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Construções Sustentáveis

10 Grandes Motivos para Você Ser um LEED AP

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Quais os motivos para ser um LEED AP?

Ser um LEED AP é uma maneira rápida e eficaz de obter ótimos pontos na carreira.

No entanto, apenas falar que você estará na frente de outros profissionais da indústria é simplório.

Por isso, listamos 10 grandes motivos para você se tornar um LEED AP e como isso pode abrir oportunidades inimagináveis na carreira.

1. Novas oportunidades em campos diversos

Assim como já discutido neste artigo, ser um LEED AP abre margem para oportunidades em campos distintos. Aqui estão algumas:

  1. Em consultorias sustentáveis no Brasil e pelo mundo, onde você pode ajudar construtoras ou escritórios de engenharia e arquitetura a atingirem objetivos sustentáveis.
  2. Como um certificador, abrindo sua própria empresa ou ajudando outras a obterem uma certificação.
  3. Em seus próprios projetos, certificando-os ou mesmo aplicando as estratégias de forma organizada e valorizada pelo mercado.
  4. Trabalhar como um consultor de sustentabilidade dentro de bons escritórios de arquitetura ou engenharia.

 

Lembrando que se tornar um LEED AP pode ser interessante não apenas para aqueles que trabalham diretamente com projeto e construção, mas também aqueles que trabalham na cadeia de fornecedores deste mercado, melhorando o discurso e ampliando oportunidades.

2. Em alguns projetos o LEED é preferencial ou até obrigatório

Da última vez que pesquisei “LEED” no www.simplyhired.com, encontrei 4.022 oportunidades de trabalho.

Algumas solicitam o LEED como um sistema de certificação preferencial ou até mesmo obrigatório. Inclusive, existem instituições governamentais e até mesmo empresas pelo mundo tornando obrigatória a certificação de seus empreendimentos.

Portanto, quando você obtém esta acreditação você assegura maiores oportunidades na carreira.

3. O LEED possui um reconhecimento global (e crescente)

Este é um fator de diferencia o LEED de qualquer outro tipo de certificação.

Enquanto outras atuam em pouquíssimos lugares (AQUA), tenham apelo apenas em países da Europa (BREEAM) ou sejam simplesmente muito fáceis para serem levadas a sério, o LEED é utilizado no mundo todo — o que facilita para profissionais que buscam trabalhar em outros lugares do mundo e serem reconhecidos para tal.

Outra consideração inequiparável é o número de projetos: existem mais de 62.000 edifícios certificados LEED em mais de 150 países, e 186.000,00 m2 de espaços certificados por dia.

Como outra vantagem, você poderá trabalhar em conjunto com profissionais de todo o mundo por uma linguagem universal definida pelo sistema de certificação, facilitando o processo de inserção global e por consequência abrindo bons espaços na sua carreira.

4. A economia favorece e continuará favorecendo

Ser um LEED AP é tanto um investimento de curto e longo prazo, pois no mundo a procura por profissionais verdes é crescente.

De acordo com um estudo realizado pela Dodge Data & Analytics em 2016, espera-se que o número de green buildings seja duplicado até 2018. A porcentagem de empresas que esperam ter mais de 60% de seus projetos com certificações saltará dos 18% atuais para 37%.

No Brasil, espera um crescimento de seis vezes na porcentagem de empresas que esperam certificar a maioria dos seus projetos. Um crescimento de cinco vezes é esperado na China, e um crescimento de quatro vezes é esperado na Arábia Saudita (de 8% para 32%).

Portanto, se você procura estar a frente no mercado brasileiro e até mesmo trabalhar fora do Brasil, este pode ser um grande passo.

5. Você saberá como utilizar o dinheiro do cliente mais sabiamente

Muitas empresas do mundo todo — principalmente as maiores — buscam LEED AP’s, pois reconhecem a importância da certificação.

Compreendem também como esses profissionais encaram a sustentabilidade nas construções de forma organizada e pautada nas normas mais modernas do mercado — sem sugerir estratégias que seriam impossíveis de serem realizadas, estarem ultrapassadas ou até mesmo possuir um custo muito alto.

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6. O LEED continua evoluindo

Assim como normas no mundo todo estão se tornando cada vez mais restritivas, o LEED também está evoluindo.

Sua última versão, LEED V4, obteve um grande salto em relação a versão de 2009, e poucos profissionais conhecem as diferenças.

Aprender as estratégias mais atuais pode estabelecer grandes diferenciais na carreira, até mesmo para empresas que já certificam.

7. O LEED como seu “molho secreto”

Se posicionar como alguém educado em sustentabilidade pode abrir novos caminhos dentro da sua atuação existente.

Além de ser muito procurado por profissionais da construção civil, o LEED vem sendo descoberto por advogados, líderes do mercado imobiliário e outros, que compreendem que inserir esses requisitos em suas carreiras podem levar suas atuações para um novo nível.

8. Você pode obter acreditação independente de um curso de pós graduação ou MBA

Alguns cursos de pós graduação oferecem treinamentos sobre a certificação LEED como parte de sua grade curricular, sem dizer de que você pode estudar independentemente.

Muitos entram nesses cursos com o intuito de se tornarem profissionais LEED, mas o que eles não sabem é que poderiam estudar e realizar a prova sem necessitar estar em um curso de pós graduação — ganhando alguns anos no processo.

9. Suas ações vão beneficiar o meio ambiente

Não é sobre nossas carreiras que devemos pensar, certo?

Com a crescente atenção sobre os maleficios que construções fazem ao meio ambiente e como podemos mitigar esses efeitos, não seria interessante você fazer sua parte também?

Conhecer o sistema de certificação e ser um LEED AP pode ajudá-lo a ter uma carreira com este intuito de forma clara e concisa.

10. Empresas podem lhe pagar para realizar o exame

É comum que empresas falem conosco no intuito de treinar seus profissionais a se tornarem LEED GA’s ou AP’s.

Será que seu chefe não se interessaria em ter um profissional deste calibre em sua empresa também? Afinal, sua empresa desfrutaria de grandes benefícios.

E, talvez, seu treinamento e o seu exame podem sair de graça…

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escolas de alta performance
Construções Sustentáveis

Estratégias para Escolas de Alta Performance

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O que conhecemos sobre educação se transformou nos últimos anos, não concorda?

Se antigamente tínhamos as salas de aula e bibliotecas como redutos da boa educação, atualmente possuímos suas extensões em plataformas de EAD, quem vem ocupando cada vez mais espaço.

Apesar deste fator ajudar as escolas a reduzir seus custos operacionais — além de facilitar e baratear o aprendizado — muitas instituições escolares ainda necessitarão de espaços que estimulem os estudantes.

Quais boas estratégias de green building podemos aplicar em espaços novos ou existentes, estabelecendo escolas de alta performance?

Buscamos as principais neste artigo.

Performance acústica

A boa acústica é imprescindível, tanto para aprimorar o aprendizado dos estudantes como para manter a boa saúde dos professores.

De acordo com o Institute for Enhanced Classroom Hearing, uma média de 25 a 30% do que os professores dizem em sala de aula não são compreendidos pelos alunos devido a má performance acústica.

Entre os problemas estão:

Ruídos internos de sistemas de ar condicionado
O ideal é obtermos um nível inferior de pelo menos 40dBa em sistemas de HVAC para uma maior qualidade do ensino.

Ruídos que se originam de fontes externas
Para casos onde o barulho externo é excessivo, podemos utilizar barreiras de som, elevar o coeficiente de transmissão sonora das paredes ou mesmo procurar estratégias adicionais para melhorar estes níveis.

Tempos de reverberação
Para a grande maioria das salas de aula, obter um tempo menor de reverberação inferior a 0,6 deve bastar. Para mais detalhes, consulte a ANSI 60 ou a NBR12.179

(Comentário: o Arquiteto Marco Losso, especialista em acústica do site www.acustica.arq.br, contribuiu com este artigo dizendo que a NBR 12.179 não é suficiente para tratar o tema de reverberação em escolas.)

É possível sanar cada um desses problemas por estratégias em conjunto com o engenheiro mecânico e por cálculos na especificação de projetos de interiores, obtendo assim escolas de alta performance.

Acessibilidade

Um bom projeto é aquele que permite todas as pessoas a fazerem parte dele. Por este motivo precisamos assegurar que pessoas portadoras de necessidades especiais tenham acesso a mobilidade.

Para atingirmos este objetivo podemos consultar uma norma nacional já bem conhecida, como a NBR9050, que foi atualizada em 2015. Caso queira ir mais longe, é possível buscar a ADA Standards for Acessible Design e também a ISO 21542 – Acessibilidade e Usabilidade do Ambiente Construído.

Ergonomia Física e Visual

Utilizar os mesmos músculos e ligamentos repetidamente pode causar desconforto e tensão, principalmente em espaços onde realizamos tarefas repetitivas, como escolas. Portanto, para obtermos escolas de alta performance, oferecer estratégias de ergonomia física e visual são fundamentais. Podemos oferecer:

1. Ergonomia visual, fornecendo telas de computador ajustáveis em altura e distância do usuário.
2. Flexibilidade de altura nas mesas, e outros suportes de altura adicionais.
3. Flexibilidade de altura e profundidade nas cadeiras.

Iluminação Interna

Estudos de iluminação mostraram que estudantes ficam mais confortáveis ​​e produtivos em ambientes cuidadosamente iluminados. A alta qualidade da iluminação ajuda a eliminar distrações, cria interesse visual e um senso de lugar, além de suportar interações e
comunicação, contribuindo para o bem-estar dos ocupantes e reduz os problemas de saúde.

Nós podemos melhorar consideravelmente a iluminação interna utilizando estratégias de controle de iluminação, mas para escolas o mais importante serão as estratégias de qualidade.

Entre as estratégias para escolas de alta performance que podemos fazer, estão:

  1. Utilizar luminárias com uma luminância de menos de 2.500 cd/m2, para manter espaços econômicos com uma boa qualidade luminosa.
  2. Utilizar luminárias com um CRI de 80 ou superior, para deixar a coloração dos espaços mais reais.
  3. Utilizar fontes de luz com expectativa de vida de pelo menos 24 000 horas, para diminuir a emissão de resíduos.
  4. Utilizar iluminação indireta direta para o máximo de espaços possíveis, forçando menos a visão.
  5. Atingir as refletâncias médias de 85% para tetos, 60% para paredes e 25% para pisos, para manter uma boa distribuição luminosa.

Iluminação Natural

O aumento do acesso à luz do dia possui efeitos positivos para o comportamento humano e a saúde, porque reforça o nosso ritmo circadiano. Estudos demonstraram que o seu uso ajuda no desempenho dos alunos, combate a depressão, a letargia.

Um edifício bem projetado neste quesito também utiliza menos energia de iluminação elétrica, conservando recursos naturais e reduzindo a poluição do ar.

A estratégia mais eficaz possui o foco na simulação computacional, onde precisamos trabalhar com a distribuição luminosa e ao mesmo tempo diminuir impactos relacionados a sua intensidade.

Aqui surge o conceito da Autonomia Espacial Diurna (sDA)300/50%, onde precisamos atingir no ano todo pelo menos 300 lux para 50% das horas do período de análise.

Já a nível de intensidade luminosa, precisamos atender o conceito da Exposição Anual à Luz Solar (ASE1000,250). Aqui precisamos diminuir ao máximo a intensidade luminosa acima de 1000 lux para 250 horas do ano em nossos espaços.

Isso é apenas o começo para escolas de alta performance…

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materiais sustentáveis revolucionários
Construções Sustentáveis

“Isso é muito Black Mirror”: 3 Materiais Sustentáveis Revolucionários

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Se sim, sabe como os roteiristas brincam com tendências tecnológicas e seu resultado direto para a sociedade. Alguns episódios são bem críveis, o que nos leva a pensar no que poderia ocorrer nos próximos anos.

E na arquitetura? Quais materiais sustentáveis revolucionários possuem uma grande chance de mudar como nós projetamos e melhorar a qualidade de vida dos usuários?

Aqui está uma lista de “3 materiais muito Black Mirror” para você conhecer:

1. Vidros eletrocrômicos

Esta é uma tecnologia que vem evoluindo há mais de 10 anos, mas a versão 2018 do material apresentado pela Halio terá uma tecnologia que promete revolucionar fachadas e sua relação com a iluminação natural.

Como será

Os vidros que utilizamos hoje possuem características estáticas, buscando otimizar a distribuição da iluminação em conjunto com a mitigação dos impactos excessivos. O resultado é que torna-se praticamente impossível ter um ambiente perfeito sempre, mesmo com a automação de brises e cortinas.

O Halio possui uma coloração eletrocrômica que, quando uma corrente de baixa tensão flui através dela, a janela pode escurecer, sem necessitar de cortinas ou brises. Os visuais são valorizados simultaneamente com a redução do ganho de calor solar. Os parâmetros de conforto deste novo modelo são:

  • Clareza, com 70% de transmitância de luz visível.
  • Cor neutra, ou seja, não distorce a realidade como vidros com tons de azul, bronze ou verde.
  • Escurecimento ou clareamento rápido, realizado em apenas três minutos.

 

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O Halio estará disponível como janelas externas que bloqueiam 97% de luz visível e como um painel de privacidade interno que bloqueia até 99,9% de luz visível. Os tamanhos máximos serão de 1,52m x 3,05m e serão compatíveis com controles inteligentes e automação de edifícios, funcionando com Siri ou Alexa.

2. Materiais da Economia Circular

Empresas cada vez mais buscam produtos que permitam a economia circular – produtos que possam ser usados e reutilizados após o fim do seu ciclo de vida.

Diversas novidades vem sendo lançadas, inclusive com a certificação Cradle to Cradle, que representa um avanço no raciocinio sobre o uso e a devolução de um material ao meio ambiente.

Mas materiais como o Ecor, da Noble Environmental Technologies, possibilitam empresas a irem mais longe em relação ao seu descarte.

Como será

Considerando de forma otimista, empresas hoje descartam seus materiais por estações de reciclagem ou empresas de gerenciamento de resíduos. Com esta nova hipótese, materiais que iriam para um descarte serão remanufaturados para serem vendidos dentro do próprio espaço.

Um exemplo seria a Walmart reutilizando o papelão para a fabricação de mobiliário ou itens de decoração. Outro exemplo seria a Starbucks reutilizando restos de sua produção de café para embalagens, mobiliário ou mesmo na produção de materiais de construção  para novas lojas.

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Materiais como o Ecor tornam esse tipo de ação possível e principalmente lucrativa – o principal propulsor do progresso da inovação.

Os materiais sustentáveis revolucionários podem ser produzidos com 100% de conteúdos recicláveis. A Ecor não contém adesivos tóxicos, aditivos, formaldeídos e possui praticamente zero compostos orgânicos voláteis no ar.

Empresas como o Google, a Whole Foods e a Tom Shoes já estão utilizando a tecnologia em benefício próprio, e a tendência é uma ampla evolução nos próximos anos.

3. Energia solar de todas as coisas

Quando a maioria das pessoas pensa em alimentar suas casas com energia solar, imaginam sistemas de coberturas. Mas isso está mudando rapidamente.

Ano passado a Tesla começou a receber pedidos de telhas solares para residências. Apesar de fatores como sombreamento e inclinação otimizada não estarem sendo levados em conta, esse é mais um grande passo na popularização da tecnologia e sua transição para os mais diversos objetos e sistemas construtivos.

Como será

Além da Tesla, outras empresas vem realizando um ótimo trabalho na “solarização” de sistemas construtivos. Uma delas é a Lumos Solar, no colorado, que trabalha com coberturas fotovoltaicas leves para espaços residenciais, comerciais e institucionais, além de estações de recargas de veículos. Já outras empresas vão mais longe, trabalhando com sistemas solares para o piso, vidros e até mesmo para mobiliários, como a Onyx Solar, da Espanha.

A tendência é que, por mais ineficientes que novos sistemas sejam quando comparados com sistemas fotovoltaicos tradicionais, estes sejam incorporados em todo o tipo de revestimento, gerando energia complementar para qualquer uso em nossas edificações.

Quando teremos estes materiais sustentáveis revolucionários em nossas residências?

É notório que irá ainda demorar algum tempo antes que estes materiais de construção de produção de energia façam sentido em um uso popular, mas é provável que se torne mais prático à medida que os preços caem. Enquanto isso, vamos observando as superfícies de edifícios comerciais, que geralmente nos oferecem com antecedência o que devemos aguardar em termos de novidades de materiais sustentáveis revolucionários.

 

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erros em projetos sustentaveis
Construções Sustentáveis

Os 5 Principais Erros em Projetos Sustentáveis

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Adoramos dicas sobre o que FAZER para melhorar nossos projetos e deixá-los mais verdes.

Mas você sabe quais são os principais erros em projetos sustentáveis?

Desta vez, esse artigo possui o propósito de apresentar:

  • O que você NÃO deve fazer em um projeto;
  • Os erros mais comuns em projetos sustentáveis
  • E porque isso é um risco para todo o projeto e até sua carreira

Erro nº1 – Falta de planejamento

Grande parte dos problemas se originam aqui. Não possuir um planejamento adequado, e principalmente, que esteja avançado o suficiente para acompanhar as etapas de projeto é um grande erro.

É necessário ter clareza das metas que você deseja alcançar e quão tangíveis elas são para o seu tipo de projeto. A falta de conhecimento sobre o tempo de execução e o custo das metas sustentáveis são a principal causa da sua morte dentro do ciclo de um projeto, e é por isso que é o item nº1 dos principais erros em projetos sustentáveis.

É preciso entender as técnicas e tecnologias que você deseja aplicar ou contratar alguém que possa fazer isso por você, para que nem o projeto, nem o orçamento, e nem a obra final venham a sofrer.

Erro nº2 – Metas inatingiveis

Encorajamos muitas pessoas a pensar grande, engrandecer seus objetivos e correr atrás de seus sonhos, mas é necessário entender as limitações do seu empreendimento.

Não existe uma formula perfeita de ” tamanho único” para todos os casos.

Incluir metas que estão de acordo com seu orçamento, tamanho e tipo de projeto é uma maneira de trabalhar de forma mais sustentável.

Existem projetos que, para se enquadrar em uma categoria de mais pontos no LEED, podem tentar subverter regras — especificar mais do que o necessário em um projeto é um exemplo dessa subversão — e é por isso que é o 2º item da lista de erros em projetos sustentáveis. Não podemos ir contra aos princípios da sustentabilidade.

E, falando em princípios de sustentabilidade, isso nos leva ao próximo ponto…

Erro nº3 – Pegada de carbono

Apesar de ser mais impactante em países Europeus — que mais dependem de combustíveis fósseis como o carvão mineral ou o gás natural — não pensar na pegada de carbono resultante é um dos principais erros em projetos sustentáveis, indo contra os princípios ambientais da sustentabilidade além de ser um desperdício de raciocínio.

O principal objetivo da sustentabilidade — em toda a soma ambiental, social e econômica — é diminuir nossa pegada de carbono neste planeta.

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Quais os fatores que aumentam a pegada de carbono em um projeto mal planejado?

  • Re-trabalho: falta de compatibilidade entre os sistemas da edificação, o gasto acima do necessário para materiais, um tempo de obra maior para se adequar ao financiamento com um banco.
  • Redundância: o gasto adicional recorrente de explicações, retrabalhos ou compras adicionais. É o consumo de energia superior ao necessário para realizar uma atividade.
  • Equipamentos ineficientes: dimensionar um sistema para funcionar muito abaixo ou acima da sua capacidade.
    • Exemplo 1: um sistema de ar-condicionado que funcione abaixo de sua capacidade. Tornará o sistema mais caro, utilizando recursos desnecessários.
    • Exemplo 2: Um sistema de ar condicionado que funcione acima da sua capacidade. Irá gerar desconforto aos usuários, que irão abrir as janelas e gerar ainda mais consumo para o sistema.

Esses três itens aumentam a pegada de carbono do projeto e jogam energia diretamente no lixo, e por isso são nosso item nº3 dos principais erros em projetos sustentáveis.

Erro nº4 – Não pensar no futuro

Por mais chato que seja falar, o pensamento a curto prazo é um mal do brasileiro.

Ainda pensamos como se vivêssemos em tempos onde a inflação era abrupta — e quem viveu nessa época dificilmente perderá esse sentimento de ter que sair correndo no supermercado para fazer compras e não ver seu dinheiro virando pó.

Ainda não criamos totalmente em nosso país cultura de investir para o futuro.

Além da obsolescência programada de todos os produtos atuais do mercado — que é importante ressaltar, não é exclusivo do Brasil — nosso pensamento imediatista faz com que nossos produtos não sejam de “qualidade para durar” e sim de “qualidade suficiente para vender e depois o problema passa ser do consumidor”.

O pensamento sustentável prega que você deve pensar no legado que você está deixando para o outro, no presente e no futuro. Devemos pensar no que estamos deixando não somente para nossos filhos, mas para pessoas que jamais iremos conhecer. A ignorância deste fato é o 4º entre os principais erros em projetos sustentáveis.

E o ultimo (e talvez o mais triste) dos principais erros em projetos sustentáveis – Propósito de Greenwashing

Quando empresas e clientes se comprometem em trabalhar com princípios verdes, ambos aceitam investir dinheiro, trabalho e esforços pessoais nisso.

E não há nada mais triste do que um profissional que se submete a esse tipo de proposta e se perde — ou simplesmente não procura — atingir esses resultados.

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É impossível saber em números reais quantos empreendimentos certificados pelo mundo usaram desse artificio para poder usufruir de um marketing poderoso que uma certificação sustentável traz.

Já no Brasil, a falta de auditoria por alguns sistemas de certificação infelizmente deixa uma brecha para que esse tipo de projeto continue sendo comercializado sem nenhuma punição severa.

Nossa única alternativa aqui é continuar instruindo nosso público cada vez mais, para que essa prática não frutifique por muito mais tempo. Se você conhece algum projeto que está usando de greenwashing para prosperar em terreno raso, por favor denuncie.

O GBCI não pratica as auditorias de forma voluntária para certificações LEED, Edge, Gresb ou outras aqui no Brasil, mas se um projeto for denunciado, a auditória será realizada e os participantes serão punidos de acordo com o código de conduta da instituição.

O e-mail para denúncia é: reply@gbci.org e a instituição garante total sigilo sobre suas informações.

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empregos sustentaveis
Construções Sustentáveis

4 Tendências de Empregos Sustentáveis na Construção Civil em 2018

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Você sabe qual foi a taxa de crescimento de empregos sustentáveis pelo mundo?

A verdade é que o número de empregos sustentáveis vêm crescendo de forma expressiva.

Alguns setores — como o de energia solar — obtiveram um crescimento 12x maior que o restante da economia americana no último ano, enquanto setores como os de óleo e gás retraíram. Já no Brasil este crescimento foi de 2.493% entre 2016 e 2017, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.

Já na área de construções sustentáveis no Brasil, este vem crescendo acima da média mundial. De acordo com o relatório de mercado de 2016 do World Green Building Council — que mede os setores da economia com planejamentos em construções sustentáveis para os próximos 3 anos — construções verdes farão parte de 47% do mercado brasileiro de Retrofit, 35% de residenciais de até 3 pavimentos e 33% de edifícios de uso misto, o que é uma média de 10% acima do nível mundial.

Mas…quais as oportunidades de empregos sustentáveis em 2018?

Devido ao otimismo do mercado, resolvemos apresentar 4 oportunidades de empregos sustentáveis para arquitetos e engenheiros em 2018. A última oportunidade da lista muitas empresas nem se tocaram que precisam — alguém precisa ir lá e apresentar a oportunidade para elas. Você está disposto?

Oportunidade 1: Certificações ambientais dentro e fora do Brasil

A internet cada vez mais vem construindo pontes e ampliando as possibilidades de comunicação. No trabalho, vem transformando profissões, como tarefas são executadas e também interfere sobre o que é o “nosso ambiente” de trabalho.

A internet ampliou o nosso “local” e nessa expansão quebrou barreiras importantes dentro da construção civil. Você pode buscar trabalhos remotos em sites brasileiros ou fora do Brasil, como no Upwork. É um mercado pequeno, mas promissor.

Grandes construtoras e escritórios de arquitetura pelo mundo já enviam para outros países tarefas como modelagem, compatibilização, simulações diversas ou mesmo revisão quanto as exigências de certificações ambientais.

Seja pelo tempo ganho com a diferença de fuso ou custo beneficio devido a troca de moeda, qualquer que seja a tarefa que não exija reuniões ou visitas presenciais terá a tendencia de migrar para a internet para ser ofertada e negociada.

Oportunidade 2: Consultorias em Sustentabilidade

Apresentar soluções eficientes e sustentáveis em projetos fazem a diferença na hora da venda e também destaca o profissional. O que sabemos também é que projetar de forma sustentável exige um amplo conhecimento de ferramentas e normas técnicas, e as vezes o profissional ainda encontra-se nesta busca técnica.

Uma solução que vem sendo destaque na industria da construção civil são as consultorias. Elas surgiram a alguns anos no Brasil e continuam crescendo, a medida que o conhecimento sobre seus benefícios e a demanda por construções sustentáveis e certificações também crescem.

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A consultoria pode ser aplicada em múltiplas etapas de projeto e algumas vezes acompanha o projeto da concepção a entrega das chaves.

A maior procura por consultorias tem acontecido quando a equipe de projeto decide buscar uma certificação sustentável, como o LEED. Hoje acreditamos que isso esta mudando, clientes vem notando e procurando os benefícios de um edificação sustentável mesmo sem uma certificação.

Oportunidade 3: Projetos próprios

Arquitetos e engenheiros que realizam projetos podem aproveitar o benefício das estratégias sustentáveis para levar seu projeto mais longe, não só a nível de design, mas também a nível de desempenho.

Compreender estratégias como a adequação ao clima, a captação de iluminação natural, projetar a iluminação artificial de forma econômica e confortável aos olhos do usuário, compreender partidos de eficiência energética, gerenciamento da água e o uso consciente de materiais — além dezenas de outras estratégias — são passos fundamentais para quem procura obter os melhores clientes do mercado, aumentar o reconhecimento profissional e o valor percebido por cada projeto.

O projeto com base em desempenho é o futuro da arquitetura — muito mais do que linhas arrojadas ou a poesia da forma — e quem ainda não entendeu isso ficará para trás na concepção de empreendimentos de qualidade.

Oportunidade 4: Gerentes de sustentabilidade

Escritórios de arquitetura, construtoras, escritórios de engenharia e até empresas multinacionais começam a apresentar cada vez oportunidades para esses cargos, mas ainda é muito pouco.

A sustentabilidade veio para ficar. É uma questão de qualidade de vida e de sobrevivência.

A valorização das produções sustentáveis é algo que nossa sociedade está aprendendo rápido e isso está atrelado ao bem que nos faz saber que o que estamos investindo nosso rico dinheirinho está sendo produzido sobre um código de ética rígido, que beneficia tudo e todos durante o ciclo do conceito a desconstrução deste item.

Portanto entender a cadeia de sustentabilidade e saber como melhor aplica-la para o determinado setor é importantíssimo.

Dentro da construção civil, o gerente de sustentabilidade atuará, acima de tudo, como um propulsor de espaços de alto desempenho.

Nos escritórios de arquitetura, irá coordenar e melhor entender a concepção da obra, visualizar economias de materiais, eficiência dos espaços, projetar com os pilares da sustentabilidade em mente e visualizando seus impactos ambientais.

Nos escritórios de engenharia, irá se comprometer em não onerar os espaços com sistemas custosos e ineficientes, promover a interconectividade dos sistemas e o planejamento para manutenções inteligentes.

Dentro do canteiro de obra o espaço para o gerente de sustentabilidade cresce ainda mais, pois ele precisara treinar as pessoas que irão trabalhar neste ambiente para que ele tenha um canteiro sustentável.

Entre as oportunidades estão o pouco desperdício de materiais, auxílio nas compras — validando itens especificados quanto a sua qualidade e cadeia de produção — o gerenciamento dos resíduos da construção, o auxílio na fabricação e controle de documentos pertinentes a certificações, caso o empreendimento esteja engajado nesta busca.

Empresas multinacionais como bancos, montadoras de carros, construtoras, industria de cosméticos e alimentícia vem investindo cada vez mais nesse setor sustentável, pois gera resultados econômicos de operação e é muito eficiente em seu marketing.

Nestes setores, o gerente de sustentabilidade pode estar em áreas de expansão, controlando empreendimentos físicos da empresa como a decisão na escolha de imóveis, sua reforma, construções de pontos de venda e áreas administrativas. Pode estar ainda inserido diretamente no controle de produto, no marketing e cadeia produtiva.

Encontrou algo para você entre as oportunidades de empregos sustentáveis? Espero que tenhamos ajudado!

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tendencias da arquitetura para 2018
Construções Sustentáveis

[Previsão] Tendências da Arquitetura para 2018

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Quais são as maiores tendências?

Se você é um arquiteto, engenheiro ou tomador de decisão na área da construção civil, sabe que se antecipar a tendências é importante para a carreira. Mas quais seriam as maiores tendências da arquitetura para 2018?

Então sem muita enrolação, cito as 4 maiores tendências que vão fazer a diferença neste ano — e até mesmo pra 2019:

Residências com mais suítes master

O setor imobiliário deixou de ser tão atraente para investidores, tanto pela limitada liquidez quanto por rendimentos abaixo de outras formas de investimento.

O poder aquisitivo do brasileiro também diminuiu, gerando menos oportunidades em imóveis e até mesmo inviabilizando a operação para aqueles com menor poder aquisitivo.

Uma consequência são filhos que poderiam comprar um imóvel para sair de casa, mas não encontram mais um bom custo-benefício na operação, permanecendo mais tempo na casa dos pais.

Outro exemplo seriam pessoas que buscam estudar em lugares distantes mas não conseguem um apartamento dentro do seu orçamento.

Uma consequência direta é que residências ou apartamentos com 2 ou mais suítes master começam a ser mais procurados — e valorizados. Estas unidades incentivam a economia compartilhada em conjunto com a privacidade de seus habitantes.

Além dos fatores econômicos, esta possibilidade torna-se ainda mais possível pela popularização de sites como o Airbnb e similares, que tornam mais práticas a procura por imóveis e o compartilhamento sazonal.

Iluminação Natural

Com a evolução dos softwares, sistemas de esquadrias e também do conhecimento dos arquitetos e engenheiros, percebe-se uma mudança clara de pensamento e na evolução nos projetos com o foco na coleta de iluminação natural.

Para lojas, os benefícios em rentabilidade são claríssimos e utilizados faz um bom tempo em grandes redes. Estudos como os da California Energy Comission comprovam que ambientes com boa iluminação natural proporcionam um aumento de 40% nas vendas em lojas.

O retorno financeiro geralmente é rápido para qualquer tipo de edificação, e agora começa a ser mais visto no setor residencial, e este é o motivo de estar entre as tendências da arquitetura para 2018.

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Os benefícios para este setor são interessantes: a melhoria dos ritmos circadianos dos usuários, na qualidade de saúde no ambiente, na eficiência energética, na produtividade para quem trabalha em casa, além de que móveis e objetos simplesmente ficam mais bonitos quando banhados pela luz do sol.

Obviamente precisa-se levar em conta a questão da distribuição e intensidade e as normas relevantes para a comprovação de resultados (algo que já falamos bastante em nossa série de 4 partes e em nossos cursos), mas a tendência é observarmos cada vez mais este aproveitamento.

Automação/Tecnologia Embarcada

Dispositivos inteligentes estão se tornando mais comuns e mais acessíveis, tanto em termos de facilidade de uso quanto de custo.

Definitivamente, quem hoje está inserido e acostumado a tendências tecnológicas possui poder aquisitivo para esta aquisição — bem diferente de anos atrás — e por consequência um número crescente de casas estão sendo conectadas.

O setor manteve-se totalmente estável em 2016 e 2017 e de acordo com uma pesquisa realizada pela GFK e disponibilizada pela Aureside, 57% da população brasileira acredita que tecnologias em smart home ganharão mais espaço e terão mais impacto sobre suas vidas nos próximos anos, conectando-se cada vez mais com a internet das coisas.

Ainda não é comum encontrar uma casa que venha com esses sistemas já configurados, mas eles estão em alta e o processo de conversão de uma casa normal em um com dispositivos inteligentes interligados é muito mais eficiente do que costumava ser, além de acessível.

Conectores sem fio começam a de tornar tendência na nova geração de celulares, gerando espaço para uma ampla gama de móveis com disponíveis de carga sem fio incorporados.

À medida que esta tecnologia é refinada, novos móveis terão aplicações próprias, e em última instância, poderão funcionar a distância, o que significa que, com a infra-estrutura certa, um dispositivo pode ser carregado apenas por estar no quarto certo.

Já a nível ambiental, veremos também cada vez mais a tecnologia caminhando para obter estes benefícios, como por exemplo dispositivos recicladores de lixo que podem ser embutidos no design de mobiliário de forma prática e acessível.

Além disso, é algo que as pessoas simplesmente querem, conforme podemos ver nos resultados deste projeto do Indiegogo. É uma demonstração de que são tecnologias que vieram para ficar e é por isso que é uma das tendências da arquitetura para 2018.

 

Certificações Ambientais

Além de construtoras, escritórios de arquitetura e engenharia que buscam destacar os benefícios do seu trabalho entendem os benefícios das certificações — procurando cada vez mais conhecimento. Em nossa perspectiva, tivemos um salto de 316% em alunos procurando capacitação e matriculando-se em nossos cursos entre 2016 e 2017.

Os sinais do mercado são claros: acordo com uma pesquisa realizada pela Engebanc Real Estate na cidade de São
Paulo para imóveis comerciais, edificações com certificação de sustentabilidade registraram taxa de vacância de 20,6% no terceiro trimestre de 2017 (julho, agosto e setembro) contra 32% dos edifícios convencionais.

Uma das razões principais é que empresas buscam uma economia com a logística de seus negócios, e prédios verdes apresentam taxas de condomínio entre 15 a 25% mais econômicas.

A consequência é que todo o setor — inclusive o residencial — também começa a mostrar sinais de mudanças, e é por isso que esta é uma das tendências da arquitetura para 2018.

Como um exemplo, levando em consideração construtoras brasileiras com potencial de inovação, no final de 2016/início de 2017 tivemos em Curitiba o lançamento do primeiro edifício residencial LEED Gold do país, o LLUM da construtora Laguna.

Mas por que certificar afinal, e não realizar as estratégias por conta própria? Resumindo, certificar é uma demonstração por entidades de autoridade de que os níveis almejados em sustentabilidade foram atingidos, o que é bem diferente de se comunicar por si próprio. E por este motivo que o mercado vem exigindo capacitação profissional, principalmente na certificação LEED.

Quer conhecer mais Tendências da Arquitetura para 2018?

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Construções Sustentáveis

Construções em Containers: Sustentável ou não?

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Construções em Containers: Sustentável ou não?

Você que está lendo este artigo deve estar pensando: “Por que essa pergunta se Containers são sustentáveis? É lógico que são! Vi na televisão e li vários artigos sobre o assunto!”

Mas você tem certeza disso?

Nem sempre uma construção em container significa sustentabilidade. Existem vários aspectos que devem ser considerados.

Te deixei com dúvidas? É só continuar lendo o artigo para descobrir se esse tipo de construção é ou não bom para o meio ambiente.

E não se esqueça de compartilhar nas suas redes sociais, viu?!

Afinal de contas… o que são Containers?

Bom, para quem caiu de pára-quedas neste artigo e não faz ideia do que seja um container, vamos esclarecer!

Se você já passou por algum porto, deve ter visto algum desses por aê. Se não, dê uma olhada na foto abaixo:

containers

Pois bem, os containers são essas caixas de metal muito usadas nos portos para armazenamento e transporte de produtos.

Eles podem ser feitos de alumínio, aço ou fibra. São muito bem estruturados, pois devem resistir ao transporte constante de mercadorias. Os containers possuem resistência a incêndios e chuvas, e sua vida útil para esse mercado é de, aproximadamente, 8 anos.

No entanto, após o uso no mercado náutico, esses elementos são descartados e podem durar até 100 anos. Sendo assim, essas caixas de metal são descartadas na natureza e passam o resto de suas “vidas” inutilizadas.

Porém, arquitetos, engenheiros e profissionais da área de construção viram nesse material uma forma de construção sustentável.

Mas será que a construção desta forma é realmente sustentável?

Construção em Containers: Sustentável se feito de forma correta

Antes de falarmos sobre as vantagens e desvantagens desse tipo de construção. Vamos entender um pouco mais sobre o material do qual estamos falando.

É notável que a maioria das pessoas vê essa construção como uma arquitetura que é boa para o meio ambiente. Contudo, isso nem sempre é verdade.

containers

Se a construção for feita em um container novo, isso não a transforma em sustentável; muito pelo contrário, houve uma compra desse material e não a reutilização do mesmo.

Outro detalhe a ser considerado é a pintura do material. Como foi dito acima, é preciso haver uma reutilização desse material para que ele seja considerado sustentável. Assim, os containers vêm de portos e sua pintura para a utilização marítima pode conter elementos tóxicos. Portanto, uma limpeza deve ser realizada.

Dessa forma, existe um processo que deve ser seguido para que a construção feita no container não perca o seu real propósito, e acabe sendo algo não sustentável.

Para a construção, são utilizados dois tipos. Primeiramente temos o mais conhecido: o marítimo comum. Esse tipo resiste à corrosão, mas peca no isolamento acústico e térmico.

O segundo tipo é o reefer. Esse é utilizado para transporte de carga congelada. O container reefer é mais caro, todavia possui melhor isolamento.

containers

A reutilização de containers em muitos casos parece ser uma forma ‘verde’ de construção, no entanto, para que a sua estrutura seja utilizada há produção de muito lixo. O que seria o “chão” precisa ser trocado e é necessário fazer cortes em sua estrutura para portas e janelas. Em muitos casos, quando são feitos muitos cortes, a estrutura é comprometida, sendo necessário utilizar mais materiais para refazê-la. Assim, o propósito sustentável acaba sendo deixado um pouco de lado.

Agora que você entendeu que essa construção possui um processo longo, vamos as suas vantagens e desvantagens.

Vantagens e Desvantagens dos Containers

Como vimos logo acima, a construção feita no container pode ser benéfica ou não. Isso vai depender de todo um processo que deve ser planejado de forma a não agredir o meio ambiente.

Assim, apresentaremos as vantagens e desvantagens desse método:

Vantagens dos Containers

  • Esse tipo de material possui muita flexibilidade. Portanto, ele pode ser desmontado e montado em outro local, pois suas características facilitam a montagem;
  • Ajuda a manter uma boa permeabilidade do terreno;
  • Se feito de forma correta, sua obra será mais limpa com a redução de entulho e outros tipos de materiais;
  • Devido ao menor uso de água, cimento, areia e outros materiais; há uma economia maior de recursos naturais;
  • É sustentável quando faz a reutilização do material;
  • Se o projeto for bem administrado, haverá um baixo custo, pois pode-se ter uma economia de 30% em relação à construção tradicional;
  • É uma forma de construção mais rápida, levando entre 60 e 90 dias para ser finalizada;
  • Por ter uma ‘vida’ longa, possui durabilidade;
  • Dimensões adaptáveis em projetos, chegando a 12 metros de comprimento.
  • É modular, criando oportunidades futuras de expansão.

Desvantagens dos Containers

  • Infelizmente, ainda carece de legislação e obtenção de financiamento, pois é um tipo de construção muito novo;
  • Alguns solventes e selantes utilizados na fabricação podem ser tóxicos, sendo prejudiciais à saúde;
  • Para que a construção seja feita, é necessário um terreno grande para que haja a manobra de guindastes;
  • É necessário mão de obra especializada, principalmente para os cortes que devem ser feitos em sua estrutura;
  • Por serem feitos de metais, a vedação e isolamento térmico são críticos, pois o metal absorve muito calor e pode gerar problemas de resfriamento;
  • É necessário verificar o que era transportado no container, pois pode existir vestígios de contaminantes; e
  • Antes da aplicação da construção, será necessário um tratamento contra a ferrugem.

 

Agora que você já viu todas as vantagens e desvantagens dessa construção, essa arquitetura é sustentável ou não? Deixe sua opinião nos comentários!

fontes das fotos: containerrecife, blogdaarquitetura e boxhub

 

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casas com telhados verdes
Construções Sustentáveis

Casas com Telhados Verdes: 5 Exemplos Para Você se Inspirar

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Tenho certeza de que se você está aqui, procura por alternativas construtivas amigáveis ao meio ambiente.

Neste momento, já sabe que telhados verdes são uma ótima opção para garantir um projeto mais eficiente.

Juntando o útil ao agradável, criamos uma lista com 5 casas com telhados verdes que são um ótimo exemplo do uso.

Se você ficou curioso, continue lendo este artigo e não se esqueça de compartilhar nas redes sociais.

Mas antes…

O que é telhado verde?

De forma bem resumida, telhados verdes são telhados feitos com a aplicação de uma camada vegetal.

Essa foi uma das soluções encontradas pelos profissionais da área de construção, para criar um ambiente que propiciasse melhor climatização e a economia de água.

Se você está um pouco por fora do assunto, leia o nosso Guia Completo sobre Telhados Verdes para saber mais.

Para fazer a aplicação desse telhado, é necessário fazer uma base impermeável. Essa base pode ser uma laje ou um telhado convencional que receberá uma camada impermeabilizante.

É importante lembrar que o telhado ou laje precisa estar preparado para receber a camada de peso extra, pois além da camada impermeabilizadora, todo o projeto tem um peso e isso não pode ser desconsiderado.

Esse tipo de telhado ajuda na captação de água das chuvas que podem ser armazenadas em grandes cisternas. Se você ainda não leu nosso post sobre cisternas, clique aqui.

As casas com telhados verdes também possuem uma isolação termoacústica, pois esse tipo de telhado evita a transferência de frio, calor e ruídos para o interior das construções. Além disso, o telhado verde também contribui para o micro clima local, reduzindo o efeito das Ilhas de Calor. Portanto, não é só uma questão ambiental, mas também financeira e estética.

Esses tipos de construções permitem um menor gasto energético com refrigeração e aquecimento, permitindo uma maior economia na conta de luz. Além de, é claro, serem construções belíssimas.

Vamos a alguns exemplos.

Casas com telhados verdes

Casa em Acassuso, Buenos Aires

Casas com telhado verde

Essa belíssima casa construída em Acassuso, Buenos Aires, conta com um design que tira partido de todo o entorno. Cercada pela natureza, a casa foi planejada de modo a ter vários níveis e pontes que os interligassem.

A entrada é feita de pedras que passam por cima da garagem. Sua paisagem é definida pelas estações do ano, criando um cenário único ao visitá-la.

Apesar das áreas bem “quadradas” com modelagem reta, sua arquitetura é moderna e inova ao utilizar diferentes níveis para cada cômodo da casa.

Sua cor cinza combinada com as pedras da entrada fazem contraste com o uso da madeira no portão, mostrando o uso de diferentes tipos de materiais, como o vidro, por exemplo. Além do verde da paisagem que dá o toque belíssimo à arquitetura.

Casa da Piscina em Westlake, Texas

Casas com telhado verde

Uma casa de piscina com telhado verde. Já imaginou?

Espaçosa e elegante, a casa foi projetada para ser moderna e ter um ar informal. Rodeada pelo jardim e com um telhado verde cheio de flores, se integra a natureza. Tira um ótimo partido da luz natural.

Torshavn, Ilhas Faroé

Casas com telhado verde

Não podemos falar de telhados verdes sem mencionar os escandinavos, e nesse ponto, eles não brincam em serviço. Esse tipo de telhado foi adotado por eles há muito tempo e pelo visto, o povo escandinavo não irá mudar o seu modelo de telhado tão cedo.

O telhado verde é tão famoso entre os povos escandinavos, que existem competições anuais para escolher o melhor projeto de telhado verde da Escandinávia.

Contudo, existe uma razão para a adoção desse telhado. Ele mantem a casa quente durante o inverno rigoroso.

Casa Avalon em New South Wales, na Austrália

A casa Avalon foi construída em New South Wales, Austrália. Como podemos observar na foto acima, ela não usa técnicas que agridam o meio ambiente. Seu projeto usa estratégias de arquitetura bioclimática.

Dessa forma, foram utilizados materiais locais e todo o projeto foi desenhado de forma a utilizar o clima da região a favor da construção.

A casa possui janelas que são posicionadas em direção ao vento, para aproveitar a ventilação natural e, economizar energia.

Essas janelas e vidros também aumentam a entrada da luminosidade, mais um ponto para a eficiência energética, pois dessa forma diminui o uso de iluminação artificial durante o dia.

Sobrado na Califórnia

Casas com telhado verde

Para aqueles que não são fãs de grandes construções e procuram um pouco mais de simplicidade, essa pode ser uma alternativa.

Esse lindo sobrado fica no parque Menlo, na cidade de São Francisco, Califórnia. É uma casa moderna e ao mesmo tempo possui grandes beirais. A residência não possui a forma e aparência de uma casa comum e impressiona pelas técnicas usadas na sua construção.

O seu telhado verde mistura as texturas, o que deu um toque único ao ambiente. Sua mistura de pedras claras e plantas produzem o mesmo efeito no clima e o isolamento térmico, ao mesmo tempo em que diminuem a manutenção e dão um colorido diferente ao projeto.

Essa é ou não é uma das mais lindas casas com telhados verdes que você já viu?

 

Para finalizar…

Vale lembrar que esse tipo de telhado requer manutenção, contudo as escolhas de plantas apropriadas utilizando-se do xeroscaping podem reduzir e muito a manutenção e longevidade do telhado.

E agora? Já escolheu o modelo de casas com telhados verdes que mais lhe agradou? Deixe nos comentários!

Fontes das imagens: sustentabilidade.blog, contemporist, decoist, nomades011 e homedit

Quer saber mais sobre Telhados Verdes?

Assista nosso curso no Plano de Acesso Total da UGREEN.

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arquitetura vernacular
Construções Sustentáveis

5 Exemplos Sensacionais de Arquitetura Vernacular (o 4º corre risco de extinção)

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O que é Arquitetura Vernacular

Arquitetura Vernacular é uma forma de construção que usa materiais locais, algumas técnicas tradicionais, tipologias regionais e adequada ao ambiente.

Estamos falando das construções de taipa (pau-a-pique), de adobe, madeira, pedras, bambu, telhado de palha, entre outros. Essa é uma forma de arquitetura que, por se integrar ao ambiente, usar materiais orgânicos e principalmente ter resistido ao teste do tempo, é considerada sustentável.

Como cada lugar possui sua singularidade, como questões geográficas e culturais, essa arquitetura está ligada ao modo de construir utilizando materiais da região e técnicas que são passadas de geração em geração.

A Arquitetura Vernacular possibilita o uso de técnicas que contribuem para um bom isolamento térmico e acústico. Algumas das suas práticas são milenares, mas continuam a ser estudadas por profissionais contemporâneos, sendo reproduzidas em projetos de modo a visar à diminuição do uso de energia e elevando o conforto do usuário.

Quer ver 5 exemplos sensacionais? Continue lendo este artigo para descobrir.

Exemplos de Arquitetura Vernacular

Ma’dan Reed Houses, Iraq

A casas de junco são muito encontradas nos pântanos da junção dos rios Tigre e Eufrates no Iraque. Essa região serve de habitação para o povo Ma’dan, ou como são conhecidos, os árabes do Pântano.

Essa forma de habitação é possível de ser construída devido à quantidade substancial de juncos que crescem ao redor dos pântanos. Para construí-las, são feitas colunas, paredes e arcos que são envolvidos pelo junco. Uma casa desse tipo por ser rapidamente erguida em 3 dias.

Em alguns casos, as casas de junco flutuam nas chamadas “tuhul” que são espécies de “ilhas”. Em outros casos, elas apenas são movidas de acordo com os níveis de água que sobem e descem, e são reerguidas em menos de um dia.

Essas casas, embora extremamente simples em seus materiais e construção, podem durar até 25 anos com cuidados adequados. Infelizmente, durante o governo de Saddam Hussein, os árabes Marsh foram perseguidos por quem o governo considerasse terroristas ou inimigos do estado.

Os pântanos foram drenados até o ponto em que grande parte da população de Ma’dan não teve escolha senão se mover para encontrar comida adequada, diminuindo sua população de meio milhão para cerca de 1.600 na virada do século.

Com a queda do regime, mais de 10 anos depois, os pântanos foram restaurados em cerca de 50% do seu tamanho original. Assim, o povo Ma’dan pode voltar ao local, possibilitando o crescimento de sua cultura.

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Fonte: Archdaily

Os Bangalôs de Chicago

Ao visitar Chicago, você encontrará uma importante forma de habitação familiar única da cidade. Em locais como os bairros que se encontram à beira da cidade, são encontrados os bangalôs.

Esses bangalôs são importantes para a população de Chicago e é o mais próximo que a arquitetura do local tem com uma religião. Os arquitetos do local dão o nome de Bangalô ao arco feito pelas quase 100 mil casas espalhadas de sul a norte da cidade.

Nos anos 20, a “Bungalowmania” fez possível o Sonho Americano da casa própria. Nos dias atuais, no entanto, enquanto os proprietários amam o charme de suas janelas de vidro artísticas, muitos têm sido alvo de desdém por “detonarem” o topo dos bangalôs com a construção de um segundo andar.

Recentemente, houveram campanhas chamadas de “Stop the Pop”, que trouxeram argumentos convincentes contra as mudanças das características arquitetônicas.  Todavia, não existe leis que impeçam essas alterações.

Talvez um dos argumentos fundamentais da arquitetura vernacular seja provocar a discussão sobre a legitimidade dessas alterações, ou mesmo a permanência da identidade desse ambiente construído.

Fonte: Curbed Chicago

Casas na Malásia

Na Malásia encontramos as chamadas “Malay Houses”. Essas casas foram criadas com a intenção de lidar com a umidade e o calor. Assim, elas foram projetadas para serem porosas de forma a permitir a ventilação cruzada através da construção, para torná-la mais fria.

Seus grandes telhados sobrepostos permitem que as janelas permaneçam abertas em caso de chuva ou sol, o que ocorre praticamente todos os dias. Construir sobre palafitas foi outra forma de aumentar o fluxo de ar, e evitar danos em caso de chuvas fortes.

Na verdade, a maioria dessas casas foram construídas de teca e são mais valiosas pela sua madeira do que pela casa em si. O proprietários deste exemplo receberiam cerca de R$160.000,00 pela casa se as substituem por uma caixa de concreto com um ar condicionado na lateral.

Também podem ser encontradas cabanas de barro em Camarões e casas de cana no Iraque. Todas elas se adaptam ao clima e usam materiais e recursos do local. Hoje, no entanto, a urbanização e o ar condicionado mudaram tudo. Podemos ver essa tipologia facilmente substituída por edifícios feios com caixas brancas na parede.

Fonte: Treehugger

As Comunidades de Tulou, China

No sudeste de Fujian encontramos o povo Hakka. Suas residências são compostas por vigas de madeira que formam grossas e cilíndricas paredes para proteger o seu interior contra ataques.

As paredes exteriores possuem apenas uma entrada e nenhuma janela. Todas as varandas, portas e aberturas ficam voltadas para dentro, protegendo ainda mais os moradores. Cada estrutura dessa, abriga centenas de pessoas e funciona como uma pequena aldeia; possuindo espaço para atividades comunitárias no interior que é aberto.

Dentro do Tulou, as residências individuais são divididas igualmente. Devido a esse fato, em 2008, 46 tulos foram designados como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Fonte: Archdaily

Oca Indígena na regiao do Xingu, Brasil

No Brasil também temos exemplos da arquitetura vernacular. A tribo dos índios do Xingu, que se localiza no centro-oeste do país, constrói suas ocas de modo a fazer referência ao corpo de um animal ou de um homem. A parte frontal representa o peitoral e os fundos representam as costas. O chão é a solidez da casa, onde são cravados os pilares de sustentação, e toda a sua estrutura.

Diagramados pelos semi-círculos laterias, temos a parte íntima da casa que seriam como as “nádegas”. A vedação é feita com ripas de madeira e bambu, referindo-se às costelas, e o revestimento de cada parede seriam os pelos ou cabelos.

Esse tipo de construção se assemelha muito ao da tribo dos Morubos, pois ambas as construções são associadas a uma espécie de proteção xamânica.

Fonte: Brasilia Concreta

Conclusão

A arquitetura vernacular busca conceitos básicos e antigos de arquitetura verde, aliando eficiência energética e a utilização de materiais e recursos próximos do lote. Mesmo em uma era em que os materiais estão disponíveis muito além da nossa região, é essencial levar em consideração o quanto de energia perdemos na questão do transporte desses materiais para uma obra.

O conceito proporciona uma conexão antiga entre os seres humanos e o meio ambiente. Nos lembra que a arquitetura era um resultado de um processo evolutivo milenar – e cheio de fracassos – que culminou em tipologias que finalmente deram certo, abrigaram nações inteiras e resistiram ao teste do tempo.

Se nós procuramos avançar nos princípios das construções sustentáveis, não podemos deixar os conhecimentos antigos de lado, buscando empregar as estratégias e atingirmos maiores resultados.

Agora, é sua vez! Você, arquiteto, engenheiro ou profissional da área de construção. Que tal usar técnicas de Arquitetura Vernacular no seu próximo projeto?

Falando nisso, já acessou o nosso conteúdo sobre bambu e taipa? Ainda não?

Se não viu, acesse e fique por dentro do assunto!

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Certificação LEED
Educação, Construções Sustentáveis

O que é a Certificação LEED? Um guia para profissionais de construção

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A certificação LEED é um sistema de classificação que mede a sustentabilidade de edifícios e estruturas. O sistema de classificação leva em consideração o impacto ambiental do edifício durante todo o seu ciclo de vida, desde o projeto e construção até a operação e manutenção.

O USGBC desenvolveu o programa LEED para encorajar e promover práticas sustentáveis ​​de construção. O programa tornou-se amplamente reconhecido como um padrão para construção sustentável e agora é usado em todo o mundo.

A Certificação LEED avalia edifícios em uma variedade de fatores de sustentabilidade, incluindo eficiência energética, eficiência hídrica, qualidade do ar interno e uso de materiais sustentáveis. Os edifícios recebem pontos com base em suas características de sustentabilidade, e o número de pontos determina o nível de certificação alcançado.

Existem quatro níveis de LEED: Certified, Silver, Gold e Platinum. O processo de certificação é rigoroso e requer documentação cuidadosa e verificação de práticas de construção sustentáveis.

A Certificação LEED não é apenas para novos edifícios; edifícios existentes também podem obter a certificação através do programa LEED for Existing Buildings. O programa é projetado para ajudar os proprietários e gerentes de edifícios a melhorar a sustentabilidade de seus edifícios por meio de operações sustentáveis ​​e práticas de manutenção.

No geral, a Certificação LEED é um padrão importante para práticas de construção sustentável. Ela promove práticas ambientalmente sustentáveis, reduz o impacto ambiental da indústria da construção e oferece uma vantagem competitiva no mercado atual.

A História da Certificação LEED

O USGBC lançou o programa LEED em 1998 como uma resposta à crescente preocupação com o impacto ambiental da indústria da construção. O programa foi criado para promover práticas de construção sustentável e incentivar a construção de edifícios ambientalmente responsáveis.

Inicialmente, o programa de certificação LEED estava focado principalmente na eficiência energética e na redução do impacto ambiental dos edifícios. Com o tempo, o programa evoluiu para incluir uma gama mais ampla de fatores de sustentabilidade, como eficiência hídrica, qualidade do ar interno e uso de materiais sustentáveis.

Desde a sua criação, o programa LEED tornou-se amplamente reconhecido como um padrão para práticas de construção sustentável. Foi adotado por países ao redor do mundo e usado para certificar uma ampla gama de edifícios, desde escolas e hospitais até edifícios comerciais e residenciais.

A popularidade do LEED levou a uma mudança significativa na indústria da construção em direção a práticas mais sustentáveis. Construtores e projetistas estão cada vez mais focados na sustentabilidade e incorporando recursos sustentáveis ​​em seus projetos.

No geral, a história da certificação LEED demonstra a importância da sustentabilidade na indústria da construção e a necessidade de uma abordagem padronizada para medir e promover práticas sustentáveis ​​de construção.

Por que a certificação LEED é importante

O LEED é importante por vários motivos. Em primeiro lugar, promove práticas de construção sustentável que são críticas para reduzir o impacto ambiental da indústria da construção. A indústria da construção é responsável por uma parcela significativa das emissões globais de carbono, e as práticas de construção sustentável podem ajudar a reduzir essas emissões e combater as mudanças climáticas.

A certificação LEED também oferece uma vantagem competitiva no mercado atual. À medida que mais empresas e organizações priorizam a sustentabilidade, ter um edifício com certificação LEED pode demonstrar um compromisso com a sustentabilidade e atrair clientes e inquilinos ambientalmente conscientes. A certificação LEED também pode levar a valores de propriedade e taxas de aluguel mais altos devido ao valor percebido da sustentabilidade.

Além disso, o LEED pode resultar em custos operacionais mais baixos para proprietários e gerentes de edifícios. Edifícios LEED são tipicamente mais eficientes em termos energéticos e usam menos água do que edifícios não certificados, o que pode resultar em menores custos de energia e água.

A certificação LEED também promove ambientes internos mais saudáveis ​​para os ocupantes do edifício. Edifícios certificados LEED são obrigados a atender a certos padrões de qualidade do ar interno, o que pode melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes.

No geral, o LEED é importante porque promove práticas de construção sustentáveis, oferece uma vantagem competitiva no mercado e pode resultar em custos operacionais mais baixos e ambientes internos mais saudáveis ​​para os ocupantes do edifício.

Os Benefícios da Certificação LEED

A certificação LEED oferece inúmeros benefícios para proprietários de edifícios, ocupantes e meio ambiente. Um dos principais benefícios da certificação LEED é que ela promove práticas de construção sustentáveis ​​que podem reduzir significativamente o impacto ambiental de um edifício.

Os edifícios com certificação LEED são mais eficientes em termos energéticos, o que pode resultar em custos de energia mais baixos e emissões de gases de efeito estufa reduzidas. Eles também usam menos água do que edifícios não certificados, o que pode ajudar a conservar os recursos hídricos.

O LEED também promove o uso de materiais sustentáveis, que podem reduzir o impacto ambiental da indústria da construção. Os materiais sustentáveis ​​são normalmente produzidos usando menos recursos e têm uma pegada ambiental menor do que os materiais tradicionais.

Além disso, edifícios com certificação LEED demonstraram ter valores de propriedade e taxas de aluguel mais altos do que edifícios não certificados. Eles são vistos como desejáveis ​​por clientes e inquilinos ambientalmente conscientes que estão dispostos a pagar um prêmio pela sustentabilidade.

Os edifícios com certificação LEED também têm custos operacionais mais baixos devido à sua eficiência energética e outras características sustentáveis. Essas economias de custos podem resultar em benefícios financeiros significativos para proprietários e gerentes de edifícios.

Finalmente, a certificação LEED promove ambientes internos mais saudáveis ​​para os ocupantes do edifício. Edifícios LEED são obrigados a atender a certos padrões de qualidade do ar interno, o que pode melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes.

No geral, os benefícios da certificação LEED são numerosos e significativos. Os edifícios com certificação LEED são mais eficientes em termos de energia, usam menos água, têm uma pegada ambiental menor, têm valores de propriedade e taxas de aluguel mais altos e promovem ambientes internos mais saudáveis ​​para os ocupantes.

Como obter a certificação LEED

Alcançar a certificação LEED envolve atender a certos requisitos e ganhar um certo número de pontos com base em características de construção sustentável. Os requisitos específicos e o sistema de pontos variam dependendo do tipo de edifício e do nível de certificação procurado.

O primeiro passo para obter a certificação LEED é registrar o projeto de construção no USGBC e pagar uma taxa de registro. Depois que o projeto é registrado, a equipe de construção pode começar a trabalhar para atender aos requisitos e ganhar pontos por recursos sustentáveis.

A certificação LEED é baseada em um sistema de pontos, com os edifícios ganhando pontos por características sustentáveis ​​em várias categorias, incluindo desenvolvimento sustentável do local, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna.

O número de pontos necessários para a certificação varia de acordo com o nível de certificação buscado. Para alcançar o LEED, um edifício deve obter um mínimo de 40 pontos em 110 possíveis. Os quatro níveis de certificação são Certified (40-49 pontos), Silver (50-59 pontos), Gold (60-79 pontos) e Platina (mais de 80 pontos).

Os requisitos para obter a certificação LEED incluem o cumprimento de certos pré-requisitos relacionados ao desenvolvimento sustentável do local, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna. Esses pré-requisitos são obrigatórios e devem ser atendidos para obter a certificação.

Além de atender aos pré-requisitos, os edifícios também devem ganhar pontos por recursos sustentáveis ​​em cada categoria. Os pontos podem ser ganhos por uma ampla gama de recursos, como uso de iluminação com eficiência energética, implementação de um sistema de reutilização de água, uso de materiais de baixa emissão e ventilação adequada.

Depois que um edifício atende aos requisitos e obtém os pontos necessários, ele pode solicitar a certificação LEED. O USGBC revisa a inscrição e verifica se o prédio atende aos requisitos de certificação. Se o edifício atender aos requisitos, ele receberá o LEED no nível apropriado.

No geral, alcançar a certificação LEED envolve atender a certos requisitos e ganhar um certo número de pontos com base em características de construção sustentável. É um processo rigoroso que requer documentação cuidadosa e verificação de práticas de construção sustentáveis.

O Processo de Certificação LEED

O processo de certificação LEED é um processo rigoroso e de várias etapas que envolve documentação, revisão e verificação cuidadosas pelo USGBC. O processo começa com o registro, durante o qual a equipe do projeto de construção registra o projeto no USGBC e paga uma taxa de registro.

Após o registro, a equipe de construção deve cumprir uma série de pré-requisitos relacionados ao desenvolvimento sustentável do local, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna. Esses pré-requisitos são obrigatórios e devem ser atendidos para obter a certificação.

Assim que os pré-requisitos forem atendidos, a equipe de construção pode começar a ganhar pontos por recursos sustentáveis ​​em cada categoria. Os pontos podem ser ganhos por uma ampla gama de recursos, como uso de iluminação com eficiência energética, implementação de um sistema de reutilização de água, uso de materiais de baixa emissão e ventilação adequada.

O número de pontos necessários para a certificação varia de acordo com o nível de certificação buscado. Para obter a certificação, um edifício deve obter um mínimo de 40 pontos em 110 possíveis. Os quatro níveis de certificação são Certified (40-49 pontos), Silver (50-59 pontos), Gold (60-79 pontos) e Platina (mais de 80 pontos).

Durante o processo de certificação, a equipe de construção deve documentar cuidadosamente todas as práticas e recursos de construção sustentável. A documentação é então enviada ao USGBC para revisão e verificação.

Depois que o USGBC revisa e verifica a documentação, ele concede a certificação no nível apropriado. A certificação é válida por um determinado período de tempo, geralmente cinco anos, após o qual o edifício deve ser recertificado para manter sua certificação.

No geral, o processo de certificação LEED envolve o preenchimento de pré-requisitos, obtenção de certos pontos para recursos sustentáveis, documentação de práticas de construção sustentável e envio de documentação para revisão e verificação pelo USGBC. É um processo rigoroso que requer planejamento e execução cuidadosos por parte da equipe de projeto da edificação.

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Os diferentes tipos de certificação LEED

A certificação LEED está disponível para vários edifícios e projetos, cada um com requisitos e sistema de pontuação. Os tipos mais comuns de certificação LEED são LEED for Building Design and Construction (BD+C), LEED for Interior Design and Construction (ID+C) e LEED for Operations and Maintenance (O+M).

LEED BD+C é projetado para novos projetos de construção, incluindo novos edifícios e grandes reformas. O processo de certificação avalia as características de sustentabilidade do edifício desde o projeto até a construção. Inclui requisitos e oportunidades pontuais para o desenvolvimento sustentável do local, eficiência da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna.

LEED ID+C é projetado para projetos de adequação de interiores, incluindo espaços comerciais e institucionais. O processo de certificação avalia as características de sustentabilidade dos espaços internos, incluindo iluminação, sistemas de aquecimento e refrigeração e materiais. Inclui requisitos e oportunidades pontuais para o desenvolvimento sustentável do local, eficiência da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna.

LEED O+M é projetado para edifícios existentes e avalia a sustentabilidade das operações de construção e práticas de manutenção. O processo de certificação inclui requisitos e aponta oportunidades para práticas de limpeza sustentáveis, conservação de energia e água, redução de resíduos e qualidade ambiental interna.

Além desses três tipos principais de certificação, também existem certificações especializadas disponíveis para diferentes tipos de edifícios e projetos. Isso inclui LEED for Schools, LEED for Homes, LEED for Healthcare e outros. Cada uma dessas certificações tem seus próprios requisitos específicos e sistema de pontuação adaptado às necessidades de cada edifício ou projeto específico.

No geral, a certificação LEED está disponível para uma ampla gama de tipos e projetos de construção, cada um com seu próprio conjunto de requisitos e sistema de pontuação projetado para promover práticas de construção sustentável.

Requisitos de Certificação LEED

Os requisitos para obter a certificação LEED variam de acordo com o tipo de edifício e o nível de certificação desejado. No entanto, todos os edifícios certificados LEED devem atender a certos pré-requisitos relacionados ao desenvolvimento sustentável do local, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interna.

Por exemplo, alguns dos pré-requisitos para obter a certificação LEED podem incluir:

  • Usando materiais de baixa emissão, como tintas e adesivos, para melhorar a qualidade do ar interior
  • Implementação de um plano de gerenciamento de resíduos de construção para desviar os resíduos dos aterros sanitários
  • Fornecer acesso ao transporte público para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do transporte
  • Usando paisagismo eficiente e sistemas de irrigação para economizar água
  • Atendendo aos padrões de desempenho energético para reduzir o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa

Além de atender a esses pré-requisitos, os edifícios também devem ganhar um determinado número de pontos por recursos sustentáveis ​​em cada categoria. Os pontos podem ser ganhos por uma ampla gama de recursos, como o uso de fontes de energia renováveis, a implementação de um programa de limpeza verde, o uso de materiais sustentáveis ​​e o fornecimento de ventilação adequada.

Os requisitos específicos e o sistema de pontos variam dependendo do tipo de edifício e do nível de certificação procurado. Para obter a certificação, um edifício deve obter um mínimo de 40 pontos em 110 possíveis. Os quatro níveis de certificação são Certified (40-49 pontos), Silver (50-59 pontos), Gold (60-79 pontos) e Platina (mais de 80 pontos).

No geral, os requisitos para a certificação LEED são projetados para promover práticas de construção sustentáveis ​​e reduzir o impacto ambiental da indústria da construção. Os pré-requisitos e o sistema de pontuação fornecem uma estrutura para proprietários de edifícios e equipes de projeto implementarem recursos sustentáveis ​​e documentarem seus esforços para obter a certificação.

Custo da Certificação LEED

O custo para obter a certificação LEED varia de acordo com vários fatores, incluindo o tamanho e a complexidade do projeto de construção, bem como o nível de certificação buscado.

O USGBC cobra uma taxa de registro e uma taxa de certificação com base no tamanho do edifício. A taxa de inscrição varia de US$ 900 a US$ 1.200, dependendo do tipo de construção e do nível de certificação desejado. A taxa de certificação varia de $ 2.700 a $ 34.000, dependendo do tamanho do edifício e do nível de certificação procurado.

Além dessas taxas, também existem custos associados à implementação de práticas de construção sustentável e à documentação delas para o processo de certificação. Esses custos podem incluir a contratação de um consultor ou engenheiro de sustentabilidade, realização de auditorias de energia e água e compra de materiais e equipamentos sustentáveis.

O custo total para obter a certificação LEED pode variar muito, dependendo do projeto de construção e dos requisitos específicos para a certificação. No entanto, muitos proprietários e gerentes de edifícios acham que os benefícios financeiros do LEED, como custos operacionais mais baixos e valores de propriedade e taxas de aluguel mais altos, superam os custos de obtenção da certificação.

No geral, o custo de obtenção da certificação LEED pode ser significativo, mas é importante considerar os benefícios financeiros e ambientais de longo prazo das práticas de construção sustentável.

Certificação LEED e Desempenho de Edifícios

A certificação LEED demonstrou ter um impacto positivo no desempenho da construção em várias áreas-chave.

Em primeiro lugar, os edifícios certificados LEED demonstraram ser mais eficientes em termos energéticos do que os edifícios não certificados. Isso se deve em parte à exigência de padrões de desempenho energético no processo de certificação. Edifícios certificados LEED usam menos energia para iluminação, aquecimento e resfriamento, resultando em custos de energia mais baixos e emissões de gases de efeito estufa reduzidas.

Em segundo lugar, os edifícios com certificação LEED também têm melhor eficiência hídrica do que edifícios não certificados. O processo de certificação inclui requisitos para paisagismo e sistemas de irrigação com eficiência hídrica, encanamentos de baixo fluxo e sistemas de reutilização de água. Isso resulta em menor consumo de água e contas de água mais baixas.

Em terceiro lugar, os edifícios com certificação LEED têm melhor qualidade do ar interior do que os edifícios não certificados. Isso se deve em parte à exigência de materiais de baixa emissão no processo de certificação. Os edifícios com certificados usam materiais e produtos com baixas emissões de compostos orgânicos voláteis (VOC), resultando em melhor qualidade do ar interno e melhores resultados de saúde para os ocupantes do edifício.

Finalmente, os edifícios com certificação LEED têm uma pegada ambiental menor e contribuem menos para a mudança climática do que os edifícios não certificados. O processo de certificação inclui requisitos para o desenvolvimento sustentável do local, materiais e recursos e outras características sustentáveis ​​que ajudam a reduzir o impacto ambiental do edifício.

No geral, a certificação LEED demonstrou ter um impacto positivo no desempenho do edifício em várias áreas-chave, incluindo eficiência energética, eficiência hídrica, qualidade do ar interno e pegada ambiental. Proprietários e gerentes de edifícios podem se beneficiar de custos operacionais reduzidos, melhor saúde e produtividade dos ocupantes e uma indústria de construção mais sustentável ao buscar a certificação LEED.

Certificação LEED e Eficiência Energética

A certificação LEED coloca uma forte ênfase na eficiência energética e exige que os edifícios atendam a certos padrões de eficiência energética. Os edifícios que buscam o LEED devem demonstrar que foram projetados e construídos para usar menos energia para iluminação, aquecimento e resfriamento em comparação com os edifícios tradicionais. Isso é alcançado por meio de uma combinação de estratégias de design, tecnologias e materiais de construção.

Os edifícios com certificação LEED usam uma variedade de recursos de eficiência energética, como iluminação LED, sistemas HVAC de alta eficiência e sistemas de automação predial que otimizam o uso de energia. Esses recursos podem ajudar a reduzir o consumo e os custos de energia, resultando em contas de serviços públicos mais baixas para proprietários e inquilinos de edifícios.

Além dos recursos de design com eficiência energética, a certificação LEED também inclui requisitos para fontes de energia renováveis, como painéis solares ou turbinas eólicas. Os edifícios podem ganhar pontos para a certificação gerando energia renovável no local ou comprando créditos de energia renovável.

No geral, os edifícios com certificação LEED usam menos energia do que os edifícios não certificados, resultando em custos de energia mais baixos e uma pegada ambiental menor. Ao priorizar a eficiência energética e as fontes de energia renováveis, a certificação LEED incentiva os proprietários e gerentes de edifícios a adotar práticas sustentáveis ​​que podem beneficiar o meio ambiente e os resultados financeiros.

Certificação LEED e Qualidade do Ar Interior

A certificação LEED coloca uma forte ênfase na qualidade do ar interno, exigindo que os edifícios atendam a certos padrões para garantir ambientes internos saudáveis ​​para os ocupantes. Os edifícios com certificação LEED devem usar materiais de baixa emissão, como tintas e adesivos, que não liberem produtos químicos nocivos no ar. O processo de certificação também inclui requisitos para ventilação e filtragem de ar adequadas para melhorar ainda mais a qualidade do ar interno.

Ao priorizar a qualidade do ar interno, a certificação LEED pode melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes do edifício. A má qualidade do ar interno pode contribuir para uma variedade de problemas de saúde, como problemas respiratórios, dores de cabeça e alergias. Ao usar materiais de baixa emissão e fornecer ventilação adequada, os edifícios com certificação LEED podem ajudar a reduzir o risco desses problemas de saúde e criar um ambiente interno mais confortável para os ocupantes.

No geral, a certificação LEED demonstrou ter um impacto positivo na qualidade do ar interno dos edifícios. Ao exigir o uso de materiais de baixa emissão e ventilação adequada, os edifícios com certificação LEED podem promover ambientes internos saudáveis ​​e contribuir para o bem-estar dos ocupantes.

Certificação LEED e Eficiência Hídrica

O LEED enfatiza fortemente a eficiência da água, exigindo que os edifícios atendam a certos padrões para economizar água e reduzir o uso de água. Os edifícios com certificação LEED devem usar banheiros e torneiras de baixo fluxo e implementar sistemas de reutilização de água, como coleta de água da chuva ou reciclagem de águas residuais.

Ao priorizar a eficiência hídrica, a certificação LEED pode ajudar a reduzir a quantidade de água consumida pelos edifícios. Isso pode resultar em custos de água mais baixos para proprietários e inquilinos de edifícios, bem como uma pegada ambiental menor. Além disso, os recursos de eficiência hídrica podem ajudar a conservar um recurso natural precioso e contribuir para práticas sustentáveis ​​de gerenciamento de água.

Os edifícios com certificação LEED também podem se beneficiar do uso de fontes alternativas de água, como água da chuva ou água cinza. Ao usar essas fontes, os edifícios podem reduzir sua dependência do abastecimento de água municipal e ajudar a conservar os recursos hídricos. Isso também pode ajudar a reduzir a energia necessária para tratamento e distribuição de água, reduzindo ainda mais o impacto ambiental do edifício.

No geral, o LEED demonstrou ter um impacto positivo na eficiência hídrica em edifícios. Ao exigir o uso de recursos com eficiência de água e promover o uso de fontes alternativas de água, os edifícios com certificação LEED podem economizar água, reduzir custos com água e contribuir para práticas sustentáveis ​​de gerenciamento de água.

Certificação LEED e Materiais Sustentáveis

A certificação LEED coloca uma forte ênfase no uso de materiais sustentáveis ​​na construção e operação de edifícios. Isso inclui o uso de materiais com conteúdo reciclado, materiais de origem local e materiais cuja produção é ambientalmente responsável.

Ao priorizar o uso de materiais sustentáveis, os edifícios com certificação LEED podem reduzir seu impacto ambiental e contribuir para uma indústria de construção mais sustentável. O uso de materiais de conteúdo reciclado reduz a necessidade de materiais virgens, conserva os recursos naturais e reduz a quantidade de lixo que vai para aterros. Os materiais de origem local podem reduzir as emissões de transporte e apoiar as economias locais. O uso de materiais ambientalmente responsáveis ​​pode ajudar a reduzir o impacto ambiental do processo de fabricação.

Além de usar materiais sustentáveis, a certificação LEED também promove práticas sustentáveis, como redução de resíduos e reciclagem, para reduzir ainda mais o impacto ambiental dos edifícios. Ao incorporar materiais e práticas sustentáveis, os edifícios com certificação LEED podem contribuir para um ambiente construído mais sustentável e ajudar a enfrentar os desafios ambientais prementes que o mundo enfrenta hoje.

No geral, a certificação LEED demonstrou ter um impacto positivo no uso de materiais e práticas sustentáveis ​​na construção e operação de edifícios. Ao exigir o uso de materiais sustentáveis ​​e promover práticas sustentáveis, os edifícios com certificação LEED podem ajudar a reduzir o impacto ambiental da indústria da construção e apoiar um futuro mais sustentável.

Como se tornar um profissional LEED?

Você deve passar em um teste dado pela Green Business Certification Inc. para se tornar um LEED Green Associate (GBCI). 

O exame inclui uma variedade de matérias, tais como qualidade ambiental interna, materiais e recursos, eficiência hídrica e energética, e desenvolvimento sustentável do local.

Se estiver interessado em levar os seus conhecimentos LEED a um nível mais avançado, pode também procurar credenciais de nível superior, tais como o LEED AP, essa credencial demonstra um maior e mais profundo conhecimento sobre os princípios dos edifícios verdes e suas práticas, assim como aplicar os princípios LEED na construção e design de projetos.

Várias organizações fornecem formação profissional e programas educacionais para pessoas interessadas em trabalhar com o LEED. 

No Brasil, oferecemos muitos programas orientados para os interessados em tornar-se LEED APs. As aulas servem de guia para os seus objetivos futuros e as melhores rotas de acreditação profissional com o GBCI.

Estes cursos podem ser realizados online ou pessoalmente e muitas vezes incluem trabalhos de curso, palestras e formação prática. Além disso, numerosas universidades e faculdades também oferecem cursos individuais sobre práticas de construção sustentável e programas de graduação e certificação relacionados com o LEED.

Para se tornar um (a), também é necessário realizar uma prova administrada pela GBCI demonstrando certos requisitos de educação e experiência.

Para saber melhor como são essas provas, acesse o nosso conteúdo: https://www.ugreen.com.br/como-e-o-exame-leed-compartilhamos-nossas-experiencias/

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Quais são as principais dificuldades para se certificar LEED?

Uma vez que a certificação LEED exige que se cumpram critérios rigorosos de eficiência ambiental e sustentabilidade, obtê-la pode ser difícil. Seguem-se algumas das principais dificuldades que os projetos podem encontrar quando se esforçam por obter a certificação LEED:

  1. Cumprir os critérios LEED:  Para receber a certificação LEED, um edifício ou projeto deve cumprir um conjunto rigoroso de requisitos em categorias como eficiência energética, uso de água, qualidade ambiental interior, e materiais e recursos. Isto pode ser difícil, especialmente para iniciativas com uma linha de base baixa para a sustentabilidade ou com poucos recursos.
  2. Obtenção e apresentação de documentação: O processo de certificação LEED exige a obtenção e entrega de uma quantidade substancial de documentação e prova de cumprimento dos critérios LEED. Isto pode levar muito tempo e pode envolver a colaboração entre várias partes, incluindo construtores, arquitetos, e engenheiros.
  3. Finanças e custos: A obtenção da certificação LEED pode ser cara uma vez que pode exigir despesas adicionais em produtos ecológicos e eficientes do ponto de vista energético. Para cobrir estas despesas, os projetos podem precisar encontrar mais financiamento ou aumentar o seu orçamento.

 

Quanto tempo leva para a certificação LEED?

O tempo necessário para obter uma certificação LEED pode mudar dependendo da dimensão do projeto, complexidade, e tipo de certificação. O processo pode levar vários meses em média, ou talvez mais tempo, para ser concluído.

Aqui estão alguns critérios gerais para o calendário do procedimento de certificação LEED:

  1. Pré-certificação: Antes de iniciar o processo de certificação, é fundamental preparar e assegurar que o seu projeto cumpre os requisitos de qualificação do LEED. Isto pode incluir a obtenção de documentação e prova de cumprimento e a realização de quaisquer ajustes na concepção do projeto que sejam necessários para cumprir os requisitos do LEED.
  2. Pedido de certificação: Uma vez concluído o projeto, o passo seguinte é enviar o pedido de certificação e a documentação que o acompanha à organização de certificação LEED. Este procedimento envolve normalmente o preenchimento de uma candidatura em linha e o preenchimento da documentação necessária.
  3. Exame e verificação: Após a apresentação da aplicação, a autoridade de certificação LEED irá analisá-la e verificá-la para confirmar que todos os requisitos foram cumpridos. Dependendo da complexidade do projeto e da quantidade de trabalho do órgão certificador, este processo pode demorar várias semanas ou mais.
  4. Decisão de certificação: Após completar o processo de avaliação e verificação, a autoridade de certificação LEED decidirá se concede ou não a certificação. Se o projeto alcançar os critérios relevantes, será certificado pelo LEED. Caso contrário, o órgão de certificação poderá fornecer feedback sobre áreas que necessitam ser melhoradas antes do projeto poder ser novamente certificado.

De um modo geral, é fundamental prever tempo suficiente para o processo de certificação LEED, o que pode demorar vários meses ou mais. Recomenda-se também trabalhar com um consultor ou profissional LEED que possa ajudar a conduzir o projeto através do processo e garantir que o mesmo seja concluído de forma eficiente e eficaz.

Certificações de sucesso pelo mundo:

Aqui estão alguns edifícios certificados pelo LEED de todo o mundo:

Nova Iorque, EUA – One World Trade Center

Esta famosa construção bde Manhattan é a mais alta do Hemisfério Ocidental e foi planejada para ser um dos edifícios mais ecológicos e energeticamente eficientes do mundo. Recebeu a certificação LEED Platinum por utilizar materiais sustentáveis, conservar água, e instalar tecnologias energeticamente eficientes.

Sede da National Geographic em Washington, D.C.

O projeto recebeu a certificação LEED Platinum por utilizar materiais sustentáveis, tecnologias energeticamente eficientes, e medidas de conservação de água. A estrutura tem também um telhado verde e um sistema de recolha de águas pluviais.

O Projecto Eden na Cornualha, Inglaterra.

Com enormes cúpulas de estufas com plantas de todo o mundo, esse projeto de grande prestígio e também procurado como destino turístico, recebeu a certificação LEED Platinum por sua combinação de materiais sustentáveis, tecnologias energeticamente eficientes, e técnicas de conservação de água.

The Pearl, Qatar

The Pearl é um enorme complexo de utilização mista no Qatar que recebeu a certificação LEED Platinum pelo seu design sustentável, que inclui a utilização de sistemas e materiais energeticamente eficientes, medidas de conservação de água, e uma ênfase na qualidade do ar interior.

Cyberport, Hong Kong

Cyberport é um enorme parque comercial e tecnológico em Hong Kong que obteve a certificação LEED Platinum pelo seu design sustentável, que inclui a utilização de sistemas e materiais de eficiência energética, medidas de conservação de água, e uma ênfase na qualidade do ar interior.

Estes são apenas alguns exemplos de estruturas certificadas pelo LEED de todo o mundo. Muitos edifícios e iniciativas receberam a certificação LEED, mostrando a sua dedicação à sustentabilidade e à gestão ambiental.

Quais os maiores concorrentes da certificação LEED atualmente?

Embora o LEED seja um dos sistemas de certificação de edifícios verdes mais conhecidos e utilizados, não é o único no mercado.

Outros sistemas de certificação de edifícios verdes que competem com o LEED incluem:

  1. BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method): é um sistema de certificação de edifícios verdes que começou no Reino Unido e já se estendeu a mais de 70 nações em todo o mundo. Utiliza um sistema de pontos para avaliar o desempenho ambiental dos edifícios, com pontos atribuídos por cumprir requisitos particulares em categorias como eficiência energética, utilização de água, e materiais.
  2. Green Star: Green Star é um sistema australiano de certificação de edifícios verdes que utiliza um sistema de pontos para avaliar o desempenho ambiental dos edifícios, com pontos atribuídos por alcançar requisitos particulares em categorias como eficiência energética, utilização de água, e qualidade ambiental interior.
  3. Passive House:  é um método de certificação de edifícios ecológicos baseado no desempenho, centrado na eficiência energética e na qualidade do ar interior. Os edifícios de casas passivas são concebidos para utilizar extremamente pouca energia para aquecimento e arrefecimento e para ter uma óptima qualidade do ar interior.
  4. Living Building Challenge: é um programa de certificação de edifícios verdes que avalia o desempenho ambiental de um edifício utilizando um conjunto rigoroso de critérios de desempenho em áreas como energia, utilização de água, utilização de materiais, e saúde e felicidade.

Estes são apenas alguns exemplos de competição por programas de certificação de edifícios verdes LEED. Outros sistemas estão prontamente disponíveis, cada um com um método especial para identificar e avaliar edifícios sustentáveis.

 

Como saber se a certificação LEED é para o meu projeto?

Aqui estão algumas questões a considerar se está a decidir se pretende obter a certificação LEED para o seu edifício:

  • A sua estrutura ou empresa cumpre os critérios para a certificação LEED? Para ser qualificado para a certificação LEED, um edifício ou projeto deve ser ou uma construção nova, uma reforma significativa, ou um edifício existente. Além disso, deve aderir a certas normas para dimensões mínimas e níveis de ocupação.
  • É dedicado à responsabilidade ambiental e à sustentabilidade? Se a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade são essenciais para a sua organização, a obtenção da certificação LEED pode ser um ajuste adequado para sua empresa.
  • Vê alguma vantagem em obter uma certificação LEED? A melhoria do desempenho ambiental, o aumento do valor da propriedade, a melhoria da imagem de marca e o acesso a incentivos e subvenções financeiras são vantagens potenciais de obter a certificação LEED. Se alguma destas vantagens lhe interessa, ganhar essa certificação pode valer a pena.
  • Está disposto a fazer o esforço e o dinheiro necessários para obter uma certificação LEED? A obtenção da certificação LEED requer a recolha e apresentação de documentos substanciais e provas de conformidade com as normas LEED. No entanto, pode ser demorado e exigir muitos recursos. Por conseguinte, é fundamental considerar se está disposto a comprometer o esforço e o tempo necessários para concluir o trabalho.

No final, a certificação LEED para o seu edifício dependerá dos seus objetivos e ambições particulares. Se se dedica à sustentabilidade, vê possíveis benefícios da certificação, e está disposto a investir o tempo e dinheiro necessários para concluir o processo, poderá ser algo a pensar.

Quais são atualmente os países com a maioria dos edifícios certificados LEED?

A partir de 2021, as seguintes nações tinham o maior número de edifícios com certificação LEED:

Estados Unidos: Com mais de 100.000 edifícios tendo obtido a certificação, o país têm as estruturas mais certificadas pelo LEED em todo o mundo. O LEED é particularmente apreciado nos Estados Unidos por empresas, escritórios, e instituições.

China: Com mais de 30.000 edifícios certificados, a China tem o segundo maior número de estruturas certificadas pelo LEED. O governo chinês deu prioridade à sustentabilidade e pôs em prática regras para promover a adoção de técnicas de construção ecológica.

Canadá: Com mais de 10.000 edifícios certificados, o Canadá tem o terceiro maior número de estruturas certificadas pelo LEED. Os setores comercial, de escritórios e institucional são os que mais prevalecem no Canadá com LEED.

Índia: Com mais de 7.500 edifícios tendo obtido certificação, a Índia tem o quarto maior número de estruturas certificadas LEED. O governo indiano deu prioridade à sustentabilidade e pôs em prática regras para promover a adoção de técnicas de construção verdes.

Emirados Árabes Unidos: Com mais de 6.000 edifícios certificados, os Emirados Árabes Unidos têm o quinto maior número de estruturas certificadas pelo LEED. O governo dos Emirados Árabes Unidos fez da sustentabilidade uma prioridade máxima e implementou políticas para promover a adoção de técnicas de construção ecológicas.

Estes são alguns exemplos de nações com muitas estruturas certificadas pelo LEED. Além disso, muitas nações estrangeiras abraçaram o LEED e estão a utilizá-lo para avaliar e honrar estruturas sustentáveis.

 

Quantos edifícios com certificação LEED existem no Brasil?

O Brasil tem um número considerável de edifícios certificados pelo LEED até agora. Com mais de 1.500 edifícios que receberam a certificação LEED, segundo o US Green Building Council (USGBC), que supervisiona o programa.

Os setores comerciais, de escritório e institucionais são os onde o LEED é mais utilizado no Brasil. Por exemplo, a Torre Corporativa de Ita, em São Paulo, recebeu a certificação LEED Platinum, e o Banco Central do Brasil em Brasília recebeu a certificação LEED Gold. São duas edificações importantes certificadas pelo LEED no Brasil.

O Brasil tem feito enormes progressos na adoção de técnicas de construção sustentável e é o lar de um número crescente de estruturas certificadas pelo LEED. A nação está empenhada na sustentabilidade e implementou políticas para promover a adoção de técnicas de construção ecológica.

 

A certificação LEED pode aumentar os custos do meu projeto de construção? Como posso desenvolver uma certificação sem aumento de custos?

As despesas de um edifício ou projeto podem aumentar se a certificação LEED for solicitada, isto porque pode ser necessária tecnologia e materiais sustentáveis e eficientes em termos energéticos. Mas a obtenção da certificação LEED também é exequível sem aumentar muito o preço global do projeto. Pode ter em conta as seguintes tácticas para diminuir o preço da obtenção da certificação LEED:

  1. Planejar com antecedência: Em vez de tentar adaptar posteriormente técnicas de concepção e construção sustentáveis, é normalmente mais rentável incorporá-las desde o início do projeto. Pode frequentemente encontrar soluções para alcançar os requisitos do LEED sem aumentar consideravelmente o custo global do projeto, fazendo a sua pesquisa com antecedência e contemplando a certificação LEED desde o início.
  2. Escolher ações econômicas: Em termos de custos, nem todos os pontos LEED são criados de forma igual. Dar prioridade aos créditos mais eficazes em termos de custos para o seu projeto é vital, porque alguns pontos podem ser mais caros de ganhar do que outros. Por exemplo, os pontos de conservação de água e eficiência energética podem frequentemente ser mais econômicos do que os pontos de materiais e recursos.
  3. Utilizar incentivos financeiros e bolsas: Para ajudar a cobrir os custos de obtenção da certificação LEED, são oferecidos vários incentivos financeiros e bolsas. Estes podem consistir em doações, benefícios fiscais, créditos fiscais, e outros tipos de ajuda financeira. Vale a pena analisar estas possibilidades para determinar se elas se aplicam ao seu projeto.
  4. Trabalhar com um profissional LEED: Consultar ou trabalhar com um especialista LEED irá te ajudar a compreender o processo de certificação e a identificar técnicas com preços acessíveis para obter os créditos necessários. Um consultor LEED pode também ajudá-lo a localizar quaisquer incentivos financeiros ou apoios que possam ser acessíveis para ajudar a compensar os custos.

 

Como começar minha certificação LEED com a UGREEN?

Se está interessado em obter a certificação LEED para o seu edifício ou projeto e gostaria de trabalhar com o UGREEN, aqui estão alguns passos que pode seguir para começar:

  1. Descobrir se é qualificado: Um edifício ou projeto deve ser ou uma nova construção, uma renovação significativa, ou um edifício existente para ser elegível para a certificação LEED. Além disso, deve aderir a normas específicas para dimensões mínimas e níveis de ocupação. Se a sua estrutura ou projeto satisfizer estes critérios, passe à fase seguinte.
  2. Examinar o sistema de classificação LEED: Há vários sistemas de classificação LEED disponíveis, e cada um tem as suas próprias necessidades e critérios. Para compreender os requisitos precisos, será necessário atingir. É crucial avaliar o sistema de classificação que é mais adequado ao seu edifício ou projeto.
  3. Contate a UGREEN aqui: O passo seguinte é contatar ugreen.io para discutir o seu projeto e descobrir mais sobre como podemos ajudar depois de estabelecer a sua elegibilidade e avaliar o sistema de classificação LEED relevante. Pode marcar uma reunião com a nossa equipe para discutir os seus objetivos e requisitos únicos; podemos então oferecer aconselhamento sobre o procedimento de certificação LEED e os próximos passos.
  4. Uma variedade de documentação e prova de conformidade com as normas LEED deve ser reunida e preparada antes de se poder iniciar o processo de certificação LEED. Isto pode incluir projetos de concepção e construção, análises de modelagem energética, e outros documentos. Poderá obter e preparar estes documentos com a ajuda da UGREEN.

O que é a Certificação LEED: conclusão

Em conclusão, o LEED é um padrão crítico para promover práticas de construção sustentáveis ​​e reduzir o impacto ambiental da indústria da construção. Ao exigir que os edifícios atendam a certos requisitos e ganhem um determinado número de pontos com base em características de construção sustentável, o LEED incentiva a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis.

Os edifícios com certificação LEED demonstraram ter um desempenho melhor do que os edifícios não certificados em termos de eficiência energética, eficiência hídrica e qualidade do ar interior. Eles também usam materiais sustentáveis ​​e têm uma pegada ambiental menor. Além disso, a certificação LEED oferece uma vantagem competitiva no mercado atual, pois cada vez mais empresas e organizações priorizam a sustentabilidade.

Alcançar o LEED requer dedicação e compromisso com as práticas de construção sustentável. No entanto, o LEED tem inúmeros benefícios, incluindo custos operacionais mais baixos, melhoria da saúde e produtividade dos ocupantes e uma indústria de construção mais sustentável.

No geral, a certificação LEED é uma ferramenta importante para proprietários e gerentes de edifícios para promover a sustentabilidade e contribuir para um futuro mais sustentável.

O que é a Certificação LEED? perguntas frequentes

Qual é a diferença entre a certificação LEED e a certificação de construção verde?

LEED é um tipo específico de certificação de construção verde desenvolvida pelo USGBC. Embora existam outros programas de certificação de edifícios verdes disponíveis, o LEED é um dos mais amplamente reconhecidos e respeitados.

Quanto tempo leva para obter a certificação LEED?

O tempo necessário para obter a certificação LEED varia de acordo com o tamanho e a complexidade do projeto de construção, bem como o nível de certificação buscado. Pode levar de alguns meses a alguns anos para obter a certificação.

Qualquer edifício pode obter a certificação LEED?

Sim, qualquer edifício pode obter a certificação LEED desde que cumpra os requisitos e obtenha os pontos necessários com base nas características de construção sustentável.

A certificação LEED é cara?

O custo do LEED varia de acordo com o tamanho e a complexidade do projeto de construção, bem como o nível de certificação buscado. No entanto, os benefícios de longo prazo da certificação LEED, como custos operacionais mais baixos e valores de propriedade mais altos, podem superar os custos iniciais.

A certificação LEED é apenas para edifícios novos?

A certificação LEED também pode ser obtida para edifícios existentes por meio do programa de certificação LEED for Operations and Maintenance. Este programa é projetado para edifícios já construídos e em operação, e promove práticas de construção sustentáveis ​​para operações e manutenção contínuas.

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