem parte desta norma de desempenho, determinam alguns parâmetros que devem ser seguidos desde o projeto. Estes critérios garantem que pessoas com mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência possam desfrutar plenamente de seus lares. Isso com o máximo de segurança e conforto.

Já falamos sobre este tema recentemente aqui no blog. Você pode conferir os requisitos de acessibilidade que estão presentes na NBR 15575 neste post

Aliás, é importante deixar claro que atender a estes requisitos já não é um diferencial. Desde 2013, a norma de desempenho 15575 é uma obrigação para arquitetos e incorporadoras. Ou seja, não seguir suas diretrizes gera penalidades como multas e pagamento de indenizações.

Acessibilidade na arquitetura: contribuindo para a inclusão social

A acessibilidade e a inclusão social caminham juntas, e na arquitetura não é diferente. A primeira é a forma de oferecer edificações com acesso facilitado a pessoas com mobilidade reduzida ou portadores de deficiência. Já a inclusão social trata-se de oferecer a oportunidade de todos desfrutarem dos espaços com o mesmo conforto e segurança. 

Podemos dizer, então, que priorizar a acessibilidade em edificações contribui para uma sociedade mais inclusiva e evoluída. Seus efeitos são abrangentes e refletem em várias esferas, como a física, tecnológica, informacional, comunicacional, linguística e pedagógica. 

Se você tem a preocupação de oferecer acessibilidade às suas edificações, existem, além da norma 15575, diversas ferramentas disponíveis. Todos os anos, novas tecnologias e equipamentos são desenvolvidos para promover construções mais acessíveis. Você pode acompanhar essas inovações assinando nossa newsletter.

Para aderir sua obra aos requisitos da NBR 15575 e demais normas relacionadas à acessibilidade, conte com nossa consultoria especializada. 

Caso queira refinar seus conhecimentos neste assunto, também pode participar de nossos treinamentos, disponíveis em nosso catálogo de cursos.

Oferecemos tudo isso porque entendemos nosso papel nesta questão tão importante. A comunidade UGreen, assim como você, está engajada a incentivar e difundir a arquitetura acessível e sustentável!

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Projeto de Iluminação: transforme atmosferas com eles

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Você conhece as estratégias para trabalhar com um projeto de iluminação de acordo com a norma de Desempenho?

Este é um tema de máxima importância. Afinal, ao ser negligenciada nos ambientes internos, pode trazer sérias consequências à saúde.

Gostaria de saber um pouco mais sobre um projeto de iluminação e a sua importância nos ambientes? Continue lendo este artigo!  

Projeto de iluminação e a qualidade nas edificações

Como sabemos, é dever do arquiteto oferecer ambientes que promovam boa qualidade de vida e a melhor experiência aos usuários de cada ambiente. Dizemos que é uma obrigação porque, no âmbito legal, existem normas que devem ser seguidas neste sentido. 

Como é o caso da NBR 15575, que inclui diversas exigências dos usuários em relação às edificações. Seu principal objetivo é que as residências atendam a uma série de requisitos,  garantindo conforto, segurança e bem-estar aos moradores. Entre as disposições desta norma estão, justamente, os critérios de iluminação, que podem ser conferidos neste outro post.

Um projeto de iluminação que ofereça harmonia e aproveite ao máximo a luz natural é uma atitude sustentável e formidável. Isso porque ela reduz o uso de energia elétrica que as lâmpadas produzem e não geram calor, reduzindo a necessidade de climatização artificial. 

No quadro atual do país, onde a energia é um recurso sobrecarregado, esta técnica é fundamental. Sua aplicação atua também na redução de carbono e gases do efeito estufa.

Desafios nos projetos de iluminação

Atualmente, o grande desafio em um projeto de iluminação natural é aproveitar todo o seu potencial, mantendo estado e superfície equilibrados, além de explorar os benefícios práticos de desempenho e as dimensões estéticas, experienciais e ecológicas.

Os projetos de iluminação são capazes de produzir verdadeiras obras-primas, utilizando-se da inovação e também dos recursos já disponíveis. Pensando nisso, desenvolvemos uma série de vídeos e conteúdos tratando especificamente da luz natural e como ela pode ser trabalhada. Você pode conferir a primeira parte neste link.

Atmosferas transformadas pela iluminação natural

Para comprovar como a luz natural é capaz de transformar atmosferas, deixamos abaixo alguns exemplos para você se inspirar:

Que a arte da iluminação seja cada vez mais incorporada aos ambientes, trazendo a todos os benefícios de que é capaz, sobretudo no contexto da arquitetura contemporânea.

Gostou desse texto? Então, assine nossa newsletter para ficar por dentro das novidades e aproveite para conhecer nosso catálogo de cursos.

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desempenho lumínico NBR 15575
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Iluminação natural e NBR 15.575: entenda este conceito!

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O desempenho lumínico estabelecido pela NBR 15.575 é mais do que um critério que deve ser seguido sob pena de processos e demais penalidades judiciais. É a personificação da preocupação com o conforto dos habitantes e com a qualidade das edificações residenciais.

Diversos estudos demonstram que viver em ambientes onde não há incidência de luz natural é prejudicial à saúde das pessoas. Esta deficiência da iluminação natural pode ser tão grave que chega a ter uma terminologia própria. Trata-se da depressão SAD, que é uma sigla para Seasonal Affective Disorder, mal provocado pela falta de luz natural. Por outro lado, desfrutar da luz natural nos ambientes residenciais oferece inúmeros benefícios à saúde. Sem falar que pode ser extremamente oportuno para a arquitetura, como você pode conferir neste post.

Neste sentido, a NBR 15.575 elenca algumas exigências específicas para o desempenho lumínico. O objetivo é garantir maior conforto aos usuários e elevar o nível de qualidade nas edificações residenciais.

Iluminação natural de acordo com a NBR 15.575

Segundo os requisitos da NBR 15.575 em relação ao desempenho lumínico (contando somente com a iluminação natural) os níveis gerais de iluminância nas diferentes dependências das construções habitacionais precisa seguir as disposições da Tabela 43:

Nível de Iluminamento geral para os  níveis de   desempenho  lux
desempenho M* I S
Sala de estar

Dormitório

Copa/cozinha

Área de serviço

≥ 60 ≥ 90 ≥ 120
Banheiro

Corredor ou escada interna à unidade

Corredor de uso comum (prédios)

Escadaria de uso comum (prédios)

Garagens/estacionamentos

Não requerido ≥ 30 ≥  45

* Valores mínimos obrigatórios de acordo com o Critério 13.2.1 da NBR 15.575-1.

Existe uma exceção à tabela nos casos de edificações com mais de um piso. Nestas, é permitido que os graus de iluminância sejam ligeiramente inferiores aos estabelecidos. Porém, a diferença máxima não deve ultrapassar 20% em qualquer das dependências. Além disso, esta exceção aplica-se apenas às dependências situadas no térreo ou aos pavimentos  abaixo do nível da rua.

Os critérios estabelecidos na tabela também não são aplicáveis em áreas confinadas ou àquelas em que não haja iluminação natural.

Vale lembrar que deve-se observar e atender as condições mínimas exigidas pela legislação local.

Para a realização das simulações, é preciso empregar o algoritmo apresentado na NBR 15215-3. Sendo que é necessário observar diversas condições relacionadas aos critérios mencionados acima.

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Recursos para obtenção ou melhora do desempenho lumínico

A obtenção ou melhora do desempenho lumínico nas edificações, pode ser alcançada com a utilização de vários recursos. Como, por exemplo, utilizar cores claras no teto ou nas paredes internas. Há também a possibilidade de se optar pelos caixilhos com grandes áreas envidraçadas. Porém, neste caso, a utilização de envidraçamento comum é contra indicada, pois permite a entrada de uma grande quantidade de radiação solar. Este efeito, por sua vez, pode comprometer o desempenho térmico.

Outro item que interfere no desempenho lumínico é o posicionamento das janelas nas paredes. Inclusive, este fator também recai na comunicação com o exterior. Neste âmbito,  a NBR 15.575-1 possui algumas determinações. Portanto, segundo a norma, as cotas dos peitoris devem estar posicionados, no máximo, a 100 cm do piso interno. Já a cota das testeiras dos vãos precisam estar a, no máximo, 220 cm a partir do piso interno.

Igualmente importante é manter o distanciamento adequado entre as edificações, bem como o espaçamento entre elas e obstáculos como muros, taludes, entre outros. Isto é fundamental para assegurar as condições mínimas de ventilação e iluminação natural.

Medição in loco: Níveis requeridos de fator de luz diurna (FLD)

FLD é a sigla para fator de luz diurna. Este elemento refere-se à parcela de luz difusa oriunda do exterior que atinge o ponto interno de medida.

Seu cálculo consiste na razão percentual entre a iluminância no ponto de referência e a iluminância externa disponível, sem a incidência da radiação direta do sol. Sendo que o ponto de referência compreende o centro do cômodo, a 0,75m de altura.

O FLD nas diferentes dependências das construções residenciais, contando unicamente com a iluminação natural, deve seguir as disposições da NBR 15.575. Mais especificamente, o que está descrito na Tabela 44.

O FLD precisa ser determinado observando a ISO 5034-1: “Daylight In Interiors – General Requirements”.

                FLD (%) para            os    níveis    de desempenho
Dependência M* I S
Sala de estar

Dormitório

Copa/cozinha

Área de serviço

≥ 0,50 % ≥ 0,65 % ≥ 0,75 %
Banheiro

Corredor ou escada interna à unidade

Corredor de uso comum (prédios)

Escadaria de uso comum (prédios)

Garagens/estacionamentos

Não requerido ≥ 0,25 % ≥  0,35%

* Valores mínimos obrigatórios, conforme critério 13.2.3 da NBR 15.575-1

Aqui valem as mesmas ressalvas que foram mencionadas na tabela anterior.

Os critérios relacionados ao desempenho lumínico nas edificações residenciais são bastante complexos. Seja para aplicar os princípios deste tópico ou para observar a aderência da obra aos requisitos, é necessário o domínio total de todas as exigências. Para tanto, pode ser útil contar com um apoio especializado.

A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575.

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nbr 15.575
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Conforto Tátil e NBR 15575 – a garantia de qualidade das edificações

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O conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575 demonstra uma preocupação maior em tentar assegurar ao usuário que a edificação possui a qualidade adequada de conforto. Ao buscar adequar as obras à estes parâmetros, os profissionais e empresas envolvidos garantem a satisfação dos usuários.

Claro que, por se tratar de um recurso com força de lei, a NBR 15575 é obrigatória para todas as edificações residenciais desde de 2013. Assim, atendê-la também é uma forma de resguardar-se de processos judiciais e demais complicações com a justiça, o que já está acontecendo em nosso mercado

Conforto tátil e antropodinâmico na NBR 15575

Dentro da NBR 15575, os requisitos relacionados ao conforto tátil e antropodinâmico envolvem as normas estabelecidas nas normas prescritivas dos componentes, como janelas, torneiras, entre outros.

Os aspectos observados nesta disposição da norma de desempenho são referentes à deformabilidade de pisos, que podem causar vibrações desagradáveis ao caminhar. Assim como a declividade da rampa, que pode ser difícil de subir ou descer. A velocidade dos elevadores também entra nesta questão, já que pode causar desconforto.

Para estar em adequação com o conforto tátil e antropodinâmico, algumas outras normas, além da NBR 15575 devem ser seguidas. Como por exemplo:

  • NBR 10821- Esquadrias externas para edificações
  • NBR 11778 – Aparelhos sanitários de material plástico
  • NBR 13713 – Instalações hidráulicas prediais
  • NBR 14390 – Misturador para lavatório
  • NBR 14877 – Duchas higiênicas
  • NBR 15627 – Condensadores a ar remotos para refrigeração
  • NBR 15491 – Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias
  • NBR 15705 – Instalações hidráulicas prediais – Registro de gaveta.

Abaixo, cada um dos requisitos contemplados pelo conforto tátil e antropodinâmico de acordo com a NBR 155575:

Planicidade dos pisos

Este tópico determina que a planicidade da camada de acabamento ou superfícies regularizadas para fixação de camadas de acabamento das áreas comuns deve apresentar valores correspondentes ou inferiores a 3mm com régua de 2m, em qualquer direção.

Este requisito não é aplicável às camadas de acabamento em relevo ou nas que – por razões arquitetônicas – foram projetadas assim.

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Adequação antropodinâmica dos elementos de manobra

Este parâmetro estabelece que a edificação não pode comprometer as atividades naturais dos usuários. Como caminhar, apoiar, limpar, brincar e demais atividades relacionadas.

No que tange as instalações hidrossanitárias, deve-se seguir o que está disposto na NBR 15575-6.

Já elementos e componentes que possuem normalização específica, como portas, janelas, torneiras devem atender aos requisitos de suas respectivas normas.

Ainda segundo este parâmetro, os elementos e componentes da habitação, tais como trincos, puxadores, cremonas, guilhotinas, devem ser projetados, construídos e montados de modo a não causar ferimentos aos usuários.

Além disso, nenhum dos elementos componentes, equipamentos ou quaisquer partes da edificação podem apresentar rugosidades, contundências, depressões ou qualquer tipo de irregularidade.

Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra

Este critério estabelece a força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra. Segundo ele, os componentes, equipamentos e dispositivos de manobras devem ser projetados, construídos e montados de forma a exigir:

  • O emprego de força para acionamento inferior a 10 N
  • Torque para acionamento inferior a 20 N.m.

Adaptação ergonômica de acionadores de louças e metais sanitários

Este tópico estabelece que as peças de utilização, incluindo os registros de manobra, precisam apresentar volantes ou dispositivos com formatos e dimensões que permitam torque ou força de acionamento em conformidade com o estipulado pelas normas de especificação de cada produto.

Também determina que estes não podem apresentar rebarbas, rugosidades ou ressaltos que possam provocar ferimentos.

Garantia de qualidade nas edificações

Adequar as edificações aos critérios de conforto tátil e antropodinâmico oferecem melhor qualidade de vida aos moradores, contribuindo para o bem-estar. E, com a regulamentação da NBR 15575, podemos esperar que, cada vez mais, as edificações residenciais proporcionem maior comodidade aos moradores.

Consequentemente, o padrão de exigência dos usuários vai subir. Portanto, adotar as designações da NBR 15575 será uma forma de garantir que suas edificações terão saída no mercado.

Para atender adequadamente a todos estes requisitos, um apoio especializado pode ser necessário. A UGreen oferece toda a consultoria e suporte necessários para a adequação à estes tópicos da NBR 15575 e demais normas.

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Norma de Desempenho

Como evitar a emissão dos poluentes através das normas de desempenho?

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Especialmente no setor construtivo, a emissão de poluentes é um tema muito importante e que deve ser levado em conta. Principalmente quando lembramos que o segmento tem grande impacto neste aspecto. 

Mas então, como evitar a emissão de poluentes através das normas de desempenho? É o que você vai descobrir no texto de hoje!

Quadro atual da poluição

Um estudo publicado em 2018 pelo Health Effects Institute apontou que mais de 95% da população mundial respira ar poluído. Sobretudo as comunidades com menor economia, que são as mais prejudicadas.

O relatório anual intitulado State Global Air Report 2018, demonstrou que abrigar-se em casa já não adianta. Segundo o estudo, pelo menos uma em cada três pessoas está vulnerável à poluição, seja em ambientes internos ou externos.

Se por um lado as metrópoles estão expostas ao ar tóxico, por outro as áreas rurais também acabam sendo atingidas. Isso por causa da emissão de poluentes através da queima de combustíveis sólidos. 

Quando o assunto é poluição da água, o quadro nacional é alarmante. Um relatório da Agência Nacional das Águas aponta que o Brasil detém 12% da oferta de água no planeta. Porém, deste montante, apenas 4% é de qualidade considerada ótima. 

Entre nossos rios, 100 encontram-se em situação considerada ruim ou péssima. Principalmente nas regiões metropolitanas de grandes cidades como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.

Setor construtivo x Emissão de poluentes

O setor construtivo é um dos que mais consome recursos naturais, entre 40% e 75%. Sendo responsável por 25% da emissão de resíduos poluentes. 

As edificações também representam 40% do consumo global de energia. Sem falar que emitem até 30% dos gases responsáveis pelo efeito estufa, no que se refere ao consumo energético.

Este impacto do setor construtivo na emissão de poluentes faz com que a busca por soluções sustentáveis seja uma prioridade. E, na verdade, isto tem acontecido muito entre arquitetos, engenheiros civis e demais envolvidos no segmento. Prova disso é que o Brasil ocupa a 4ª colocação em número de empreendimentos sustentáveis a nível global.

Uma das grandes responsáveis por esta postura sustentável é a norma de desempenho 15575. Criada para garantir segurança e conforto ao usuário, apresenta uma parte dedicada à redução da emissão de poluentes nas edificações.

Como evitar a emissão de poluentes através de normas de desempenho

Com força de lei desde 2013, a norma 15575 determina critérios específicos quando se trata de emissão de poluentes: 

  • Poluentes na atmosfera interna à habitação – Empregar materiais, equipamentos e sistemas que não liberem agentes que poluam o ar em ambientes confinados (aerodispersóides, gás carbônico, etc).
  • Poluentes no ambiente de garagem – Implementar sistemas de exaustão/ventilação em garagens internas para permitir a saída dos gases poluentes emitidos pelos veículos.
  • Contaminação da água a partir dos componentes das instalações – Manter o sistema de água potável separado de qualquer outra instalação que conduza água não potável.

Garantir que os componentes das instalação do sistema de água fria não transmitam substâncias tóxicas ou contaminem a água por meio de metais pesados.

  • Contaminação biológica da água no sistema de água potável – Adotar materiais laváveis na superfície interna de todos os componentes em contato com a água potável. Assim evita-se a aderência de biofilme. 

Componentes da instalação não podem permitir o empoçamento ou estagnação da água por insuficiência de renovação.

  • Contaminação da água potável do sistema predial – Garantir que componentes enterrados sejam protegidos contra a entrada de animais ou corpos estranhos. Bem como líquidos que possam contaminar a água potável.
  • Contaminação do ar ambiente pelos equipamentos – Assegurar-se que os ambientes não apresentem teor de CO2  superior a 0,5% e de CO superior a 30 bpm.

Dentro dos critérios desta norma, estão relacionadas diversas outras NBRs que precisam ser atendidas. E, para cumprir cada uma delas, é preciso conhecê-las a fundo. 

Para isso, uma consultoria sempre é bem-vinda, não é mesmo? Aqui na UGreen podemos tirar todas as suas dúvidas sobre a NBR 15575 e demais, e orientar sobre todos os seus requisitos. 

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